20 outubro 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 12 a 18/out/15

No decorrer da semana de 12 a 18/out/15, foram anunciadas 11 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 9 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


 NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Dentsu compra Pontomobi da RBS. A Dentsu Aegis Network (DAN) comprou a totalidade das ações da Pontomobi, empresa especializada em mobile marketing, até agora controlada pelo e.Bricks, fundo do Grupo RBS, com 60% de participação (os 40% restantes estavam com investidores e executivos). A ad network mobile Hands, maior subsidiária da Pontomobi, não foi incluída na negociação. Atualmente tem um faturamento na faixa dos R$ 40 milhões. 13/10/2015
"Market Movers” - Exterior
  • Cervejarias AB InBev e SABMiller anunciam 3ª maior fusão da história. A britânica SABMiller e a Anheuser-Busch InBev, de capital belga e brasileiro, anunciaram nesta terça-feira (13) a terceira maior fusão empresarial da história (veja mais abaixo a lista completa), que criará um gigante responsável pela venda de uma em cada três cervejas no mundo. A SABMiller, número dois do mundo no setor de cervejas, aceitou a última oferta de compra da líder do setor, AB InBev, por £ 68 bilhões (o equivalente a US$ 104 bilhões). O grupo com sede em Londres explicou que o Conselho de Administração alcançou um acordo com a AB InBev, segundo o qual a empresa número um do mundo pagará por cada ação da SABMiller £ 44. 13/10/2015
  • Dell compra EMC² por US$ 67 bilhões na maior aquisição da indústria. A Dell fechou a maior compra da história da indústria da tecnologia da informação e comunicação. A empresa pagou US$ 67 bilhões pela EMC², gigante de tecnologia que executa muitos dos serviços que utilizamos atualmente. A ideia por trás da aquisição será minimizar a quebra de vendas que a Dell passou a sofrer no mercado onde atua com maior força, o de PCs. Além disso, a compra da EMC² dará a empresa maior presença no mercado empresarial, onde a Dell já é reconhecidamente forte e relevante. A transação também inclui a VMWare, uma das maiores empresas de venda de produtos de virtualização de servidores do mundo. Assim, o acordo também irá beneficiar a Dell, auxiliando a empresa a aumentar sua visibilidade em data centers, já que a EMC² possui quase o dobro das ações que a Dell possui no mercado de armazenamento. 12/10/2015
  • GE vende unidade de empréstimos e leasing nos EUA para o Wells Fargo. A General Electric concordou em vender sua unidade de empréstimos e leasing, a maior fatia de seus negócios de serviços financeiros nos Estados Unidos, para o Wells Fargo. Não foram revelados os valores da transação.  A venda, que envolve cerca de US$ 32 bilhões em ativos e 3 mil empregados, deve ser concluída no primeiro trimestre do próximo ano. A GE já havia revelado neste ano planos de negociar boa parte da GE Capital, gigante do setor financeiro que representava cerca de 50% do lucro da companhia, mas cujos riscos afastavam investidores e pesavam sobre a ação. 13/10/2015
  • Red Hat adquire fornecedora de soluções de automação de processos de TI. A Red Hat, fornecedora de software livre e distribuições Linux, anunciou nesta sexta-feira, 16, que assinou acordo definitivo para adquirir a Ansible, empresa de soluções de automação de processos de TI. Segundo informações do blog de tecnologia Tech Crunch, a transação, que deve ser concluída ainda neste mês, está avaliada em US$ 100 milhões. 16/10/2015
  • Heineken conclui mais duas aquisições. A holandesa Heineken, terceira maior cervejaria do mundo atrás da AB InBev e da SABMiller, informou ontem que concluiu a compra de 50% de participação na Lagunitas Brewing Company ­ quinta maior cervejaria dos Estados Unidos em volume ­ e do controle acionário da eslovena Pivovarna Lako. A companhia pagou 119,5 milhões por 53,43% das ações da eslovena, o equivalente a 25,56 por papel. O negócio permitirá à Heineken elevar a sua participação em países do Leste Europeu e deve gerar vendas adicionais de 270 milhões, além de um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 46 milhões. 16/10/2015
