30 janeiro 2009

Novo valor de mercado dos bancos


30 janeiro 2009



Davos: empresários vêem oportunidade de aquisições com crise

Líderes empresariais vêem oportunidades para aquisições e fusões com a crise global. Durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, executivos de grandes empresas, que conseguiram manter o balanço de 2008 no azul, afirmaram que estão de olho nos rivais menores. Mark Foster, da Accenture comentou "Vamos ter novas ondas de consolidação com os competidores mais fracos sendo engolidos pelos maiores. A indústria do varejo vai passar por uma fase de consolidação, assim como o comércio, a indústria farmacêutica e as empresas de comunicação".

Em 2008, a número de fusões caiu 30%, com os temores de recessão. No entanto, espera-se que esta tendência será revertida neste ano. Já para John Studzinski, do grupo Blackstone. "O grande setor que deve ser reestruturado é, sem dúvida, o financeiro. Também existe muito trabalho a ser feito em energia e infra-estrutura. Acho que os negócios vão continuar". "Haverá muitas oportunidades. A questão principal é o que se deve fazer para o bem da empresa e acho que devemos ter muito cuidado com as oportunidades, sem ir muito rápido", comentou Maurice Levy, diretor da francesa Publicis.



27 janeiro 2009

Blindagem do Caixa

Boa parte das grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos está com muito dinheiro no caixa, por conta de uma postura bastante conservadora. Estão postergando as decisões relacionadas com o retorno dos recursos aos acionistas ou aquisições na fase de baixa do mercado.

Estão tratando a crise financeira com muita cautela. O crédito continua escasso o que vem deixando empresas de diversos setores extremamente carentes de recursos. "Continuaremos desejosos de caixa", diz Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft, que possui perto de US$ 21 bilhões no momento. "Neste cenário, a maioria das pessoas vai dizer a você que caixa é tudo. A maioria tende a guardar caixa com unhas e dentes porque nunca se sabe quando você poderá precisar dele."

A forte posição de caixa vem diferenciando o setor tecnológico e proporcionando uma flexibilidade financeira considerável às maiores empresas do setor. Algumas companhias como a Microsoft e a Cisco mantêm grandes posições de caixa desde o estouro da bolha tecnológica no começo desta década. Outras, como a Apple e o Google, aproveitaram o sucesso dos últimos anos para entrar nessa elite de super-ricos.

Os colchões de caixa de empresas de tecnologia aplicados em partes do negócio que exigem menos capital superam em muito essas exigências no momento. Desde o estouro da bolha, muitas outras companhias do setor vêm respondendo às pressões dos acionistas para reduzirem parcialmente os saldos de caixa recomprando ações e fazendo pequenas aquisições.

Mesmo assim, manter um grande colchão de proteção também deixa a companhia com "uma série de opções" para o futuro, como fazer aquisições e investir nos negócios, além de enviar uma mensagem forte aos clientes sobre sua capacidade de resistência, afirmou Frank Calderoni, diretor financeiro da Cisco.

No entanto, embora afirmem que o caixa ajudará as empresas a empregarem melhor seu dinheiro em aquisições, a maioria dos executivos do setor tecnológico diz que elas continuarão realizando apenas negócios relativamente pequenos e que mesmo esses negócios poderão ser muito poucos. "Na verdade, trata-se de uma arma estratégica", afirma Schmidt.

27 janeiro 2009



08 janeiro 2009

E se montar no tigre?

A Gigante indiana Satyam Computer Services, que terceiriza serviços de tecnologia e desenvolve software por encomenda, admitiu ontem 07/01/09 , uma fraude contábil de US$ 1 bilhão. A companhia inflacionou os seus lucros por muitos anos. Apenas no 3º. trimestre de 2008, o lucro operacional divulgado era 11 vezes maior que o real.

Seu presidente disse que "toda tentativa feita para tapar o buraco falhou". "Era como montar um tigre, não sabendo como apear sem ser comido".

A Satyam é a quarta maior empresa de tecnologia da Índia. O faturamento no último ano fiscal ficou em US$ 1,42 bilhão, com um crescimento de 46% - em média o crescimento nos últimos 5 anos foi de 35% a.a. Dos cerca de 375 clientes de sua carteira, 75% são empresas sediadas nos Estados Unidos .

No Brasil, os negócios têm dobrado a cada ano. A sede para a América Latina está em São Paulo, onde ficam 150 pessoas. Em Londrina (PR), há outros 30 funcionários em uma unidade com capacidade de abrigar mil pessoas com o objetivo de atender ao mercado local e prestar serviços a clientes baseados nos Estados Unidos.

As implicações e desdobramentos desta fraude, irão afetar não só os acionistas da Saytam como também os potenciais investidores em empresas indianas no mundo inteiro, seja em função da eficácia dos órgãos reguladores indianos, seja pela ineficiência das práticas de governança corporativa praticadas.

Além disso, os clientes da Saytam não poderão negligenciar com as possíveis conseqüências em relação a uma compra ou fusão por outra provedora de serviços. Neste caso, os possíveis interessados irão analisar com muito cuidado o equilíbrio econômico financeiro dos contratos junto aos clientes, pois pelas dimensões da fraude, pode sinalizar que os preços praticados pelos serviços oferecidos aos clientes não apresentam rentabilidade que justifiquem a assunção de grandes riscos.

E, diante disso, possivelmente o assédio será dos clientes da Saytam junto aos provedores concorrentes.

08 janeiro 2009



06 janeiro 2009

Humor na Crise II


06 janeiro 2009