Foi publicado no jornal Valor de hoje importante resultado de pesquisa feita pela PricewaterhouseCoopers (PwC) com executivos de cem empresas brasileiras que passaram recentemente por processos de fusão e aquisição. Mostra que um dos aspectos mais críticos é a evasão do capital intelectual. Em média, 25% dos gestores decidem não permanecer na empresa em virtude de políticas contratuais estabelecidas pela nova administração.
Menciona que grande parte dos CEOs dedica um grande empenho à negociação e à assinatura de um acordo de aquisição e fusão. Mas, para os funcionários, o "day after" desses negócios pode não ser bem uma lua-de-mel e sim um pesadelo. Em muitos casos, os principais executivos deixam de cuidar pessoalmente de vários aspectos dos processos de integração, cujos custos costumam ser bem mais onerosos do que os previstos. E os chamados "quick wins", os ganhos imediatos de sinergia, não acontecem tão rápido assim.
O envolvimento da alta gerência nos processos de integração ocupa o primeiro lugar na lista dos aspectos fundamentais para capturar o maior valor no menor tempo possível nos acordos de fusões e aquisições. No entanto, em 70% dos casos esse envolvimento é pequeno ou até mesmo inexistente. O estabelecimento dos "quick wins" também é visto como uma peça-chave para o sucesso das fusões e aquisições, mas muitas vezes é desconsiderado. O plano dos cem dias é crucial e as empresas devem obter o máximo de ganhos possíveis logo depois dos acordos.
A pesquisa mostra, contudo, que a maior parte das empresas - 62% delas - não faz um mapeamento das sinergias possíveis de serem obtidas após a fusão. "Nesses casos, a captura do valor da transação é prejudicada e há grande probabilidade de não atender às expectativas", diz o relatório da PwC.
De acordo com a pesquisa, 40% dos entrevistados responderam que o tempo de integração arrastou-se além do esperado e o atraso é atribuído à complexidade estrutural das empresas e ao despreparo dos colaboradores. Além das diferenças culturais entre as empresas fundidas, há uma falta de entendimento e conscientização dos funcionários em relação aos objetivos da fusão.
A pesquisa mostra que mais da metade dos CEOs de empresas que realizaram fusões e aquisições - 58% deles - não mediu os custos da integração, ou não usou ferramentas de controle para isso. Entre as 42% empresas que calcularam os gastos com a integração, o total desembolsado durante esse processo representou entre 1% e 5% do valor da aquisição. A adaptação dos sistemas de TI é o que mais pesa, absorvendo 13% das despesas com a integração.
Menciona que grande parte dos CEOs dedica um grande empenho à negociação e à assinatura de um acordo de aquisição e fusão. Mas, para os funcionários, o "day after" desses negócios pode não ser bem uma lua-de-mel e sim um pesadelo. Em muitos casos, os principais executivos deixam de cuidar pessoalmente de vários aspectos dos processos de integração, cujos custos costumam ser bem mais onerosos do que os previstos. E os chamados "quick wins", os ganhos imediatos de sinergia, não acontecem tão rápido assim.
O envolvimento da alta gerência nos processos de integração ocupa o primeiro lugar na lista dos aspectos fundamentais para capturar o maior valor no menor tempo possível nos acordos de fusões e aquisições. No entanto, em 70% dos casos esse envolvimento é pequeno ou até mesmo inexistente. O estabelecimento dos "quick wins" também é visto como uma peça-chave para o sucesso das fusões e aquisições, mas muitas vezes é desconsiderado. O plano dos cem dias é crucial e as empresas devem obter o máximo de ganhos possíveis logo depois dos acordos.
A pesquisa mostra, contudo, que a maior parte das empresas - 62% delas - não faz um mapeamento das sinergias possíveis de serem obtidas após a fusão. "Nesses casos, a captura do valor da transação é prejudicada e há grande probabilidade de não atender às expectativas", diz o relatório da PwC.
De acordo com a pesquisa, 40% dos entrevistados responderam que o tempo de integração arrastou-se além do esperado e o atraso é atribuído à complexidade estrutural das empresas e ao despreparo dos colaboradores. Além das diferenças culturais entre as empresas fundidas, há uma falta de entendimento e conscientização dos funcionários em relação aos objetivos da fusão.
A pesquisa mostra que mais da metade dos CEOs de empresas que realizaram fusões e aquisições - 58% deles - não mediu os custos da integração, ou não usou ferramentas de controle para isso. Entre as 42% empresas que calcularam os gastos com a integração, o total desembolsado durante esse processo representou entre 1% e 5% do valor da aquisição. A adaptação dos sistemas de TI é o que mais pesa, absorvendo 13% das despesas com a integração.