30 setembro 2020

TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em agosto/2020

   Crescimento de 123,3% em agosto/20,  no volume de fusões e aquisições de empresas de Tecnologia da Informação – TI e Telecom, no Brasil. Segundo mês consecutivo de maior volume  histórico de negócios mensais. Foram realizadas 67 transações. Em relação  ao valor dos negócios, apurou-se o montante de R$ 17,9 bilhões,  representando um crescimento de 2.218%, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior.

 O acumulado do ano de 2020, registrou um crescimento de 26,4%, com 306 negócios, correspondendo a um investimento de  R$ 41,9 bilhões - equivalente a um crescimento de 54,8%,  em relação ao mesmo período do ano passado.

  O Indicador de Volume de Transações de M&A do mês sinaliza crescimento vigoroso.

  Os segmentos de maior volume de operações no mês foram os de Software e Mídia.

  A maior transação no mês de agosto/20, foi a Stone captando cerca de US$ 1,495 bilhão em follow on - A brasileira de meio de pagamentos que tem ações negociadas na Nasdaq, em Nova York, anunciou que captou aproximadamente US$ 1,495 bilhão (cerca de R$ 8,2 bilhões).

  Quanto a Nacionalidade dos investidores  foram registradas 16 operações, de 6 países, sendo os EUA com maior apetite, com 8 negócios.


Operações de Fusões e Aquisições de Tecnologia da Informação – TI e Telecom, noticiadas com destaque na imprensa brasileira ao longo do mês corrente As informações deste relatório, elaborado pelo Portal FUSÕES & AQUISIÇÕES (http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br) estão apresentadas em blocos, detalhando as transações por Volumes e Valores, Segmentos, Racional do Investimento, Porte das empresas, Perfil do Investidor, Destaques do mês, etc.


ANÁLISE DO MÊS


Principais constatações.


Volume de negócios -  Nos primeiros oito meses de 2020, com 306 transações, apresentou um crescimento de 26,4% comparativamente ao mesmo período de 2019. No mês agosto de 2020, foram apuradas 67 transações, representando um crescimento de 123,3% comparativamente ao mesmo mês do ano  anterior (30 transações).


Tendência - O objetivo do Indicador de Volume de Transações de M&A é sinalizar uma expectativa de tendência, com base na análise do verificado nos períodos semestrais móveis. O período móvel findo em agosto/20,  indica um crescimento vigoroso.


Maiores apetites - Os segmentos de maior volume de operações em agosto/20 foram os de Software, Mídia e Serviços de Internet, representando uma concentração de 90%.


Segmentação - Na classificação entre os Segmentos de TI no corrente mês, os subsegmentos de  Finanças, Comunicações, Educação, Saúde, Energia e Meio ambiente, Setor público.. (Verticais App), e  Conteúdo/mídia digital e serviços de marketing (comunicação de marketing e marketing/mídia de tecnologia) de Mídia  lideraram. No acumulado do semestre, SOFTWARE  vem liderando o  número de transações, seguido por MÍDIA.


Valor dos investimentos -  No mês de agosto, o total das transações, incluindo as operações que divulgaram os valores (85,6%) e as não divulgadas (estimadas  14,4%), alcançaram R$ 17,9 bilhões, representando um im pressionaste crescimento de 2.218%,  em relação ao mesmo mês do ano anterior.  O montante das transações nos primeiros oito meses de 2020, alcançou   R$ 41,9 bilhões, representando um crescimento  de 54,8% sobre igual período do ano anterior.


Segregação setorial nos últimos três anos - Comparando-se o número de transações dos primeiros oito meses de 2020, por segmentos, compiladas nos últimos três anos, verifica-se  crescimento somente nos segmentos de Software e Mídia. Dois segmentos, Software e Mídia, concentram 72,9% do total dos negócios no acumulado do ano.


Nacionalidade dos investidores - Em relação à nacionalidade das empresas que estão investindo no Brasil no mês de agosto/20, foram registradas 16  operações, de 6 países. Sendo os EUA com 8 negócios.


Maior transação no mês de agosto/20:  Stone capta cerca de US$ 1,495 bilhão em follow on - A Stone, empresa brasileira de meio de pagamentos que tem ações negociadas na Nasdaq, em Nova York, anunciou que captou aproximadamente US$ 1,495 bilhão (cerca de R$ 8,2 bilhões) na oferta subsequente (follow on). “A empresa pretende usar o valor líquido da emissão para financiar a possível aquisição da Linx e para pagar eventuais taxas e despesas relacionadas à transação, além de propósitos corporativos gerais”, diz a empresa.17/08/2020


Relação das transações - A relação das transações de Fusões e Aquisições na área de TI, segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e compiladas pelo blog fusoesaquisicoes.blogspot.com. Todas podem ser pesquisadas e localizadas no blog.


RELATÓRIO ANTERIOR: TI - RADAR de Fusões e Aquisições, em julho/20 


M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ


 O RADAR de M&A em TI tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilação de notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda anunciados/realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidas a partir de notícias consideradas confiáveis publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Operações divulgadas em relatórios anteriores podem sofrer alterações, por conta de cancelamentos, renegociações, atualizações,  etc. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. 

30 setembro 2020



Petrobras inicia fase vinculante da Petrobras Biocombustível

A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado de 3 de agosto de 2020, informa o início da fase vinculante referente à venda de sua subsidiária integral Petrobras Biocombustível S.A. (PBIO).

Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.

Sobre a PBIO

A PBIO foi fundada em 2008 e é uma das maiores produtoras de biodiesel do país com 5,5% de market share em 2019. Possui três usinas de biodiesel localizadas em: (a) Montes Claros, no estado de Minas Gerais, com capacidade produtiva de 167 mil m3/ano; (b) Candeias, no estado da Bahia, com capacidade produtiva de 304 mil m3/ano, e (c) Quixadá, no estado do Ceará, em estado de hibernação, com capacidade produtiva de 109 mil m3/ano.

As três usinas são capazes de utilizar uma mistura de até 5 matérias-primas diferentes (óleo de soja, de algodão e de palma, gordura animal e óleos residuais) para produção de biodiesel, capturando vantagens na dinâmica sazonal dos preços.

A presente transação consiste na venda de 100% das ações da Petrobras na PBIO, incluindo as três usinas de biodiesel, e não inclui a venda da participação societária da PBIO na BSBios Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S.A. (50,0%). Conforme divulgado ao mercado, em 10 de julho de 2020, a PBIO concluiu a venda da sua participação de 8,4% na empresa Bambuí Bioenergia S.A. para a Turdus Participações S.A... Leia mais em petrobras.com.br/ri 30/09/2020





Petrobras conclui venda do Polo Lagoa Parda e recebe parcela de US$ 9,441 milhões

A Petrobras informou nesta quarta-feira, 30, que concluiu a venda da totalidade de sua participação nos campos terrestres do Polo Lagoa Parda, próximo ao município de Linhares (ES), para a Imetame Energia Lagoa Parda, afiliada da Imetame Energia. 

A petrolífera recebeu uma parcela de US$ 9.441.586,10, já com os ajustes previstos no contrato firmado em outubro de 2019, e se junta aos US$ 1.405.869,90 pagos na assinatura da proposta de venda.

O Polo Lagoa Parda compreende três concessões terrestres em produção: Lagoa Parda, Lagoa Parda Norte e Lagoa Piabanha. A produção média de janeiro a agosto de 2020 foi de aproximadamente 113,5 barris de óleo por dia (bpd) e 1,7 mil m3/dia de gás natural.Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/09/2020





Janela para IPOs não fechou, mas algumas ofertas podem recuar, diz Guimarães, do Itaú BBA

Investidor fica mais apreensivo e toma menos riscos em cenários voláteis, como agora, mas não significa que deixa de investir, disse na Live do Valor

O diretor-executivo do Itaú BBA, Cristiano Guimarães, afirmou na Live do Valor desta quarta-feira que a janela para ofertas de ações não está fechada e nem ficará. Segundo ele, é fato que em períodos voláteis, como acontece agora, o investidor fica mais apreensivo e toma menos riscos, mas isso não significa que deixa de investir. .. Leia mais em valoreconomico 30/09/2020





“Queremos investir em empresas com pegada tecnológica”, diz Advent, que destaca foco em Brasil na AL

Apesar de acreditar que a crise não vá se dissipar em 2021, Patrice Etlin diz ser possível ter visão mais clara dos setores com mais potencial de expansão

A quarentena da gestora Advent International está sendo agitada no Brasil. Além de virar sócio do Nubank em uma negociação que envolveu a incorporação da corretora Easynvest pelo banco digital, o grupo usou a onda de aberturas de capital na Bolsa para sair da varejista de materiais de construção Quero-Quero (LJQQ3). Agora, a gigante anuncia um novo fundo de US$ 2 bilhões (ou cerca de R$ 11 bilhões) para investimento na América Latina, com foco principal no Brasil.

Apesar de acreditar que a crise econômica trazida pela epidemia não vá se dissipar em 2021, o sócio sênior da Advent, Patrice Etlin, acredita que já é possível ter uma visão mais clara dos setores com mais potencial de expansão. Hoje, o portfólio da gestora inclui, além do Nubank, a empresa de tecnologia CI&T, o varejista Big (resultado da compra da operação do Walmart no País) e a gigante da educação Yduqs.

