27 abril 2011

MySpace está a venda

Depois do sucesso que teve em 2005, o MySpace “caiu em desgraça” e está agora à venda. O proprietário da rede, a News Corp, espera que as ofertas surjam ainda esta semana.

O MySpace foi adquirido em 2005 por quase 400 milhões de euros, mas foi rapidamente ultrapassado por outras redes sociais, nomeadamente o Facebook. Apesar de a rede ter sido relançada no ano passado, com novas ferramentas mais viradas para o entretenimento, calcula-se que a empresa esteja agora avaliada em 68,5 milhões de euros.

O MySpace, que juntamente com o Friendster marcou o início do desenvolvimento das redes sociais, foi vítima de uma grande desvalorização nos últimos 6 anos. Murdock, magnata da comunicação que investiu na rede, vira agora as suas atenções para o iPad da Apple, que considera uma plataforma para o futuro.

Ionline – 27/04/11

27 abril 2011



Bovespa busca empresas menores para alcançar meta de IPOs

Mudança aumentará o número de companhias listadas fora do eixo Rio-São

A meta que a Bovespa precisa alcançar é de 200 ofertas públicas iniciais até 2015

São Paulo - A BM&FBovespa SA irá visitar empresas com receita anual de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões para alcançar a meta de 200 ofertas públicas iniciais até 2015 e diversificar os setores representados no mercado acionário.

A bolsa também quer aumentar o número de empresas listadas fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, disse Cristiana Pereira, diretora de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBovespa. Para isso, tem planos de visitar 150 companhias entre Fortaleza, Goiânia, Belo Horizonte, Joinville, Recife e Rio de Janeiro este ano, disse Cristiana. Outras 30 já foram visitadas no primeiro trimestre em cidades que vão de Porto Alegre a Ribeirão Preto. “O mercado para empresas menores ainda não está aberto e queremos mudar essa regra,” disse Cristiana, em entrevista ontem por telefone, de São Paulo. As companhias podem usar o “mercado para crescer e não esperar tamanho para acessar o mercado.”

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, anunciou em junho do ano passado a meta de 200 novas empresas com capital aberto até 2015 para que o mercado acionário tenha representantes de setores atuantes na economia do País. Do total de companhias com potencial de abrir capital, a bolsa brasileira mantém contato com 140 de setores como serviços, tecnologia, consumo, infraestrutura, transporte, energia, saúde e da cadeia de fornecimento para o setor de petróleo e gás, disse Cristiana.

Este ano, seis empresas estrearam na BM&FBovespa, totalizando R$ 3,64 bilhões, segundo dados da Bloomberg. A maior dessas operações foi da petrolífera QGEP Participações SA, que alcançou R$ 1,32 bilhão. No próximo dia 2 de maio, a varejista Magazine Luiza SA estreia na bolsa, podendo levantar até R$ 1,43 bilhão, segundo comunicado à Comissão de Valores Mobiliários.

A bolsa lança hoje um guia de abertura de capital, elaborado junto com o braço brasileiro da PricewaterhouseCoopers LLP. “Existe grande desconhecimento de como é IPO,” disse Cristiana. “Tudo que leva informação à empresa ajuda no processo à medida que tira mitos.”
Paulo Germano Luders/EXAME.com



Yahoo! compra startup de 3 meses de vida por US$ 17 milhões

Lançada em janeiro, a IntoNow fornece um aplicativo para o iPhone capaz de reconhecer o que está passando na televisão.

São Paulo – Com apenas 3 meses de existência, a startup IntoNow foi arrematada pelo gigante da internet Yahoo! por nada menos que 17 milhões de dólares. A soma não é confirmada pelas partes envolvidas no negócio, mas fontes afirmam que o Yahoo! teria pago 15 milhões de dólares em dinheiro e mais 2 milhões de dólares em ação pela jovem companhia, segundo a jornalista especialista em tecnologia Kara Swisher.

Lançada em janeiro, a IntoNow fornece um aplicativo para o iPhone que reconhece o que está passando na televisão, analisando o áudio e comparando com uma robusta base de dados que a empresa compilou a partir da indexação de mais de cinco anos de programação da TV norte-americana.

Ao identificar o conteúdo que está no ar, o aplicativo fornece mais informações sobre o programa junto com links associados. A aplicação tem integração com Facebook, Twitter, iTunes e Netflix, facilitando o compartilhamento de informações e conteúdos entre os usuários do serviço.

