25 julho 2016

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 18 a 24/jul/16

Anunciadas 18 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 18 a 24/jul/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • iFood capta R$ 100 milhões. O iFood, plataforma de delivery online de comida, anuncia uma nova captação de recursos com valor de R$ 100 milhões. O investimento foi liderado pela Movile e pela Just Eat. Os recursos serão usados para expandir a operação global da plataforma, garantindo sua presença no México por meio da compra de participação do SinDelantal. 20/07/2016
  • Laboratório Sabin compra o concorrente Cetel. O laboratório Sabin, quinto maior grupo de medicina diagnóstica do país, acaba de realizar sua terceira aquisição neste ano. A empresa comprou o controle do concorrente Cetel, que fatura 12 milhões de reais ao ano.  21/07/2016
"Market Movers” - Exterior
  • A Joy Global anuncia contrato para ser adquirida pela Komatsu em transação no valor de USD 3,7 bilhões em dinheiro. Joy Global Inc. líder mundial em soluções de mineração de alta produtividade, anunciou hoje que o seu Conselho de Administração aprovou unanimemente um contrato de fusão final no qual a Komatsu America Corp., uma subsidiária da Komatsu Ltd., adquirirá a Joy Global numa transação avaliada em aproximadamente USD 3,7 bilhões, que inclui o endividamento em aberto da Joy Global.22/07/2016
  • Fundo de capitais adquire cota maioritária do laboratório de genética Igenomix. O fundo britânico de capital de risco Charme Capital Partners anuncia a compra de cotas maioritárias do laboratório de genética de reprodução humana Igenomix, uma das principais referências do setor, que com o aporte extra para investimento em pesquisa e desenvolvimento promete avançar ainda mais rápido na tecnologia dos serviços e testes genéticos que oferece.  De origem espanhola, o laboratório tem unidades em Miami, Nova York, México, São Paulo e Nova Deli, além da cede em Valência. 22/07/2016
  • L'Oréal compra americana IT Cosmetics por US$ 1,2 bilhões. A L'Oréal vai comprar a IT Cosmetics por US$ 1,2 bilhão, em espécie. O acordo vai acrescentar mais de 300 pordutos de cuidado com a pele e maquiagem à linha da empresa francesa. A IT, apoiada pela TSG Consumer Partners, tem foco em mulheres com problemas de pele sérios e vai integrar a divisão de luxo da L’Oréal, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira. A empresa americana vai manter sua sede em Jersey City, em Nova Jersey.22/07/2016
  • Exxon compra InterOil. A gigante petrolífera americana Exxon Mobil informou ontem que fechou acordo para comprar a InterOil, empresa do mesmo setor de Papua Nova Guiné, em um negócio estimado em mais de US$ 2,5 bilhões.22/07/2016
  • Japonesa SoftBank compra britânica ARM por US$ 32 bilhões. A empresa japonesa de telecomunicações SoftBank comprará a fabricante britânica de microprocessadores ARM por 24,3 bilhões de libras (32 bilhões de dólares), informaram os dois grupos. O anúncio da primeira grande fusão/aquisição após o Brexit foi recebido com euforia na Bolsa de Londres, onde a ação da ARM chegou a operar em alta de mais de 40%.18/07/2016
  • Unilever compra startup para desafiar P&G. A Unilever comprou a Dollar Shave Club, uma startup americana focada em cuidados masculinos com a aparência, por US$ 1 bilhão. O negócio, anunciado ontem, é uma tentativa da companhia anglo-holandesa de desafiar o domínio da Gilette no mercado americano.21/07/2016
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Empresa de drones de Israel estaria próxima da compra de ativos da Odebrecht. Elbit Systems, empresa de defesa israelense conhecida por fazer drones e sistemas eletrônicos para aviação, planeja comprar alguns ativos da Odebrecht Defesa e Tecnologia no Brasil.22/07/2016
  • Advent pode vender fatia em Terminal de Paranaguá. Porto de Paranaguá: venda pode avaliar a TCP em até US$ 1,2 bilhão, disseram as fontes. A Advent International, empresa de private equity com sede em Boston, avalia a venda de sua participação na empresa Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), segundo pessoas familiarizadas com o assunto. A empresa de aquisições trabalha com o Morgan Stanley para examinar opções estratégicas para a companhia, disseram as pessoas, que pediram anonimato por não estarem autorizadas a falar publicamente. A venda pode avaliar a TCP em até US$ 1,2 bilhão, disseram as pessoas. 22/07/2016