  • Vivendi compra parte da Ubisoft e da Gameloft. Gigante francesa volta a apostar no mercado dos videojogos. Depois da venda de uma parte das ações da Activision, a empresa investe agora em duas rivais. A Vivendi comprou participações no capital da Ubisoft e Gameloft. De acordo com a Bloomberg, a gigante francesa das telecomunicações investiu 140 milhões de euros para comprar 6,6% das ações da criadora da série Assassin’s Creed, mais 20 milhões para adquirir 6,2% dos títulos da Gameloft.15/10/2015
  • Após aquisição pelo fundo Carlyle, Veritas completa reorganização da empresa. Por que o tradicional fundo de investimento Carlyle, que possuiu ativos da ordem de US$ 193 bilhões, comprou a Veritas em agosto passado, por US$ 8 bilhões, empresa pelo qual a Symantec pagou em 2005 cerca de US$ 13,5 bilhões? Responder a essa pergunta foi um dos principais motivos pelo qual a Veritas promoveu o Partner Link Conference nos dias 13 e 14, na cidade de Orlando, nos Estados Unidos, reunindo parceiros de negócios e toda a diretoria global e da América Latina, ocasião em que foi revelada a estratégia de crescimento da empresa, tanto do ponto de vista da tecnologia quanto das oportunidades de negócios para parceiros e canais de distribuição. 15/10/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Isolux vende negócio de rodovia no Brasil. A Isolux está em meio a um processo intenso de "desinvestimento" no país, e já declarou que está em negociações avançadas a respeito de ativos de energia. Segundo a própria empresa, um acordo para a venda de linhas de transmissão no Brasil e de geradoras de energia solar no exterior é esperado até o fim do ano e pode fazer a companhia levantar entre € 600 milhões e € 700 milhões (entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões). Segundo a imprensa espanhola já noticiou, a companhia negocia ativos no setor elétrico com o fundo canadense Brookfield. Procurada por meio da assessoria de comunicação, a Isolux confirmou o acordo com a PSPIB para separação dos seus negócios de rodovia e energia. Também confirmou a negociação dos ativos de distribuição e tratamento de água com um fundo de private equity. Mas não confirmou as vendas no setor de energia. 14/10/2015 
  • Com crise, R$ 150 bi em ativos estão à venda no país. Algumas das grandes empresas brasileiras sairão menores da crise e outras poderão até ficar pelo caminho. Neste momento, cerca de R$ 150 bilhões em ativos estão à venda no Brasil, segundo cálculos internos feitos por bancos de investimento, obtidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A cifra equivale a praticamente um Itaú em valor de mercado ou a meia Ambev. O encolhimento das empresas tem dois motivadores: as investigações da Operação Lava Jato, que devem fazer até com que algumas empreiteiras saiam de cena, e o conservadorismo, buscado naturalmente em tempos de crise. O maior plano de desinvestimento é o da Petrobras. A estatal tem em pauta um ambicioso plano de venda de ativos, com estimativa de levantar US$ 15,1 bilhões em 2015 e 2016. A abertura de capital da subsidiária BR Distribuidora, em uma oferta inicial de ações (IPO) de cerca de R$ 7 bilhões, ainda aguarda uma janela de oportunidade na Bolsa. No pacote de desinvestimento da estatal, estão também usinas térmicas e participações no controle de distribuidoras estaduais de gás natural. As térmicas estão na categoria de ativos considerados de grande liquidez, razão pela qual a Engevix vendeu sua fatia no controle da Desenvix para a Statkraft Investimentos. Outra empresa do setor elétrico com ativos à venda é a Eletrobrás. A companhia, que enfrenta dificuldades desde 2012, quando o governo mudou o modelo de concessão de geração do país, tem acumulado prejuízos anuais e pretende vender a distribuidora Celg ainda este ano.16/10/2015
