20 junho 2016

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 13 a 19/jun/16

Anunciadas 15 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 13 a 19/jun/16. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • CPFL Energia assina compra da AES Sul por valor total de R$ 1,698 bilhão. A CPFL Energia, empresa que controla a RGE, anunciou a compra da AES Sul. O contrato para aquisição da totalidade das ações da distribuidora gaúcha foi assinado nesta quarta-feira (15) com a AES Guaíba, tendo como garantidora The AES Corporation. O valor total da transação é de R$ 1,698 bilhão. 16/06/2016

"Market Movers” - Exterior

  • Microsoft comprará LinkedIn por US$ 26,2 bilhões. A Microsoft anunciou  compra da rede social profissional LinkedIn por 26,2 bilhões de dólares. O LinkedIn irá manter sua independência e características após a aquisição. Na posição de CEO continuará o atual chefe executivo da rede social, Jeff Weiner. Ele se reportará diretamente a Satya Nadella, atual CEO da Microsoft. "O time do LinkedIn criou um fantástico negócio centrado em conectar profissionais de todo o mundo", disse Nadella no comunicado. "Juntos, podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, assim como o de Microsoft Office 365 e Dynamics, à medida que procuramos empoderar todas as pessoas e organizações do planeta."13/06/2016
  • Siemens pagará US$1 bi à Gamesa por fusão em energia eólica, diz Bloomberg. A Siemens pagará cerca de 1 bilhão de dólares à espanhola Gamesa em um negócio para fundir os negócios na área de energia eólica de ambas as companhias, afirmou a Bloomberg em reportagem nesta quinta-feira, citando fontes. A Gamesa receberá os recursos como um dividendo especial da nova empresa de energia eólica gerada pela fusão, junto com uma fatia de 41 por cento no negócio como parte do acordo, disse a Bloomberg.16/06/2016
  • Mais fusões de empresas tech virão por aí, prevê cofundador do Netscape. A compra do Linkedin pela Microsoft anunciada nesta semana aqueceu as discussões econômicas globais. Para o empresário tech Marc Andreessen, podemos esperar mais fusões como essa do que nunca nos próximos anos. Para Andreessen, a transação bilionária, de US$ 26,2 bilhões, colocou um fim às especulações sobre quanto uma empresa pode valer. Além disso, ela mostra o caminho que a indústria tech está seguindo. "Nós temos visto agora mais fusões sendo negociadas do que nos últimos quatro anos", afirma.  Há algumas razões para este fenômeno: por exemplo, muitas companhias ficaram "na sua" nos últimos anos enquanto muitas disputas aconteciam no Vale do Silício. "Com tantas empresas privadas sendo desvalorizadas desde o ano passado, enquanto empresas públicas precisam correr atrás de preencher lacunas no portfólio, imagino que muitas fusões acontecerão entre este e o próximo ano", explica Andreessen. Ao contrário do que temos visto ultimamente, os compradores não seriam necessariamente os carimbados Facebook, Microsoft e Google, mas sim compradores não tradicionais. "Empresas fora da indústria tech 'saíram às compras', incluindo as automotivas e outras de consumo, como de vestuário", afirma. A própria empresa de Andreessen, a Andreessen Horowitz, está se readequando internamente para se tornar pública.  16/06/2016
  • Revlon compra Elizabeth Arden por US$ 419 milhões. A Revlon anunciou a compra da marca Elizabeth Arden por cerca de US$ 419 milhões, um negócio que une duas gigantes dos cosmésticos que estão envelhecendo e que pode revigorar suas marcas. 16/06/2016
  • Suíça Daetwyler compra Premier Farnell por US$1,1 bi. A Suíça Daetwyler concordou em comprar a britânica Premier Farnell em um acordo em dinheiro que avaliou a fabricante do mini computador Raspberry Pi em 792 milhões de libras, incluindo dívidas. Ao explicar as razões para o acordo, a Daetwyler disse que as duas distribuidoras de componentes elétricos tinham gamas de produtos complementares e redes regionais; a combinação das duas impulsionaria sua escala e alcance globais. 14/06/2016
  • Symantec vai comprar Blue Coat por US$4,7 bilhões. Dona do software antivírus Norton vendeu unidade Veritas no ano passado e levantou caixa para aquisição, que deve impulsionar seus negócios em segurança de sistemas corporativos. A empresa de tecnologia de segurança Symantec anunciou a compra da rival Blue Coat por 4,65 bilhões de dólares, em uma operação em dinheiro que vai impulsionar os negócios da compradora em segurança de sistemas corporativos.13/06/2016