  • Eletrobras abre caminho para privatização de distribuidoras no Norte e Nordeste. O governo federal, acionista majoritário da Eletrobras, deu aval à privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que atendem Estados do Norte e Nordeste do país, que deverão ser vendidas até dezembro de 2017, segundo comunicado da estatal com resultados de assembleia geral de acionistas realizada nesta sexta-feira no Rio de Janeiro. A venda das subsidiárias ocorrerá, no entanto, apenas se as empresas receberem, da União ou por meio de aumento de tarifa, recursos financeiros para manter operações e fazer investimentos.22/07/2016
  • Petrobras aprova venda de controle de capital votante da BR Distribuidora. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta sexta-feira uma reformulação na busca de sócio para a sua subsidiária de combustíveis, BR Distribuidora, com o qual irá compartilhar o controle, informou a companhia em um comunicado. No modelo de venda, haverá uma estrutura societária que envolverá as classes de ações ordinárias e preferenciais, de forma que a Petrobras fique majoritária no capital total, mas com uma participação de 49 por cento no capital votante.   22/07/2016
  • Gouvêa Vieira quer disputar a BR. O empresário Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e o irmão João Pedro vêm mantendo conversas com a Petrobras, e com fundos investidores, para apresentar uma proposta de compra de uma fatia da BR Distribuidora. O plano, se bem-sucedida, pode marcar o retorno dos Gouvêa Vieira ao mercado de distribuição de combustíveis, quase dez anos após a saída da família da Ipiranga, em 2007. Sem detalhar o quanto pretende investir na BR e tampouco quais são os fundos com os quais ele vem mantendo contato, o executivo afirmou que ele e o irmão "não têm cheque" para entrar no negócio sozinhos, mas disse acreditar que muitos fundos terão interesse em se juntar aos Gouvêa Vieira. 19/07/2016
  • Fundo Blackstone negocia compra de 50% dos shoppings da JHSF. O fundo de investimento norte-americano Blackstone iniciou conversas com a brasileira JHSF Participações para compra de uma fatia de 50% do portfólio de shopping centers da companhia, composto por cinco empreendimentos: Cidade Jardim, Tucuruvi e Catarina Outlet Fashion, em São Paulo; Ponta Negra, em Manaus; e Bela Vista, em Salvador. O portfólio é avaliado em mais de R$ 2 bilhões, conforme apurou o Broadcast, notícias em tempo real do Grupo Estado, com fonte próxima das negociações. A iniciativa é parte de uma estratégia da companhia para reduzir endividamento.21/07/2016
  • Cemig avalia ceder o controle da Light para novos investidores. A estatal mineira Cemig avalia a possibilidade de abrir mão do bloco de controle da Light, distribuidora de energia que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a estratégia, ainda preliminar, faz parte dos planos da estatal mineira de vender ativos e reduzir seu nível de endividamento, que vai privilegiar, em um primeiro momento, a alienação de ativos que não fazem parte da atividade fim do grupo (geração, transmissão e distribuição de energia). "A Cemig está vendo que tem um bom negócio. Vai manter a participação na Light, mas como minoritária", afirmou a fonte. A Cemig detém 26% de participação direta na distribuidora e 25% no Parati, veículo de investimentos que possui outros 26% na companhia elétrica fluminense e que completa o bloco de controle. 21/07/2016
  • Isolux está perto de vender linhas de energia no Brasil à Brookfield, dizem fontes. O grupo de engenharia espanhol Isolux Corsán, que passa por reestruturação financeira, está perto de vender algumas de suas linhas de transmissão de energia no Brasil para a Brookfield Asset Management, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. A parte chamada brownfield do negócio de linhas de energia poderá ser vendida dependendo das negociações desta semana entre a Isolux e seus credores, disse uma das pessoas. A empresa espanhola também está perto de vender seu negócio de energia solar Grupo T-Solar Global por cerca de 120 milhões de euros (US$ 132 milhões) para outro ofertante, disse a pessoa.20/07/2016