Em entrevista ao Estadão, Etlin afirmou que a tese de investimento do novo fundo não deverá fugir muito dos setores em que a empresa já atua. No entanto, o objetivo é buscar negócios que aliem boa gestão com algum elemento tecnológico. “Tudo o que venha nessa vertente tech nos interessa. Dá para investir em setores que a gente conhece com essa pegada de tecnologia.”

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:.. Leia mais em infomoney 20/09/2020




Tech: o tsunami em números

O debate sobre a sustentabilidade do ritmo de crescimento do mercado de tecnologia já dura 20 anos, e nesse período só uma coisa ficou constante: “software está engolindo o mundo”, como disse certa vez o inventor do browser, Marc Andreessen. A meu ver, estamos apenas no prólogo de uma longa história.

 Para muitos que questionavam os méritos do setor no Brasil, a ficha finalmente caiu em 8 de julho deste ano, quando o Mercado Livre se tornou a empresa mais valiosa da América Latina, ultrapassando gigantes como Petrobras e Vale. O peso da inevitabilidade da transformação digital não pode mais ser ignorado.

 O avanço da tecnologia ocorre de forma exponencial, e não linear. Por isso, enquanto a tendência é de exagerar o impacto da tecnologia no curto prazo, o subestimamos no longo prazo. Que a velocidade da transformação está acelerando é amplamente reconhecido por experts, mas o que ainda não compreendemos é quantos anos para frente a pandemia nos levou. No Brasil, o mar ainda estava manso, proporcionando aos incumbentes uma breve janela para passar a arrebentação. Porém, após o salto que a pandemia proporcionou, a transformação que antes era apenas uma onda se aproximando no horizonte virou um verdadeiro ‘tech tsunami’.

Todo ano o Atlantico, nosso fundo de venture capital, faz um estudo extenso do estado da transformação digital. São centenas de indicadores analisados, pesquisas com milhares de pessoas, e dezenas de entrevistas com empreendedores e líderes da economia que nos abrem suas cozinhas. Esse ano, pela primeira vez, decidimos compartilhar as descobertas com o público. O estudo completo estará disponível no nosso site a partir de amanhã.

Começamos olhando para o fluxo de capital no país. Após uma série de entrevistas com 31 dos maiores family offices do país, levantamos que a média da alocação atual em venture capital é de 3,5% do portfólio, com intenção de chegar a 7,4% até 2025. O volume investido no Brasil por fundos de venture capital ano passado foi de US$ 2,5 bilhões, valor que representa quase que o dobro do ano retrasado, que por sua vez foi quase que o dobro do ano anterior. Se esse volume de investimentos parece alto, é importante lembrar que o volume de investimento em venture capital como proporção do nosso PIB ainda é 1/5 do que vemos nos Estados Unidos e 1/3 de países emergentes como a Índia.  Estamos só começando.

A migração do capital para a tecnologia não é em vão. Enquanto a Bovespa recuou quase 20% desde o início do ano, empresas locais e regionais de tecnologia, como Stone, Locaweb, Totvs e Mercado Livre, em sua maioria, aumentaram seu valor de mercado em no mínimo 20% desde janeiro. 

No mercado privado de investimentos, a história não é diferente. O Brasil já deu origem a 13 unicórnios (empresas de capital fechado que valem mais de US$ 1 bilhão), um número que era zero há meros três anos. E o pipeline para os próximos anos ainda é bastante robusto: nossa pesquisa indica que há outras 13 aspirantes a unicórnio que já valem mais de US$ 250 milhões e outras 16 avaliadas acima de US$ 100 milhões.

Se há “décadas em que nada acontece, e semanas em que décadas acontecem,” a pandemia tem sido um exemplo nítido desse fenômeno histórico apontado pelo camarada Lênin há um século.

Curvas de crescimento que já estavam aceleradas se tornaram exponenciais. O e-commerce cresceu em 10 semanas o equivalente aos 10 anos anteriores em termos de sua participação no varejo total. 

Analisando dados internos da VTEX, a principal plataforma de e-commerce na região, inferimos que o salto foi duplo – o número de novas lojas de e-commerce aumentou 26% no segundo trimestre de 2020. Ao mesmo tempo, as lojas já existentes aumentaram as vendas 95% em relação ao ano anterior. 

No mundo de delivery de comida (de restaurantes e supermercados), o salto foi ainda maior. Dados internos do iFood mostraram um crescimento no número de pedidos de 32% no primeiro trimestre da pandemia. A experiência não foi única ao Brasil: a Rappi, que lidera o segmento em muitos dos países vizinhos, cresceu as vendas 113% no mesmo período na América Latina. 

Dedicamos boa parte do nosso estudo ao setor bancário, que tem sido um dos mais impactados pela transformação digital.  Em análise utilizando dados proprietários da Appfigures (empresa que agrega dados de downloads), constatamos que o volume de downloads mensais de aplicativos financeiros foi 4 vezes maior durante a pandemia do que no primeiro trimestre do ano.

 Esse crescimento no uso de contas digitais precisa ser comemorado: antes da pandemia, o Banco Mundial estimava que 25-30% dos brasileiros adultos não tinham conta em instituição financeira. Juntando o que ouvimos em mais de 40 entrevistas com líderes das principais instituições financeiras (públicas e privadas) com uma análise que calculou um volume superior a 35 milhões de downloads do aplicativo Caixa Tem (usado para distribuir o auxílio emergencial), estimamos que o número de brasileiros sem conta em banco caiu pela metade e hoje está em torno de 15%.

A agenda de inovação do Banco Central, ancorada em programas ambiciosos como o PIX, de pagamento instantâneo, e o Open Banking, é de dar orgulho e deve nos ajudar a fechar o ano com chave de ouro. 

Apesar de todos os avanços, o Brasil ainda sofre para destravar todo o seu potencial. O País tem mais de 14 milhões de desempregados, e mais de 70 mil vagas de tecnologia que não conseguimos preencher. 

Não é surpresa, portanto, que uma empresa como a Trybe — que fornece um curso profissionalizante e acessível de desenvolvimento de software no qual o aluno só paga ao encontrar um trabalho que paga acima do salário estipulado — esteja tendo um pico de demanda por seu curso. Como consequência, sua taxa de aceitação caiu para 2,3%, abaixo de instituições tradicionais como a USP (7,1% de aceitação) e até Harvard (4,7%).

É importante reiterar: estamos apenas no prólogo de uma longa história. O valor de mercado das empresas de tecnologia listadas na bolsa representam hoje 3% do PIB brasileiro,  e este indicador tem crescido numa média anual de 40% nos últimos 16 anos. Ainda assim, estamos abaixo de outros grandes mercados. Nos Estados Unidos, estimamos a penetração em 39%, na China, 27%, e na Índia, 13%. 

Nossa oportunidade de mercado é da ordem de trilhões de reais ao longo da próxima década — potencialmente mais, se o País resolver seus gargalos na ..... Por Julio Vasconcellos -sócio do Atlantico, um fundo de venture capital Leia mais em braziljournal 30/09/2020






Como pivotar uma empresa centenária? Na Philips, com um CEO “louco” e visionário

Ao longo da década, a empresa vendeu suas unidades de TVs, de áudio e vídeo, de iluminação e se prepara para se desfazer da Walita. A meta é focar 100% no setor de saúde. Saiba os planos da companhia para se tornar referência na gestão de dados

Quando o CEO global da Philips, Frans van Houten, assumiu a liderança da empresa, em 2011, e logo em seguida comandou a venda da operação de TV da empresa, em 2012, muitos acharam uma loucura. Em 2013, ao se desfazer da unidade de áudio e vídeo, a ação foi vista como uma insanidade. Um ato que se repetiu, em 2016, quando a companhia deixou a divisão de iluminação.

Em janeiro deste ano, mais um choque. Houten anunciou que vai vender a divisão de domestic apliances, que inclui os equipamentos Walita como ferro de passar, aspirador de pó, air fryer, entre outros produtos. Trata-se de uma área que gerou faturamento de 2,3 bilhões de euros no ano passado. O processo deve ser encerrado em 2021, só que desta vez ninguém tem colocado sua decisão em dúvida.

Hoje, a saúde já representa dois terços dos 19,4 bilhões de euros faturados em 2019 pela Philips, que lucrou 1,17 bilhão no período. E se tornou o foco número um, dois e três da companhia. “Nos últimos 20 anos, vimos que ser um conglomerado com muitas áreas de foco não funciona. Foco necessita prioridade e decidimos priorizar saúde e bem estar”, diz Fábia Tetteroo-Bueno, CEO da Philips na América Latina, ao NeoFeed.

E a empresa, que fabrica equipamentos como aparelhos de ressonância magnética, tomógrafos, mamógrafos e equipamentos de raio x, se prepara para dar ainda mais foco em duas áreas que estão ganhando cada vez mais corpo dentro do setor: o chamado home care e a gestão de dados.

“A parte de saúde em casa vai crescer muito no Brasil, principalmente com o envelhecimento populacional”, diz Tetteroo-Bueno. Por conta disso, a Philips tem estreitado relacionamento com empresas do setor e dedicado boa parte de sua energia a vender produtos voltados a combater problemas do sono, que hoje atinge 60% da população na América Latina.

