11 abril 2012

Site de traição Ashley Madison compra base de usuários do Ohhtel

Valor do negócio não foi revelado pelas empresas.
AshleyMadison.com passa a ter o cadastro de 520 mil pessoas no Brasil.

O Ashley Madison, site internacional especializados em relações extraconjugais, anunciou nesta terça-feira (10) que comprou a base de usuários do concorrente Ohhtel. O valor do negócio não foi divulgado pelas empresas.

Com a aquisição, o AshleyMadison.com passa a ter um total de 13,5 milhões de cadastrados em 22 países e mais de meio milhão de usuários no Brasil.

“Decidimos sair do mercado de relacionamentos online e quisemos garantir aos nossos usuários o acesso a esses serviços", afirmou o presidente do Ohhtel, Michael Bracewell, em comunicado conjunto. O Ohhtel irá focar os seus negócios agora em serviços de vídeo eróticos.

Migração de amantes
O representante do AshleyMadison.com no Brasil, Eduardo Borges, explica que a migração da base de dados do Ohhtel já foi feita, mas que os usuários do antigo concorrente precisam fazer uma espécie de recadastro para acessar a rede de relacionamentos. Desde esta terça-feira, um atalho na página principal do Ohhtel direciona os ucuários para o site do até então concorrente.
"Compramos apenas o banco de dados, então o usuário precisa aceitar as regras dos serviços do AshleyMadison.com para efetivar a migração", diz Borges. Para incentivar os usuários do antigo concorrente a usar o site, a empresa está oferecendo créditos grátis.

Com o negócio, a base de usuários do Ashley Madison no Brasil subiu de 370 mil para 520 mil usuários. O Ohhtel, que também mantinha operações nos Estados Unidos, México e Argentina, informava manter uma base de 420 mil usuários no país. "Com essa aquisição assumimos definitivamente a liderança no pais e a Ashley Madison passou a ser líder de mercado em todos os países que atua", afirma Borges.

A companhia não informa o faturamento no Brasil, apenas a receita total nos 22 países em que atua. Em 2011, a Ashley Madison registrou receita de US$ 60 milhões. Para 2012, a projeção é de faturamento de US$ 90 milhões.

"Nossa meta é que o Brasil passe a ser em até três meses o segundo país do mundo em termos de receita", afirma o representante da empresa no Brasil. Por Darlan Alvarenga
Fonte: G1 11/04/2012

11 abril 2012



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