  • Previ está inclinada a vender fatia na CPFL à State Grid, dizem fontes. A Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, está inclinada a aceitar a oferta da State Grid por sua participação na CPFL Energia, elétrica na qual o maior fundo de pensão do Brasil tem uma participação de 29,4 por cento, afirmaram à Reuters nesta terça-feira duas fontes com conhecimento do assunto. Altos funcionários da Previ elaboraram um rascunho de documento em que recomendam aceitar a proposta de 25 reais por ação da CPFL feita pela State Grid, disseram as fontes, que falaram sob a condição de anonimato, uma vez que o tema permanece em discussão.19/07/2016
  • Brasil Kirin pode vender fábricas para Heineken. A Brasil Kirin negocia a venda de duas fábricas para a Heineken, como parte da estratégia para economizar até R$ 200 milhões ainda esse ano. Segundo o jornal Valor Econômico, a dona da cerveja Devassa quer se desfazer das unidades em Horizonte, no Ceará, e em Alexânia, em Goiás. De acordo com o jornal, a Heineken poderia se interessar principalmente pela rede de distribuição da Brasil Kirin, que atinge mais de 80% do território nacional com 170 distribuidores independentes e 20 centros de distribuição. No início de julho, o Cade aprovou a venda da fábrica da Brasil Kirin em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro, para a Ambev. 19/07/2016
  • Para reforçar capital, Banco do Brasil avalia venda de ativos. Como parte de um plano para reforçar seu capital, o Banco do Brasil (BB) voltou a estudar a venda de participações em suas áreas de cartão e de gestão de recursos de terceiros. A instituição também avalia uma saída para as operações dos bancos Votorantim e Patagônia (Argentina), o que pode incluir a venda de fatias nessas entidades. 18/07/2016
  • SP confirma que prepara venda da Cesp e ação dispara. O governo de São Paulo retomará brevemente discussões sobre a privatização da estatal paulista de energia Cesp, disse o secretário da Fazenda do Estado, Renato Villela, para investidores em evento promovido pelo JPMorgan ontem, o que levou as ações da elétrica a dispararem na Bovespa. Os papéis da Cesp PNB fecharam em alta de 18,82% no pregão de ontem, na ponta da lista de ganhos do Ibovespa. As ações chegaram a avançar 21,5% na máxima da sessão, após o JPMorgan divulgar um relatório da reunião. “O governo do Estado não vê sentido em continuar envolvido nesse negócio (...). A Cesp não é vista como um ativo core e crucial para o Estado”, disse o documento do JPMorgan.16/07/2016
  • Infraestrutura deve atrair mais investimentos ao País. Companhias com atuação em infraestrutura estão no radar de grupos estrangeiros no Brasil. É o caso da TCP, empresa que administra o Terminal Contêineres de Paranaguá e tem o fundo americano Advent com 50% do negócio. Esse ativo, avaliado em R$ 5 bilhões, está à venda, apurou o Estado com fontes próximas ao negócio. A primeira opção dos controladores é a abertura de capital da companhia. Mas, se as condições de mercado não estiverem favoráveis, a venda de 100% do negócio será a alternativa, afirmam fontes próximas ao negócio. Os bancos BTG e Morgan Stanley foram contratados para coordenar a transação. “Há interesse de diversos investidores estrangeiros e nacionais, sobretudo asiáticos”, disse uma fonte ligada à companhia. As negociações ainda não avançaram, mas os acionistas estão sendo procurados por diversos investidores – entre eles, operadores portuários. Procurada pela reportagem, a empresa não comenta.18/07/2016
 M & A - COMPRA
  • CPFL vê caminho aberto para aquisições no setor elétrico enquanto aguarda chineses. O setor elétrico do Brasil deverá ter intensa movimentação a partir deste segundo semestre, com diversas operações de fusões e aquisições sendo destravadas por melhorias na regulação, afirmou nesta sexta-feira o presidente da CPFL Energia, maior elétrica privada do país, que poderá ter em breve a chinesa State Grid como controladora. Segundo André Dorf, deverá haver uma retomada na atração de investidores estrangeiros devido à postura mais alinhado ao mercado do governo interino do presidente Michel Temer, o que poderá gerar interesse mesmo por ativos da combalida estatal federal Eletrobras, que decidiu privatizar até o final de 2017 todas suas distribuidoras de energia, além de tentar se desfazer também de ativos de geração e transmissão. 23/07/2016
