O processo de consolidação no setor de hospitais, cuja legislação passou a permitir capital estrangeiro em janeiro, deve ser mais longo quando comparado a outros segmentos da saúde, como medicina diagnóstica ou planos de saúde. "O ciclo de consolidação de hospitais será mais longo porque ainda falta gestão profissionalizada, a legislação é recente e não está sendo totalmente compreendida. Mas, ao mesmo tempo, faltam leitos de hospitais. Ou seja, há uma ótima oportunidade e estamos entusiasmados com o setor", disse Breno Raikko, diretor da gestora americana de investimentos Advent, em seminário organizado pela Amcham em São Paulo.
Segundo a advogada especializada em saúde do escritório Pinhão e Koiffman, Suzi Hong Tiba, muitos investidores estrangeiros desembarcaram no Brasil nos três primeiros meses após a aprovação da legislação, mas desistiram porque encontraram hospitais pouco profissionalizados. "Os estrangeiros têm receio de encontrar contingências em negócios com pouca gestão. Tenho percebido mais interesse de [investidores] estratégicos ou fundos que já estão consolidados no Brasil", explicou Suzi.
Após aquisição de fatias minoritárias do Fleury e da colombiana LifeMiles, a Advent ainda tem US$ 1,6 bilhão para investir na América Latina. Deste total, entre 50% a 70% serão destinados ao Brasil. Segundo Raikko, na área da saúde, a gestora tem muito interesse na indústria farmacêutica, em especial, àquelas voltadas à alta complexidade e de prescrição médica, além de hospitais, clínicas e laboratórios de medicina diagnóstica. Autor: Beth Koike Fonte: Valor Econômico | Leia mais em tudofarma 01/10/2015
01 outubro 2015
Consolidação de hospitais deve ser mais demorada
quinta-feira, outubro 01, 2015
Consolidação, Saúde, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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