Completando três anos no mercado brasileiro — o grupo comprou LMFarma no final de 2011—,a empresa francesa de produtos de saúde VivaSanté planeja expandir sua atuação nos próximos cinco anos.
Para isso, já investiu R$ 500 mil em transferência de tecnologia enovas máquinas para sua fábrica em São José dos Campos (SP), negocia novas aquisições no mercado nacional, e vai mais do que triplicar seu portfólio de produtos para o varejo, da marca Mercurochrome.
“Apesar das condições econômicas serem diferentes de três anos atrás, o Brasil ainda é prioridade para nós, pois é o maior mercado da América Latina, com a maior classe média, e o sexto maior mercado de saúde do mundo”, afirma o diretor regional da VivaSanté para América Latina, Alexandre Tepas.
Todos os produtos vendidos no país, tanto de suas marcas de curativos hospitalares (no Brasil, Curatec eUrgo), comono varejo (Mercurochrome) saem da planta da empresa de São José dos Campos.
Daqui, os produtos vão ainda para países como Chile, Uruguai, Costa Rica e Colômbia. O próximo passo é que eles cheguem também ao México.
“Fechamos o ano com 4 milhões de curativos produzidos. Mas nossa capacidade é maior. Estamos preparados para atender outros países, mas principalmente o mercado interno, que cresce cerca de 30% ao ano”, diz Tepas.
O braço hospitalar ainda é responsável por quase todo o faturamento da VivaSanté no Brasil.
A empresa, que em 2013 faturou R$ 56 milhões por aqui, detém cerca de 35% do mercado hospitalar público, o que garante a maior parte de suas receitas. A meta é expandir também a atuação no setor privado a partir do ano que vem, dobrando o faturamento do segmento em cinco anos. "Precisávamos investir em tecnologia para chegar ao mercado particular com nossos curativos”, explica o executivo.
Entre os objetivos, está ainda aumentar a penetração e as vendas de seus produtos da marca premium Mercurochrome — talvez a mais conhecida —, voltada para o varejo. Hoje, são nove produtos, que vão desde curativos mais simples, como aos mais complexos para atletas e bolhas provocada por sapatos femininos, que já estão nas principais redes de farmácias.
Para o ano que vem, a expectativa é que 30 itens estejam no mercado. A VivaSanté planeja ainda trazer outras marcas do grupo, como a Alvityl, para o país.
“Entramos no mercado em dezembro de 2013, mas até junho os produtos eram vendidos apenas nas lojas Droga Raia e Drogasil”, pondera Tepas. Coma entrada emoutras redes, como Pacheco e Venâncio, serão 1,2 mil pontos de venda até o final do ano, e 6 mil até 2017.
“Queremos ter 15% do mercado de varejo de produtos de saúde até 2017, chegando a um faturamento de R$ 80 milhões em cinco anos (...)Depois de entrar em mais redes de farmácia, o passo natural é desenvolver a venda em supermercados”, completa ele. Já no ano que vem,a empresa planeja investir R$ 40 milhões em marketing, principalmente em ações nas farmácias, e em força de vendas.
Sobre novas aquisições no Brasil, Tepas diz que busca empresas tenham sinergias com as marcas da companhia, mas não dá detalhes. “Aceleramos nossa penetração no mercado com a aquisição da LM. E vamos comprar novas empresas o mais rápido possível. Já temos conversas em andamento. Dentro dos emergentes, o Brasil é prioridade. Globalmente, investimos R$ 200 milhões ao ano em aquisições”, ressalta o executivo.
Atuando em 13 país da Europa, Ásia e Américas, com cerca de 2 mil produtos, o familiar francês Grupo VivaSanté faturou R$ 1,6 bilhão em 2013, um crescimento de 9%, em relação ao ano anterior. O grupo conta com mais de 2.400 colaboradores. No Brasil, na época da aquisição da fábrica, eram apenas 100 funcionários, e hoje já são cerca de 600. Autor: Gabriela Murno Fonte: Brasil Econômico
31 outubro 2014
Os próximos passos da francesa VivaSanté no Brasil
sexta-feira, outubro 31, 2014
Compra de empresa, Plano de Negócio, Saúde, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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