  • Investidores se unem para tentar comprar fatia da Oi. Oi: revista Veja publicou que Cox e Araújo buscam investidores para Oi; empresa não comenta. Um consórcio de investidores - formado por João Cox, ex-presidente da Claro; Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM; Renato Carvalho, fundador da Íntegra, consultoria de reestruturação em empresas; e o banco de investimentos americano ACGM, especializado em companhias em crise - entrou na disputa para se tornar acionista relevante da Oi. A operadora, aposta de "campeã nacional" do governo petista, está em recuperação judicial em junho, com dívida de R$ 65,4 bilhões, a maior da história do País. 20/07/2016
  • Francesa Engie deverá investir R$ 8 bilhões no Brasil. Grupo decidiu mirar a geração distribuída, que envolve a produção de energia por painéis solares. Maior geradora privada do Brasil e sócia majoritária da Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira (RO), a antiga GDF Suez passa por intensa reestruturação: mudou seu nome (agora se chama Engie) e o foco dos negócios. Conhecida por estar à frente de grandes empreendimentos, a empresa franco-belga vai ampliar sua participação em projetos alinhados com o movimento global de transição energética - que é o abandono da produção de energia a partir de combustíveis fósseis. Para isso, pretende investir R$ 8 bilhões nos próximos cinco anos no País. Sem grandes projetos hidrelétricos à vista, o grupo - controlador da Tractebel Energia e que faturou no ano passado R$ 7 bilhões - decidiu mirar a geração distribuída, que envolve mais inovação e tecnologia. Nesse tipo de projeto, a produção elétrica, geralmente por meio de painéis solares, é feita no local de consumo, seja numa residência, estabelecimento comercial ou indústria.19/07/2016
PRIVATE EQUITY
  • Algar cria unidade de negócios para investir em projetos inovadores e soluções disruptivas. Com o intuito de identificar empreendedores, parceiros inovadores e soluções disruptivas para investimentos, o grupo Algar anunciou nesta terça feira, 19, a criação da unidade de negócios Algar Ventures, procurando se antecipar às tendências de mercado. Para isso, a empresa pretende destinar 5% do faturamento líquido, que no ano passado registrou R$ 200 milhões, para os projetos. Numa primeira fase a ideia é trabalhar em parceria com fundos de venture capital, incubadoras e aceleradoras, cujos nomes serão anunciados na próxima semana, pois estão na fase final de assinatura de contratos. A intenção é priorizar o conceito de open innovation e parcerias com setores como cidades inovadoras, agronegócio, indústria do futuro, energia, educação do futuro, wearables, sociedade da informação, alimentos, transporte e logística, pequenas empresas, turismo e viagem, plataformas científicas e tecnológicas. 20/07/2016
  • Goldman Sachs investirá R$600 mi em expansão de empresa de guarda-móveis no Brasil. O banco norte-americano Goldman Sachs vai investir 600 milhões de reais na expansão da empresa brasileira de locação de espaços para armazenagem Metrofit nos próximos 5 a 6 anos, de olho no potencial de crescimento de longo prazo da economia do Brasil. A Metrofit é resultado de uma joint-venture entre a gestora brasileira de ativos imobiliários TRX com a norte-americana especializada no segmento Metro Self Storage. O banco está vendo no Brasil uma perspectiva de melhora no longo prazo e está apostando no desenvolvimento de um plano imobiliário", disse Amaral. "Estamos em 2016 com um monte de imóveis prontos, mas com preços muito abaixo do projetado. Para nós, o momento de iniciar o ciclo de desenvolvimento é agora.” Segundo o executivo, o plano de investimento prevê o desenvolvimento de ativos, mas pode ser ajustado para, por exemplo, incluir aquisição de capacidade de rivais. "Potencialmente poderemos partir para aquisições o no setor",  22/07/2016
IPO/OPA