A outra área prioritária é a de softwares e dados para ajudar redes de seguro, hospitais e clínicas a melhor recomendar tratamentos primários e, assim, evitar desperdícios no setor de saúde. “Muita gente vai no pronto-atendimento do hospital sem precisar. Isso é caríssimo para o sistema”, diz a executiva. “Nosso papel é criar ferramentas e treinar os funcionários dos hospitais para que eles saibam ler esses dados e atuar prevenindo.”

Nesse nicho de mercado, a Philips conta com uma poderosa ferramenta. Trata-se do software de gestão Tasy, desenvolvido na unidade de Blumenau (SC). Ali, trabalham mais de 900 pessoas e o negócio tem crescido a um ritmo frenético, a ponto de a empresa estar com 150 vagas em aberto, a maior parte delas para desenvolvedores. 

O software brasileiro, hoje usado em 14 países, reúne informações de 1,5 mil hospitais e clínicas de saúde – um volume de informações que pode ajudar as instituições na saúde preventiva. São hospitais do porte de Sírio Libanês, Beneficência Portuguesa, A.C. Camargo, entre outros. Mas a companhia também quer plugar startups nessa nuvem do Tasy. “Estamos trabalhando com startups para levar o atendimento para fora dos hospitais”, diz Tetteroo-Bueno.

Hoje autodenominada uma healthtech, a empresa, que destinou 1,8 bilhão de euros no ano passado para pesquisa e desenvolvimento, é um dos maiores casos de transformação. Com 128 anos de vida, a companhia não teve medo de mexer em negócios que traziam receitas bilionárias para mudar completamente o seu foco ou, como dizem as startups, pivotar.

O dinheiro das vendas foi usado, em grande parte, para fazer aquisições na área de saúde. Desde 2015, a companhia comprou 11 empresas. Companhias como Volcano, de terapia guiada por imagem; Wellcentive, de gestão da saúde da população; RepirTech, de cuidados para o sono e respiração; Remote Diagnostic Technologies, de cuidados terapêuticos, são algumas das empresas que foram absorvidas pela gigante holandesa.

Para ajudar a mapear o que há de mais moderno no setor, saber quais são as healthtechs que estão em alta, a Philips conta com time em Boston, baseado no Massachusetts Institute of Technology (MIT). “Eles buscam startups para investirmos ou para fecharmos parcerias”, diz Tetteroo-Bueno.

 A unidade de Blumenau (SC) onde estão os desenvolvedores do Tasy

Hoje, ao olhar o movimento feito pela companhia e para onde caminha o setor, as ações parecem óbvias. Mas as transformações começaram bem antes de o assunto de saúde e tecnologia de dados se cruzarem e virarem moda. “O nosso CEO conseguiu enxergar dez anos à frente”, diz Patricia Frossard, CEO da Philips no Brasil, ao NeoFeed... Leia mais em neofeed 30/09/2020





NextEra Energy fez oferta de US$ 60 bilhões pela Duke Energy

Duke teria rejeitado a oferta, mas a NextEra ainda está interessada em procurar um acordo, conforme fontes

A NextEra Energy fez uma oferta de R$ 60 bilhões pela Duke Energy, segundo fontes, no que pode vir a ser uma fusão entre as duas empresas de energia do EUA. .. Leia mais em valoreconomico 30/09/2020





Para consolidação da saúde, Unimeds entram na mira de Hapvida e NotreDame

A pandemia do novo coronavírus deve acelerar ainda mais a tendência de consolidação do setor de saúde por grandes grupos. Operadoras de planos como Hapvida e Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), ficaram ainda mais capitalizadas com a queda da sinistralidade em ritmo maior do que o tombo das receitas, e na outra ponta, os alvos serão cooperativas do sistema Unimed, que dominam o mercado regional, além de clínicas e hospitais. É o que aponta um estudo encomendado para Exame.

Na avaliação da JK Capital, por conta de uma série de aquisições feitas pela Hapvida e NotreDame Intermédica, os potenciais alvos em plano de saúde têm se tornado cada vez mais escassos. Segundo especialistas, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (o Cade) deve limitar aquisições nas principais praças onde esses grupos já possuem participações relevantes.

“Para continuar a crescer, o caminho para esses grupos será adentrar em outras regiões. Mas são localidade onde em muitos casos não existem tantos ativos para aquisição e a Unimed é líder”, diz Luís Mazzarella Martins, sócio da JK Capital. 

De acordo com informações publicadas pela revista Exame, a Unimed é líder de mercado em 123 de um total de 137 mesoregiões do país.

Recentemente a Hapvida e NotreDame Intermédica anunciaram uma série de intestimentos: a Hapvida desembolsou 320 milhões de reais pelo Grupo São José, com forte atuação no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo; já o GNDI pagou 1 bilhão de reais em agosto para adquirir a Medisanitas, com operação ampla em Minas Gerais.

O temor pelo contágio do novo coronavírus fez cair o índices de sinistralidade. Na média, a taxa caiu de 81,5% no primeiro semestre de 2019 para 71,7% no mesmo período em 2020. Isso representou uma economia de 11,4 bilhões de reais em despesas para as empresas, de seguradoras e cooperativas às operadoras que administram os planos de saúde.

Segundo Exame, para a Hapvida, a sinistralidade caiu de 76,9% para 58,8%, representando uma economia de 522 milhões de reais nos seis primeiros meses do ano. Para a NotreDame Intermédica, a taxa recuou menos, de 73,2% para 69,1%: o gasto caiu 184 milhões de reais... Leia mais em bnews 29/09/2020





Startup que automatiza processo de locação de imóveis recebe aporte de US$ 3,3 milhões

A Alude, plataforma que promete otimizar o dia a dia dos corretores e o aluguel, fechou sua rodada seed com um aporte de US$ 3,3 milhões coliderado pelos fundos de investimento Ribbit Capital, Y Combinator, Maya Capital e GFC. Também participaram da rodada os investidores pessoas físicas como Hugo Barra e os fundadores da Stone, Vivareal, Wildlife, Brex, Gympass, Ingresse e Plaid. Com os recursos, a startup pretende aprimorar o produto e escalá-lo, aumentando a distribuição para os corretores.

Com tecnologia própria, a Alude desenvolveu uma plataforma capaz de automatizar o processo de locação. O software é responsável pela verificação de antecedentes, coleta de documentos, assinatura online e compra de seguros. Isso possibilita redução de custos e horas de trabalho para os corretores, que deixam de perder clientes devido à burocracia. Já os inquilinos e compradores vão ter uma experiência segura e rápida – é possível concluir todo o processo em apenas um dia. O produto é oferecido de forma gratuita para imobiliárias tradicionais.

“Nossa missão é empoderar o corretor com as ferramentas e conhecimento necessários para que ele foque toda a sua atenção no cliente, melhorando o atendimento, sem se preocupar com prazos e burocracias. Queremos atuar em todo o território brasileiro e nos tornar a maior companhia de seguro residencial e fiança locatícia da América Latina”, explica Alexandre Dubugras, CEO da Alude.

O faturamento da companhia é proveniente da venda de produtos financeiros e domésticos para seus clientes, como seguros, por exemplo. No futuro, a Alude pretende atuar como concierge e oferecer entre outros serviços, internet, móveis, logística para mudanças, além de processar pagamentos.

Crescimento 

Até o fim de 2020, a plataforma deve ser utilizada apenas por uma pequena lista de corretores convidados – 150 deles já utilizam o produto com 100% dos clientes, enquanto 150 aguardam na lista de espera. A expansão está prevista para 2021.

“Nossa meta é fechar o próximo ano com 20 mil locações. Contar com a confiança de fundos nacionais e estrangeiros apostando em nosso negócio é uma grande motivação para aprimorar ainda mais nossa solução e ganhar escala”, afirma Alexandre.

Empreender durante a pandemia  

Apesar das incertezas que dominaram o ecossistema nos últimos meses, a pandemia acelerou o processo de digitalização, dando ainda mais força para o software da Alude. Isso porque o sistema permite que o cliente faça todo o processo via internet, em uma única plataforma. “Conseguimos nos aproximar dos corretores e mostrar que nosso produto pode ser um grande aliado no dia a dia”, declara Dubugras... Leia mais em. startupi 30/09/2020





BRK Ambiental vence leilão de serviços de água em Maceió com oferta de outorga de R$2 bi

BRK Ambiental vence leilão de serviços de água em Maceió com oferta de outorga de R$2 bi

 O grupo BRK Ambiental, que tem entre os investidores a canadense Brookfield, venceu nesta quarta-feira o leilão de serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário da região metropolitana de Maceió, com oferta de outorga de cerca de 2 bilhões de reais ante valor mínimo da disputa de 15,1 milhões.

A BRK superou outras seis ofertas, incluindo de rivais como Aegea, que ofertou 1,21 bilhão de reais.

A empresa agora assume responsabilidade pela distribuição de água e pela coleta de esgoto de 1,5 milhão de habitantes em 13 cidades da grande Maceió. Para isso, terá de investir um total de 2,6 bilhões de reais em infraestrutura de saneamento básico ao longo dos 35 anos de contrato, sendo 2 bilhões deste total nos primeiros seis anos.