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Vale negocia com asiáticas venda de participação em ativos no Brasil. A Vale está em negociações com empresas de mineração asiáticas para a venda de uma participação minoritária em seus ativos de minério de ferro do Brasil, informa a agência de notícias Bloomberg News nesta sexta-feira. Os nomes das mineradoras não são informados. Pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Bloomberg que a venda poderia render até US$ 7 bilhões...  17/06/2016
  • Pfizer decide vender Teuto em negócio bilionário. O laboratório Teuto, um dos maiores fabricantes de genéricos do país, será colocado à venda. Os atuais sócios são a farmacêutica americana Pfizer e a família Melo (fundadora do Teuto), e o processo de venda será coordenado por dois bancos. O Goldman Sachs vai assessorar a Pfizer; o BTG Pactual, os Melo. Em 2010, os americanos compraram 40% do Teuto por 400 milhões de reais e tinham o direito de comprar o restante até 2017, mas decidiram que o melhor negócio é mesmo vender.16/06/2016
  • Sócios negociam venda de Santo Antônio. A Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez negociam na China a venda do controle da hidrelétrica Santo Antônio. Construída no rio Madeira, em Rondônia, a hidrelétrica é uma das cinco maiores do país, e terá capacidade instalada para gerar 3.568 MW quando todas as turbinas estiverem instaladas, o que está previsto para novembro. Juntas, Odebrecht, Cemig e Andrade têm 51% da Madeira Energia S.A (MESA), sociedade que controla a hidrelétrica. O valor estimado da participação colocada à venda é de R$ 9 bilhões.Segundo fontes ouvidas pelo Valor, um grupo de negociadores está na China esta semana negociando com estatais chinesas, entre elas a China Three Gorges (CTG) e a State Grid. Essa última é considerada a compradora mais provável, devido aos investimentos que já tem no país em transmissão de energia. Já a CTG se tornou a segunda maior geradora privada do Brasil, com 6 mil MW de capacidade instalada, atrás da Tractebel.17/06/16
  • Mosaic negocia compra de unidade de fertilizantes da Vale, dizem fontes. A Mosaic Co, maior produtora de fosfato concentrado do mundo, entrou em conversações para comprar a unidade de fertilizantes da Vale, em um renovado esforço para crescer na América do Sul e na África, disseram três fontes com conhecimento do assunto. Embora as duas companhias estejam discutindo qual a melhor estrutura para o negócio, a primeira fonte disse que um acerto envolvendo dinheiro e ações é a opção preferida neste momento. A mesma fonte, que pediu para não ser identificada porque as negociações estão em andamento, disse que o valor dos ativos de fertilizantes da Vale pode chegar a 3 bilhões de dólares. 17/06/2016
  • Vale reitera expectativa de levantar até US$ 15 bi com desinvestimentos até 2017. A Vale fechou em 2014 um acordo para transferir parte de suas operações logísticas e de carvão em Moçambique. Sobre a parte de ativos "core", Nogueira disse que o plano de desinvestimentos da Vale considera um cenário de preços de commodities mais desafiador do que o atual. A Vale acredita que houve avanços no processo de desinvestimento em joint venture de carvão em Moçambique, segundo afirmou nesta quinta-feira (16) Rogério Nogueira, diretor de Controladoria e Relações com Investidores da mineradora. Reiterou a expectativa da companhia de levantar até US$ 15 bilhões com desinvestimentos até 2017. Há expectativa de levantar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões com a venda de ativos considerados "non-core" e até US$ 10 bilhões em ativos "core", ligados à atividade principal da companhia.16/06/2016
  • Bom Jesus estuda vender participação a investidor. O Grupo Bom Jesus, que atua na produção de grãos e entrou com pedido de recuperação judicial no mês passado, avalia a venda de uma fatia minoritária para um investidor como forma de reduzir sua dívida de R$ 2,6 bilhões, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto. Qualquer tentativa de venda de participação estará relacionada a um plano de reestruturação de dívidas em andamento, afirmou a fonte, acrescentando que um banco de investimentos relacionado a um dos 28 credores do grupo deverá supervisionar o processo. O grupo Bom Jesus foi o último dos grandes produtores de grãos a apelar para a recuperação judicial neste ano, conforme a maior recessão do país em décadas e altas taxas de juros ampliaram os problemas de empresas que assumiram pesadas dívidas para tocar planos de expansão nos últimos anos.16/06/2016
  • Petrobras inicia processo competitivo para vender a Liquigás. Liquigás: a petroleira destaca que a subsidiária está "presente em quase todos os Estados brasileiros, e conta com 23 centros operativos”. A Petrobras informou à Comissão de Valores Mobiliário que "iniciou processo competitivo para a venda da Liquigás Distribuidora", subsidiária que atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de botijão. A venda da Liquigás faz parte do programa de desinvestimento da Petrobras, mas, segundo a empresa, "até agora não há qualquer acordo firmado que confira certeza quanto à conclusão da transação, nem deliberação por parte da diretoria executiva ou do conselho de administração". 15/06/2016
