31 outubro 2020

Os investidores que levaram a fábrica da Ford — e vão fazer R$ 1,2 bi de galpões

Um grupo de investidores formado pelo BTG Logística FII (BTLG11), a Áurea Asset, a Construtora São José e clientes do wealth management do Credit Suisse acaba de comprar o terreno da fábrica da Ford em São Bernardo, pessoas envolvidas na negociação disseram ao Brazil Journal.

A aquisição vai dar origem a um dos maiores parques logísticos da América Latina, a 10 km do centro de São Paulo, na primeira rua que divide a capital de São Bernardo do Campo — um last-mile ideal para a logística de ecommerce, medicamentos, resfriados e refrigerados.

O grupo pagou R$ 557 milhões pelo terreno de 1 milhão de metros quadrados, onde serão construídos 460 mil metros quadrados de 12 galpões triple-A.  (Para efeito de comparação, o parque logístico que a GLP está construindo na Ayrton Senna terá 550 mil metros.)

O projeto vai consumir R$ 600 milhões em investimento em suas três fases. A primeira fica pronta em 2021, e a última, daqui a três anos.  O legado da fábrica da Ford, desativada recentemente, vai acelerar o projeto: infraestrutura de pavimentação, hidráulica, elétrica e saneamento prontos para uso.  

Quando estiver pronto, o complexo deve gerar mais de 4.500 empregos; a fábrica da Ford empregava 2.800.

O BTG Logística terá 25% do empreendimento; os outros investidores dividirão o resto, com uma parte significativa vindo de clientes do Credit Suisse.... Leia mais em Brazil Journal 31/10/2020



31 outubro 2020



Embrapii anuncia aporte de R$ 70 milhões para criar rede de Inovação em Inteligência Artificial

Para potencializar a capacidade produtiva e a competitividade das empresas brasileiras, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização vinculada ao MCTI, se uniram e criaram a Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Inteligência Artificial.

A proposta é incentivar o uso de tecnologias de fronteira no processo produtivo da indústria nacional, oferendo um ecossistema de inovação com competências tecnológicas complementares, que contará com recursos não reembolsáveis e centros de pesquisas com infraestrutura e profissionais qualificados para apoiar a indústria a inovar, as chamadas Unidades Embrapii.

Incialmente, 17 Unidades Embrapii vão compor a Rede, compartilhando infraestrutura, competências e recursos humanos no desenvolvimento de soluções em diversas áreas: Machine Learning, Internet das Coisas, Big Data, Analytics, entre outras. Também serão destinados, em cinco anos, R$ 70 milhões de recursos à Rede, sendo R$ 20 milhões com foco em IA aplicado ao setor automotivo e agronegócio. Os recursos são provenientes da Lei de Informática e do Programa Rota 2030. Como o modelo de atuação da Embrapii prevê o coinvestimento do setor empresarial, estima-se que a criação da Rede gere cerca R$ 140 milhões em inovações (soma-se aos recursos da Embrapii, os valores da contrapartida das empresas e o recurso não financeiro das Unidades Embrapii – como uso de equipamento e pagamento de hora-homem).

Parte dos recursos serão utilizados para desenvolver a competência em Inteligência Artificial dos centros de pesquisas e fortalecer a capacidade de pesquisa, desenvolvimento e inovação nacional sobre o tema. Também planeja-se aproximar as Unidades Embrapii da fronteira internacional, promovendo o intercâmbio de conhecimento a colaboração recíproca com as principais redes de Inteligência Artificial do mundo, seja na Europa, Israel, América do Norte, entre outras. .. Leia mais em startupi 30/10/2020





Volume negociado na B3 pode chegar a 96% do PIB do Brasil até o fim do ano

O volume de ações negociadas na bolsa brasileira vem crescendo ano após ano e está se aproximando do valor do PIB do país — um bom sinal, pois indica o amadurecimento do mercado de capitais. Até o início de outubro, foram 4,9 trilhões de reais em compra e venda no mercado à vista da B3, considerando a negociação por lotes de ações, e não por frações. Ibovespa a 100 mil pontos: saiba o que se pode esperar da bolsa e das principais ações com a EXAME Research

De acordo com um levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido da EXAME, esse valor corresponde a 72% do PIB brasileiro de 2019 — marca inédita na série histórica compilada desde 1995. “O volume financeiro em 2020 já é o maior da história da bolsa brasileira”, diz Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economatica.

As empresas que lideram a movimentação financeira na bolsa neste ano até o momento são Petrobras, Vale, Via Varejo, Itaú Unibanco, Bradesco e Magazine Luiza — todas figuram entre os destaques de MELHORES E MAIORES 2020, edição especial que será publicada em novembro. 

No atual ritmo, a Economatica projeta que o total movimentado na B3 deve chegar a 6,5 trilhões de reais até o fim do ano, o equivalente a 90% do PIB brasileiro de 2019 — ou 96% do PIB deste ano, que deve sofrer retração em consequência da pandemia.

A marca coloca a B3 mais perto do patamar de países como os Estados Unidos e a Suíça, onde o total negociado na bolsa é superior ao valor do PIB do país. “Em países com o mercado de capitais desenvolvido, como os Estados Unidos, o cidadão comum vê as ações como parte de seu hábito de poupança”, diz Rivero.

Isso leva a uma presença muito maior dos investidores pessoa física e a uma movimentação mais intensa na bolsa. No Brasil, apenas cerca de 10% do patrimônio da indústria de fundos está alocado em ações. A maior parte está aplicada em ativos de renda fixa, de perfil mais conservador.

Outro fator para o volume expressivo negociado na B3 neste ano é a alta do preço das ações, especialmente com a volatilidade observada nos piores momentos da pandemia. Esse crescimento vem se sustentando desde 2015, em parte pela política atual de juros baixos, que tende a incentivar os investimentos na bolsa.

“A dúvida é se este cenário é sustentável no longo prazo, porque é difícil manter os juros e a inflação baixos sem uma situação fiscal sob controle”, afirma Livio Ribeiro, pesquisador sênior de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia, ligado à Fundação Getulio Vargas.

Segundo Ribeiro, apenas uma economia que poupe mais e tenha uma política fiscal sustentável pode operar com juros baixos. “A pandemia pode tornar mais difícil manter essa situação de equilíbrio, já que pressiona o governo a gastar mais para conter a crise social e de saúde.” Fonte: Exame .. Leia mais em panoramafarmaceutico 22/10/2020






Ibovespa tem pior semana desde março e fecha outubro em queda após chegar a subir 7,7% no mês; dólar cai a R$ 5,73

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira (30) e consolidou um recuo de 0,69% em outubro, mês no qual o índice chegou a subir 7,73%, batendo nos 101.917 pontos. Na semana, o Ibovespa caiu 7,22%, em seu pior desempenho desde o período entre 16 e 20 de março.

