A elétrica paranaense Copel pode levantar entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,8 bilhão com a venda de seus negócios de telecomunicações, afirmaram analistas do banco BTG Pactual em relatório ontem, atribuindo a informação à administração da empresa.
Executivos da Copel já afirmaram que a companhia pretende se desfazer, se possível ainda em 2019, de ativos de telecom e de gás natural.
A Copel divulgou na noite de terça-feira resultado financeiro do primeiro trimestre, no qual teve lucro líquido de R$ 506 milhões, alta de 42,2% na comparação anual.No relatório, os analistas do BTG descreveram os resultados como "impressionantes", destacando o desempenho da área de distribuição da companhia.
O balanço da companhia também foi visto como forte pelo UBS, que afirmou em relatório na noite de terça-feira esperar uma "reação muito positiva" do mercado e reiterou recomendação de compra dos papéis da companhia.
Ativos da eletrobras
O presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou em teleconferência com investidores nesta quarta-feira que a empresa estará atenta a oportunidades de investimento que possam surgir em meio a uma nova rodada de vendas de ativos pela estatal Eletrobras.
A Eletrobras afirmou esta semana que pretende realizar no segundo semestre deste ano a venda de até 45 participações em sociedades de propósito específico (SPEs), a maior parte delas envolvendo ativos de geração eólica.
A Copel, controlada pelo governo do Paraná, também vai analisar leilões do governo federal para novos projetos de geração e de transmissão, agendados para junho e dezembro, respectivamente."A diretoria de Novos Negócios está olhando novas oportunidades-- seja o leilão de junho, o de dezembro, seja essa disposição da Eletrobras de colocar 45 SPEs para o mercado", afirmou Slaviero.
"No passado, adquirimos algumas linhas de transmissão da Eletrobras que foram bastante interessantes e vantajosas para nós... vamos olhar atentamente essas oportunidades."
A elétrica, com negócios em geração, distribuição e transmissão, teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,09 bilhão no período, avanço de 39,3% na comparação anual, segundo balanço.
A receita líquida da companhia subiu 16,3% entre janeiro e março quando na comparação com o mesmo trimestre de 2018, para R$ 3,89 bilhões.
A elétrica destacou que reduziu em 11,6% custos gerenciáveis, incluindo com pessoal, material e serviços (PMSO), para R$ 611,75 milhões.
Os cortes de pessoal foram de 27,1%, para R$ 284,5 milhões, ajudados por redução de 590 funcionários nos últimos 12 meses. Por outro lado, houve provisão de R$ 91,2 milhões para indenização referente a um programa de demissão incentivada em 2018.
Em termos de volumes de energia, a Copel reportou ao mercado ter havido crescimento de 5,1% no mercado fio de sua unidade Copel Distribuição no trimestre... Leia mais em dci 16/05/2019
16 maio 2019
Venda de ativo pode dar R$ 1,8 bi à Copel
quinta-feira, maio 16, 2019
Desinvestimento, Energia, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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