27 outubro 2012

Fórum de Líderes da Saúde do Nordeste: Fusões e aquisições é tema de debate

Assunto foi discutido nesta sexta-feira (26). Evento conta com a participação dos principais líderes do setor médico-hospitalar do país

 “O futuro do mercado de saúde sob a ótica de grandes investidores” foi o tema do debate desta sexta-feira (26), no Fórum de Líderes da Saúde do Nordeste, que vai até o próximo domingo (28), no Enotel Resort & Spa, em Porto de Galinhas, em Ipojuca, Litoral Sul do Estado. “É importante tentar trazer essa visão para o mercado, porque é um assunto que diz respeito não só aos investidores, mas que traz um impacto e oportunidades de investimento para todo o setor", afirmou o CEO da BR Opportunities, Carlos Miranda.

 Já Carlos Barros, gestor da Gávea Investimentos, comentou que, em se tratando de aquisições, nem sempre o maior é melhor. “Existe um crescente middle market que parece arriscado de investir, mas que estão atentas às mudanças de mercado e preocupadas com inovação, o que é fundamental”, garantiu. Barros apontou também uma dificuldade em repassar aumentos de custos para as operadoras e seguradoras de saúde, que por sua vez têm dificuldade em transmitir esse acréscimo aos beneficiários. “Mas mesmo assim é um setor que deve se consolidar”.

 Para o diretor de Estratégia e Marketing do Grupo Fleury, Rendrik Franco, é importância haver um alinhamento estratégico entre a companhia aquisitora e a adquirida. “Essa aderência é fundamental para o crescimento do negócio e redução do potencial de riscos”, falou. Franco contou que se utiliza de uma ferramenta chamada de inteligência competitiva enquanto negocia a compra de alguma corporação. “É um sistema que nos permite analisar informações como os concorrentes e as tendências de avançar da empresa. Assim podemos organizar os dados de uma forma adequada para avaliar”, detalhou.

 Já o fundador do Grupo Delfin, Delfin Gonzalez, falou que, atualmente, o Brasil é a menina dos olhos do mercado financeiro internacional, assim como o Nordeste é para o País. “Enquanto as fusões e aquisições tiveram uma queda de 21% no mundo, no Brasil houve um crescimento de 55% só no primeiro semestre deste ano”, informou. Segundo ele, o maior objetivo é juntar serviços para enfrentar as adversidades mercadológicas. “Não tem que pensar em preço, e sim em resultado”. Por Roberta Meireles,
Fonte: diagnosticoweb 26/10/2012

27 outubro 2012



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