22 novembro 2016

Cemig amplia fatia na Light em operação de cerca de R$450 mi

Com a transação, a Cemig, que já é controladora da Light, ampliará para 15,86% uma fatia detida na elétrica fluminense de forma indireta

Light: a transação envolverá um aumento de capital na RME e na Luce Participações no valor de 221,8 milhões e 225,9 milhões de reais, respectivamente (Dado Galdieri/Bloomberg)

A estatal mineira Cemig ampliou sua participação na elétrica Light, responsável pela distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro e com ativos de geração, por meio de uma operação que envolveu cerca de 450 milhões de reais, segundo fato relevante divulgado pelas empresas na noite de segunda-feira.

Com a transação, a Cemig, que já é controladora da Light e possui 26,06 por cento de participação direta na companhia, ampliará para 15,86 por cento uma fatia detida na elétrica fluminense de forma indireta, por meio dos veículos de investimento RME e Luce Participações. Essa participação indireta era antes de 6,41 por cento.

A transação envolverá um aumento de capital na RME e na Luce Participações no valor de 221,8 milhões e 225,9 milhões de reais, respectivamente, por meio da emissão de novas ações, que serão todas adquiridas pela Cemig.

Os demais sócios da Light por meio dos veículos de investimento RME e Luce, que são os bancos Santander, BV Financeira, Banco do Brasil Banco de Investimento e BTG Pactual, renunciaram ao direito de preferência no aumento de capital, segundo o fato relevante.

Além disso, a operação envolveu também a conversão de cerca de 328 milhões de ações preferenciais de Santander, BB Banco de Investimento e BV Financeira na RME e na Luce no mesmo número de ações ordinárias.

A Cemig já disse em diversas ocasiões que busca novos sócios na Light, conforme os membros da RME e da Luce Participações já avisaram que pretendem vender suas participações na companhia fluminense.

Segundo o acordo de acionistas que viabilizou a entrada dos sócios financeiros na elétrica, a Cemig tem a obrigação de comprar essas participações ou encontrar um novo sócio caso os atuais decidam sair. Por Luciano Costa, da Reuters Leia mais em exame 22/11/2016


22 novembro 2016



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