O início da virada se deu na última sexta (23), dia em que após quatro altas consecutivas o benchmark teve desvalorização de 0,65%.

Na época, a sequência de boas sinalizações vindas do Congresso e do governo americano elevaram as expectativas para a aprovação de um pacote trilionário de estímulos contra os impactos econômicos do coronavírus. Até quinta, o que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, diziam é que um acordo estava “quase lá”.

Todavia, veio o fim de semana e as negociações esfriaram. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que os estímulos sairiam depois das eleições presidenciais no dia 3 de novembro.

Para piorar, a segunda onda do coronavírus, até então mero temor, tornou-se realidade ao longo da semana. Na terça-feira, a Itália anunciou restrições como o fechamento de bares e restaurantes, causando protestos.

Já na quarta foi a vez de Alemanha e França aprovarem novos lockdowns e restringirem o comércio e a circulação de pessoas por um mês, demolindo projeções mais otimistas de uma recuperação em V dessas economias passado o grande pânico de março.

Graças às novas restrições, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e de diversos países europeus divulgados nesta sexta acabaram sendo vistos como notícia velha pelo mercado hoje.

Nesta sexta, o Ibovespa caiu 2,72%, a 93.952 pontos, menor patamar de fechamento desde 29 de setembro, quando o índice encerrou a sessão cotado em 93.580 pontos. O volume financeiro negociado na sessão hoje foi de R$ 30,327 bilhões.

Enquanto isso, o dólar comercial teve queda de 0,47% no dia, a R$ 5,737 na compra e R$ 5,738 na venda. No mês, a moeda americana se valorizou em 2,17% em relação ao real, e na semana a apreciação do dólar foi de 1,97%. O dólar futuro com vencimento em dezembro registrava baixa de 0,7%, a R$ 5,744 no after-market.

A estabilidade um pouco maior do câmbio em relação à Bolsa neste momento refletiu a briga entre comprados e vendidos em dia de formação da Ptax. No intraday, a moeda dos EUA chegou a bater R$ 5,80.

Além dos temores relacionados à Covid-19, o pregão também foi marcado por um desmonte de posições antes das eleições presidenciais nos EUA na terça e por uma baixa nas ações de empresas de tecnologia nos EUA.

As ações da Apple despencaram 5,6% depois da companhia reportar um declínio de quase 20% nas vendas de iPhone e os papéis da Amazon recuaram 5,5% mesmo após os fortes números no terceiro trimestre.

O país também enfrenta novos recordes em infecções diárias pelo coronavírus. A média móvel de sete dias atingiu a marca inédita de 76.590 novos casos por dia, segundo a universidade Johns Hopkins.

Já no Brasil, o ministro da Economia Paulo Guedes voltou a criticar na quinta-feira a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), desta vez por supostamente financiarem um estudo que daria apoio a “ministro gastador”.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, Guedes tem criticado nos bastidores o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, afirmando que Marinho atua para ampliar os gastos públicos e desrespeitar a regro do teto.

Vale destacar que, na segunda-feira, o mercado brasileiro fechará no feriado de finados, sem poder reagir a eventuais desdobramentos da Covid-19, que volta a bater recorde nos EUA às vésperas da eleição presidencial da próxima semana.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu três pontos-base, a 3,45%, o DI para janeiro de 2023 ficou estável, a 5,04%, o DI para janeiro de 2025 teve baixa de um ponto-base, a 6,77%, e o DI para janeiro de 2027 registrou variação positiva de um ponto-base, a 7,57%.

Sobre o PIB da zona do euro, a economia do bloco de moeda única cresceu 12,7% no terceiro trimestre de 2020 ante o segundo, de acordo com dados preliminares divulgados nesta sexta-feira pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 9,4% no período.

Na comparação anual, o PIB do bloco sofreu contração de 4,3% entre julho e setembro, bem menor do que a queda de 7% projetada pelo mercado. No segundo trimestre, o PIB da zona do euro teve retração de 11,8% ante os três meses anteriores, diante dos efeitos da pandemia do novo coronavírus... Leia mais em indicesbovespa 30/10/2020





Startup de educação Amigo Edu cria “Enem” para faculdades privadas

Da crise, uma startup brasileira recém-criada tirou sua maior oportunidade de negócio. A Amigo Edu, empresa de educação lançada em janeiro de 2020, chegou ao mercado com a proposta de ser uma ferramenta de descontos para conectar alunos a universidades particulares, como um “Booking” do ensino superior.

Com a pandemia, a companhia percebeu que as faculdades iriam precisar de ferramentas confiáveis para fazer seus vestibulares online. Assim, passou a desenvolver um produto na área. Sua solução própria, lançada em abril, já foi usada na aplicação de 250.000 provas em 26 universidades em todo o país, entre elas a Fundação Getúlio Vargas e a Belas Artes.

Agora, a startup dá um passo além e lança uma prova maior, chamada de Exame Nacional do Amigo Edu (Enae). A ideia é que os alunos tenham uma chance de fazer um simulado online gratuito e possam utilizar a nota da prova para pleitear descontos nas matrículas das universidades parceiras da startup. A estimativa é realizar 50.000 provas do ENAE no dia 9 de janeiro de 2021.

De acordo com Beto Dantas, presidente e fundador da startup, o Enae foi pensado para suprir um vácuo na iniciativa privada com o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deve ter os resultados divulgados só em março do ano que vem.

As faculdades que usam o resultado do Enem para o seu sistema de bolsa ficariam com uma demanda represada de novas matrículas até o começo de abril. O Enae surge então como alternativa para medir o desempenho dos candidatos. “Se o aluno foi muito bem no Enae, conseguimos apresentá-lo para as universidades que ele teria interesse em cursar e pedir uma bolsa”, diz o fundador.

A Amigo Edu é resultado da visão empreendedora de Beto Dantas. Filho de donos de escolas em Alfenas, em Minas Gerais, o empreendedor trabalhou em todas as frentes de educação até decidir criar uma empresa de ensino remoto em 2005. Anos mais tarde, decidiu vir para São Paulo e criar um projeto que conseguisse ajudar estudantes que não podem pagar pelo ensino superior, a Anjo Educador.

Em 2020, o projeto se transformou em empresa, a Amigo Edu, e recebeu 4 milhões de reais de investidores-anjo. A startup se propõe a conectar potenciais estudantes com universidades. Para isso, oferece uma série de descontos de parceiros como Magazine Luiza, Renner e Uber Eats.