  • Odebrecht negocia venda de gasoduto no Peru, dizem fontes. Odebrecht: segundo as fontes, que pediram anonimato, a Odebrecht e os interessados esperam o resultado das eleições presidenciais do Peru para avançar com as conversas. A Odebrecht está em negociação avançada para vender uma fatia de 55 por cento num projeto de gasoduto do Peru, com a Ferrovial e outras três empresas entre as potenciais compradoras. A Odebrecht quer levantar de 2,2 bilhões a 2,5 bilhões de dólares com a venda, disse uma fonte. A Gasoduto Sur Peruano, concessão de 30 anos para construir e operar mais de mil quilômetros de dutos de gás natural no sul do Peru, precisa de 5 bilhões de dólares em investimentos nos próximos anos. A Odebrecht deve sair do gasoduto e outros três projetos Peru, no momento em que os desdobramentos da operação Lava Jato no Brasil enfraquecem seu acesso a crédito. A Odebrecht também está vendendo uma participação em um projeto na Colômbia, disse a primeira fonte. Segundo uma das fontes, um consórcio liderado por uma empresa chinesa não identificada também mostrou interesse pelo projeto no Peru. 14/06/2016
  • St Marche negocia venda de participação para fundo. A rede varejista St. Marche, que tem 18 lojas em São Paulo e é sócia no Brasil do complexo de alimentação Eataly, está no estágio final de sua busca por um sócio. Entre os candidatos no páreo está o fundo americano Catterton, que se dispôs a pagar cerca de 300 milhões de reais por uma participação de 50%. O processo de venda de participação, conduzido pelo banco Itaú BBA, tem como objetivo reduzir a dívida da empresa. Procurados, St. Marche e Catterton não quiseram comentar. 16/06/2016
  • Gávea vende participação na Camil. O fundo Gávea está vendendo sua participação de 31,75% na Camil, uma das maiores empresas de alimentos do país. O comprador é o fundo americano Warburg Pincus. A Camil é a maior produtora de arroz e feijão do país e é dona das marcas União e Coqueiro. Fundada em 1963, a empresa fatura 4,2 bilhões de reais e lucrou 111 milhões de reais no ano passado. O Gávea investiu na Camil em 2011 e planejava uma oferta de ações da empresa no fim de 2014, mas os planos não prosperaram. O Gávea não comentou. 16/06/2016
  • Elétrica CEB contratará assessoria para vender ativos de geração e gás. A Companhia Energética de Brasília (CEB), controlada do governo do Distrito Federal responsável pelo fornecimento de eletricidade na capital, vai contratar uma assessoria para vender ativos nas áreas de geração de energia e gás natural, informou a empresa em comunicado ao mercado nesta terça-feira.14/06/2016
  • Itaú BBA está perto de vender corretora no México. Menos de dois anos após expandir suas operações no México, o Banco Itaú BBA fechou acordo para vender sua corretora no país e, em meio à queda nas vendas de ações, se concentrará em países da América Latina onde sua presença é maior. A unidade de banco de investimento do maior banco da região em valor de mercado está transferindo licença de corretora, escritório, hardware, software e equipe de 23 pessoas para uma empresa local, segundo Alberto Mulas, presidente da unidade mexicana baseado em São Paulo.  Mulas disse que os ativos estão sendo vendidos por cerca de 400 milhões de pesos (US$ 21 milhões), 1,2 vez seu valor contábil. O negócio representa um distanciamento significativo em relação aos planos iniciais do banco de aumentar sua presença na segunda maior economia da América Latina.13/06/2016
  • R$ 500 bilhões em projetos. Na tentativa de atrair o setor privado e gerar empregos, o governo do presidente interino Michel Temer está correndo para fechar a carteira de projetos do Programa de Parceiras e Investimentos (PPI), batizado de Crescer, com valores estimados em R$ 500 bilhões para os próximos dois anos. A principal estrela do portfólio é a área de petróleo e gás, com ênfase na exploração do présal: serão 20 projetos, considerando estudos em andamento, com perspectiva de investimentos de US$ 120 bilhões (R$ 408 bilhões). São campos em alto mar, na altura do Estado do Rio, com projeções para criar 11 mil postos de trabalho diretos e outros 195 mil indiretos em toda a cadeia. Também vão migrar para o programa as concessões no setor de infraestrutura o chamado Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas com uma nova roupagem, regras menos intervencionistas e maiores taxas de retorno para os investidores. Ao todo são 19 rodovias, incluindo cinco novos trechos, e mais seis renovações (Nova Dutra, nova subida para Petrópolis e a chamada Rodovia do Aço), com investimentos estimados em R$ 49 bilhões. No setor aeroportuário, a novidade é a concessão de Cuiabá (MT), que não fazia parte da terceira rodada de privatização (Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis). Entre as ferrovias, terão prioridade as linhas Transnordestina, NorteSul e a chamada Ferrogrão, entre Lucas do Rio Verde (MT) e o Porto de Miritituba (PA). O programa contempla, ainda, três renovações com América Latina Logística (ALL); MRS Logística S.A e VLI. 13/06/2016
  • Venda de ativos pode ajudar no curto prazo, mas momento dificulta iniciativa. Diante de um governo que prometeu um forte ajuste fiscal mas que, desde que tomou posse, não conseguiu emplacar nenhum corte significativo de gastos, a venda de ativos pode ser a salvação de curto prazo, dizem especialistas. Num cenário complicado, receitas atípicas continuam a ter papel fundamental na recuperação das contas públicas. A questão, ponderam esses economistas, é que o momento atual pode azedar até mesmo esse tipo de iniciativa. O volume a ser arrecadado com a fatia que o governo federal tem em grandes empresas e bancos não é animador, ainda que ele abrisse mão de praticamente tudo o que tem. Exercício feito pela GO Associados aponta que se a União se desfizesse integralmente de sua participação no capital social de empresas como Petrobras, Caixa, Banco do Brasil, Correios, Infraero, IRB e Eletrobrás, o potencial de recursos que poderiam ser obtidos seria de pouco mais de R$ 127 bilhões. Somada à carteira do BNDES, de R$ 47,2 bilhões, segundo dados do primeiro trimestre, o governo conseguiria arrecadar R$ 174,2 bilhões, ou algo próximo a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). 13/06/2016

