Eike acertou a venda de fatias de ações em seu nome e também das detidas pela Centenial, empresa por meio da qual o empresário controlava as subsidiárias de seu grupo EBX
Eike Batista Foram firmados acordos de vendas de participação na OSX, OGPar, MMX e CCX Carvão Colômbia
O empresário Eike Batista acertou a venda de participação acionária de quatro de suas empresas ao fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, que já é sócio do grupo em outros empreendimentos.
O fundo também acertou a compra do Hotel Glória, cuja reforma no bairro de mesmo nome da zona sul do Rio está atrasada em decorrência da derrocada do grupo, em 2013.
Foram firmados acordos de vendas de participação na OSX, OGPar, MMX e CCX Carvão Colômbia, esta última a única das quatro que não está em recuperação judicial.
Os acordos foram divulgados ao mercado em fatos relevantes protocolados na CVM na noite de segunda (18) e na manhã desta terça-feira (19). De acordo com os documentos, a venda está "sujeita ao cumprimento de certas condições precedentes usuais para este tipo de negócio".
Na esteira da divulgação, as ações das empresas do grupo que ainda são negociadas na bolsa brasileira -OSX e MMX- registravam alta até o final da manhã desta terça. A OSX tinha registrado, até 11h53, valorização de 30,77%, a R$ 0,17. Com a MMX a alta havia sido de 9,52%, a R$ 0,23.
Eike acertou a venda de fatias de ações em seu nome e também das detidas pela Centenial, empresa por meio da qual o empresário controlava as subsidiárias de seu grupo EBX.
PARTICIPAÇÕES
O compromisso de venda foi fechado com a 9 West Finance, empresa sediada em Luxemburgo e que é afiliada ao fundo soberano Mubadala. O documento não afirma quanto o fundo árabe desembolsou pelas participações acionárias.
Na CCX, empresa de mineração de carvão que têm plantas na Colômbia, o fundo ficará com 26,45%. Foi acertada a compra de 4,5 milhões de ações ordinárias. Eike tinha, segundo o mais recente relatório sobre o assunto arquivado pela empresa na CVM, 61,65% do capital da companhia.
Já na OSX, empresa de construção naval, a participação dos árabes irá a 28,79%, com a compra de 90 milhões de ações ordinárias. O empresário tinha, na última declaração ao órgão regulador, 66,02% do capital da companhia.
Na MMX, de mineração, o Mubadala ficará com 21,04%, correspondente a 34,1 milhões de ações. Eike tinha 57,4%.
Já na OGPar, empresa resultante da petroleira OGX, o fundo ficará com 11,47%, ou 371 milhões de ações. O documento entregue à CVM sobre a participação acionária da companhia está defasado, com data de 2013, não sendo possível afirmar qual era a participação mais recente do empresário na companhia. FOLHAPRESS Leia mais em otempo 19/01/2016
19 janeiro 2016
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terça-feira, janeiro 19, 2016
Compra de empresa, Contingências, crise, Desinvestimento, Oportunidades, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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