O aluno precisa pagar uma taxa de 250 reais para se inscrever na plataforma. A partir disso, consegue economizar na matrícula da faculdade e também nas compras pelo clube de benefícios. A empresa também oferece uma conta digital gratuita e cursos de gestão para todos os 500.000 estudantes registrados na sua plataforma... Leia mais em indicesbovespa 30/10/2020





Conexa Saúde se consolida como player de saúde digital

Após aportes recebidos, empresa compra a iMedicina, desenvolvedora de software médico para prontuários eletrônicos, marketing e CRM e passa a gerenciar 6,5 milhões de vidas e ajudar a 48 mil profissionais de saúde na gestão de suas consultas.

A Conexa Saúde, maior plataforma independente de telemedicina da América Latina, adquire a iMedicina, desenvolvedora de software médico, prontuário eletrônico e líder em atração e fidelização de pacientes. Com a nova compra, a Conexa Saúde dá um importante passo em sua atuação e se consolida como um player capaz de atender a cadeia de ponta a ponta com soluções completas em saúde digital. A empresa passa a gerenciar 6,5 milhões de vidas e ajudar a 48 mil profissionais de saúde na gestão de suas consultas.

A iMedicina, fundada em 2016 pelo médico Raphael Trotta é a única empresa a oferecer os seus serviços no modelo Freemium, em que o médico não paga nada pelo software de gestão, somente pelas ferramentas avançadas de marketing e CRM. A iMedicina é líder em seu segmento, com mais de 1,5 milhão de vidas atendidas e 30 mil médicos cadastrados, com um tráfego resultante de 12 milhões de usuários por mês em sua plataforma.

A aquisição, cujo valor não é revelado, veio quatro meses após o investimento de R$ 40 milhões recebido pelos fundos General Atlantic (GA), família Fraga e Igah Ventures. O aporte pode chegar ao total de R$ 140 milhões nos próximos três anos. Antes desta captação, a startup já tinha recebido R$ 5 milhões em duas rodadas de captação (seed money) e uma do Igah Ventures.

— Ao adquirirmos a iMedicina, nos tornamos uma empresa de saúde digital mais completa. Ao oferecermos novas soluções tecnológicas, além a nossa robusta plataforma de telemedicina, nos aproximamos ainda mais dos médicos parceiros, contribuindo não só para uma gestão de saúde mais eficiente, como também conseguimos proporcionar um atendimento mais fácil, rápido e humanizados aos pacientes, em qualquer lugar do país —destaca Guilherme Weigert, CEO da Conexa.

Essa movimentação é a segunda mais importante após esse aporte. A primeira foi em setembro, quando a Conexa Saúde entrou no mercado B2C ao lançar a Docpass, plataforma de consultas online voltada para o usuário final.

— Com este novo movimento, estreitamos ainda mais nosso relacionamento com os médicos parceiros, agentes importantes de mudança na sociedade. Como player de saúde digital, conseguimos ofertar soluções integradas e tecnológicas capazes de ajudar os médicos, tanto no melhor atendimento aos seus pacientes, quanto na gestão de seus negócios com base em recursos digitais e dados inteligentes — comenta Fernando Domingues, sócio e fundador da Conexa Saúde.

— Agora, junto com a Conexa podemos levar os serviços da iMedicina para mais pessoas. É uma sinergia importante que possibilita levar aos médicos uma solução completa para que possam fazer uma melhor gestão e crescer. Entregamos alto valor a baixo custo —destacou Raphael Trotta, fundador da iMedicina.

Democratização na prática — A empresa seguirá apostando em plataformas de saúde digital como aliadas no processo de democratização ao acesso à saúde. Para se ter ideia, no Brasil 60% dos médicos estão concentrados em apenas 39 munícipios (do total de 5.570). Com a oferta soluções é possível promover a interação de médicos especialistas com pacientes de qualquer região, inclusive os mais distantes dos grandes centros urbanos.

As soluções digitais também auxiliam na gestão de gastos de hospitais, clínicas e empresas. De acordo com dados médicos, mais de 90% das pessoas que vão ao Pronto Socorro não precisariam ir, já que é um lugar para atendimentos de alta complexidade e para pessoas em situação de alto risco (como derrames, enfartos ou fraturas). Os atendimentos poderiam ser realizados por clínicos ou especialistas em outras situações mais seguras.

A teleconsulta, por exemplo, vem exatamente para facilitar esse procedimento. Nos atendimentos realizados pela plataforma Conexa, em 80% das consultas, o paciente tem sua causa resolvida na primeira avaliação, entre 10 e 15% são direcionados para um atendimento com um especialista e apenas 5% encaminhados ao Pronto Socorro.

— Vamos seguir trabalhando para um alcançar um crescimento orgânico e, provavelmente, novas aquisições — finaliza Weigert.

Perfil — A Conexa Saúde é a maior plataforma de telemedicina independente da América Latina e tem o papel de promover a conexão entre pacientes e profissionais de saúde através da tecnologia, democratizando o acesso a um atendimento de extrema qualidade.

Foi fundada no Rio de Janeiro em 2016, como uma clínica de saúde voltada à atenção primária. Em 2017, reformulou seu modelo de negócios e se tornou uma plataforma de telemedicina. Por meio dessa tecnologia, implementa serviços de saúde a distância, obedecendo protocolos médicos e de segurança da informação de alta confiabilidade. A empresa tem como missão revolucionar o acesso à saúde, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada.

Entre as soluções B2B oferecidas, sempre personalizadas de acordo com a necessidade de cada cliente estão: teleorientação, em que a empresa contrata a plataforma para proporcionar orientação médica a seus clientes ou colaboradores; telepsicologia para cuidar da saúde emocional de colaboradores ou beneficiários de planos de saúde; licenciamento da plataforma de telemedicina para hospitais e instituições de saúde; teleinterconsulta, permite ao médico clínico acionar de maneira remota um colega especialista para ter a segunda opinião sobre o caso de seu paciente. Outro destaque é a rede de médicos Conexa, com mais de 30 especialidades, entre elas, infectologia, ortopedia, pediatria, pneumologia, cardiologia, endocrinologia, clínica geral, dermatologia e psiquiatria.

Preocupada em atender pacientes que não possuem convênio, mas procuram por consultas médicas na rede privada por um valor acessível, lançou em setembro de 2020 uma nova marca para atendimento médico e psicológico online direto ao consumidor (B2C), o DocPass. Adicionou o serviço de atendimento psicológico para este público que também precisa de apoio emocional.

