A elétrica chinesa CGN quer praticamente triplicar a capacidade de geração no Brasil nos próximos anos, o que deve passar pela construção de usinas eólicas e solares e pela aquisição de projetos novos e em operação, disse nesta quarta-feira um executivo do grupo.
A empresa, que chegou ao Brasil em 2019, ao comprar empreendimentos renováveis do fundo britânico Actis e da italiana Enel, possui atualmente cerca de 1,1 gigawatt em instalações em funcionamento no maior país da América Latina.
"Nossa estratégia para 2024 é chegar até os 3 gigawatts", disse à Reuters o vice-presidente da CGN Brasil Energia, Gabriel Luaces, ao apontar que a empresa tem desenvolvido uma carteira própria de projetos renováveis enquanto estuda outros negócios.
Entre as iniciativas próprias, a companhia traça planos para futura expansão de seu complexo eólico de Santa Vitória do Palmar (RS), que poderia quase dobrar de porte com 200 megawatts adicionais, e para implementar cerca de 600 megawatts em usinas solares, parte delas em áreas ocupadas por seus parques a vento.
"Esse seria o portfólio de expansão interno. Estamos analisando também projetos 'greenfield' (ainda no papel) tanto de solar quanto eólica, e esperamos encerrar (negociações) até o final do ano ou no primeiro trimestre de 2021", revelou Luaces.
"E, obviamente, estamos a ver a possibilidade de fusões e aquisições de ativos operacionais", acrescentou
Especialistas têm apontado que a crise do coronavírus pode pressionar algumas empresas de energia no Brasil a venderem ativos para fazer caixa, mas Luaces disse que esse movimento não tem acontecido na intensidade esperada, uma vez que os efeitos da pandemia sobre o setor elétrico do país não foram tão graves como se imaginava de início.
Embora empresas de distribuição de eletricidade tenham sofrido impactos negativos no caixa, o que levou o governo a apoiar uma operação para garantir empréstimos bilionários ao segmento, geradores não tiveram perdas de receita.... Leia mais em yahoo 04/11/2020
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