  • Bendine descarta solução mágica para a Petrobras e propõe venda de ativos. O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou hoje (14), que a recuperação da empresa passa pela venda de ativos. Em depoimento na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que apura denúncias de corrupção na empresa, ele disse que tem como meta a venda de US$ 15 bilhões de ativos até o final do ano que vem e, em cinco anos, US$ 40 bilhões. Segundo Bendine, não há “solução mágica” para reerguer a Petrobras. Meta é vender US$ 15 bi até o fim de 2016 e, em 5 anos, US$ 40 bi, doz Bendine Valter Campanato/Agência Brasil 14/10/2015
  • Gerdau vende sua filial espanhola Sinedor. O grupo siderúrgico brasileiro Gerdau, fragilizado pela recessão no Brasil e a queda do preço das commodities, quer vender sua filial espanhola de aços especiais Sinedor, informa nesta quinta-feira o jornal francês Le Républicain Lorrain. O espanhol Banco Santander contatou os principais atores europeus do setor de aços especiais para vender a Sinedor, que contrata cerca de 2.250 pessoas na Espanha.15/10/2015
  • Santa Joana fica com Edson Bueno. O Grupo Fernandes Vieira, do Recife, está negociando a venda de seus dois hospitais, o Santa Joana e o Memorial São José, ambos localizados na capital de Pernambuco. O empresário Edson Bueno, fundador da Amil, está em fase final para aquisição do controle do hospital Santa Joana por uma cifra entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões. Já o Memorial São José é negociado pela Rede D'Or, que pode desembolsar de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões, segundo o Valor apurou. Os fundos americanos de private equity KKR e Texas Pacific Group (TPG) também fizeram propostas, mas o interesse era pela compra dos dois ativos. 14/10/2015
  • Três grupos avaliam aporte na EcoRodovias. Pelo menos três grupos demonstraram interesse em fazer um aporte na Primav Construções e Comércio, controlada pelo grupo CR Almeida, apurou o Estado. A Primav detém 64% da EcoRodovias, concessionária que opera as rodovias Imigrantes e Anchieta e, recentemente, ganhou a licitação da Ponte Rio-Niterói. As companhias italianas Atlantia e Gavio, que atuam no setor de construção, além da espanhola Arteris, dona da antiga OHL, teriam feito a oferta por uma parte da Primav, segundo fontes ouvidas pela reportagem. O aporte previsto é de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão, mas o valor ainda não foi fechado. Fontes afirmam que há outros dois interessados - como a CCR e o fundo canadense Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), que não fizeram proposta firme na semana passada, mas ainda podem entrar nessa operação. Venda de ativos. No primeiro semestre, a Primav colocou à venda parte de seus ativos, entre eles a Elog, uma das maiores operadoras logísticas do País, que pertence à EcoRodovias. Essa empresa foi adquirida em 2010 pelo grupo, mas seus resultados ficaram aquém do esperado. Em agosto, essa empresa foi oferecida para dois clientes, mas seu alto endividamento (em torno de R$ 400 milhões) não atraiu compradores, disse outra fonte com conhecimento no assunto. Outro ativo que pode ser vendido é a Ecoporto - um terminal em Santos, adquirido em 2012, mas que viu sua movimentação ser prejudicada pela entrada de Embraport e BTP.14/10/2015