  • Companhias voltam a considerar lançamento de ações nas bolsa. Neste ano, 18 operações solicitaram a retirada da bolsa paulista. Companhias estatais e do setor privado com planos para abertura de capital engavetados há meses, diante da 'paradeira' da economia brasileira, estão começando a se movimentar para uma eventual janela que possa se abrir ainda neste ano. O otimismo, ainda muito moderado, tende a ganhar força após os ajustes fiscais serem endereçados pelo governo de Michel Temer e se for confirmado o impeachment da presidente afastada Dilma Roussef, o que pode ocorrer no próximo mês. Com isso, a volta das férias de verão do Hemisfério Norte vem sendo aguardada com ansiedade, uma vez que a percepção é de que está em curso uma inversão do fluxo de capital, desta vez de volta ao País. Com sinalizações de que o fluxo de capital estrangeiro deve retomar a rota ao Brasil, a fila de companhias estatais que podem abrir capital no curto e médio prazos tende a crescer, visto que a indicação do governo é de que haverá privatizações, ainda mais em um cenário em que é necessário amenizar o bilionário déficit fiscal previsto. Há mais de um ano a Bolsa brasileira não é palco de nenhum IPO, sendo o último em junho de 2015, da Par Corretora. Em 2014, apenas um IPO também movimentou o mercado, a da empresa do setor veterinário Ourofino. 24/07/2016
  • Sócia do Bradesco, NCF Participações pede registro de companhia aberta. A NCF Participações, veículo de investimentos de sócios do Bradesco, submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de companhia aberta. A NCF Participações é uma das holdings controladoras do Bradesco, detendo 8,42 por cento das ações ordinárias e 2,23 por cento das preferenciais do banco, o que equivale a 5,33 por cento do capital da instituição, segundo dados da BM&FBovespa. A NCF também tem 9,33 por cento da Bradespar, empresa de participações não financeiras do grupo, que inclui entre outras uma fatia na Vale. No ano passado, a NCF levantou 5 bilhões de reais por meio de uma emissão de debêntures, lote todo comprado pelo Banco do Brasil. 22/07/2016
  • BRF planeja IPO de US$ 1,5 bilhão da Sadia Halal, dizem fontes. BRF (BRFS3), dona da Sadia e maior fabricante de alimentos processados do Brasil, planeja listar ações de sua subsidiária Sadia Halal em uma operação que pode resultar em um valor de mercado de US$ 5 bilhões para a unidade focada nos mercados muçulmanos, segundo pessoas próximas à operação. A BRF tem conversado com assessores financeiros locais sobre a venda de ações em 2017, disseram as pessoas, que pedem anonimato porque os detalhes da operação não são públicos. O IPO (oferta pública inicial de ações) da empresa, que vende produtos alimentícios congelados ao Oriente Médio, entre outros mercados, poderia levantar US$ 1,5 bilhão, embora nenhuma decisão final tenha sido tomada sobre em qual Bolsa e quando a oferta seria realizada, disseram as pessoas.22/07/2016
  • Ideiasnet vai propor fechar o capital. A Ideiasnet, gestora de investimentos focada em empresas de tecnologia, pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a dispensa da oferta pública para aquisição de ações (OPA) para realizar o fechamento de capital da companhia. 21/07/2016
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Eletrobras vai deixar sociedade em usina na Nicarágua. A Eletrobras deve deixar o projeto Tumarin, na Nicarágua. A estatal participa com 50% da usina hidrelétrica em uma sociedade de propósito específico denominada Centrales Hidrelectricas de Centroamerica (CHC), a qual vendeu na última sexta-feira, 22, a totalidade das ações de sua subsidiária Centrales Hidrelectricas de Nicaragua que detém a concessão, por U$ 44,2 milhões. A venda da fatia relativa à usina foi para a Empresa Nicaraguense de Eletricidad (Enel) e a distribuidora Disnorte, que será a compradora da energia elétrica a ser gerada pelo projeto cuja potência instalada é de 253 MW. Ainda segundo a Eletrobras, será encerrada sua participação na CHC, que tinha Tumarin como único projeto. 25/07/2016
  • Magnesita vende unidade de Brumado. A Magnesita Refratários fechou acordo para vender, por US$ 55 milhões, seu negócio de talco para a IMI Fabi Talc Company, produtora do setor com minas e fábricas ao redor do mundo, com sede em  Postalesio, Itália. Segundo a empresa brasileira, o negócio de talco, localizado no município de  Brumado, na região sudoeste da Bahia, tem produção anual de aproximadamente 40 mil toneladas, cerca de 130 funcionários e obteve receita de US$ 14 milhões em 2015. 22/07/2016