O leilão foi o primeiro realizado desde a aprovação do novo marco do saneamento básico neste ano. .. Leia mais em noticias.r7 30/09/2020



Healthtechs se especializam em gestão e marketplaces

Existem hoje 542 startups de saúde ativas no Brasil 

Empresas de tecnologia que oferecem soluções digitais em saúde, as chamadas healthtechs, têm se tornado cada vez mais atrativas para investidores e pacientes, sobretudo os que têm dificuldades de acesso a serviços. 

Existem hoje 542 startups de saúde ativas no Brasil, segundo o estudo Healthtech Report 2020, realizado pela Distrito com apoio da consultoria KPMG. A metade dessas empresas nascentes foi criada nos últimos cinco anos. 

Desde 2014, elas receberam US$ 430 milhões (R$ 2,3 bilhões) em 189 rodadas de ..  Leia mais em valoreconomico 30/09/2020






Aquisição de startups no Brasil chega a 100 transações em 2020 e bate recorde

Segundo números da Distrito, movimentação entre janeiro e setembro supera as temporadas de 2018 e 2019 inteiras; aceleração da digitalização e unicórnios capitalizados puxam tendência

Nunca se comprou tanta startup no Brasil quanto em 2020: segundo dados da empresa de inovação Distrito, revelados com exclusividade ao Estadão, 100 operações de fusão e aquisição aconteceram no País entre janeiro e setembro. 

Mesmo sem acabar, é de longe o ano mais ativo do mercado, superando as temporadas de 2018 (27 transações) e 2019 (63). O movimento tem se intensificado especialmente neste segundo semestre: foram 54 aquisições entre julho e setembro – e 21 só neste mês que se encerra hoje.... Leia mais em link.estadao 30/09/2020





29 setembro 2020

Fusões e Aquisições - destaques da semana 21 a 27/set/2020

Divulgadas   30 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 21 a 27/set/2020.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores e um investimento da ordem de R$ 22,1 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações






NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Localiza e Unidas anunciam fusão e criam gigante da locação de veículos - Acordo prevê incorporação de ações da Unidas pela Localiza, segundo informações da CVM. A Localiza e a Unidas fecharam hoje acordo para a combinação dos respectivos negócios que prevê incorporação de ações da Unidas pela Localiza, segundo fatos relevantes de ambas as empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).  Com base na relação de troca, os acionistas da Localiza passariam a deter 76,85% da companhia combinada e os então acionistas da Unidas passariam a deter 23,15%. Também considerando os preços de fechamento da terça-feira, o valor de mercado da Localiza era de R$ 39,2 bilhões e o da Unidas, de R$ 10,8 bilhões.... -23/09/2020

"Market Movers” - Exterior

  • Microsoft vai comprar ZeniMax, proprietário da Bethesda, por US $ 7,5 bilhões - Estúdio Bethesda Softworks é conhecido por jogos referências em seus gêneros, como Doom, The Elder Scrolls V: Skyrim e Fallout. A Microsoft fechou um acordo para adquirir por US$ 7,5 bilhões a ZeniMax Media, empresa controladora do estúdio Bethesda Softworks, conhecido por jogos referências em seus gêneros, como Doom, The Elder Scrolls V: Skyrim e Fallout. O negócio acontece dentro de um setor, o de games, cuja projeção de receita para 2021 é de US$ 200 bilhões. 21/09/2020
  • TikTok aceita proposta de Oracle e Walmart por 20% da empresa - A CEO interina do TikTok, Vanessa Pappas, confirmou que aceitaram a proposta de Oracle e Walmart por 20% da companhia em uma pré-IPO. Em carta publicada no site da empresa no último domingo, a executiva disse que, embora não concordem, o acordo resolve as preocupações de segurança apontados pela administração do presidente norte-americano Donald Trump.Na operação, a Oracle terá 12,5% e será provedora de cloud e tecnologias da plataforma. Ou seja, os dados de usuários norte-americanos serão armazenados em data centers da empresa do CEO Larry Ellisson. Por sua vez, o Walmart terá 7,5% da empresa chinesa, que aproveitará o investimento para expandir em serviços de omnichannel. Oficialmente, a IPO deve ocorrer até meados de 2021. Os valores totais da transação não foram confirmados. 21/09/2020

HUMORES & RUMORES


M & A - VENDA

  • Petrobras inicia venda de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos - A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas participações nas concessões de Albacora e Albacora Leste, localizadas em águas profundas na Bacia de Campos. Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.O campo de Albacora possui uma área de 455 km² e está situado na área norte da Bacia de Campos, em lâmina d'água que varia de 100 a 1.050 m, a uma distância de cerca de 110 km do Cabo de São Tomé, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Em agosto de 2020, Albacora produziu 38,7 mil barris de óleo por dia e 716 mil m3/dia de gás. A Petrobras é operadora do campo com 100% de participação. 25/09/2020
  • Governo do Distrito Federal anuncia privatização de estatal de energia - O preço mínimo de venda é de R$ 1,424 bilhão. Esse valor foi calculado a partir de duas avaliações realizadas por consultorias independentes contratadas pelo BNDES. O governo do Distrito Federal anunciou neste sábado (26) a privatização da CEB (Companhia Energética de Brasília).O conselho de administração da CEB aprovou a convocação de uma assembleia geral para chancelar a venda da empresa. O governo do Distrito Federal é o acionista majoritário da companhia. 25/09/2020
  • Venda dos Correios pode levantar R$ 15 bilhões em 2021, diz Fabio Faria - O projeto para a privatização da estatal está em fase de finalização e será encaminhado ao Congresso até o fim do ano. O projeto que abre caminho para a privatização dos Correios está em fase de finalização no Ministério das Comunicações e será encaminhado ao Congresso até o fim do ano, disse o ministro das Comunicações, Fabio Faria, em entrevista em seu gabinete.Segundo ele, a venda dos serviços postais brasileiros tem potencial de atrair mais de dez empresas e poderia render cerca de R$ 15 bilhões aos cofres públicos.Apesar de não andar tão rápido como esperava o ministro da Economia, Paulo Guedes, o BNDES já está trabalhando na modelagem da privatização, após selecionar no mês passado o consórcio responsável pelos estudos técnicos. Um novo programa de demissões incentivadas para reduzir custos também está sendo considerado para tornar a estatal mais atraente para o setor privado...25/09/2020
  • A startup brasileira que conquistou a Marinha do EUA quer seduzir novos investidores - A brasileira Rocket.Chat tem sua plataforma de comunicação usada em mais de 170 países e conta com 500 clientes ao redor do mundo. Depois de captar US$ 7,9 milhões em duas rodas de investimentos, ela agora busca um novo aporte. Saiba os motivos. Em 2016, o empreendedor Gabriel Engel estava em Nova York para uma reunião com a ADP, gigante do setor de processamento de dados, que vale atualmente US$ 56,8 bilhões.O objetivo do encontro era acertar os detalhes para uma possível venda de sua startup, a Rocket.Chat, que usava códigos abertos para desenvolver um sistema de chat corporativo. Na época, Engel precisava de dinheiro para aprimorar o desenvolvimento de seu programa.Mas, um dia antes da reunião, Engel recebeu uma ligação de Harry Weller, sócio da New Enterprise Associates (NEA), um dos principais fundos de venture capital do Vale do Silício e um dos principais investidores em open source do planeta. 23/09/2020
  • Três grupos disputam refinaria da Petrobras no PR - Três empresas apresentaram propostas pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e estão na disputa pelo ativo da Petrobras, apurou o Valor. Os investidores interessados acompanham os desdobramentos do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido para impedir a venda das refinarias da estatal. Ao mesmo tempo, a petroleira negocia com Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, a assinatura do contrato para venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. 21/09/2020

M & A  - COMPRA

  • CPFL e Equatorial avaliam compra da CEB - Venda da distribuidora de Brasília será feita por meio de leilão e expectativa é que ocorra ainda neste ano. Os grupos CPFL e Equatorial são os potenciais compradores mais engajados no processo de venda da distribuidora de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB -D) até o momento, apurou o Valor. A venda, modelada pelo BNDES, será feita por meio de leilão e a expectativa é que ocorra ainda neste ano. Outros grupos de energia também avaliam o ativo, segundo duas fontes...  24/09/2020
  • Grupo negocia a compra da concessão do aeroporto de Viracopos, em SP - O grupo Brazil Invest Airport negocia a compra da concessão do Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado em Campinas (SP). Liderado pelo empresário francês Christophe Maillol, o grupo informou à Justiça de São Paulo estar “em avançado estágio de negociação” com a concessionária Aeroportos Brasil, que administra Viracopos desde novembro de 2012. O direito de exploração do aeroporto vale por 30 anos. A empresa diz ter oferecido R$ 150 milhões para comprar as ações da UTC Participações no aeroporto eque pretende ainda fazer uma proposta para adquirir a parte que cabe à Infraero (49%)...23/09/2020
  • Itaúsa quer ter portfólio de 10 a 12 empresas nos próximos 5 anos, diz Setubal - Investimentos almejados pelo grupo giram na faixa de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, segundo o presidente da holding. Em busca de diversificação, a Itaúsa pretende ter entre 10 e 12 companhias em seu portfólio num período de três ou quatro anos, afirmou nesta quarta-feira o presidente da holding, Alfredo Setubal. Os investimentos almejados pelo grupo são grandes, na faixa de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, acrescentou o executivo durante evento anual da Itaúsa com investidores.De acordo com ele, interessam ao grupo empresas que tenham possibilidade de crescer, gerem caixa, paguem dividendos, e se encaixem nos valores de governança e socioambientais da Itúsa..23/09/2020

