A raiz dos riscos do capital humano em operações de fusões e aquisições é a incapacidade das pessoas para gerenciar a incerteza e aceitar as mudanças
Mais da metade (55%) dos compradores, incluindo compradores corporativos e de capital privado, reconhece que o principal desafio das compras e fusões depende da transação organizacional. A retenção dos empregados é o risco número um, revelou a empresa de consultoria Mercer.
Na pesquisa "Riscos de Capital Humano nas operações de M&A (Fusões e Aquisições)", a agência sinaliza como riscos o ajuste cultural e as preocupações das equipes de liderança; os níveis de compensação e benefícios, que estejam de acordo com o mercado, assim como a habilidade de identificar, avaliar e contratar talento para a nova organização.
Mercer indica que em 2015 as operações que ocorreram a nível mundial aumentaram 32%, comparado aos 27% de 2014. Entretanto, para 2016 é estimado um crescimento menor, como resultado de mudanças no regulamento de impostos dos Estados Unidos.
A raiz dos riscos do capital humano em operações de fusões e aquisições é a incapacidade das pessoas para gerenciar a incerteza e aceitar as mudanças - que pode conduzir a uma diminuição entre o rendimento e a perda de valor da transação, revela a primeira pesquisa anual sobre riscos de capital humano em fusões e aquisições.
Neste primeiro exercício que englobou 312 profissionais, tanto do lado da compra (93%), como de venda (58%); o 56% contou com posições de liderança em empresas de capital privado, finanças, desenvolvimento corporativo e operações, além de analisar 450 operações.
Mercer recomenda que compradores e vendedores gerenciem e reduzam os riscos relacionados ao capital humano, para preservar a relação com os clientes chave e manter a produtividade.
Ao avaliar uma transação, os compradores não apenas devem estar conscientes dos clientes, dos produtos e do acesso ao mercado - também devem monitorar o custo dos recursos humanos e do retorno do investimento associado à transação.
Este enfoque é crucial para ajudar as organizações a anteciparem e prevenirem os riscos de recursos humanos em operações, já que podem ter um impacto significativo na estratégia financeira e operativa do negócio.
"De acordo com nossa investigação, os passivos relacionados a pensões, programas de saúde e compensações são os riscos financeiros mais significativos que podem ser revelados durante o processo de due-diligence", informou Jeff Cox, líder global da prática de Fusões e Aquisições da Mercer.
Recomendou, uma vez que se tenha realizado a transação, observar os riscos financeiros relacionados ao volume de negócios e a perda de produtividade e do compromisso, que poderiam afetar negativamente o negócio e destruir o valor da transação. Leia mais em Administradores 15/07/2016
15 julho 2016
Reter talento, o maior desafio de M&A
sexta-feira, julho 15, 2016
Compra de empresa, Fusões, Infraestrutura, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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