 M & A - COMPRA

  • Estácio analisará propostas, mas não descarta retomada em aquisições. Disputada pelas concorrentes Kroton e Ser Educacional, a Estácio tem novo comando e agora diz que vai analisar as propostas, mas pode terminar por não escolher nenhuma delas e seguir sozinha. A mensagem foi transmitida em teleconferência com analistas e investidores nesta sexta-feira, 17, pelo novo presidente e o maior acionista individual da empresa, o empresário Chaim Zaher. "Vamos ouvir todas as propostas que vierem e, por obrigação fiduciária, vamos levar ao conselho pra que seja levado aos acionistas", disse Zaher. "E por que não o contrário? Nós voltarmos a fazer aquisições", completou. "Eu sempre fui consolidador", concluiu, acrescentando mais tarde que a Estácio "nunca esteve à venda”. 17/06/2016
  • Grupo Ultra negocia compra da rede de farmácias Big Ben. Farmácia Big Ben: Logo após aquisição da rede Ale, o grupo Ultra quer comprar as farmácias Big Ben e a Liquigás. O grupo Ultra, por meio da rede Extrafarma, está negociando a aquisição da rede Big Ben de farmácias. Segundo o jornal Valor Econômico, a Extrafarma assinou um acordo de exclusividade na discussão, que também inclui a rede Guararapes. A rede Big Ben, que tem receita bruta anual de R$ 1,5 bilhão, é o maior ativo da Brasil Pharma e corresponde a 40% das vendas do grupo, segundo o veículo. Com 258 lojas, está presente principalmente no Norte e Nordeste e é a maior rede do Pará. 17/06/2016
  • Itaú, Santander e Safra fazem oferta por negócio do Citi. Citi: banco decidiu que vai aceitar ofertas separadas pelos negócios de varejo em cada país onde há ativos à venda (Brasil, Argentina e Colômbia). Os bancos Itaú Unibanco, Santander e Safra já enviaram propostas não-vinculantes pelas operações de varejo do Citi. O americano, que deu até a semana passada como prazo para os interessados darem seus lances, decidiu aceitar ofertas separadas para cada país, uma vez que estão à venda seus negócios no Brasil, Argentina e Colômbia. O Itaú, por exemplo, teria feito oferta apenas pelos ativos no Brasil, conforme fontes. Já o lance do Santander incluiria, segundo as mesmas fontes, além de Brasil, as operações na Argentina. Outra fonte, porém, sugere que poderia ser uma oferta pelos três Países. O Safra também teria feito proposta só pelo Brasil já que não atua nem na Argentina nem na Colômbia. Dentre os estrangeiros, foi citado Scotiabank, que concluiu no ano passado a compra da operação de varejo do Citi no Peru. As apostas do mercado estão divididas. Muitos dizem que o Itaú já teria vencido a disputa, enquanto alguns garantem que o banco só terá interesse no Citi por um preço bem atrativo. 17/06/2016
  • São Paulo precisa triplicar torres de celular. A falta de entendimento entre prefeituras e câmaras municipais com operadoras e empresas proprietárias de torres de telefonia celular está se refletindo negativamente sobre a qualidade dos serviços. As companhias reclamam que as legislações são inflexíveis, o que dificulta a obtenção de licença para implantar os equipamentos. Com isso, cresce o déficit de infraestrutura, apesar de as gestoras de torres dizerem que não falta dinheiro para investir. Só na cidade de São Paulo, seria necessário o triplo de torres e 50% a mais de antenas, segundo entidades que representam as empresas. Estudo da Abrintel indica que seria preciso triplicar o número de antenas na capital paulista, com investimento de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões para o período 2016-2019. Os investimentos seriam arcados pelas gestoras de torres, que estão comprando os ativos das teles. Ontem, a TIM informou ter concluído a venda do quarto lote de torres, com 270 unidades, para a American Tower, por R$ 109 milhões. Seis gestoras concentram 50% desses ativos no país, disse Lourenço Pinto Coelho, presidente da Abrintel: a própria American Tower, Cell Site, TorreSur, SBA, Phoenix Tower e QMC.  10/06/2016
  • No setor de moda, mais aquisições a caminho. O cenário macroeconômico no país tem favorecido as operações de fusões e aquisições no setor de moda, que foi afetado pela queda nas vendas e a consequente dificuldade em fazer caixa ou obter recurso com bancos para pagamento de dívidas. Segundo levantamento da KPMG, no primeiro trimestre ocorreram cinco operações de fusões e aquisições com empresas de moda no Brasil, comparado a uma transação no mesmo intervalo de 2015. Entre as operações estão a compra da marca de calçados e bolsas Shoestock pela Netshoes e a aquisição de 52% da Daslu, que pertencia ao Laep Investments, para um grupo de investidores que inclui o empresário Crezo Suerdieck Dourado e o advogado Felício Rosa Valarelli Júnior. A negociação de fusão entre a Restoque e a Inbrands, anunciada recentemente, não está incluída no levantamento. Para KPMG, a tendência para o ano é de um número maior de operações no setor. "O último ano foi muito difícil para o varejo por causa da queda do consumo e do aumento dos juros para financiar os negócios. A junção de operações torna-se uma opção para melhorar rentabilidade porque gera redução de custos fixos e aumento de poder de negociação com fornecedores, shopping centers e bancos”.. 15/06/2016
  • Setor de ensino vai entrar em nova fase de consolidação. A eventual fusão da companhia de ensino carioca Estácio com a Kroton ou com a Ser Educacional deve provocar uma nova onda de aquisições no setor de educação superior privado. "Acredito que haverá uma movimentação intensa, principalmente das 10 maiores instituições de ensino, para se defenderem do grande grupo que se formará a partir da fusão", disse Carlos Monteiro, consultor especializado em educação. Considerando uma união entre Estácio e Kroton, o Cade deve exigir a venda da UniSEB, instituição de ensino a distância comprada pela companhia carioca por R$ 615 milhões em 2013. A UniSEB deve atrair diversos interessados como, por exemplo, os fundos Carlyle e Advent que ainda têm operações pequenas em educação e estão com apetite para crescer no mercado brasileiro. Além disso, ambos já negociaram com a Kroton. Além da Estácio, a Kroton tem no radar 49 ativos com mais de 3 mil estudantes, cada. No grupo de ativos cobiçados pelo setor estão Cruzeiro do Sul, Unip e Uninove, em São Paulo; Uninter, instituição de ensino a distância do Paraná; e a carioca Unigranrio. Entre eles, merece destaque a Cruzeiro do Sul, que tem 150 mil alunos. Isso porque a gestora britânica de private equity Actis analisa a venda da fatia de 37% que detém na Cruzeiro do Sul desde 2012. A Actis está negociando com os bancos Morgan Stanley, BTG, Itaú BBA e Bradesco BBI para definir qual será o assessor financeiro para a transação, segundo o Valor apurou. 14/06/2016
  • Empresário já enxerga 'estabilização', mas quer mais sinais para investir. O "fundo do poço" da crise pode ter sido atingido e a recuperação da economia parece estar sendo conduzida pelo rumo certo pela equipe econômica do governo interino de Michel Temer. Os relatos de empresários e associações do setor produtivo mostram que boa parte das empresas já fez ajustes de estoque e estrutura e vê sinais de melhora da confiança, o que poderia levar a um ciclo melhor a partir do segundo semestre. No entanto, eles ainda demonstram cautela para retomar os investimentos e aguardam medidas mais concretas do governo e uma ACOMODAÇÃO maior de alguns riscos no horizonte, como questões do próprio cenário político e o nível do câmbio. Uma definição melhor da visibilidade também poderia, quem sabe, ganhar ajuda de uma taxa de juro mais baixa e de uma disposição maior dos bancos a emprestar. Isso porque quase todos os segmentos ainda reclamam de problemas de crédito, seja pelo alto custo ou pela escassez. Os próximos meses deverão ser, dessa forma, cruciais para definir se o governo será capaz de coordenar ações que estimulem uma volta mais alentada da produção ou se haverá apenas uma espécie de estabilização, na qual a atividade para de piorar mas não se recupera de forma mais significativa. Para Rocha, o único temor é de que a crise política contamine a estrada econômica. E ele não é o único com essa preocupação. "Já conseguimos enxergar uma luz no fim do túnel. A incerteza agora está na questão política, mas a economia está encaminhada com as pessoas certas nos lugares certos", afirma Paulo Sales, presidente executivo do grupo pernambucano Baterias Moura, fabricante da baterias automotivas. Ele cita como exemplo as nomeações de Pedro Parente para a condução da Petrobras e de Henrique Meirelles para o ministério da Fazenda. "Quem está tocando a economia não são mais políticos", diz. 13/06/2016