  • Gradin e Odebrecht estão perto de acordo para venda de participação. As duas famílias foram sócias por quase 30 anos, mas se desentenderam em 2010. Essa decisão mostra uma mudança de estratégia dos Gradin. Cinco anos após o início de uma das maiores disputas societárias do Brasil, as famílias Gradin e Odebrecht podem estar próximas de um acordo. Os Gradin decidiram exercer o direito de venda de 20,6% de participação que detêm na Odebrecht Investimentos (Odbinv), holding que controla o grupo Em 14 de setembro, a Graal Investimentos, holding da família Gradin, encaminhou uma correspondência privada à Kieppe, que representa a família do grupo baiano, comunicando a decisão de se desfazer dessa fatia.  Os Odebrecht ofereceram cerca de US$ 1,5 bilhão por essa fatia. Nos últimos cinco anos, já houve tentativas de aproximação para um acordo extrajudicial. Pelo acordo de acionistas, os sócios do grupo têm uma janela para o exercício da opção de venda de suas ações entre os dias 15 de agosto e 15 de setembro de cada ano. Foi justamente este período que os Gradin usaram no último dia 14.   02/10/2015
  • Após vender GetNet por R$ 1 bi, gaúcho pode ganhar R$ 2 bi com Embratec. Dono de uma fortuna estimada em R$ 1,6 bilhão, o nome do empresário gaúcho Ernesto Corrêa da Silva Filho pouco aparece nas rodas de conversas do universo empresarial. Avesso a holofotes, Corrêa não dá entrevistas, nem se deixa fotografar. O jeito recluso, no entanto, contrasta com sua agressividade para fazer negócios. Em abril do ano passado, ele vendeu a GetNet, uma das maiores operadoras em captura e processamento de operações financeiras, para o Santander, por R$ 1,1 bilhão. E, agora, tem na manga outro negócio, avaliado em cerca de R$ 2 bilhões.13/10/2015
M & A - COMPRA
  • Promédica pode definir ainda este ano compra de hospital. A agonia do Hospital Espanhol, em Salvador, pode estar com os dias contados: até o final do próximo mês, o grupo Promédica já terá o resultado da due diligence,da qual está dependendo a batida do martelo para a compra da unidade. O grupo foi o único a apresentar uma carta de intenções de compra, e tem bons planos para reativar a unidade. É o que assegura o diretor administrativo e financeiro da Promédica, Jorge Oliveira, nessa entrevista exclusiva para o A TARDE.15/10/2015
  • Goldman com um pé no HortifrutiOferta avalia rede em quase R$900 milhões. Um fundo de private equity da Goldman Sachs está em conversas avançadas para comprar uma participação no Hortifruti, uma rede de supermercados especializada em frutas, legumes e verduras que fatura cerca de 1 bilhão de reais/ano.Hortifruti A oferta da Goldman avalia o Hortifruti em quase 900 milhões de reais. 14/10/2015
  • Suíça Emmi negocia compra do controle da paulista Shefa. A crise não reduziu o interesse de empresas europeias pelo setor brasileiro de lácteos. Depois da francesa Lactalis, que comprou ativos da LBR e da BRF no ano passado, agora é a vez da suíça Emmi, especializada em queijos e iogurtes. Um dos maiores grupos de lácteos da Suíça, com capital aberto na bolsa e receita líquida de 3,404 bilhões de francos suíços no ano passado (US$ 3,538 bilhões), a Emmi negocia, segundo fontes do setor, a aquisição do controle do laticínio paulista Shefa, que enfrenta dificuldades financeiras. A informação foi antecipada pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. 13/10/2015
IPO
  • Último sintoma do sofrimento do Brasil: seu mercado de IPO, antes grande, está morto. Antes o mercado emergente mais aquecido para aberturas de capital após o da China, a maior economia da América Latina já não está sequer entre os 15 maiores. O único IPO do país neste ano -- da FPC Par Corretora de Seguros SA -- captou apenas US$ 229 milhões. O total é menor que o levantado em mercados, como Polônia ou Trinidad e Tobago, e não chega a 1 por cento do montante de 2007, auge da época de rápido crescimento do Brasil. Outras três candidatas à emissão -- todas apoiadas pelo Estado -- abandonaram os planos de abrir o capital em 2015. Trata-se de uma reviravolta drástica para um país que um dia foi destino obrigatório