Para viabilizar a operação de Michael Klein para a compra das ações para assumir o controle da Via Varejo,a XP Investimentos pode colocar R$ 2,3 bilhões no negócio (Foto: Nathalia Nascimento)
Por Investing.com
Para viabilizar a operação de Michael Klein para a compra das ações para assumir o controle da Via Varejo (VVAR3), a XP Investimentos pode colocar R$ 2,3 bilhões no negócio. Atualmente, a dona das marcas Ponto Frio e Casas Bahia é controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR4). As informações são do blog do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
Na manhã desta segunda-feira, as ações da Via Varejo operam com 0,20% a R$ 5,01.
No final da semana passado, o mercado reagiu negativamente à notícia de que Klein, acionista da companhia e membro da família dos fundadores da Via Varejo, buscava uma forma de tirar o Grupo Pão de Açúcar do controle da companhia.
Para viabilizar a operação, o empresário conta com a assessoria da XP Investimentos, que tem a missão de atrair investidores para a operação.
A imprensa noticiou que o empresário quer montar uma estrutura societária em que fundos entrariam com recursos para a compra da companhia, com o empresário participando de forma marginal.
O objetivo é fazer com que as ações do GPA na Via Varejo sejam pulverizadas para não configurar uma troca de controle da varejista que é dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio. Atualmente, o GPA detém 36% da companhia.
O desafio de Klein para viabilizar a operação é o chamado “tag along”, que obrigaria o comprador a estender a oferta aos acionistas minoritários. No entanto, com a pulverização dos papéis do GPA, a família Klein poderia se tornar a acionista majoritária com seus 25% do capital e também defende que a companhia siga listada na bolsa.
O empresário Michael Klein vendeu no final de maio mais de 30 lojas, levantando cerca de R$ 400 milhões e se livrando de uma dívida de R$ 250 milhões carregada pelos ativos, fontes informadas sobre a transação disseram ao Brazil Journal.
Casas Bahia
O empresário Michael Klein vendeu no final de maio mais de 30 lojas, levantando cerca de R$ 400 milhões e se livrando de uma dívida de R$ 250 milhões carregada pelos ativos
O fundo soberano de Cingapura (GIC), que já faz negócios com Klein e a HSI Investimentos, uma gestora de ativos imobiliários que já havia comprado dois ativos de Klein no início do ano por cerca de R$ 250 milhões, estão entre os compradores.
Essa série de operações é vista como uma forma que o empresário está se preparando para uma oferta pela Via Varejo. Vistas em seu conjunto, as transações são o sinal mais claro de que Klein está levantando liquidez relevante para sua tão antecipada oferta pela Via Varejo
Brazil Journal destacou na semana passada que Klein ainda pode levantar mais dinheiro, isso porque em outubro colocou à venda um portfólio premium com cerca de 10 centros de distribuição com valor estimado em R$ 2 bilhões. Investing.com Brasil - Leia mais em moneytimes 10/06/2019
10 junho 2019
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segunda-feira, junho 10, 2019
Compra de empresa, Desinvestimento, Investimentos, Oportunidades, Tese Investimento, Transações MA, Varejo, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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