PRIVATE EQUITY

  • e.Bricks Ventures vai investir R$ 300 milhões em startups. Serviços ineficientes irritam as pessoas, mas para a e.Bricks Ventures essa pode ser uma oportunidade de negócios. A empresa brasileira de capital de risco prepara um fundo de R$ 300 milhões para investir em companhias iniciantes cujas tecnologias se mostrem capazes de ajudar a melhorar a qualidade em áreas essenciais. Quatro segmentos foram definidos como alvos prioritários: saúde, educação, serviços financeiros e para pequenas e médias empresas. 14/06/2016
  • Gestores criam fundos para aplicador paciente. Depois de um prolongado período ruim para a bolsa brasileira, o entendimento de que a economia vai se recuperar, ainda que demore, tem levado gestores a estruturar fundos de "pipe". A sigla, em INGLÊS, trata de "private investment in public equity". O produto é uma mistura de fundo de ações, já que investe somente em empresas listadas em bolsa, com private equity, por não permitir saída do investidor por um prazo longo em geral de quatro a cinco anos - e também porque os gestores não compram o papel e cruzam os braços. Eles buscam interferir no dia a dia da empresa para gerar valor. Gestoras reconhecidas nos universos de private equity e ações, como Constellation, Pátria e Equitas, estão em busca de investidores para fundos de pipe no momento. Os gestores garantem que há pechinchas na bolsa brasileira, com potencial de grandes retornos, mas pedem em troca a paciência do investidor. 14/06/2016