OFERTA DE AÇÕES

  • Patrimar: construtora mineira conta com IPO para avançar na alta renda - Os donos da construtora mineira Patrimar Engenharia pretendem realizar ainda este ano um antigo sonho: listar as ações da companhia na bolsa de valores brasileira. Esse plano começou a ser traçado em 2006, mas só no dia 6 de agosto  o pedido foi enfim protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).A empresa é mais uma construtora na fila para fazer IPO (Oferta Inicial Pública) este ano.  Já escrevemos sobre essa onda de incorporadoras na bolsa e você pode ler mais sobre isso aqui.A Patrimar atua nos segmentos de alto, médio e baixo padrão. Está em Minas, onde foi criada em 1963, mas também nos mercados do Rio e São Paulo. 24/09/2020
  • Rede D’Or propõe a acionistas IPO na B3 com listagem no Novo Mercado - A Rede D’Or São Luiz propõe aos acionistas que decidam em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a possível oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa na B3, e também sobre reformulações em seu estatuto social para que ele passe a atender aos requisitos do Novo Mercado, segmento de maiores exigências corporativas da Bolsa, no qual a companhia pretende pedir listagem. O encontro será realizado em 9 de outubro.Dentro das etapas necessárias para a listagem, a empresa do setor de saúde propõe aos acionistas a conversão de categoria B para categoria A em seu registro de emissor junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os acionistas deliberarão, em seguida, a respeito da proposta de pedido de IPO da empresaEm agosto, após notícias na imprensa nacional de que a Rede D’Or preparava um IPO de até R$ 15 bilhões, a companhia afirmou que avaliava alternativas de captação de recursos, sem especificar quais. A proposta para a AGE de outubro publicada hoje não revela possíveis valores a serem captados. 24/09/2020 
  • Caixa Seguridade pede à CVM interrupção do processo de IPO - Segundo fonte próxima à operação, o aumento da volatilidade no mercado local, a piora nos casos de covid-19 na Europa e a aproximação das eleições americanas levaram ao adiamento. A Caixa Seguridade informou nesta quinta-feira que, “em razão da atual conjuntura do mercado”, sua controladora, a Caixa Econômica Federal, decidiu enviar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de interrupção da análise da documentação sobre sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).A Caixa Seguridade não dá mais detalhes, afirmando apenas que “comunicará oportunamente ao mercado qualquer evolução dos assuntos relacionados à potencial oferta”. 24/09/2020
  • Enjoei tem disputa de fundos para ancorar IPO de R$ 1 bi  - Nos IPOs da pandemia, no Brasil, nem startup faz oferta pequena. ... Há inclusive disputa pela posição de ancoragem do IPO — os fundos que colocam propostas maiores para dar robustez à transação — e para conhecer a fundadora Ana Luiza McLaren. ...23/09/2020
  • Com alta volatilidade, BR Partners cancela IPO - Banco de investimentos pretende retomar oferta quando considerar as condições de mercado mais favoráveis.. 23/09/2020
  • Grupo Mateus pode levantar até R$ 6,2 bilhões em IPO - Quarta maior varejista de alimentos do país, empresa pretende utilizar recursos com oferta primária para expansão orgânica. O empresário Ilson Mateus, em peça publicitária da companhia. A rede de supermercados Grupo Mateus pode arrecadar até R$ 6,2 bilhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), caso as ações sejam precificadas no topo da faixa indicativa de preço, que vai de R$ 8,97 a R$ 11,66.O montante considera a colocação dos 339.147.287 papéis da oferta primária, cujos recursos vão para o caixa da companhia, e os 58.139.535 de da venda secundária, de ações dos atuais acionistas. 21/09/2020
  • Havan testa piso de R$ 70 bilhões de valor de mercado em IPO - Apesar de não ser um número definido pelos bancos, a ambição de Luciano Hang é estrear valendo R$ 100 bilhões. A varejista Havan vai divulgar nas próximas semanas a faixa indicativa de preço por ação que vai buscar em sua oferta pública inicial (IPO)...21/09/2020
  • Triple Play define faixa de preço e pode levantar R$ 1,3 bilhão em IPO - Valor total da oferta da holding de banda larga, dona da marca “Conexão Fibra”, pode chegar a R$ 1,763 bilhão com lotes adicional e suplementar. A holding de banda larga Triple Play Participações definiu entre R$ 12,50 e R$ 15,50 a faixa indicativa de preços na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Considerando o meio da faixa indicativa, de R$ 14,00, e o número de 93.297.884 ações da oferta base, a operação pode movimentar R$ 1,306 bilhão..22/09/2020
  • Bradesco planeja IPO da Ágora e corretora deve se separar do banco até o fim do ano - Analistas do Goldman Sachs tiveram conferência com os diretores do Bradesco, Leandro Miranda e Carlos Firetti. O plano é realizar o IPO depois de a Ágora conquistar o segundo lugar do setor em termos de participação de mercado — o que é previsto para acontecer dentro de 4 ou 5 anos. O Bradesco planeja a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da sua corretora Ágora Investimentos para algum momento do futuro. Por ora, o banco brasileiro já definiu que, até o fim do ano, fará da Ágora uma empresa separada do grupo — seguindo o mesmo processo que ocorreu com o Banco Next. As informações constam de relatório do Goldman Sachs. Analistas de ações do banco americano estiveram em conferência com os diretores do Bradesco da área de relações com investidores e responsável pela Ágora, Leandro Miranda, e de relações com mercado, Carlos Firetti, em 18 de setembro, sexta-feira passada. 22/09/2020
  • Alta de IPOs em 2020 é só início da onda, diz presidente de câmara da Bolsa . Alvaro Gonçalves, Presidente da Câmara Consultiva de Empresas e Estruturadores de Ofertas da B3 . As vendas de novas ações este ano já giraram mais de R$ 66 bilhões em 47 operações, entre Ofertas Públicas Iniciais (IPOs, na sigla em Inglês), quando uma empresa vende ações pela primeira vez na Bolsa, e follow-on, quando uma companhia já listada decide aumentar a quantidade de suas ações no mercado.  Como ainda há uma fila com pelo menos outras 45 empresas que aguardam autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), é quase certo que esses negócios vão bater os R$ 90 bilhões de 2019, afirma Alvaro Gonçalves, presidente da Câmara Consultiva de Empresas e Estruturadores de Ofertas da B3.  20/09/2020