Em comunicado oficial, Bill Shaughnessy, vice-presidente sênior de gestão de produto e marketing de produto do Yahoo! destacou que o uso de canais sociais para descobrir novos conteúdos está ganhando força rapidamente entre os usuários e a tecnologia da IntoNow fortalecerá a atuação do Yahoo! nesta arena.
Exame. Com por Daniela Moreira 27/04/11



Contax compra empresa de contact center Allus por até R$ 332 mi

Empresa tem 22 unidades distribuídas na Argentina, Colômbia e Peru e atividade comercial nos Estados Unidos e Espanha

A Contax Participações, que controla a Contax e a Contax Colômbia, anuncia a aquisição da Allus, prestadora de serviços de contact center na América Latina, com 22 unidades distribuídas na Argentina, Colômbia e Peru e atividade comercial nos Estados Unidos e Espanha.
A Contax pagará entre R$ 307 milhões e R$ 332 milhões pela totalidade das ações do Grupo Allus, dependendo do atingimento de metas de entrega de resultado medido em Ebitda nos próximos 24 meses.
Conforme comunicado, "a operação está sendo realizada com múltiplo EV/Ebitda 2011 implícito de 5,8 X a 6,7 X", já que a previsão de faturamento do Grupo Allus é de R$ 315 milhões, com R$ 52 milhões de Ebitda em 2011.
O Grupo Allus é controlado indiretamente pelo Eton Park, empresa de investimentos, e envolve as sociedades Stratton Spain S.L., Allus Spain S.L., Stratton Argentina S.A., Stratton Peru S.A. e Multienlace S.A.
Dentre as condições para o fechamento do negócio está a aprovação da operação pelos acionistas da Contax, e será convocada assembleia geral extraordinária. De acordo com o comunicado, a aquisição do Grupo Allus faz parte da estratégia de internacionalização da Contax com foco na América Latina.
No final de março, a Portugal Telecom concluiu participação direta e indireta de 25,6% na Oi, após os aumentos de capital em empresas do conglomerado brasileiro de telecomunicações.
A aliança estratégica entre as companhias, anunciada em julho do ano passado, envolvia também entrada da PT na Contax, que tem entre os controladores os mesmos sócios que estão no topo da estrutura societária da Oi, e posterior fusão com a empresa de call center da portuguesa, a Dedic.
AE 06/04/2011



Qualicorp compra empresa de soluções para fornecedores

QC Holding - subsidiária da empresa de planos coletivos - adquiriu a Medlink Conectividade em Saúde

A Transax International Limited, empresa de rede de soluções para fornecedores de saúde e companhias de seguro de saúde, anunciou a venda de sua subsidiária operacional, Medlink Conectividade em Saúde Ltda, localizada no Brasil, para a QC Holding S.A - uma subsidiária da Qualicorp. O preço de compra acordado foi de US$ 1,70 milhões em dinheiro, compreendendo: o reembolso dos empréstimos devidos da Medlink para a Transax Limited e para a compra de 100% do patrimônio da Medlink.
A compradora assumiu todas as dívidas pendentes da Medlink e passivos contingentes, incluindo impostos devidos e pagamentos à segurança social de mais de US$ 7 milhões.

Após o fechamento da operação a Companhia continuará a manter sua propriedade intelectual para uso fora do Brasil e a importante tecnologia Network Processor que não entrou na transação de compra.

A Venda da subsidiária Medlink irá reforçar significativamente a folha da Transax e irá permitir que ela tome medidas adequadas com outros credores para reduzir a dívida.

Ao anunciar a venda, Stephen Walter, Presidente e CEO, declarou: "Esta venda permite a Companhia a se enfocar novamente a exploração de outros mercados para seus produtos, incluindo os Estados Unidos, onde já se desenvolveu previamente um sistema piloto para operações em tempo real de transações de saúde em associação com empresas terceirizadas. O produto da Companhia tem se mostrando de grande ajuda pra a redução dos custos do seguro de saúde".
por Saúde Business Web 19/04/2011