IPO

  • Arteris anuncia saída da bolsa após oferta pública de ações.A Arteris, que atua no setor de concessão de rodovias, informou em fato relevante nesta sexta-feira que recebeu ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovando o pedido de conversão do registro da companhia da categoria "A" para "B”. Com a mudança, as ações da empresa não estarão mais listadas para negociação na BM&FBovespa. Em 17 de maio, a Partícipes em Brasil realizou uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) por conta da compra do controle da Arteris, movimentando um volume financeiro de R$ 526,9 milhões e atingindo os dois terços necessários para a conversão da categoria da companhia. 17/06/2016
  • Infraero pede a bancos propostas para IPOs. A Infraero deu a bancos de investimento quatro meses para apresentar suas propostas para a abertura do capital de duas subsidiárias: a Infraero Aeroportos, que vai reunir os aeroportos em que não há concessão privada (Congonhas, Santos Dumont e Manaus), e a Infraero Participações, que reúne as participações minoritárias da estatal em Guarulhos, Campinas, Brasília, Confins e Galeão. Para valorizar o passe, a Infraero quer licitar a exploração comercial de Congonhas antes da oferta de ações. A reestruturação também inclui aumentar o faturamento criando duas empresas — a Asas, em parceria com a alemã Fraport, que fará consultoria de gestão de aeroportos, e a Infraero Navegação Aérea, em parceria com a Aeronáutica, especializada em serviços de navegação aérea.  16/06/2016