para os investidores estrangeiros que buscavam aproveitar as enormes descobertas de petróleo, as crescentes exportações agrícolas e a promissora base de consumidores, a segunda maior do continente americano. Atualmente, as empresas brasileiras têm uma probabilidade maior de fechar o capital do que de abrir, pois um abrangente escândalo de corrupção, uma recessão paralisante e uma turbulência política eliminaram US$ 290 bilhões em valor de mercado apenas neste ano. "Nós passamos por cenários ruins antes, como a crise global de 2009, mas esse problema é totalmente brasileiro - a gente o criou", disse Fausto Gouveia, gestor de recursos da AZ Legan, que supervisiona cerca de R$ 1 bilhão (US$ 260 milhões). "A janela dos IPOs está fechada e eu não vejo uma mudança nisso no ano que vem".15/10/2015
  • A caminho de nova perda do grau de investimento. O Brasil caminha em linha reta rumo à perda de grau de investimento pela Fitch. O rebaixamento do país pela empresa de classificação de risco ontem, para o último degrau antes do grau de "especulativo" ou "junk" veio acompanhado de perspectiva negativa e condicionantes cuja reversão nos próximos 12 meses são muito difíceis, em especial o sucesso na consolidação fiscal, que detenha o rápido crescimento da dívida pública e a redução dos "riscos políticos e de governabilidade", que estão minando a confiança e as expectativas de recuperação. Apenas para voltar à perspectiva estável, a Fitch lista como fatores objetivos a estabilização da dívida; de novo a consolidação fiscal; redução nos desequilíbrios macroeconômicos; melhoria do ambiente para investimentos; crescimento e reformas. As chances de novo rebaixamento são superiores a 50%.16/102015
  • Por que o Brasil teve a nota cortada pela Fitch hoje. A agência de classificação de risco Fitch Ratings cortou hoje a nota da dívida do Brasil de "BBB" para "BBB-", último nível do grau de investimento. A nota foi colocada em perspectiva negativa, então um novo corte pode acontecer ao longo do próximo ano. O movimento vem um mês após a agência Standard & Poor's rebaixar o Brasil para grau especulativo. Muitos fundos de pensão exigem o grau de investimento de pelo menos duas das três grandes agências para aplicar seus recursos. A Moody's cortou a nota do Brasil em agosto para um nível acima do especulativo, mas com perspectiva estável. "A Fitch estava atrasada e não falou nada de novo. De qualquer forma, fica cada vez mais próximo o Brasil perder o grau de investimento por mais uma agência, o que teria efeitos mais severos sobre a economia brasileira, com destaque para os ativos financeiros como Bolsa e dólar", diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings. "O corte reflete o aumento do fardo da dívida pública, desafios crescentes à consolidação fiscal e uma piora do cenário econômico", diz o comunicado da Fitch.15/10/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • 01 - Depois de três anos da compra, Lenovo vende CCE para antigos donos. Três anos depois de comprar a marca brasileira de computadores CCE, por R$ 300 milhões, a Lenovo decidiu devolver a marca para seus antigos proprietários, a família Sverner. Em comunicado, a empresa afirmou que “como parte de seus esforços para aprimorar sua eficiência operacional e a rentabilidade do negócio de PCs globalmente e no Brasil, concordou em vender a marca e a fábrica da CCE para seus antigos proprietários”.13/10/2015