Já realizou mais de 1 milhão de teleconsultas, tem mais de 4,6 milhões de pacientes pelo Brasil e no exterior. Conta com mais de 80 clientes, entre hospitais, operadoras de saúde, laboratórios, além de grandes empresas do varejo e do setor financeiro. São nomes como Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Magazine Luiza, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Seguros Unimed, Golden Cross entre outros.

IMedicina — Fundada em 2016, a iMedicina é pioneira em software de gestão (ERPs) para clínicas e consultórios médicos com ferramentas integradas de marketing e CRM, com mais de 30 mil profissionais de saúde em sua base... Leia mais em revistafatorbarsil 31/10/2020



Dignidade da pessoa humana, o ativo indispensável para as empresas no ‘novo normal’

Operações empresariais internacionais precisam de um formato que excede muitas vezes os modelos jurídicos tradicionais, como fusões e aquisições. É nesse momento que a modalidade do “business combination” entra em cena envolvendo modelos contábeis e econômicos para potencializar as formas de negócios bem como a dignidade da pessoa humana, que passa a ser um ativo para as empresas no “novo normal”.

Mundialmente, as corporações têm recorrido ao Business Combination para obter maior competitividade e desenvolvimento de suas negociações entre as empresas. Ademais atualmente o valor da dignidade humana vem ganhando um novo enfoque inclusive tornando-se um ativo para as empresas que o praticam o que também influencia na business combination.

No Brasil, não existe uma denominação específica do método de avaliação de empresas para o recebimento de investimentos, havendo previsão apenas no art. 606 do CPC/2015, que determina que quando os sócios não dispõem sobre a forma de avaliação da empresa haverá a sua avaliação de acordo com os ditames da lei através de avaliação pericial.

O foco nessas negociações passa a ser a união dos ativos contábeis e tangíveis das empresas, o que vem se apresentando como alternativa para expansão ou desenvolvimento dos negócios entre empresas sem focar tão somente na aquisição de controle e poder através da fusão e aquisição societária. Esse direcionamento oferece vantagens para todas as entidades combinadas bem como para seus proprietários e, na prática, se demonstra menos burocrático, no entanto não exclui os efeitos jurídicos que dele pode advir como a sucessão empresarial e responsabilidade solidária..... Por Sheila Shimada, advogada especialista em Direito Societário – Fusões e Aquisições e árbitra........  Leia mais em estadao 31/10/2020





Vitória de Biden poderia afetar acordos de private equity

Mas pode ser um ano agitado para negócios no setor de combustíveis fósseis, onde empresas provavelmente continuarão a consolidar e desinvestir ativos que teriam poucas oportunidades de crescer sob o governo Biden (Imagem: Facebook/Joe Biden)

Uma vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 3 de novembro teria um amplo impacto sobre fusões e aquisições, já que o democrata mira uma alíquota mais alta de impostos corporativos, novas regulamentações e maior controle antitruste.

Os maiores perdedores podem ser profissionais de private equity. Se as empresas não venderem ativos antes do fim do ano, podem ter que pagar quase o dobro da alíquota atual de imposto sobre ganhos de capital sobre quaisquer lucros – um impacto que também pode dissuadir empresas financiadas por fundadores de buscarem uma venda.

Mas pode ser um ano agitado para negócios no setor de combustíveis fósseis, onde empresas provavelmente continuarão a consolidar e desinvestir ativos que teriam poucas oportunidades de crescer sob o governo Biden. 

“O que compradores sofisticados estão fazendo agora é examinar as aquisições sob vários resultados políticos e fiscais diferentes”, disse Jim Langston, sócio para fusões e aquisições do escritório de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton.

Alíquota de imposto corporativo

No geral, as empresas que pagam uma alíquota mais elevada de imposto corporativo podem ter reduzido o fluxo de caixa para possíveis aquisições.

Há uma chance de 90% de que um Senado liderado pelos democratas aumente a alíquota de 21% para 28% no primeiro ano de um novo governo, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A probabilidade cai para cerca de 50% se os republicanos mantiverem o controle do Senado, mostram os dados.

Firmas de private equity que passaram de parcerias de capital aberto para corporações sob o governo Trump – como Blackstone, KKR e Apollo Global Management – estariam entre as que pagariam a alíquota mais alta.

Ganhos de capital

Biden propõe aumentar as alíquotas de imposto sobre ganhos de capital de longo prazo e impostos sobre dividendos para 39,6% sobre lucros acima de US$ 1 milhão ao ano, dos atuais 20% (mais 3,8% no imposto de renda sobre investimento líquido).

Se os democratas também assumirem o Senado, há 80% de chance de isso acontecer nos próximos um a dois anos, de acordo com o modelo de previsão de Bloomberg. Donald Trump disse que pensa “seriamente” em reduzir ainda mais as alíquotas.

A mudança afetaria os retornos de empresas de private equity, cujos lucros de fundos são tributados como ganhos de capital.

Biden propõe aumentar as alíquotas de imposto sobre ganhos de capital de longo prazo e impostos sobre dividendos para 39,6% sobre lucros acima de US$ 1 milhão ao ano (Imagem: Facebook/Joe Biden)

Algumas firmas de aquisição já correm para se livrar de certos ativos antes do fim do ano e evitar o aumento de impostos, dizem negociadores.

O imposto também pode atingir empresas controladas por fundadores que querem vendê-las, bem como firmas de capital de risco que estão entre os investidores.

“Nós, como grupo, vimos dezenas de transações impulsionadas por isso”, disse Brian Richards, presidente da prática global de private equity do escritório de advocacia Paul Hastings. Richards disse que algumas empresas estão até vendendo negócios que acham que valeriam mais no ano que vem, porque o aumento potencial no valor não seria suficiente para compensar o impacto tributário.

“Eles optaram por vender agora pelo que acreditam ser um preço com desconto, porque resulta em melhores números após os impostos”, disse.

O setor de private equity começou 2020 com mais dinheiro do que nunca, de acordo com o provedor de dados Preqin, e os fundos disponíveis haviam aumentado para quase US$ 1,5 trilhão em 30 de junho . Por Bloomberg.. Leia mais em moneytimes 30/10/2020 






SocGen busca comprador para unidade de gestão de ativos



A Lyxor, uma das maiores provedoras de fundos de índice da Europa, administra cerca de 149,8 bilhões de euros (US$ 174,8 bilhões) em ativos (Imagem: Reuters/José Manuel Ribeiro)

O Société Générale decidiu vender sua unidade de gestão de ativos Lyxor após uma revisão estratégica de um ano, disseram pessoas com conhecimento do assunto.

O banco francês trabalha com um assessor para buscar um comprador para a divisão, segundo as pessoas, que não quiseram ser identificadas.

