09 agosto 2019

Insurtechs mostram como inovar em um mercado tradicional

Há no Brasil apenas 100 startups de seguros que são relevantes e possuem produtos, time, investimentos e já faturam – apesar disso, mais insurtechs chegam ao mercado desde 2013

As startups de seguros, ou insurtechs, ainda são animais raros no ambiente de inovação em negócios. No Brasil, segundo levantamento da Distrito, existem 13 mil startups.

Deste total, aproximadamente 25% são fintechs, os novos negócios do mercado financeiro como Nubank, Creditas e Geru. As startups de seguros são catalogadas pela Distrito dentro do segmento de fintechs e somam apenas 100 empresas de um total de 3.000 fintechs em operação no país.

“São 100 startups de seguros que são relevantes no Brasil. Essas têm produtos, time, investimentos e já faturam”, disse Gustavo Araújo, co-fundador da Distrito, na conferência Insurance Day, realizado nesta quinta-feira pela StartSe, em São Paulo.

Mesmo sendo poucas, elas estão tornando a experiência dos clientes que contratam os produtos de corretoras e seguradoras mais rápida e menos burocrática.

Segundo uma pesquisa feita pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), 62% das startups de seguros nasceu para oferecer serviços para potencializar os negócios das seguradoras. O dado explica porque a maior parcela das insurtechs trabalha na oferta, cotação e venda de seguros online. Ou seja, há um ganho na distribuição via plataformas digitais.

A primeira lição, portanto, de como inovar em um mercado tradicional, com altas barreiras de entrada, é: crie novas soluções para tornar a operação dos incumbentes mais eficiente.

O mesmo estudo da Câmara e-net mostra que 57% das insurtechs têm como missão principal desburocratizar o setor e/ou potencializar os negócios dos corretores. A informação corrobora a pesquisa da Distrito, que mostra que o segundo segmento com maior número de insurtechs é o de gerenciamento de negócios, que desenvolve tecnologias para otimizar o dia a dia de trabalho de seguradoras e corretoras.

A segunda lição de como inovar em um mercado tradicional é: desenvolva novas ferramentas digitais para tonar a gestão dos incumbentes mais eficiente.

No vídeo abaixo, Gustavo fala de como o governo pode contribuir para que mais startups de seguros cheguem ao mercado e prosperem em uma atividade em que o Estado ainda regula com mão de ferro... Leia mais em starse 09/08/2019

09 agosto 2019



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