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Petrobras vende participação na Gás Local - A Petrobras assinou contratos com a White Martins Gases Industriais Ltda. (White Martins) englobando: (a) venda da participação de 40% da Petrobras na empresa GNL Gemini Comercialização e Logística de Gás Ltda (Gás Local); (b) acordo de encerramento de pendências societárias, de arbitragem e temas em discussão judicial referentes às operações da Gás Local; e (c) ajustes nas condições comerciais para o fornecimento de gás, pela Petrobras, na qualidade de consorciada do Consórcio Gemini, formado entre Petrobras, White Martins e a Gás Local, até o final de 2023.O fechamento das transações está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.25/09/2020
  • Acordo entre famílias Odebrecht e Gradin encerra briga de 10 anos - A disputa começou em 2010, quando a Odebrecht exerceu uma opção de compra da fatia de 20% detida pela Graal Participações, da família Gradin. As famílias Odebrecht e Gradin chegaram nesta semana a um acordo que encerra uma das disputas societárias mais antigas e ruidosas do país. A disputa envolvia fatia de 20% detida pelos Gradin na Odbinv (Odebrecht Investimentos), holding controladora do grupo Odebrecht."Esta pacificação é significativa e fundamental, por encerrar conflitos de muitos anos e por permitir que essas empresas possam se concentrar nos seus negócios e operações", escreveu o presidente da Odebrecht S.A., Ruy Sampaio, em mensagem enviada por email às diretorias das companhias do grupo na quinta-feira (24), logo após a assinatura do acordo.A disputa começou em 2010, quando a Odebrecht, então sob o comando de Marcelo Odebrecht, exerceu uma opção de compra da fatia de 20% detida pela Graal Participações, da família Gradin, na Odbvin.Os Gradin não concordaram com os termos oferecidos e teve início uma disputa de uma década, que passou por câmaras de arbitragem e diversas instâncias do judiciário.Na disputa, os Gradin chegaram a pedir R$ 12 bilhões pela sua participação. A Folha apurou, porém, que o acordo foi fechado por um valor próximo a R$ 6 bilhões, que deverão ser pagos no âmbito da recuperação judicial da Odebrecht, através de uma debênture de participação nos lucros com prazo de até 40 anos, como todos os demais créditos que fazem parte do processo de recuperação.A transferência das ações dos Gradin à Odebrecht acontece imediatamente. 25/09/2020
  • AES Tietê tem aprovação para aquisição de projetos eólicos da Casa dos Ventos - A AES Tietê (TIET11) recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para negócio que envolve a aquisição de projetos eólicos não operacionais do grupo Casa dos Ventos, mostraram documentos do órgão antitruste e despacho no Diário Oficial da União desta sexta-feira.A transação, cujo valor não é informado, envolve a compra do complexo eólico Ventos de Santa Tereza, a ser instalado em Maracanaú, no Ceará, com capacidade de pelo menos 420 megawatts, segundo parecer do Cade.O movimento ocorre à medida que a companhia fala em acelerar os planos de expansão no Brasil e segue-se ao anúncio, em agosto, da compra pela AES Tietê de parques eólicos em funcionamento da J. Malucelli no Rio Grande do Norte.O negócio foi fechado pela geradora da norte-americana AES no Brasil junto ao fundo de investimentos Salus, do Grupo Mario Araripe, que controla a desenvolvedora de projetos renováveis Casa dos Ventos.25/09/2020
  • Pixeon compra BoaConsulta e entra em telemedicina - Com a aquisição, empresa controlada pela Riverwood Capital passa a ter dados de 42 milhões de pacientes, realiza mais de 150 milhões de exames e consultas por ano e conta com seis mil clientes. O plano é criar também um marketplace de saúde. A Pixeon, healthtech controlada pelo fundo americano Riverwood Capital, está comprando o BoaConsulta e entrando com força na área de telemedicina. O valor do negócio não foi revelado. A transação foi em dinheiro e troca de ações. Os atuais investidores do BoaConsulta, que são Koolen Partners, Performa Investimentos, Valor Capital e 500 Startups, vão agora ter uma participação na Pixeon.“É uma ampliação da nossa estratégia”, disse Armando Buchina, CEO da Pixeon, ao NeoFeed. “Temos uma solução completa para clínicas, laboratórios e hospitais, mas agora estamos incluindo os pacientes nessa jornada.”Com o negócio, a Pixeon consolida sua posição como uma das maiores healthtechs do Brasil. A companhia passa a ter uma base de dados com informações de 42 milhões de pessoas, mais de 150 milhões de exames e consultas por ano e seis mil clientes.A startup, que tinha levantado R$ 15 milhões desde sua fundação em 2012, diz que conta com mais de 1 milhão de pacientes cadastrados e mais de 58 mil especialistas. Até agora, foram feitos, via o aplicativo 1,5 milhão de agendamentos de consultas. Em agosto, a startup bateu o recorde de acesso em seu site, com quase 2 milhões de visitas. 25/09/2020
  • Victory Square Technologies adquire fábrica brasileira para aumentar a produção de Teste Covid-19 - Permite pesquisas adicionais e produção de até 4 milhões de unidades de teste adicionais por mês para Safetest seguindo as aprovações da ANVISA (Autoridade Sanitária Brasileira) que se aplicam apenas ao laboratório e instalação de produção. A Companhia já recebeu aprovações da ANVISA para a venda e distribuição de seu teste Safetest ELISA Covid-19 proprietário. Isso aumentará os testes de laboratório e a produção de produtos Safetest na América do Sul e globalmente25/09/2020
  • Superintendência do Cade aprova operação entre Atlas Casablanca e Powertis - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o ato de concentração envolvendo a Atlas Casablanca Comercializadora de Energia Ltda. e a Powertis S.A. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25).Segundo a descrição da operação constante do parecer do Cade, a transação consiste na aquisição pela Atlas Casablanca da totalidade do capital social das sociedades alvo, todas detidas integralmente pela Powertis. “Essas sociedades possuem projetos e, após a sua construção, atuarão na geração de energia a partir de usinas fotovoltaicas, localizadas em Minas Gerais, com previsão de início de suas operações em fevereiro de 2022 (Bloco 1) e janeiro de 2023 (Bloco 2)”, diz o parecer do Cade.Na justificativa da operação, a Atlas Energia afirma acreditar que o mercado de geração de energia solar está em expansão no Brasil e a aquisição das sociedades alvo representa “uma boa oportunidade de investimento”. Já a Powertis afirma que a operação é uma oportunidade de arrecadar recursos para novos negócios. 25/09/2020
  • Loft adquire fintech de crédito imobiliário - A Loft, startup que facilita a compra, o financiamento, a troca, a reforma e a venda de imóveis, acaba de concluir a aquisição da Invest Mais, startup de crédito imobiliário que atua como ponte entre grandes bancos e parceiros – assessorias imobiliárias que atendem clientes tomadores de financiamento imobiliário.A Invest Mais foi fundada em São Paulo em 2017. A empresa é um correspondente bancário especializado na aquisição e atendimento de clientes e também no desenvolvimento de um processo de documentação facilitado, que busca tirar a dor da burocracia de quem precisa de financiamento imobiliário.A empresa adquirida origina atualmente algumas centenas de milhões de reais por meio de mais de mil financiamentos ao ano. Estas operações são provenientes dos mais de 300 parceiros entre corretoras e assessorias imobiliárias que, por intermédio da Invest Mais, podem oferecer ao consumidor final os produtos de crédito dos grandes bancos. 25/09/2020
  • Melnick capta R$ 713,58 milhões em IPO - A incorporadora definiu o preço de R$ 8,50 por ação em sua oferta pública inicial; valor é o piso da faixa indicativa, que ia até R$ 12,50.A incorporadora Melnick definiu o preço de R$ 8,50 por ação em sua oferta pública inicial(IPO). O valor é o piso da faixa indicativa, que ia até R$ 12,50. A captação da companhia totaliza R$ 713,58 milhões.A oferta base era apenas primária, de 73 milhões de ações, o que significa que R$ 620 milhões vão para o caixa da companhia... 25/09/2020
  • Cade aprova compra de empresa em Osasco pela Riva, da Direcional - Superintendência considerou operação como substituição de agente econômico no município. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra de 100% das quotas do capital social da Osasco Equipamentos Imobiliários pela Riva, empresa que atua no setor de empreendimentos na área imobiliária, subsidiária da Direcional Engenharia.A empresa de Osasco vendeu empreendimentos que se localizam nesse município da Grande São Paulo, com uma população de, aproximadamente, 700 mil habitantes. “A operação pode ser tratada como uma substituição de agente econômico no município de Osasco”, apontou a Superintendência do Cade. “Portanto, a presente operação não gera sobreposição horizontal nem integração vertical visto que a aquisição pela Riva representa uma nova entrada desta empresa e do grupo Direcional no mercado de Osasco”, concluiu o órgão. 24/09/2020
  • Aquisição da Mostaert pela Elfa é aprovada pelo Cade - Outras empresas que atuam na área foram ouvidas e informaram que a operação não deverá dificultar atividades. A aquisição pela Elfa Medicamentos da totalidade das cotas do capital social da Mostaert, que presta atividades de armazenamento, estocagem e distribuição de medicamentos, foi aprovada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)... 25/09/2020
