A fusão das empresas de logística Rumo e ALL, aprovada no início deste ano, está longe de dar os resultados esperados pelos acionistas. A companhia acumula prejuízo de 238 milhões de reais em 2015 e tem uma dívida líquida que corresponde a cinco vezes sua geração de caixa.
A meta era dar lucro em 2015. O mau desempenho criou uma complicação adicional. A Rumo ALL precisa de 5 bilhões para fazer os investimentos previstos a partir de 2016, que viriam especialmente em linhas de financiamento do BNDES. Mas, para que o banco de fomento conceda os créditos, os bancos privados precisam dar uma carta fiança de 1,4 bilhão de reais como garantia.
Acontece que os bancos estão desconfortáveis com os 8 bilhões de reais em dívida bancária da Rumo ALL e pressionam os principais acionistas a colocar dinheiro na empresa primeiro. Cosan, Gávea e TPG deverão injetar até 500 milhões de reais em debêntures. A Rumo ALL também negocia, há meses, um aporte de 1 bilhão de reais do fundo FI-FGTS. Hoje, a Rumo ALL vale 20% do que valia um ano atrás. Procurada, a empresa e os acionistas não comentaram o assunto e o FI-FGTS disse que “as operações em análise são sigilosas”. Maria Luiza Filgueiras Leia mais em primeirolugaronline.exame 03/12/2015
06 dezembro 2015
Hora de abrir a carteira na Rumo ALL
domingo, dezembro 06, 2015
Compra de empresa, Consolidação, Infraestrutura, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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