O SocGen começou a estudar opções para o negócio no ano passado e tem avaliado informalmente o interesse por diferentes partes da unidade, disseram as pessoas.

A Lyxor, uma das maiores provedoras de fundos de índice da Europa, administra cerca de 149,8 bilhões de euros (US$ 174,8 bilhões) em ativos, de acordo com o site da empresa.

A venda da Lyxor faria parte da série de tentativas para a venda de ativos por parte do CEO do SocGen, Frederic Oudea, que tenta fortalecer as reservas de capital do banco e aumentar a rentabilidade.

Nenhuma decisão final foi tomada e não há certeza de que as discussões resultarão em uma venda, disseram as pessoas. Um representante do SocGen não quis comentar.

Nos últimos anos, o SocGen vendeu sua empresa nórdica de operações de leasing bem como a unidade belga de private bank.

O banco também tentava vender a unidade de private bank Kleinwort Hambros no Reino Unido, embora tenha decidido manter o negócio depois que vários pretendentes desistiram do processo, segundo reportagem da Bloomberg News em fevereiro.

Bancos têm reavaliado suas operações de gestão de ativos, que geralmente exigem menos capital, mas requerem escala para competir, já que as taxas do setor estão cada vez mais sob pressão.

O Banco de Montreal e o Wells Fargo estão entre as instituições que estudam opções para suas unidades de fundos, disseram pessoas com conhecimento do assunto. Por Bloomberg Leia mais em moneytime 30/10/2020





Sunset Brew é vendida para grupo paulista

A cervejaria catarinense Sunset Brew vende participação majoritária para duas empresas de São Paulo visando manter crescimento

A Sunset Brew, cervejaria localizada na cidade de Tijucas (SC), divulgou que teve 80% de seu capital vendido para duas empresas paulistas.

A notícia foi veiculada pelo site NSC Total que comentou que a cervejaria passar a ter como acionistas majoritários as empresas Turn Assessoria e Avoxx Tax, sendo que os atuais donos da Sunset permanecerão na gestão da empresa.

De acordo com a publicação a aquisição visa o crescimento da marca e aumento de sua presença a nível nacional. Parte deste objetivo passará a ocorrer através de produção terceirizada das marcas da Sunset em uma cervejaria parceira em São Paulo para distribuição dos produtos em mais estados.

Fundada em 2015 a Sunset iniciou suas operações com capacidade produtiva de 30 mil litros por mês e atualmente possui capacidade ao redor de 70 mil litros mensais

A Sunset possui um portfólio de 20 cervejas, sendo seis pertencentes a sua linha fixa, sendo o restante de sua linha de cervejas sazonais onde sempre buscou destacar o grande número de prêmios recebidos por suas cervejas.

Momento de fusões e aquisições tende a continuar com cervejarias artesanais no Brasil

Os últimos meses têm apresentando um cenário desafiador para pequenas cervejarias artesanais em todos mundo e no Brasil isto não foi diferente.

Bares e restaurantes fechados, necessidade de escoamento de produto através de vendas diretas e do grande varejo mudaram totalmente o tipo de fluxo e as margens habituais da maioria dos modelos de negócio das cervejarias.

A necessidade de acesso a capital e sinergia de operações para redução de custos e aumento das perspectivas de se manter competitivas no mercado à frente deve levar mais microcervejarias pelo Brasil a buscar fusões e aquisições para melhorar seu posicionamento.

Exemplos deste tipo de movimento no mercado de cervejarias artesanais no Brasil neste ano contam com a aquisição da cervejaria gaúcha Seasons pelo grupo CBCA, fusão das cervejarias gaúchas Suricato com a Distrito e agora o anúncio da aquisição da Sunset Brewing por um grupo de empresas paulistas.

Sobre a Sunset Brewing

Fundada em 2015, a Sunset Brew se instalou em Tijucas/SC, com uma capacidade de produção de 30 mil litros por mês e hoje já chega a 70 mil.

Iniciou as vendas no Brasil ao final de 2016, e atualmente produz seis estilos de cerveja em sua linha fixa, além de muitas cerejas sazonais com novidades, incluindo a internacionalmente premiada Madame Tatá, uma Modern Saison (“Melhor do Mundo” no World Beer Awards Londres/2017 e melhor do Brasil no World Beer Awards 2018), e a Imperial Black Rhino, uma Russian Imperial Stout de Cacau e Coco que foi um dos destaques do Festival Brasileiro da Cerveja de 2017 e medalha de ouro no World Beer Awards de 2017 e 2018... leia mais em catalisi. 30/10/2020





OLX Brasil completa aquisição de 100% do Grupo ZAP


Transação está em linha com a missão da companhia de reinventar o modelo de consumo dos brasileiros

A OLX Brasil anuncia que completou o processo de aquisição do Grupo ZAP, inicialmente anunciado em março, pelo valor aproximado de R$ 2,9 bilhões. A transação foi aprovada em 1° de outubro pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e o investimento foi igualmente financiado pelos dois investidores da OLX Brasil. A partir de agora, a empresa passa a operar no mercado imobiliário sob as marcas OLX, ZAP e Viva Real, com posicionamentos complementares para atender às diferentes demandas de consumidores finais, anunciantes privados e profissionais do setor.

O CEO Andries Oudshoorn continuará liderando a OLX Brasil e as operações das duas unidades de negócios, OLX e ZAP, que contam com escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo, além de filiais regionais. As empresas combinadas contarão com aproximadamente 1.600 colaboradores focados em reinventar o modelo de consumo dos brasileiros, dos quais 400 são profissionais de tecnologia.

“Com a aquisição, a OLX Brasil fortalece sua posição no mercado imobiliário brasileiro. A combinação com o Grupo Zap irá aprimorar a experiência de ponta a ponta dos nossos usuários finais, clientes profissionais e parceiros estratégicos, e também terá efeitos positivos em outras verticais estratégicas dentro da OLX Brasil. Nossos clientes se beneficiarão da integração da inteligência de dados do DataZAP com o alto volume de dados existentes de imóveis na OLX, nos posicionando como uma importante fonte de informações para o segmento imobiliário brasileiro”, comenta Andries Oudshoorn.

Com a aquisição do Grupo ZAP, a OLX Brasil assume um papel de protagonista no mercado imobiliário nacional. Juntas, as marcas possuem 14 milhões de anúncios de imóveis, com uma média de 70 milhões de visitas por mês e mais de 40 mil clientes profissionais (corretores de imóveis, imobiliárias e incorporadoras). Em 2020, apesar do impacto negativo da Covid-19, a receita do Grupo ZAP acumulada até setembro ficou acima do valor obtido no mesmo período do ano anterior, e a empresa já atingiu break-even em termos de EBITDA.