  • 02 - Investidores criam holding de esportes. As empresas TTK Marketing Esportivo, Ativo.com, Esfera BR Midia, Tribo Skate e Tenis Promo, que juntas organizam mais de 200 eventos anuais, agora integram a holding Norte Marketing Esportivo, com atuação no Brasil, Argentina, Chile e México. O negócio foi concretizado por um grupo de investidores que assumiu o controle acionário das companhias. Os sócios-fundadores de cada uma das cinco empresas continuam na operação. O diferencial dos seus eventos é que eles não dependem de patrocínio para se manter. Todos são voltados para atletas amadores e são sustentados pela receita com inscrições e venda de produtos e serviços correlatos.Cinco empresas brasileiras de eventos e mídia esportiva se fundiram neste mês e deram origem a uma holding que deve faturar 400 milhões de reais no ano – quantia 15% maior do que elas arrecadaram, juntas, em 2014. A informação é do Valor Econômico. 13/10/2015
  • 03 - Dentsu compra Pontomobi da RBS. A Dentsu Aegis Network (DAN) comprou a totalidade das ações da Pontomobi, empresa especializada em mobile marketing, até agora controlada pelo e.Bricks, fundo do Grupo RBS, com 60% de participação (os 40% restantes estavam com investidores e executivos). A ad network mobile Hands, maior subsidiária da Pontomobi, não foi incluída na negociação com o DAN, e segue controlada pelo eBricks, do Grupo RBS, e comandada por João Carvalho e Sérgio Percope (também fundadores e ex-sócios da Pontomobi). Atualmente tem um faturamento na faixa dos R$ 40 milhões. 13/10/2015
  • 04 - Norsk Hydro firma intenção de compra de fatia da Vale na Rio do Norte. A produtora norueguesa de alumínio Norsk Hydro informou nesta sexta-feira que assinou uma carta de intenções com a Vale com o objetivo de comprar a participação de 40% da mineradora brasileira na Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita no Brasil. Com a aquisição, a Norsk Hydro poderá consolidar sua posição de produtora global de bauxita e alumina. Em comunicado, a companhia norueguesa informou que a compra da fatia da Vale está condicionada aos resultados de uma auditoria nas informações contábeis da MRN (“due diligence”) e aprovação do comando das empresas, além das autorizações de praxe de órgãos antitruste. A MRN está instalada desde 1979 no Oeste do Pará e é um dos maiores produtores mundiais de bauxita, com produção de 18 milhões de toneladas por ano e 1,4 mil funcionários. Suas operações incluem mina, uma usina de beneficiamento, estrada de ferro, terminal portuário e usinas de geração de energia. 13/10/2015
  • 05 - GranBio e Grupo Solvay compram ativos de tecnologia da Cobalt. A SGBio, joint venture entre o Grupo Solvay – dono da Rhodia – e a GranBio, realizou a aquisição de ativos da Cobalt, empresa norte-americana de biotecnologia e uma das líderes mundiais no desenvolvimento de tecnologia para a produção de n-butanol, acetona, etanol e buteno a partir de biomassa. A operação compreende o banco de micro-organismos e ativos de propriedade intelectual como patentes, marcas, processos e métodos. Segundo informações publicadas pelo Valor Econômico, a Cobalt é dona de uma tecnologia de produção de insumo químico a partir de palha e bagaço de cana-de-açúcar, substituindo o solvente de base fóssil na fabricação de tintas e com mercado global estimado em mais de US$ 5 bilhões. O valor da aquisição não foi divulgado.14/10/2015
  • 06 - Isolux vende negócio de rodovia no Brasil. Sob risco de perder o contrato por causa de atrasos em investimentos, o grupo espanhol de infraestrutura Isolux chegou a um acordo para se desfazer de sua única concessionária de rodovias no Brasil. A companhia também negocia a venda de outros ativos no país. Entre eles estão linhas de transmissão e negócios ligados ao ramo de distribuição e tratamento de água. Por enquanto, foi alcançado acordo para a venda de participação na ViaBahia - responsável por administrar 680 quilômetros de estradas entre Salvador e Feira de Santana. O ativo foi conquistado em 2009, nos leilões do governo Luiz Inácio Lula da Silva, e atualmente tem como acionistas a Isolux Infrastructure (com 70%) e a Infravix (30%) - controlada pela Engevix, envolvida nos fatos revelados pela Operação Lava-Jato. A Isolux vai passar o negócio de rodovias para a canadense Public Sector Pension Investment Board (PSPIB) - uma gestora de investimentos de planos de pensão que nos últimos anos já tinha comprado fatia de aproximadamente 20% nos ativos de energia e rodovia da espanhola no Brasil. Desde então, havia uma joint venture entre a companhia e a gestora canadense.. 14/10/2015
