16 novembro 2016

BM&FBovespa avança em parcerias

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) avança em suas parcerias internacionais na África e na Ásia e pretende até o final de 2016 adquirir uma participação da Bolsa de Valores de Lima (BVL) no Peru, além de buscar entendimentos na Argentina.

Na América Latina, a bolsa brasileira já havia adquirido uma participação de 10,4% na Bolsa do Comércio de Santiago, no Chile (equivalente a R$ 52 milhões); uma fatia de 9,9% na Bolsa de Valores da Colômbia (equivalente a R$ 44 milhões); e 4,1% de representação na Bolsa Mexicana de Valores (equivalente a R$ 136 milhões) em sua estratégia de maior presença e integração na região.

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, destacou na segunda-feira passada (11), essas iniciativas da companhia no mercado externo. O executivo contou que do recente encontro da World Federation of Exchanges (WFE), a Federação Mundial de Bolsas de Valores, realizado em Cartagena, na Colômbia, foram estabelecidas mais duas parcerias internacionais.

"Assinamos um memorando de entendimento com a Bolsa do Egito (EGX) para o desenvolvimento de negócios, e outro com a de Dalian, na China", informou Edemir.

A The Egyptian Stock Exchange (EGX) é a bolsa mais antiga do Norte da África e negocia ações, papéis corporativos, títulos do governo local, fundos de índices (ETFs) e fundos de investimentos, o que na visão de Edemir pode gerar oportunidades de listagens para ambos os países.

Já a parceria com a Dalian Commodity Exchange (DCE), pode abrir uma nova fronteira no Oriente. A bolsa de commodities sediada na cidade de 5,6 milhões de habitantes de Dalian, no sul da província de Liaoning, na China, negocia contratos de milho, amido de milho, soja, farelo de soja, óleo de feijão, óleo de palma, ovos, entre outros ativos financeiros.

A BM&FBovespa já havia assinado outros acordos desde 2011 para o desenvolvimento de parcerias e produtos no mercado de capitais com a Bolsa de Shenzhen, na China, e também com a Bolsa de Valores de Johannesburgo, na África do Sul; e intenções com seus pares da Índia (BSE e National Stock Exchange), Rússia (Micex) e Hong Kong.

Efeito Trump

Edemir ponderou, ainda na segunda, que a retomada de novas ofertas iniciais de ações (IPOs) - antes esperada para o primeiro semestre de 2017 - pode demorar um pouco mais por causa das incertezas geradas com a eleição do presidente americano, Donald Trump. DCI Leia mais em portal.newsnet 16/11/2016

16 novembro 2016



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