  • Este ‘one-stop shop’ dos pedreiros é pau pra toda obra - A Juntos Somos Mais — a joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre — acaba de comprar 100% do capital da Triider, um marketplace de serviços de Porto Alegre que conecta pedreiros a pessoas precisando fazer uma obra.Criada há dois anos com o carveout do programa de fidelidade da Votorantim Cimentos, a Juntos Somos Mais tem como acionistas a própria Votorantim (45% do capital), Gerdau e Tigre (com 27,5% cada). A JV opera dois negócios complementares: um programa de fidelidade que atende mais de 80 mil pequenos varejistas de materiais de construção e 370 mil profissionais de obras; e um marketplace B2B, que vende mais de 20 mil produtos e fez um GMV de R$ 6,5 bilhões nos últimos 12 meses. Com a compra da Triider, o plano da Juntos Somos Mais é criar o ‘one-stop shop’ dos pedreiros, integrando os dois marketplaces e criando um aplicativo onde esses profissionais possam achar tudo que precisam. O plano da Juntos é investir R$ 50 milhões nos próximos cinco anos para expandir nacionalmente a plataforma.A Juntos atua num mercado que movimenta mais de R$ 225 bilhões por ano no Brasil, dos quais R$ 4,6 bilhões vem dos profissionais de obras (pedreiros, encanadores e eletricistas). O setor ainda é extremamente pulverizado: quase 90% das lojas de materiais de construção são PMEs. 24/09/2020
  • Startup de compra de imóveis EmCasa recebe aporte de R$ 20 mi -Com os novos recursos, a empresa carioca planeja expandir seu serviço para mais bairros em São Paulo e no Rio de Janeiro. A startup de compra e venda de imóveis EmCasa anuncia nesta quinta-feira, 24, que recebeu um aporte de R$ 20 milhões, com participação dos fundos Monashees, NBV, Pear Ventures, Caravela e também do MELI Fund, do Mercado Livre. Com os novos recursos, a empresa carioca planeja expandir seu serviço para mais bairros de São Paulo e Rio de Janeiro, além de sofisticar sua tecnologia de recomendação de imóveis baseada em algoritmos.Fundada em 2018, a EmCasa é dona de uma plataforma que conecta compradores e vendedores de imóveis. A startup usa tecnologia para entender o perfil do cliente, oferece uma ferramenta de visitas digitais em 3D, e também permite a aprovação de crédito online, com parceria com os principais bancos do País."Trabalhamos com recursos tecnológicos mas os processos também têm assessoria de especialistas de vendas contratados pela EmCasa. Fazemos essa mistura entre o mundo digital e o offline", diz o engenheiro Gustavo Vaz, presidente executivo da EmCasa. A equipe de vendas é inclusive uma das apostas da empresa para se destacar no mercado de compra e venda de imóveis, que já tem grandes nomes como Loft e QuintoAndar, duas startups que já atingiram a avaliação de US$ 1 bilhão.n24/09/2020
  • IPO da Hidrovias do Brasil movimenta R$3,4 bi - Acionistas da Hidrovias do Brasil levantaram 3,4 bilhões de reais em uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), de acordo com dados disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).A empresa de logística precificou suas ações a 7,56 reais cada, no piso de sua faixa estimada de preço.Os acionistas da Hidrovias do Brasil incluem fundos de private equity administrados pelo Patria Investimentos, o BNDES e a International Finance Corporation do Banco Mundial.Os bancos de investimento Bank of America, Itaú BBA, Santander Brasil, Morgan Stanley, BTG Pactual, Citi e Credit Suisse são os coordenadores da oferta. Reuters .. 24/09/2020
  • Esta startup que coloca empresas em mapas online já vale R$ 5 milhões. A HubLocal captou um aporte de R$ 600 mil.  O aporte avaliou a startup em R$ 5 milhões. O principal objetivo com os recursos é aprimorar a máquina de vendas e expandir a HubLocal pelo Brasil. Até o final de 2021, o empreendimento espera alcançar 1.000 pontos de venda assinantes....  24/09/2020
  • Localiza e Unidas anunciam fusão e criam gigante da locação de veículos - Acordo prevê incorporação de ações da Unidas pela Localiza, segundo informações da CVM. A Localiza e a Unidas fecharam hoje acordo para a combinação dos respectivos negócios que prevê incorporação de ações da Unidas pela Localiza, segundo fatos relevantes de ambas as empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os acionistas da Unidas receberão 0,44682380 ação ordinária da Localiza em substituição a cada 1 ação ordinária de emissão da Unidas. Com base na relação de troca, os acionistas da Localiza passariam a deter 76,85% da companhia combinada e os então acionistas da Unidas passariam a deter 23,15%.Considerando o preço de fechamento dos papéis da Localiza na terça-feira, os acionistas da Unidas receberão R$ 23,12 por ação, um prêmio de 9,1% sobre a cotação de fechamento da véspera. A operação, se consumada, também prevê a distribuição de até R$ 425 milhões em dividendos a acionistas da Unidas. Também considerando os preços de fechamento da terça-feira, o valor de mercado da Localiza era de R$ 39,2 bilhões e o da Unidas, de R$ 10,8 bilhões.... -23/09/2020
  • Locaweb compra fabricante de software para comércio eletrônico Social Miner - Esta é a primeira aquisição da empresa desde a abertura de capital no início de fevereiro. A Locaweb Serviços de Internet anunciou a compra da totalidade da empresa Social Miner Internet por R$ 22,2 milhões, com o preço de fechamento ainda sujeito a determinados ajustes de dívida líquida e capital de giro, usuais neste tipo de transação. Esta é a primeira aquisição da empresa desde a abertura de capital no início de fevereiro. A Social Miner é uma empresa fundada em 2014, com sede em São Paulo, que oferece plataforma de software como serviço (SaaS) para comércios eletrônicos e varejistas aumentarem as vendas, o engajamento de consumidores e a conversão de fluxos de visitantes para cadastros e compras, além de ajudar a diminuir o custo de aquisição de clientes, utilizando “big data” e inteligência artificial. No modelo SaaS o usuário paga pelo serviço e o fornecedor é responsável por toda estrutura de entrega, como servidores e infraestrutura. Da mesma forma, o cliente utiliza esse software pela internet, pagando de forma recorrente pelo uso do sistema. 23/09/2020
  • FieldLink recebe aporte de R$ 1 milhão - Startup voltada para a gestão de equipes remotas projeta dobrar seu faturamento em 2020. A FieldLink, startup voltada para a gestão de equipes remotas, recebeu um aporte de R$ 1 milhão em rodada liderada pela Iporanga Ventures.Criada em 2016, a startup tem como fundadores Diego Cueva (CEO), Fabrizio Battistella (COO) e Rafael Gonçalves (CTO), que já haviam empreendido juntos anteriormente na Tegris, uma empresa especializada em monitoramento e controle de sistemas remotos. Na FieldLink, eles criaram uma plataforma de gerenciamento que permite a gestores acompanhar o desempenho das equipes em campo em tempo real, coletando informações de forma automatizada. 23/09/2020
  • Accenture compra N3 - Companhia adquirida é focada em outsourcing de vendas e tem clientes como a Microsoft. N3 trabalha com terceirização de vendas.  A Accenture fechou a compra da N3, uma multinacional especializada em terceirização de processos de venda com penetração no segmento de tecnologia, no qual atende empresas como a Microsoft e SAP e operações no Brasil a partir de São Paulo. O ponto forte da N3 é assumir parte das operações de inside sales das empresas, como é conhecido no jargão a tarefa de fazer vendas por meio de telefone, e-mails e outras formas de contato a distância. Provavelmente, é uma atividade em alta em meio à pandemia do coronavírus. Em nota, a Accenture não chega a abrir detalhes da operação brasileira da N3, que tem 2,2 mil funcionários em nível global e atende ainda outras grandes empresas de TI como Cisco e Qlik.22/09/2020
  • Empresa focada no mercado de nutrição recebe aporte da Caravela Capital - Após quatro anos no mercado, utilizando recursos próprios para aumento do portfólio de produtos e crescendo 20 vezes sua receita em relação ao primeiro ano, a Ocean Drop mirou um futuro ainda mais promissor. Em 2020, tomou a decisão de captar investimento para expansão com a Caravela Capital, sediada em Curitiba, e que fornece investimentos para startups, e deu aporte de R$ 2 milhões para a empresa.Tornar o potencial dos oceanos acessível para as pessoas. Essa foi a ideia dos até então estudantes de Oceanografia Murilo Canova, Juliana Pellizzaro e Lucas Marder quando deram início aos primeiros passos de sua jornada empreendedora.Após estudarem todas possibilidades no universo dos oceanos, decidiram entrar no mercado de nutrição – especificamente o de “superfoods” – para dar início às operações da Ocean Drop em 2016, empresa especializada em suplementos vitaminas e minerais a base de algas e nutrientes para consumidores que buscam alimentação com qualidade nutricional avançada e sustentável.Para Mario de Lara, cofundador da Caravela Capital, a Ocean Drop foi escolhida, dentre outras coisas, por sua visão e potencial de crescimento. “A Caravela está sempre aberta a novas oportunidades. Iniciamos nossas operações recentemente e temos ainda cerca de três anos para alocar nosso capital em novas empresas”, completa. 23/09/2020
  • Startup Quasar Flash recebe aporte de R﹩ 25 milhões liderado pela Valor Capital Group - A Quasar Flash, startup que realiza operações de antecipação de recebíveis de forma totalmente digital para micro, pequenas e médias empresas, fechou sua rodada Série A com aporte de R﹩25 milhões liderado pelo fundo de venture capital Valor Capital Group. Com os recursos, a empresa vai investir na tecnologia aplicada a todos os processos de análise e concessão de crédito, garantindo agilidade, transparência e segurança. Parte da Quasar Asset, primeira gestora independente do Brasil exclusivamente dedicada à desintermediação do crédito privado, a Quasar Flash surgiu com o propósito de solucionar uma das maiores dores de empreendedores no Brasil: a carência por crédito, especialmente para o segmento MPME. 23/09/2020
  • BRFértil compra participação na prestadora de serviços Andali - A BRFértil, do setor de fertilizantes para agricultura, anunciou nesta segunda-feira (21) a compra da porção majoritária das ações do bloco brasileiro da Andali, empresa prestadora de serviços no setor. O valor do negócio não foi informado. Em comunicado, a BRFértil explica que o bloco brasileiro representa 50% do capital da companhia e a BRFértil adquiriu 26,5% das ações. A CHS do Brasil, braço brasileiro da CHS Inc., maior cooperativa de grãos e energia dos Estados Unidos, mantém a participação de 50% das ações da Andali.Em 2019, a BRFértil faturou cerca de R$ 400 milhões e para 2020 a expectativa é crescer 50% e ampliar o mercado de atuação em Mato Grosso. “Atualmente, dentro da nossa atuação, 70% das vendas estão concentradas no Estado do Paraná. A união com a Andali permitirá ampliar fronteiras e passaremos a ter um acesso seguro e competitivo no Estado de Mato Grosso, utilizando os serviços de uma empresa que é referência no setor”, comenta no comunicado Aluisio Schwartz Teixeira, presidente da BRFértil. 21/09/2020
