Sétima maior no mundo, operação brasileira da SAS cresce 30% em 2011

A operação brasileira da companhia de softwares analíticos SAS teve um crescimento de 30% em 2011, superando a expectativa inicial de expansão na casa dos 20%. O faturamento mundial da empresa americana somou US$ 2,275 bilhões. O Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial da companhia.

O setor financeiro continua a ser o carro-chefe da operação brasileira, seguido por telecomunicações e governo. A companhia tem cerca de 180 clientes no Brasil.

Uma das metas para 2012, entretanto, é mudar a composição da receita local e aumentar o número de projetos para a área governamental. “Existe uma boa chance de governo ultrapassar telecomunicações neste ano”, afirmou Márcio Dobal, presidente da SAS no Cone Sul (Brasil, Argentina e Chile).

A expectativa da companhia é que o governo aumente a demanda por softwares de análise de dados, sobretudo os voltados para fraudes. “Infelizmente, há muito espaço [para este tipo de projeto]”, disse o executivo.

Outro segmento para o qual a SAS passou a olhar com mais atenção no ano passado é o de médias empresas. O tipo de sistema vendido pela companhia exige do cliente uma quantidade mínima de informações no banco de dados – chamada pela SAS de “maturidade sistêmica” – , mas o crescimento econômico e a informatização de empresas de médio porte têm ampliado as oportunidades da companhia no Brasil. “Conseguimos 30 novos clientes”, disse Dobal.

Os projetos de médias empresas tem um custo médio de R$ 50 mil a R$ 100 mil. De acordo com o executivo, a principal demanda do segmento é de softwares que permitam avaliar o comportamento do cliente, ou seja, o que compra e por qual razão. Por Bruna Cortez
Fonte:Valor02/03/2012

02 março 2012