17 julho 2016

Pela 1ª vez desde 2014, empresário brasileiro está otimista

Otimismo: no ranking geral, o Brasil avançou da 26ª colocação para a 23ª, de um total de 36 economias

Pela primeira vez desde janeiro de 2014 o empresário brasileiro voltou a apresentar otimismo para os próximos 12 meses, mostra o estudo International Business Report (IBR), da consultoria Grant Thornton, enviado com exclusividade ao Broadcast.

No ranking, o Brasil avançou da 26ª colocação para a 23ª, de um total de 36 economias. Com essa posição o Brasil ainda está atrás da Argentina, México e Botswana. O primeiro da lista é a Filipinas e o último, o Japão.

Um dos indicadores que mostrou um viés mais otimista dos empresários foi em relação à incerteza econômica, que caiu de 70%, na última pesquisa realizada há três meses, para 55% no último trimestre.

"Olhando para a América Latina, sobretudo Brasil, México e Argentina, percebemos um viés mais otimista. O pessimismo que abateu essas economias principalmente em 2015 está gradualmente sendo revertido", destaca o sócio líder da área de consultoria e auditoria da Grant Thornton, Daniel Maranhão.

Segundo ele, há uma perspectiva de estabilização da atividade econômica, mas outro item que tem sido refletido no otimismo do empresariado é a percepção de que as exportações devem seguir com uma tendência positiva dado o atual patamar de câmbio.

Com mais otimismo, alguns sinais de retomada do investimento começam a aparecer no País.

"Percebemos isso, por exemplo, em empresa com uso intensivo de automação industrial, com o objetivo de se preparar para uma possível retomada do crescimento. Também houve um aumento na demanda por trabalhos de due diligence; o que mostra uma melhora no otimismo quanto retomada da estabilidade econômica, para alguns setores", afirma o sócio da consultoria.

A despeito da subida no ranking, Maranhão cita que a cautela ainda permanece, visto que ao cenário interno foram ainda acrescentadas outras incertezas externas, como o Brexit.

"No entanto esse é o momento para as empresas continuarem a se organizar internamente e projetarem o futuro olhando para diferentes mercados e inovação", disse. Fernanda Guimarães, do Estadão Leia mais em exame 17/07/2016

17 julho 2016



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