05 setembro 2014

Fundos de private equity devem atrair US$ 8 bi

Os fundos de private equity, que compram participações em empresas, devem levantar US$ 8 bilhões em recursos para investimentos na América Latina. A estimativa é da Lavca, associação que representa o setor na região. No primeiro semestre, 23 fundos foram captados, com um volume total de US$ 3,5 bilhões, de acordo com a associação.

O ano marca a volta ao mercado de fundos bilionários com foco em investimentos no país após o último ciclo, entre 2010 e 2011, quando aproximadamente US$ 12 bilhões foram captados para o país.

Do total de recursos levantados no primeiro semestre deste ano, 61% vieram de fundos com foco em investimentos no Brasil, de acordo com os dados da Lavca. O percentual sobe para 74% quando considerados os recursos destinados à América do Sul, que também podem ser alocados em companhias nacionais.

A expectativa é que a temporada de captações esquente no segundo semestre. O Pátria Investimentos deu a largada entre as gestoras com fundos bilionários, ao fechar em julho a captação de US$ 1,8 bilhão, no maior private equity da história da firma, que tem a americana Blackstone como sócia.

A também americana Carlyle obteve R$ 375 milhões para investir em um novo fundo local. Conforme informou o Valor em fevereiro deste ano, o objetivo da gestora é levantar até R$ 1 bilhão para a aquisição de participações em empresas brasileiras.

A Gávea Investimentos, que em 2011 captou o maior fundo destinado à compra de participações em empresas brasileiras, de US$ 1,9 bilhão, está próxima de fechar um novo portfólio. O novo fundo deve ter patrimônio entre US$ 1,1 bilhão e US$ 1,2 bilhão. Outras gestoras, como Advent e Vinci Partners, também estão em processo de levantar novos fundos, segundo fontes.

Depois de baterem recorde em 2013, os investimentos dos fundos de private equity com foco na América Latina arrefeceram e registraram queda de 10% no primeiro semestre. Foram 93 negócios no período, em um total de US$ 2,57 bilhões, de acordo com a Lavca. Os aportes de recursos no país foram puxados por gestoras com atuação global. Foi o caso, por exemplo, da aquisição da empresa de centros de dados Aceco TI pela firma americana KKR e da compra da operadora de planos de saúde Intermédica pela Bain Capital. Valor Econômico | leia mais em medialinkblog 05/09/2014

05 setembro 2014



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