  • 07 - e.Bricks, do Grupo RBS, anuncia reorganização societária da Hands. Braço de investimentos digital do Grupo RBS compra a participação dos sócios Leo Xavier, Renato Virgili, Flavia Biasoto e Terence Reis. A Hands, maior empresa independente de mobile advertising do Brasil, anuncia seu spin-off societário por meio do qual a e.Bricks, braço de investimento digital do Grupo RBS e controladora da empresa, compra a participação de Leo Xavier, Renato Virgili, Flavia Biasoto e Terence Reis. Com isso, a Hands deixa de estar vinculada à Pontomobi e torna-se uma empresa independente dentro da e.Bricks. João Carvalho e Sergio Percope, que também venderam sua participação na Pontomobi, seguem como sócios na Hands, na posição de CEO (Chief Executive Officer) e Chief Growth Officer (CGO), respectivamente. A Hands passou a fazer parte do portfólio de empresas da e.Bricks em 2011, quando foi adquirida pelo Grupo Pontomobi, então controlado pela e.Bricks.. Neste período, a Hands registrou crescimento médio anual de 50%. Atualmente, atende cerca de 120 clientes e conta com 20 colaboradores, que atuam na área Comercial, de Produtos, Operações, Tecnologia e Administrativa. 14/10/2015
  • 08 - Cliever recebe R$ 2 milhões do Criatec 2. A Cliever Tecnologia, fabricante gaúcha de impressoras 3D sediada no Tecnopuc, acaba de receber um aporte financeiro de R$ 2 milhões do Fundo de Investimento e Venture Capital Criatec 2. A empresa, que iniciou suas atividades na Incubadora Raiar da PUC-RS, firmou a parceria com o fundo nesta semana, visando um crescimento triplo dos negócios para os próximos dois anos. 14/10/2015
  • 09 - Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, compra 6% da Hering. Mais uma gestora apostando num 'turnaround' operacional da companhia. A Cia. Hering está recebendo um voto de confiança de mais um peso-pesado do mercado financeiro. A Cambuhy, companhia de investimento dos banqueiros Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco) e Marcelo Medeiros (ex-Garantia), comprou 6,1% do capital da empresa na Bolsa.15/10/2015
  • 10 - Empresa britânica BAT assume o controle quase total da Souza Cruz. A British American Tobacco (BAT) anunciou nesta sexta-feira que controla 97,7% da empresa de tabaco brasileira Souza Cruz, como resultado de sua oferta aos acionistas minoritários. A BAT fez uma oferta de 1,7 bilhão de libras (2,3 bilhões de euros, 2,625 bilhões de dólares) por 24,7% da Souza Cruz que ainda não controlava e nesta sexta-feira anunciou que conseguiu 22,4% das ações. O sucesso da oferte permite retirar a Souza Cruz das cotações da Bolsa de São Paulo e assegurar os títulos dos acionistas minoritários que não aceitaram a oferta.16/10/2015
  • 11 - Gazit compra 5% da BR Malls. O que pode mudar? A Gazit Brasil, subsidiária de uma empresa global de shopping centers com uma presença ainda tímida no Brasil, acaba de colocar um pé dentro da BR Malls, a maior empresa do País em número de shoppings. Controlada pela Gazit-Globe, do empresário israelense Chaim Katzman, a Gazit Brasil já adquiriu 5,1% do capital da BR Malls na Bovespa. A Gazit-Globe é listada nas bolsas de Nova York, Toronto e Tel Aviv, e opera quase 600 propriedades em mais de 20 países. A empresa tem um valor de mercado de 1,84 bilhão de dólares, ou 7 bilhões de reais num câmbio de R$3,80. Para efeito de comparação, a BR Malls vale 5 bilhões de reais na Bovespa. 16/10/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

20 outubro 2015



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