A transação reforça a importância estratégica e relevância do segmento imobiliário para a empresa e acontece em um momento de aceleração da digitalização e crescimento geral no setor, motivado pelas menores taxas de juros da história do Brasil, facilitação de crédito e financiamentos atrativos.

“O mundo offline ainda representa cerca de 70% dos investimentos feitos pelos participantes do mercado imobiliário brasileiro. Dessa forma, nós acreditamos que há um imenso potencial para digitalização nesse setor, com enormes oportunidades para a criação de soluções integradas que farão a experiência de comprar, vender ou alugar um imóvel mais simples e fácil”, afirma Oudshoorn.

“O mercado imobiliário é a maior classe de ativos do mundo e está no início de sua transformação. Essa combinação de forças permitirá trazer o mercado imobiliário para o futuro. Tenho certeza de que a OLX Brasil será capaz de alavancar sua forte cultura de tecnologia e posição de tráfego para acelerar a inovação e levar o ZAP a novos patamares”, afirma Brian Requarth, fundador da Viva Real e ex-chairman do Grupo Zap.... leia mais em ultimoinstante. 30/10/2020




30 outubro 2020

Bradesco conclui compra de banco na Flórida

O Bradesco informou nesta sexta-feira que concluiu a compra de 100% do BAC Florida, operação que havia sido anunciada em maio.

Em comunicado, o Bradesco afirmou que a operação reduzirá seu índice de Basileia em 0,2 ponto percentual.

O objetivo do negócio é ampliar a oferta de investimentos nos Estados Unidos a clientes de alta renda e de private bank, além de poder expandir negócios ligados clientes corporativos e institucionais, afirmou o banco brasileiro. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em mixvale 30/10/2020



30 outubro 2020



Sony negocia compra do Crunchyroll por mais de US$950 mi, diz jornal

A Sony está em negociações finais com a AT&T para adquirir o serviço de streaming Crunchyroll em um negócio de mais de 100 bilhões de ienes (957 milhões de dólares), informou o jornal Nikkei nesta sexta-feira.

A aquisição daria à Sony acesso aos 70 milhões de assinantes do Crunchyroll em todo o mundo, permitindo ao conglomerado japonês competir melhor com a Netflix e outros rivais globais, disse o Nikkei.

A Sony, que recentemente obteve direitos exclusivos para negociar com o Crunchyroll, espera alavancar o serviço para distribuir seu próprio conteúdo de entretenimento, incluindo filmes e música.

Um porta-voz da Sony se recusou a comentar a reportagem.

A Sony está reforçando os negócios de jogos e entretenimento sob a estratégia do presidente-executivo Kenichiro Yoshida para aumentar os fluxos de receita recorrentes que amenizam o impacto dos ciclos voláteis de vendas de hardware. (Por Makiko Yamazaki e Sakura Murakami) Reuters Leia mais em mixvale 30/10/2020





Carrefour levanta 245 milhões de euros com venda de 60% de fintech de pagamentos

O Carrefour anunciou nesta sexta-feira a venda de 60% de suas ações na fintech de pagamentos MarketPay para a AnaCap Financial Partners, uma firma de private equity britânica. Com a transação, a multinacional francesa arrecadará 245 milhões de euros.

A plataforma no centro da venda foi desenvolvida em 2016 e responde por cerca de 1,3 bilhão de pagamentos por ano, em 45 mil terminais distribuídos por toda a Europa.

Segundo o Carrefour, a ideia é capitalizar da experiência da Anacap no setor e diversificar as atividades... Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/10/2020



Pink recebe aporte de R$ 3 milhões

Rodada seed foi liderada pela gestora Fuse Capital, que já projeta série A para 2021.

A Pink, carioca especializada em comunicação empresarial via whatsapp, acaba de receber um aporte de R$ 3 milhões em rodada seed liderada pela gestora Fuse Capital.

Fundada em 2019, a Pink criou uma plataforma de comunicação interna e externa que armazena dados e os deixa e acessíveis a qualquer momento, permitindo a organização e gestão de informações com clientes, fornecedores e parceiros. 

A startup já ampliou seu número de funcionários de oito para 26 e elevou sua receita em 10 vezes. Antes da pandemia, o número de troca de mensagens pela plataforma era de 200 mil por mês e hoje chega a 8 milhões mensais.

“A Pink mostra bem como a Fuse gosta de atuar. Antes mesmo de aportarem os recursos, já estavam colaborando conosco a fim de tangibilizar sinergias”, conta Gabriel Tchao, cofundador da Pink.

Agora o aporte deve ser destinado para o fortalecimento da equipe, com foco principal na parte de desenvolvimento de produto e experiência do usuário.

“Gostamos da receptividade do time da Pink com sugestões e colaborações da Fuse. Afinal, temos bem claro que a nossa geração de valor vai muito além de ser apenas um investidor passivo”, afirma Guilherme Hug, sócio e fundador da Fuse Capital.

Para a Fuse, as empresas se deram conta de que, com ferramentas colaborativas de compras on-line, elas conseguem ser mais assertivas — a ponto de aumentar suas taxas de venda efetiva.

Essa tese do “social commerce” foi uma das razões, do ponto de vista macro, que a levaram a realizar o investimento.

“A Pink é uma parte dessa tese, a primeira perna onde o cliente faz o primeiro contato com a empresa. Portanto, é de suma importância que a empresa tenha tudo isso organizado e controlado para conseguir oferecer cada vez mais um produto customizado”, explica Hug.

A gestora ainda destacou a capacidade de entrega da startup e o que ela conseguiu gerar de valor com muito pouco recurso, considerando a demanda intensa do mercado.

Para o primeiro semestre de 2021, a empresa já se prepara para realizar um novo aporte na Pink, em rodada série A que ainda não teve o valor revelado.

A Fuse Investimentos também tem sede no Rio de Janeiro e, além da Pink, já investiu nas startups AIO e Fligoo... Leia mais em baguete 30/10/2020





Time For Fun adquire plataforma de venda de ingressos

Empresa do CEO Fernando Alterio comprou a IT.Art Tecnologia S.A (INTI) com o objetivo de consolidar o mercado de tickets e avançar em soluções tecnológicas

Fernando Alterio, CEO da Time For Fun, que busca criar uma plataforma de soluções tecnológicas integradas para eventos/Foto: Divulgação

A Time For Fun (T4F) comprou participação majoritária na IT.Art Tecnologia S.A (INTI), plataforma de venda de ingressos. A INTI tem um portfólio de clientes diversificado e qualificado, com foco especial no segmento de cultura, feiras e casas de espetáculos.

