Mesmo com todas as dificuldades que o país vem enfrentando, o mercado de venture capital nacional segue aquecido, inclusive indo na contramão de outras economias do mundo, que apresentaram quedas importantes nesses primeiros meses do ano.
Os primeiros meses de 2020 foram positivos em termos de investimentos em empresas brasileiras, mesmo com a economia ainda titubeando e os primeiros sinais de problemas surgindo na China.
Um levantamento da Astella Investimentos mostra que, entre janeiro e abril deste ano, o montante investido em venture capital no Brasil foi de 480 milhões de dólares, um total 20% maior do que o mesmo período do ano passado.
Além disso, esse valor também serviu pra consolidar o aumento nos financiamentos que vem ocorrendo desde 2015, reforçando o Brasil como o líder em investimentos de venture capital em toda a América Latina, com mais de 50% do volume de negócios do bloco.
Setores que mais cresceram nos últimos meses
Mesmo com todos os problemas que uma pandemia inevitavelmente traz para a saúde e para a economia mundial, é inevitável que alguns setores acabem se beneficiando desse tipo de situação.
Essa dinâmica que acontece nos mercados em momentos de crise é muito interessante, e a pesquisa da Bain & Co mostra bem como isso acontece. Alguns setores - como alimentação, produtos de limpeza e ensino a distância - experimentam picos logo no começo da crise, mas depois têm uma tendência a estabilizar.
Do outro lado, alguns setores podem sofrer mais no início desse ciclo, mas em um espaço curto de tempo têm suas demandas retornando aos níveis considerados normais.
Isso acontece, por exemplo, com produtos como eletrodomésticos, produtos de beleza e serviços estéticos, e roupas e acessórios, principalmente porque esses produtos não entram na lista de prioridades dos consumidores.
Afinal, eles estão preocupados primeiro em garantir itens de necessidade básica.
Destaque para as Techs
O mesmo estudo da Astella também traz um panorama sobre os setores que mais recebem investimento em venture capital, e são as empresas de tecnologia que recebem a grande parte dos investimentos em venture capital no Brasil.
Crises não impedem o surgimento de grandes empresas
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam as grandes crises não atrapalham nem um pouco o surgimento de empresas que revolucionam mercados. Isso fica nítido quando você analisa algumas empresas importantes e o momento em que elas foram criadas.
A Uber, por exemplo, foi fundada em 2009, quando o mundo ainda se recuperava dos impactos da crise do subprime, que explodiu em 2008 e durou até meados do ano seguinte.
A Shopify também chegou ao mercado em 2009, nesse mesmo cenário de incertezas pós-crise.
O próprio Google foi fundado em 1998, mesmo período da crise que ficou conhecida como a moratória russa, que fez estragos em várias economias pelo mundo.
Nesses e em centenas de outros casos, o financiamento através de venture capital foi fundamental para que esses negócios ganhassem a escala necessária para se tornarem o que são hoje. Esses nomes mostram que momentos como esse que estamos vivendo muitas vezes são os mais propícios para que novas empresas se estabeleçam no mercado.
Mercado resistente a crises
Ao longo dos anos, o mercado de venture capital já provou ser altamente resiliente quando o assunto são as grandes crises.
Dentro do estudo da Astella Investimentos fica nítida essa característica, já que a correlação entre o retorno de venture capital em relação ao PIB Global é zero nos últimos 28 anos, o que confirma que o mercado de venture capital é historicamente anticíclico.
Essa característica fica nítida quando vemos os números do mercado de venture capital brasileiro e as grandes oportunidades a serem exploradas.
Então você tem que se preparar para aproveitar essas oportunidades, em vez de pensar em desistir do que você lutou tanto pra conquistar.
Isso não é uma opção. Por Camila Farani Leia mais em gazetadopovo 31/05/2020
Os primeiros meses de 2020 foram positivos em termos de investimentos em empresas brasileiras, mesmo com a economia ainda titubeando e os primeiros sinais de problemas surgindo na China.
Um levantamento da Astella Investimentos mostra que, entre janeiro e abril deste ano, o montante investido em venture capital no Brasil foi de 480 milhões de dólares, um total 20% maior do que o mesmo período do ano passado.
Além disso, esse valor também serviu pra consolidar o aumento nos financiamentos que vem ocorrendo desde 2015, reforçando o Brasil como o líder em investimentos de venture capital em toda a América Latina, com mais de 50% do volume de negócios do bloco.
Setores que mais cresceram nos últimos meses
Mesmo com todos os problemas que uma pandemia inevitavelmente traz para a saúde e para a economia mundial, é inevitável que alguns setores acabem se beneficiando desse tipo de situação.
Essa dinâmica que acontece nos mercados em momentos de crise é muito interessante, e a pesquisa da Bain & Co mostra bem como isso acontece. Alguns setores - como alimentação, produtos de limpeza e ensino a distância - experimentam picos logo no começo da crise, mas depois têm uma tendência a estabilizar.
Do outro lado, alguns setores podem sofrer mais no início desse ciclo, mas em um espaço curto de tempo têm suas demandas retornando aos níveis considerados normais.
Isso acontece, por exemplo, com produtos como eletrodomésticos, produtos de beleza e serviços estéticos, e roupas e acessórios, principalmente porque esses produtos não entram na lista de prioridades dos consumidores.
Afinal, eles estão preocupados primeiro em garantir itens de necessidade básica.
Destaque para as Techs
O mesmo estudo da Astella também traz um panorama sobre os setores que mais recebem investimento em venture capital, e são as empresas de tecnologia que recebem a grande parte dos investimentos em venture capital no Brasil.
Crises não impedem o surgimento de grandes empresas
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam as grandes crises não atrapalham nem um pouco o surgimento de empresas que revolucionam mercados. Isso fica nítido quando você analisa algumas empresas importantes e o momento em que elas foram criadas.
A Uber, por exemplo, foi fundada em 2009, quando o mundo ainda se recuperava dos impactos da crise do subprime, que explodiu em 2008 e durou até meados do ano seguinte.
A Shopify também chegou ao mercado em 2009, nesse mesmo cenário de incertezas pós-crise.
O próprio Google foi fundado em 1998, mesmo período da crise que ficou conhecida como a moratória russa, que fez estragos em várias economias pelo mundo.
Nesses e em centenas de outros casos, o financiamento através de venture capital foi fundamental para que esses negócios ganhassem a escala necessária para se tornarem o que são hoje. Esses nomes mostram que momentos como esse que estamos vivendo muitas vezes são os mais propícios para que novas empresas se estabeleçam no mercado.
Mercado resistente a crises
Ao longo dos anos, o mercado de venture capital já provou ser altamente resiliente quando o assunto são as grandes crises.
Dentro do estudo da Astella Investimentos fica nítida essa característica, já que a correlação entre o retorno de venture capital em relação ao PIB Global é zero nos últimos 28 anos, o que confirma que o mercado de venture capital é historicamente anticíclico.
Essa característica fica nítida quando vemos os números do mercado de venture capital brasileiro e as grandes oportunidades a serem exploradas.
Então você tem que se preparar para aproveitar essas oportunidades, em vez de pensar em desistir do que você lutou tanto pra conquistar.
Isso não é uma opção. Por Camila Farani Leia mais em gazetadopovo 31/05/2020