  • Compra da Conbras pela Top Service é aprovada pelo Cade - Foi constatado que a operação envolve menos de 20% do setor da companhia vendedora no Brasil A empresa Top Service obteve autorização da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir quotas representativas de 100% do capital social da empresa Conbras Serviços Técnicos de Suporte.A Top Service desenvolve atividades de prestação de serviços de vigilância patrimonial. Já a vendedora está no setor de prestação e gestão de serviços de recursos humanos, exercendo atividades de gestão, planejamento, operação, limpeza e manutenção nos setores imobiliário, comercial e industrial.A Conbras faturou mais de R$ 75 milhões, em 2019, e por isso teve que notificar esse negócio ao Cade.Formalmente, foi identificado que a Conbras é detida pela empresa Babcock Project Services Limited e que a operação dela se justifica devido à sua consolidação no mercado de prestação e gestão de serviços de recursos humanos, tendo em vista que as atividades envolvidas apresentam grandes sinergias com os setores atualmente atendidos pelas demais empresas deste grupo. Logo, para a companhia vendedora esse negócio representa oportunidade de desinvestimento nos setores em que ela atua. 21/09/2020
  • Compra da Rodobens pela JJ Investimentos é aprovada pelo Cade Para o órgão antitruste, a aquisição não deverá prejudicar a competitividade com outras empresas do setor A compra de ativos da Rodobens Automóveis pela JJ Investimentos foi aprovada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com isso, esse negócio que envolve companhias com faturamentos superiores a R$ 750 milhões, em 2019, poderá ser realizado.
  • Grupo Superbid anuncia aquisição de startup do segmento automotivo - O Grupo Superbid, empresa de leilões online, anunciou a aquisição da Auto Arremate, startup especializada em transações B2B e C2B no segmento automotivo, que atua entre revendedores independentes e multimarcas, redes de distribuição, locadoras e frotistas de veículos. O valor do investimento foi de R$ 5 milhões.  A plataforma entrega experiência seamless na jornada DGC – Digitalização, Gestão e Comercialização, com aumento da performance e rentabilidade, tanto para vendedores, quanto para compradores. As soluções da Auto Arremate englobam usabilidade de avaliação, através de plataformas mobile, com possibilidades de precificação e gestão dos estoques. Todo o processo online garante assertividade nas negociações e tomadas de decisão.Já para as revendas independentes e multimarcas, a Auto Arremate traz em sua primeira versão um marketplace versátil, com ferramentas de busca extremamente detalhadas e aplicativos nativos, dedicados para acompanhamento das negociações em tempo real. 21/09/2020
  • Nem e.bricks, nem Joá. As gestoras se uniram e agora se chamam Igah Ventures - Na gestora criada por Pedro Melzer e o veículo de investimento do apresentador Luciano Huck e de Gilberto Sayão se uniram para investir em startups criando a Igah Ventures. O NeoFeed conta, com exclusividade, os detalhes do negócio. A notícia, divulgada na tarde de ontem, de que General Atlantic e Softbank lideraram um aporte de R$ 580 milhões na Acesso Digital fez o ecossistema de startups encher os olhos diante de tanto dinheiro e da união de dois gigantes em uma mesma rodada de investimentos. Mas o que também chamou a atenção nesse negócio foi a participação de uma tal de Igah Ventures, que havia estado em recentes aportes na Conexa Saúde, Avenue Securities e Beauty 321. Se, num primeiro momento, ela parece uma novata, é melhor não se enganar.A Igah Ventures é fruto da união das gestoras e.bricks ventures, de Pedro Melzer, Eduardo Melzer (o Duda) e Márcio Trigueiro; com a Joá Investimentos, do apresentador Luciano Huck; Gilberto Sayão, da Vinci Partners; do ex-presidente do Bank of America, Rodrigo Xavier; e de Luis Felipe Magon.A nova empresa, batizada de Igah Ventures, já está rodando no mercado desde janeiro. Mas ainda não havia sido anunciada. “Começamos a estruturar no início do ano e veio a Covid”, diz Pedro Melzer, que conta com exclusividade ao NeoFeed os detalhes da nova gestora. “Não fazia sentido falar da nova empresa no meio da pandemia, quando precisávamos dar suporte aos empreendedores das nossas investidas”, afirma.A gestora de ventures nem havia sido anunciada e já contava com um grande ativo. O fundo três Igah Ventures começou com US$ 20 milhões em janeiro e, em junho, abriu para captação. De junho até agora, alcançou um total US$ 100 milhões e pode chegar a até US$ 120 milhões. 22/09/2020
  • Startup recebe aporte de US$ 2 milhões para escalar API de dados agrícolas unificados. - A Leaf, empresa de infraestrutura de dados de alimentos e agricultura, anunciou hoje que levantou uma rodada seed de US$ 2 milhões liderada pela Cultivan Sandbox Ventures com a participação da SP Ventures e do já previamente investidor Radicle Growth para impulsionar o crescimento do ecossistema de tecnologia agrícola e alimentar que a startup potencializa. “A Leaf resolve a principal limitação do uso da tecnologia na agricultura, que é a comunicação entre diferentes plataformas e soluções. Sua API aberta ajuda as plataformas AgTechs a atingir seu potencial máximo, simplificando parcerias, integrações e facilitando a criação de novas soluções”, diz Ariadne Caballero, sócia da SP Ventures. “Estamos muito felizes por testemunhar como as empresas usam a Leaf para beneficiar o produtor, o agronegócio e o ecossistema de tecnologia AgTech”. 22/09/2020
  • Movile reforça sua estratégia em fintechs e lidera investimento de R$ 60 milhões na Zoop - A Movile, empresa que investe e desenvolve negócios de tecnologia e pessoas, acaba de liderar um novo aporte de R$ 60 milhões na Zoop, fintech especializada em tecnologia para serviços financeiros no mercado B2B. Esse é o terceiro investimento da Movile na empresa desde 2018. A Zoop usará a nova rodada de capital para crescer ainda mais a vertical de Fintechs do Grupo, acelerando o lançamento de novas formas de pagamentos digitais, serviços de banking e crédito para seus clientes dentro da sua estrutura segura e certificada. Acompanha o investimento a Darwin Capital. A Zoop atua nos segmentos de meios de pagamento, “banking as a service” (BaaS) e crédito. Os produtos da plataforma unem tecnologia e conformidade regulatória, permitindo que qualquer empresa – seja ela uma startup, um marketplace ou mesmo uma grande empresa – possa criar e oferecer serviços financeiros, com sua própria marca (white-label), de forma simples, eficiente e segura. A plataforma de tecnologia da Zoop é uma das principais infraestruturas por trás de um número crescente de novas ofertas de fintechs na América Latina hoje. 22/09/2020
  • Com aporte de R$ 100 milhões, Ideal entra de vez na disputa das plataformas de investimento - Fundada em 2019, a corretora fez barulho ao chegar no topo das ofertas para investidores institucionais com um modelo 100% digital, baseado em nuvem e sem carteira própria. Agora, recebe um aporte do Kaszek Ventures e quer replicar essa trajetória no concorrido espaço dos investidores do varejo. Fundada em março de 2019, a Ideal já disputa espaço com as principais corretoras voltadas aos investidores institucionais. Essa jornada foi construída com um modelo de intermediação 100% digital, que substitui as tradicionais ordens de compra e venda por telefone. E que passa pelo fato de a empresa não operar uma carteira própria, sob a ótica de zerar eventuais conflitos de interesse. Agora, a novata está ganhando um novo fôlego para seguir nessa ascensão meteórica, ao anunciar nesta-segunda-feira, 21 de setembro, um aporte de R$ 100 milhões, liderado pela Kaszek Ventures. A rodada envolve uma participação minoritária, não revelada, e a operação ainda está sujeita à aprovação do Banco Central. “Somos bastante assediados por investidores desde o segundo mês da operação”, diz Nilson Monteiro, sócio e CEO da Ideal, em entrevista ao NeoFeed. “Mas nós sempre procuramos um sócio, nunca dinheiro ou maior valuation.” 21/09/2020
  • Vulcabras fecha acordo com Alpargatas para comprar operação da Mizuno no Brasil - Segundo a Vulcabras, enquanto operado pela Alpargatas, o negócio Mizuno teve receita operacional líquida de aproximadamente 444 milhões de reais no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019. A Vulcabras fechou acordo com a Alpargatas para a compra da unidade de negócio relativa à operação da marca ‘Mizuno’ no Brasil, pela qual pagará 32,5 milhões de reais, de acordo com fato relevante das duas companhias.A unidade compreende os ativos (excluindo os industriais) e as atividades de comercialização dos produtos Mizuno (incluindo e-commerce e as lojas operados exclusivamente sob a marca), bem como a relação contratual com a Mizuno Corporation. 21/09/2020
  • Acesso Digital recebe aporte de R$ 580 milhões - Rodada série B da startup de biometria facial foi liderada pelo Softbank e pela General Atlantic. A Acesso Digital, um dos destaques no mercado brasileiro de biometria facial, acaba de levantar R$ 580 milhões em rodada série B liderada pelo Softbank e pela General Atlantic. Segundo o site Brazil Journal, o investimento marca a primeira vez que o Softbank e a GA investem juntos numa mesma rodada. O valuation não foi revelado, mas os dois fundos terão juntos uma participação minoritária na empresa, com os fundadores Diego Martins e Paulo de Alencastro mantendo o controle.

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

29 setembro 2020