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Grupo GS& —Gouvêa de Souza e Friedman Brasil anunciam fusão.  O Grupo GS& - Gouvêa de Souza e o Grupo Friedman, duas das mais relevantes empresas de treinamento para varejo e serviços do Brasil, atuarão, a partir do dia 15 de junho (quarta-feira), de forma integrada, formando a GS&Friedman. A fusão surgiu como uma resposta à crescente busca do mercado pela excelência em atendimento e vendas através da capacitação, como um diferencial competitivo, além da gestão eficaz de equipes como um catalisador de resultados. Cria-se, assim, um modelo que oferecerá aos varejistas brasileiros possibilidades ainda maiores de soluções integradas ligadas ao capital humano. Há mais de 25 anos atuando no Brasil, a GS&MD - Gouvêa de Souza possui uma plataforma completa de produtos e serviços voltados para o varejo, marketing e distribuição. Já o Grupo Friedman, também há mais de 25 anos no mercado, atua nos segmentos de varejo e serviços, oferecendo consultorias abertas e exclusivas, ferramentas para o desenvolvimento dos lojistas, gestores e suas equipes de vendas, além de seminários para vendedores, supervisores e gerentes de loja.  17/06/2016
  • Grupo TPC associa-se à CMLog. O Grupo TPC anuncia a aquisição de cotas da CMLog, uma empresa que tem como sócio o Grupo Columbia, com 74 anos de atuação neste setor no país. A nova sociedade amplia a atuação do TPC na logística portuária, visto que a CMLog oferece serviços completos neste segmento, como operações de carga e descarga de navios, transporte, armazenagem, distribuição e gerenciamento logístico. 06/06/2016
  • Embratec compra B2B Parts. A Embratec, detentora das marcas Ecofrotas e Ecobenefícios, adquiriu uma participação de 62% da B2B Parts, uma startup gaúcha que criou um market place para peças de carros. A B2B Parts foi criada pela Iway, uma companhia com atuação em fábrica de software, cloud e serviços SAP, entre outras áreas, liderada por Marcelo Castro. Castro passou a ser sócio da Iway em 2014, após deixar a posição de diretor de TI da Hyundai Elevator Brasil. Antes, o executivo foi country manager de TI da ThyssenKrupp Elevadores por 16 anos. A B2B Parts funciona como um outsourcing do processo de compra de peças e foca em toda a cadeia de consumo de peças concessionárias, distribuidores, oficinas, seguradoras, locadoras e transportadoras. 17/06/2016 
  • Caixa-Forte: Empresa da Serra criará joint venture com grupo da Turquia. O grupo Soprano, com unidades na Serra em Farroupilha e Caxias, assinou acordo para criar até agosto deste ano uma joint venture com a Hidromas, da Turquia. O negócio envolverá a subsidiária Soprano Indústria de Equipamentos Oleodinâmicos, que passará a focar exclusivamente na produção e comercialização de sistemas hidráulicos e cilindros telescópicos com aplicação nas linhas rodoviária e de plataforma. A partir da parceria com a Hidromas, um dos maiores players mundiais na fabricação de cilindros hidráulicos, presente em 42 países, a Soprano almeja conquistar a liderança nas Américas para esse segmento, agregando avançada tecnologia e ampliação do portfólio de produtos.S 16/06/2016
  • BankFacil, de serviços financeiros, recebe R$ 15 milhões. A startup de serviços financeiros BankFacil, que faz empréstimos com garantias de carros e imóveis, ampliou sua primeira rodada de investimento e captou R$ 25 milhões com fundos. Batizada de série A, a rodada foi anunciada em agosto de 2015 no valor de R$ 10 milhões e contou com os fundos Redpoint e.ventures e Quona Capital (vinculado ao americano Accion Frontier Investments). Agora, os investidores estão colocando mais R$ 15 milhões na companhia, acompanhando a entrada do Kaszek Ventures, dos co-fundadores do site Mercado Livre. O fundo tem sido um dos mais ativos no investimento em startups de serviços financeiros no momento, com aportes na NuBank e no Guia Bolso. De acordo com o espanhol Sergio Furio, fundador e presidente da BankFacil, a opção por ampliar a rodada, e não partir para uma série B, foi feita por conta do volume de recursos captados. Normalmente, aportes de série A chegam até US$ 15 milhões por uma fatia de 30% da empresa. Já as séries B partem de US$ 20 milhões. A possibilidade de ter um pouco mais de recursos no caixa e também de ter o Kaszek no conselho contribuíram para a decisão. Com o aporte, a companhia atinge valor de mercado de cerca de R$ 80 milhões. 16/06/2016
  • CPFL Energia assina compra da AES Sul por valor total de R$ 1,698 bilhão. A CPFL Energia, empresa que controla a RGE, anunciou a compra da AES Sul. O contrato para aquisição da totalidade das ações da distribuidora gaúcha foi assinado nesta quarta-feira (15) com a AES Guaíba, tendo como garantidora The AES Corporation. A Concessionária adquirida atua em 118 cidades da Metropolitana de Porto Alegre e do Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. O valor total da transação é de R$ 1,698 bilhão, sendo R$ 1,403 bilhão a ser pago na data de fechamento mais R$ 295,455 milhões relativo a aumento de capital realizado pela AES Guaíba na AES Sul no último dia 26 de fevereiro. Também o preço será ajustado em até 45 dias da data de fechamento (não especificada), pelas variações de capital de giro e de dívida líquida (exceto a variação do aumento de capital), desde 31/12/2015. 16/06/2016
  • Colombo vai comprar US$ 10 milhões em ações da Garnero Group. A Garnero Group Acquisition Company e o Grupo Colombo anunciaram hoje que firmaram um aditivo ao contrato de proposta de fusão feito pelas companhias no ano passado. A mudança foi feita após a Colombo anunciar seu plano de recuperação extrajudicial. O aditivo prevê que acionistas do Grupo Colombo devem adquirir US$ 10 milhões em ações da Garnero Group...  15/06/2016
  • Scopus compra GLT do HSBC. A Scopus, empresa de tecnologia do Bradesco, vai incorporar o HSBC Global Technology Brasil, centro de serviços de TI do banco sediado em Curitiba, no Paraná, onde também fica a sede brasileira da organização. Ainda não há maiores detalhes sobre a operação. A incorporação faz todo sentido. Em agosto do ano passado, o Bradesco pagou US$ 5,2 bilhões pelo do HSBC no Brasil. Não existem números oficiais atualizados, mas, de acordo com o averiguado pela reportagem do Baguete, o chamado GLT tem cerca de 1 mil funcionários, dentro de um universo de 21 mil colaboradores do HSBC em todo o país. Agora é aguardar para ver quais são os planos da Scopus para o GLT. A empresa está em reformulação, depois de ter vendido em julho de 2014 sua área de serviços para a IBM, incluindo as atividades de suporte e manutenção de hardware e software atualmente prestadas ao Bradesco. Segundo o Bradesco comunicou na época, as atividades de consultoria em inovação e soluções em tecnologia de informação feitas pela Scopus seguiriam sob o controle do banco. Essa área tinha 700 funcionários. Na época da venda, a divisão de serviços tinha 2,4 mil funcionários e quase 100 clientes que incluindo redes de varejo e operadoras de telecomunicações, sendo dona de dois terços dos R$ 600 milhões faturados pela Scopus. 