M. Dias Branco compra Pilar por R$ 70 milhões, em busca de sinergia.

Líder do mercado nacional de massas e biscoitos e soberana no Nordeste, a M. Dias Branco, sediada no Ceará, anunciou ontem a aquisição da Pilar Produtos Alimentícios, empresa pernambucana do mesmo ramo. Fechado por quase R$ 70 milhões, o negócio representa mais um passo na sua estratégia de se firmar como agente consolidador do setor no país.
De acordo com Geraldo Luciano Mattos, vice-presidente de investimentos e controladoria da M. Dias Branco, o interesse na compra da Pilar já é antigo. Fundada em 1865, a empresa pernambucana é bastante conhecida no Nordeste, mas vinha em dificuldades financeiras e dando prejuízo desde 2009.
“É uma das marcas mais tradicionais da região, uma empresa com 136 anos de existência. A Pilar tem penetração não só em Pernambuco, mas em todos os Estados do Nordeste. Por isso, reforça nossa posição em toda a região”, disse o executivo. A M. Dias Branco produz marcas como Adria, Vitarella e Zabet, entre outras.
Com a transação, a empresa calcula um aumento de 22,2% para 23,4% em sua participação no mercado nacional de biscoitos, e de 22,4% para 24,7% em massas. São projeções baseadas em números da Nielsen, referentes ao primeiro bimestre deste ano.
Instalada ao lado do Porto do Recife, na região central da cidade, a fábrica da Pilar, com 600 funcionários, tem capacidade para produzir 41 mil toneladas de massas e 30 mil toneladas de biscoitos por ano. Sua localização é estratégica para a M. Dias Branco, que já vinha planejando uma operação de moagem de trigo no porto..
A ideia é que o moinho forneça matéria-prima diretamente para a fábrica, gerando sinergias. “Isto possibilitaria a expansão da estratégia de verticalização sem comprometer a evolução das vendas de farinha ao mercado, contribuindo, assim, de forma positiva para o processo de expansão de margens”, informou a empresa.
A Pilar obteve em 2010 receita líquida de R$ 107,5 milhões, um crescimento de 9,5% ante o exercício anterior. A margem líquida, no entanto, ficou negativa em 3,3%, uma piora em relação ao 1,6%, também negativo, registrado em 2009. A expectativa é trazer a margem da Pilar para a casa dos 14%, em linha com o que a empresa cearense apresentou em 2010.
“Acreditamos que as margens da Pilar podem rapidamente se igualar às margens da M. Dias Branco, ao incorporar as sinergias de compras, produção, comercial, logística e administrativa”, informou a empresa.
A compra foi fechada por R$ 69,9 milhões, dos quais R$ 45 milhões à vista e o resto em seis anos. Segundo Geraldo Luciano, o comando da Pilar deverá ser assumido hoje pela M. Dias Branco. A marca Pilar será mantida no mercado, bem como a maioria dos funcionários. Os antigos donos da empresa, entre os quais a família Renda, sairão do negócio. Procurados, os antigos controladores não se pronunciaram.
Publicado:27 de abril de 2011
Fonte: Valor Econômico



02 abril 2011

Anhanguera compra duas faculdades do Grupo Anchieta

A Anhanguera Educacional comunicou a aquisição em 31/03/2011 da totalidade do capital social das instituições de ensino superior Faculdade Anchieta e Faculdade de Tecnologia Anchieta, localizadas na cidade de São Bernardo do Campo.

O valor total pago por 100% das quotas foi de R$74,8 milhões, a serem pagos da seguinte forma: 69% do total do preço de aquisição foi pago à vista e o restante será pago mediante a conclusão da transação. O Grupo Anchieta possui 12,2 mil alunos.
Líder no segmento educacional, com cerca de 300 mil alunos, a Anhanguera quer aumentar sua capacidade para meio milhão de estudantes até o fim do próximo ano.

Em estudo realizado pela CM Consultoria mostra o forte movimento de consolidação no setor educacional, sobretudo entre as instituições de Ensino Superior, nos últimos anos. Todas as quatro empresas do ramo que têm capital aberto - Anhanguera, Estácio, Kroton e COC - têm ido às compras. No período de 2007 ao primeiro trimestre de 2010, apenas a primeira delas fez aquisições que somaram R$ 693 milhões e envolveram 20 instituições, com o total de 665 mil alunos. A tendência de concentração deve continuar nos próximos anos. E a intenção é ganhar economia de escala, com a ampliação do número de matriculados e a padronização do processo educacional. Quanto mais alunos, mais baixo o custo e maior a Ebtida (em inglês, lucro antes de taxas, impostos e amortização). Ainda segundo o consultor da CM, o desafio permanente é crescer e, como o processo de abertura de instituições de ensino é burocrático e lento, é mais fácil fazer aquisições.

No levantamento da CM mostra que ainda há muito espaço no mercado, que é bastante "atomizado". São atualmente cerca de 2.300 instituições de Ensino Superior, com mais de 30 mil cursos no País. Dessas escolas, as que têm matriculados até 1.000 alunos são 60% desse total. Ou seja, ainda há muitas vulneráveis à concorrência das grandes redes.

02 abril 2011