A INTI oferece uma solução white label, ferramentas de marketing, inteligência de vendas e automação do atendimento, como por exemplo. E para o fã, se insere em diferentes pontos da jornada de compra com modelo de venda descentralizada e multicanal.

A transação está alinhada ao planejamento estratégico da T4F, que pretende se tornar mais digital, diversificada, orientada por dados e centrada na experiência dos clientes. Trata-se, portanto, do primeiro passo do processo de consolidação do mercado de tickets e criação de uma plataforma de soluções tecnológicas integradas para eventos.

“Apesar do grande impacto da pandemia no setor de entretenimento, o momento nos permitiu focar esforços de toda a companhia na transformação digital – seja via aquisições, desenvolvimento interno ou parcerias com fornecedores. Captura de eficiência, economias e novas receitas se torna ainda mais importante nesse momento. A pandemia também está permitindo que aceleremos as aquisições”, diz Rodolpho Meschgrahw, CDO e Diretor de Estratégia e Marketing da Time For Fun.

“Estamos no mercado há pouco menos que cinco anos e conseguimos capturar a liderança nos segmentos que atuamos. Mas para crescer precisamos agora dar um próximo passo olhando para outros mercados do entretenimento ao vivo, como música. A Time For Fun além de oferecer acesso a estes mercados, aumenta nossa solidez, acesso a capital e credibilidade”, diz Nicolle Stad, fundadora e diretora-presidente da INTI... Leia mais em promark 30/10/2020





Wine suspende IPO e 15 empresas já cancelaram ofertas nas últimas semanas, diz jornal

O aumento da volatilidade do mercado, diante do aumento dos temores em relação à segunda onda de contágio do covid-19, fez mais uma vítima entre as candidatas a estrear na B3: a Wine.

Segundo o Estadão, o e-commerce de vinhos Wine, que precificaria sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla e inglês) no começo da próxima semana, acabou de cancelar sua oferta, alegando as condições de mercado.

Dentre os sócios da Wine, estão a Orbeat e o family office do Abilio Diniz, a Península. A oferta era estimada em R$ 1 bilhão. Procurada, a Wine não comentou.

Com o mercado muito seletivo e muitas ofertas na rua, o número de desistência de empresas para realizarem a oferta vem aumentando.

Com a Wine, já são 15 nas últimas semanas. No entanto a janela segue aberta e o ano já é de recorde de emissão de ações na B3: o volume já supera os R$ 95 bilhões, ante R$ 90 bilhões ano passado, o antigo recorde... Leia mais em 1bilhao 30/10/2020





Highline está mais próxima da fibra do que da telefonia móvel da Oi

Highline deve deixar de lado a competição com Claro, TIM e Telefônica pela operação de telefonia móvel da Oi

Depois de surpreender o mercado em julho com uma proposta de aquisição dos ativos móveis da Oi por mais de R$ 15 bilhões, a Highline do Brasil tende a concentrar seus esforços na disputa pela rede de fibra óptica da empresa em recuperação judicial, deixando de lado a competição com Claro, TIM e Telefônica pela operação de telefonia móvel... Leia mais em valoreconomico 30/10/2020





Varejista paranaense Sulamericana desiste de IPO

A varejista Companhia Sulamericana de Distribuição desistiu de sua oferta inicial de ações (IPO), elevando para nove o número de empresas brasileiras que recolheram planos de buscar recursos no mercado para projetos de expansão diante da volatilidade do mercado financeiro diante dos receios com efeitos da Covid-19.

A operação serviria para os sócios da Sulamericana Actis, DVA e MMC venderem participação no negócio e para a companhia captar recursos para abrir lojas, comprar outras empresas e para investir em infraestrutura digital e em ofererta de produtos financeiros.(Por Aluísio Alves) Reuters. Leia mais em noticias.r7 30/10/2020





IPO da Ant tem recorde de US$3 tri em ofertas de investidores de varejo

Os investidores de varejo fizeram ofertas por um recorde de 3 trilhões de dólares em ações na oferta pública inicial (IPO) da Ant Group, que deve ser a maior do mundo, conforme investidores de varejo na China apostam na demanda por seus serviços financeiros.

A listagem dupla da Ant deve movimentar cerca de 34,4 bilhões de dólares, divididos igualmente entre o STAR Market de Xangai e a bolsa de Hong Kong, superando a listagem de 29,4 bilhões de dólares da Saudi Aramco em dezembro passado.

Investidores, tanto de varejo quanto institucionais, estão correndo para comprar papéis da Ant, que opera a maior plataforma de pagamentos da China e outros serviços financeiros, apesar dos riscos de um maior escrutínio interno e externo.

A etapa de Xangai do IPO movimentou cerca de 19 trilhões de iuanes (2,8 trilhões de dólares) em ofertas de investidores de varejo, ou 872 vezes o número de ações reservadas para eles, revelou um documento da empresa na quinta-feira.

A tranche de Hong Kong foi de 1,3 trilhão de dólares de Hong Kong (168 bilhões de dólares dos EUA), ou 389 vezes as ações em oferta, disseram pessoas com conhecimento do assunto nesta sexta-feira.

Os 3 trilhões de dólares em ofertas de investidores de varejo, equivalentes ao produto interno bruto do Reino Unido, ocorrem em um cenário de mercados globais instáveis antes das eleições presidenciais dos EUA na próxima semana e de uma perspectiva econômica sombria.

Os investidores no IPO, no entanto, deixaram de lado as preocupações específicas com a empresa e com o mercado mais amplo, na esperança de que a Ant continuará a se beneficiar da rápida digitalização dos serviços financeiros na China.

Harrison Chan, um profissional do mercado financeiro de 25 anos de Hong Kong, gastou 40% de sua renda mensal para tentar comprar ações da Ant e agora está se perguntando se conseguirá alguma, dado o grande número de ofertas feitas.

“Estou confiante nas perspectivas futuras da empresa porque ela está envolvida em muitos negócios diferentes … e todos são serviços online, que é a direção que o mundo tomará, então acho que seu potencial é enorme”, disse Chan.. Por Reuters -Leia mais em mixvale 30/10/2020





Healthtech catarinense adquire empresa de saúde e mira expansão

A Ninsaúde, startup de tecnologia da informação que atua no mercado de saúde, acaba de adquirir a Livemed, empresa que atuava na região sul de Santa Catarina. Após três meses de negociações, a empresa iniciou a migração dos clientes para a plataforma Apolo, que é responsável pela gestão de agendamentos em clínicas e laboratórios, e por levar informação de forma rápida para médicos e pacientes. Os valores não foram divulgados.