  • FIP anuncia aporte de R$ 3,5 milhões na Lupeon. A SP Ventures, gestora de fundos de investimentos de Venture Capital, anuncia mais um aporte do Fundo de Inovação Paulista (FIP), registrando a entrada de nova companhia em seu portfólio. Trata-se da Lupeon, empresa que oferta plataforma tecnológica para gestão de fretes – rodoviários, aéreos ou de correios – cujas funcionalidades trazem economias expressivas por meio da auditoria e conciliação automatizadas das tarifas. Ao todo, já são 12 empresas investidas pelo FIP, com aportes que variam de R$ 2 milhões a R$ 6 milhões. A Lupeon foi fundada pelo empreendedor José Fernando Abreu, após mais de dez anos como executivo em companhia líder no segmento nacional de gestão e pagamento de fretes. Durante este período, Abreu identificou uma lacuna de mercado nos sistemas de gestão do setor, nenhum estava apto a auditar, conciliar e otimizar o processo de gestão e seleção de fretes. 15/06/2016
  • Com Livelo, BB e Bradesco tentam mudar lógica do mercado.Bradesco e Banco do Brasil lançaram nesta quarta-feira a Livelo, joint venture que pode mudar o equilíbrio de forças no lucrativo mercado de fidelidade de clientes no Brasil, liderado atualmente por Smiles e Multiplus. Com base estimada de cerca de 10 milhões de pessoas, os dois bancos reforçam o movimento empreendido nos últimos anos de usarem o poder da base de clientes para tentarem dominar uma parte maior das receitas com prestação de serviços financeiros. Embora tenham evitado declarações diretas, executivos de BB e Bradesco admitiram que o movimento amplia o poder de barganha dos bancos nas negociações com empresas aéreas, cujas passagens são o principal alvo dos programas de acumulação de pontos com uso de cartões de crédito. Representantes dos sócios da Livelo trataram Smiles e Multiplus como parceiras, dado que os clientes de qualquer dos programas poderão migrar seus pontos em bases equivalentes sem pagarem tarifa de interconexão.15/06/2016
  • Espanhola ACS vende à Brookfield fatia de 50% em transmissoras de energia no Brasil. A construtora espanhola ACS disse nesta quarta-feira que vendeu a fundos controlados pela Brookfield uma fatia de 50 por cento em três sociedades que possuem concessões de linhas de transmissão de energia elétrica no Brasil. Em comunicado à comissão de valores mobiliários espanhola, o grupo disse que também foram fechadas opções cruzadas de compra e venda para os 50 por cento restantes das sociedades Odoyá Transmissora de Energia, Esperanza Transmissora de Energia e Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade. A venda se concretizou por um total, incluindo dívidas, de 115,3 milhões de euros.  15/06/2016
  • Com aporte de herdeiro da Schincariol, Samba Tech desembarca nos EUA. A maior distribuidora independente de vídeos online da América Latina acaba de abrir um escritório em Seattle, na costa oeste do país. A equipe já trabalha na versão Beta de um novo aplicativo que será lançado especialmente para o mercado americano. “A gente tem um sonho grande, que é entrar nos Estados Unidos. E para isso, vamos ter que ter um produto diferenciado”, diz o mineiro Gustavo Caetano, 33 anos, fundador e CEO do Samba Group. A estreia no mercado americano será com um aplicativo de comunicação corporativa, que permitirá às empresas enviarem vídeos de dois minutos para funcionários e clientes. “Acreditamos que esse tipo de comunicação rápida, bidirecional, tenha grande chance de virar um hit”, aposta Caetano. Para turbinar a chegada aos Estados Unidos, a Samba Tech recebeu em janeiro um aporte de capital de R$ 10 milhões, de José Augusto Schincariol, um dos herdeiros da companhia de bebidas Schincariol, vendida para a japonesa Kirin em novembro de 2011. O empresário tem usado parte da fortuna que recebeu com a venda da cervejaria para investir em empresas de tecnologia. 04/05/2016
  • Mineradora espanhola quer comprar projeto de lítio em Minas Gerais. A Emerita Resources, empresa espanhola listada na bolsa de valores de Toronto, fechou um acordo com a brasileira Falcon Metais para adquirir 100% de um projeto de lítio próximo às cidades de Araçuaí (MG) e Itinga (MG). O ativo, segundo a Emerita, fica a 500 metros da mina da Companhia Brasileira de Lítio (CBL). A Forbes & Manhattan tem participação nas duas mineradoras. A opção adquirida pela Emerita vale até 13 de junho de 2018. A mineradora espanhola vai emitir para a Falcon 500 mil ações ordinárias, por 15 centavos de dólar canadense cada. Para garantir que a opção não expire, a companhia vai emitir mais 500 mil ações para a mineradora brasileira até 13 de junho de 2017. As informações são de comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).14/06/2016
  • Quirius e Engenho anunciam fusão. A Quirius, empresa de Joinville especializada em consultoria e softwares de governança e compliance fiscal, anunciou uma fusão com o Grupo Engenho, de Campinas, que atua com consultoria nas áreas de gestão de negócios, inteligência de mercado, excelência operacional e planejamento tributário. “Numa abordagem tecnológica, a Quirius Engenho disponibiliza sistemas e processos robustos. Sabemos o que o mercado precisa e vamos oferecer o que há de melhor, unindo conhecimento e compliance para gerar resultados, sem riscos” Carlos Alberto Briganti, presidente do Grupo Engenho Antes da união, a Quirius contava com 62 colaboradores e 193 clientes. Entre as empresas atendidas estão Tigre, Intelbrás, Forno de Minas, Docol, Britânia e Bauducco. 14/06/2016
  • Movile investe no mercado de ingressos on-line. A Movile, empresa de internet de origem brasileira controlada pelo grupo sul-africano Naspers, investiu R$ 13 milhões na startup mineira de ingressos Sympla - dona de um site em que qualquer internauta pode cadastrar seus eventos e vender entradas. 13/06/2016

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES  

20 junho 2016



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