  • XBW recebe aporte de R$ 1 milhão. A XBW, plataforma de negócios online destinada a intermediar o contato entre compradores e fornecedores de produtos e serviços de diversos segmentos, acaba de receber um novo aporte financeiro. Um grupo de investidores brasileiros injetou R$ 1 milhão na startup. “Este dinheiro será aplicado em tecnologias e novos mercados, proporcionando maior velocidade no crescimento da empresa dentro do ecossistema industrial”, afirma Anderson Detogni, CEO da plataforma. Essa não é a primeira vez que o projeto recebe apoio. No começo de 2015, um investidor-anjo realizou um aporte de R$ 2,5 milhões. No mesmo ano, a empresa também foi aceita no programa de aceleração do Parque Tecnológico Unisinos. Hoje, há pouco mais de três meses no ar, a plataforma soma 250 mil usuários cadastrados e um montante que ultrapassa os R$ 2 milhões em negócios já firmados. No total, são mais de seis mil empresas de diversos segmentos disponíveis.  22/07/2016 
  • Um novo aplicativo de táxi, chamado TecleTaxi, recebeu investimento. Ocupado. Um novo aplicativo de táxi, chamado TecleTaxi, recebeu investimento de R$ 8,2 milhões da HumanBios. O diferencial é uma lista de .. 22/07/2016
  • Oasis Collections anuncia duas fusões no Brasil. Após receber um investimento de US$ 12,5 milhões da Accor Hotels, a Oasis Collections, multinacional de hospedagem alternativa fundada em 2009, anunciou a fusão com duas empresas brasileiras: a Sampa Housing (especializada em hospedagem corporativa em São Paulo) e a Exclusive Realty Rentals (casas de luxo em Trancoso, na Bahia), aumentando para 2,5 mil o total de propriedades ao redor do mundo.21/07/2016
  • Laboratório Sabin compra o concorrente Cetel. O laboratório Sabin, quinto maior grupo de medicina diagnóstica do país, acaba de realizar sua terceira aquisição neste ano. A empresa comprou o controle do concorrente Cetel, que fatura 12 milhões de reais ao ano. Com a aquisição, o Sabin alcança as cinco regiões do país ao começar a atender na região Sul, nas 12 unidades do Cetel em Londrina, Paraná. 21/07/2016
  • Vá de Táxi incorpora WayTaxi. O aplicativo Vá de Táxi realizou a fusão de sua operação com a mineira WayTaxi, que atua no mercado desde 2011. Essa é a segunda fusão feita pelo Vá de Táxi em menos de um ano. Em setembro de 2015, a empresa anunciou a parceria com a TaxiJá, do UOL. A partir da fusão com o WayTaxi, o aplicativo atingirá a marca de 1 milhão de passageiros cadastrados.  Enquanto a Vá de Táxi alcança 80 mil motoristas em 200 cidades com a movimentação, aplicativos com mais visibilidade no mercado ultrapassam esse índice. O EasyTaxi conta com 400 mil taxistas cadastrados em 420 cidades – sendo 350 delas no Brasil. Já o 99Táxis, atuando em mais de 350 cidades brasileiras, tem 140 mil profissionais registrados. A  Easy Taxi recebeu nos últimos anos cerca de R$ 170 milhões em aportes feitos pelo grupo alemão Rocket Internet, pelo Fundo LatinAmerica Internet Holding (LIH), pela holding iMena e, mais recentemente, pelo Phenomen Ventures e Tengelmann. Em 2015, a 99Táxis recebeu dois aportes que somaram R$ 130 milhões.  21/07/2016 
  • MediaMonks abre escritório em São Paulo. Após um ano de trocas e integrações de equipes, a brasileira Cricket passa a se chamar MediaMonks. A chegada do oitavo escritório da produtora de origem holandesa ao País é fruto de uma concorrência. No ano passado, ambas disputaram um job para o Google, a produtora nacional perdeu, mas chamou a atenção da então rival internacional por seu trabalho especializado em instalações físicas e interativas, que lhe rendeu mais de cem prêmios, dentre eles oito Leões no Festival de Cannes.  De acordo com o CEO Victor Knaap, a empresa planejava abrir um escritório no Brasil desde 2014. “Quando entramos em contato com a Cricket, houve sinergia. Eles são inovadores na tecnologia, sobretudo nas instalações, uma área que queremos desenvolver”, conta. A abertura do novo escritório ocorre logo após a aquisição da Stopp, especializada em realidade virtual, pela companhia. “Essa foi nossa primeira compra. Estamos fazendo muitos projetos legais com VR, então pensamos em concretizar isso da melhor maneira em São Paulo. 13/04/2016
  • Redbrick acelera o crescimento com a aquisição da DeskMetrics. A empresa canadense de software Redbrick anunciou um acordo definitivo para adquirir a empresa brasileira DeskMetrics, pioneira em tecnologia de análise de software. A aquisição é um marco fundamental na estratégia de crescimento de Redbrick.  05/04/2016
  • iFood capta R$ 100 milhões. O iFood, plataforma de delivery online de comida, anuncia uma nova captação de recursos com valor de R$ 100 milhões. O investimento foi liderado pela Movile e pela Just Eat. Os recursos serão usados para expandir a operação global da plataforma, garantindo sua presença no México por meio da compra de participação do SinDelantal. O SinDelantal é o maior serviço de delivery de comida do México e foi adquirido pela Just Eat em fevereiro de 2015. O serviço cresceu mais com a compra da Hellofood Mexico, em fevereiro deste ano. 20/07/2016
  • iFood faz acordo para ter 49% de mexicana SinDelantal. iFood: aquisição de empresa mexicana faz parte de projeto de internacionalização da emrpesa brasileira. A brasileira iFood, que opera aplicativo de entrega de comida de mesmo nome, fechou acordo para aquisição de 49 por cento da mexicana SinDelantal, dando o primeiro passo rumo à internacionalização da companhia. A aquisição da fatia da SinDelantal.mx, considerada uma das principais empresas de delivery de comida do México, foi viabilizada a partir de um aporte de 100 milhões de reais feito por investidores da iFood, que incluem a europeia Just EAT e a brasileira Movile. Parte dos recursos foi usado na aquisição da fatia na SinDelantal.mx e parte na manutenção da operação dos serviços da empresa. 20/07/2016
  • Uber dos caminhões', CargoX recebe aporte do Goldman Sachs. Quatro meses depois do anúncio de sua criação, a CargoX, uma espécie de "Uber dos caminhões", vai receber seu segundo aporte financeiro. Um grupo de investidores liderado pelo banco de investimento Goldman Sachs decidiu investir R$ 35 milhões na companhia, que usa a tecnologia para facilitar o transporte de cargas. Com isso, sobe para R$ 49 milhões o total de recursos recebidos pela empresa desde sua fundação. A primeira rodada, de R$ 14 milhões, foi feita pelo americano Oscar Salazar, um dos fundadores do Uber, e por mais três investidores que também participam do segundo aporte - os fundos Lumia Capital e Valor Capital Group e a Agility Logistics, uma das maiores companhias de logística do mundo.20/07/2016
  • BR Insurance aprovou proposta de Incorporação de três subsidiárias controladas. BR Insurance Corretora de Seguros em complemento ao fato relevante divulgado em 25 de maio de 2016,  comunica que o Conselho de Administração da Companhia aprovou, nesta data, proposta de Incorporação de três subsidiárias controladas. Serão incorporadas, caso aprovado em Assembleia a ser convocada, as empresas: I. FMA Mendes de Almeida B.I. Corretora de Seguros Ltda. (“FMA”); II. FRAN Campos de Souza B.I. Corretora de Seguros Ltda. (“FRAN”); e III. Índico Consultoria de Benefícios e Corretagem de Seguros Ltda. (“Índico”). As incorporações estão inseridas no plano de otimização da estrutura societária da qual fazem parte a Companhia e as Incorporadas. A Administração acredita que as incorporações irão melhorar a organização de suas atividades em razão da concentração dos investimentos, aumento de eficiência e ganho de sinergias, ganho de eficiência operacional, administrativa, contábil e de gestão, diminuição dos custos operacionais e financeiros, deixando cada uma das Incorporadas de ser uma unidade autônoma para compor uma única estrutura integrada e eficiente. A Companhia é, nesta data, titular da quase totalidade do capital social das Incorporadas e, até a data da incorporação, será titular de 100% das quotas mediante a aquisição das quotas pertencentes aos demais quotistas, pelos seus respectivos valores nominais.  18/07/2016
  • Startup uMov.me recebe investimento de R$ 5 milhões do fundo CVentures Primus. A startup de software uMov.me recebeu aporte de R$ 5 milhões do fundo CVentures Primus, gerido pela CVentures em conjunto com a CRP Companhia de Participações. Com isso, o fundo passa a ter uma participação minoritária (não divulgada) e a contar com um representante no conselho de administração da empresa. A uMov.me é fornecedora de tecnologia de mobilidade corporativa na nuvem — armazenamento de dados remotamente na internet —, na modalidade software como serviço, com suporte a múltiplas plataformas de smartphones e tablets, e de plataforma que permite a qualquer pessoa, mesmo sem experiência em programação, criar aplicativos móveis corporativos. 18/07/2016
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES  

25 julho 2016



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