Para Helton Marinho, CEO da Ninsaúde, o momento atual do mercado é de comprar ou ser comprado. “Crescer organicamente não é uma opção. A Lifemed fez um excelente trabalho na região de Tubarão, conquistando uma fatia significativa dos consultórios e clínicas da região, e isso chamou a nossa atenção”, explica o executivo. “Com esse movimento, a Ninsaúde aumenta a presença no mercado catarinense de clínicas e consultórios e consolida a liderança no sul”, afirma.

Para o empresário Thiago Martins, ex-proprietário da Livemed, a venda exigiu coragem e visão de mercado. “Não foi uma decisão fácil para mim. Sou um entusiasta por tecnologias que envolvem o segmento da saúde, que valorizem a organização e a otimização do setor. Mas agora, mais do que nunca, poderei auxiliá-los de uma forma mais calibrada, uma vez que serei parceiro de uma grande empresa”, conta.

Para o futuro próximo, a Ninsaúde deve chegar a mais três regiões distintas do Brasil. Atualmente, a healthtech investir em novos canais de distribuição em países da América Latina. O objetivo da startup é adquirir empresas que possuam sistemas obsoletos ou que tenham trabalho em excesso para se adaptar às necessidades do mercado atual, que está demandando mudanças diárias. “Chega uma hora que faltam braços para o empreendedor e o melhor a fazer é se juntar a outras empresas, mais fortes e preparadas para competir. A Ninsaúde está nesse momento”, afirma.

Expansão da startup

Recentemente, a Ninsaúde passou a atuar na Colômbia, no Peru, no Panamá e no Chile, com grandes chances de entrar em mercados ainda maiores como Argentina, México e Equador muito em breve.

Para Marinho, a expansão é reflexo direto de uma cultura de desenvolvimento que ganha cada vez mais força no Brasil, baseada na união de várias frentes de trabalho e de colaboradores. “O incentivo fiscal, a mão de obra qualificada disponível, as várias faculdades de TI e as redes de investidores são fatores determinantes para que projetos de tecnologia tenham o impulso necessário”, diz o CEO da Ninsaúde.

O executivo ainda avalia o papel do avanço da tecnologia na área da saúde e considera que a presença digital em redes sociais será um grande diferencial para os médicos daqui em diante. “Depois da hype da telemedicina, o modelo de segunda opinião via teleatendimento será o futuro”, afirma.

Contudo, Helton acredita que a tecnologia não substituirá o contato físico e nem mudará a importância das consultas presenciais. “As pessoas precisam se encontrar, conversar e discutir tratamentos. O que acredito é que os pacientes vão passar a procurar segundas opiniões mais vezes, valendo-se de médicos renomados em grandes centros”, conclui.  .. Leia mias em startupi 30/10/2020



Companhias brasileiras desinvestiram US$ 25 bi no exterior no 1º semestre, diz OCDE

Entre janeiro e março deste ano, o desinvestimento do Brasil no exterior foi de US$ 7,642 bilhões e acelerou entre abril e junho com -US$ 17,240 bilhões

Companhias brasileiras desinvestiram US$ 25 bilhões no exterior no primeiro semestre, sendo praticamente o único emergente a trazer de volta ao país montante dessa dimensão, conforme levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.. Leia mais em valoreconomico 30/10/2020





Seis conselhos para empresas na antessala do IPO


Naquela onda de IPOs de 2006 e 2007, um caso ficou na minha memória.

 Eu conhecia bem um empresário e tentei ajudá-lo no processo. Refratário a sugestões e desconfiado, ele cometeu vários erros. Nos 40 dias após o início de negociação, a ação caiu 30%, e hoje a companhia vale apenas 10% do valor inicial. O fracasso se deve principalmente à má gestão, mas o processo de abertura de capital mal realizado contribuiu muito.

Nesta safra, o Brasil já teve 20 IPOs (desde o início do ano), e aproximadamente metade deles estão negociando abaixo do preço da oferta

Tocar uma empresa pública, com acionistas dispersos, é bem diferente de tocar uma empresa privada, e traz outros riscos. Vejo excelentes empresários, como meu amigo acima, que se atrapalham quando têm investidores. Muitos ficam intimidados, com medo do mercado com seus jargões desnecessariamente sofisticados. Afinal, como disse Warren Buffett, “Wall Street é o único lugar onde quem anda de Rolls Royce ouve cegamente opiniões de quem anda de metrô.”

O momento atual parece oportuno para dividir alguns insights e aprendizados dos 30 anos acompanhando processos de transição de empresas privadas para públicas.

1. A armadilha do curto prazo. O principal risco é a possível mudança de uma visão de longo prazo para curto prazo. Investidores querem saber a projeção de lucros para o próximo trimestre e cobram que a empresa a entregue. Essa pressão faz com que a companhia muitas vezes deixe de fazer investimentos de longa maturação, para não pressionar os resultados mais próximos. O medo de “decepcionar” o mercado também leva empresas a correr menos riscos em projetos que farão a diferença lá na frente, seja em geração de lucros futuros, seja na defesa da competitividade e posicionamento estratégico da empresa, para garantir a sua longevidade. Jeff Bezos talvez seja o melhor exemplo de que abrir mão de resultados de curto prazo para construir posição sólida no longo prazo pode levar a resultados extraordinários. Por essa e outras razões, dar guidance de curto prazo também amplifica o problema – eu evitaria. Os investimentos de hoje definem a empresa que existirá em cinco anos.

2. Não fique olhando a tela.  O preço da ação de sua empresa em uma data determinada não é uma avaliação sobre sua competência pessoal. Há muito mais em jogo e muitas outras forças agindo a cada instante na definição de um preço que equilibra as decisões de compradores e vendedores. Se um day trader errou e precisa zerar sua posição no final do dia fazendo a ação cair 2% é irrelevante. Traders de curto prazo geram volatilidade, mas não determinam o valor no longo prazo. No longo prazo, a ação vai refletir quanto de valor você gerou ao negócio. Não fique deprimido se sua ação caiu em um dia, nem eufórico se subiu. A maioria dos CEOs não precisa de um terminal de cotações na mesa.

3. A arriscada pressão por crescimento. Há períodos em que não há oportunidades óbvias no mercado que você mais conhece, mas como analistas e investidores querem crescimento, você acaba se desfocando e se arriscando em negócios que seu instinto diz para não fazer. Isso ficou claro com as construtoras no final dos anos 2000. Especialistas e vitoriosos incorporadores em São Paulo se aventuraram em outros estados buscando “atender” ao mercado. Na maioria das vezes não deu certo.

4. O conselho de administração serve à empresa, não ao mercado. Outra mudança é achar que a empresa precisa ter um board que o mercado goste. Uma das principais funções de um board é ser um apoio com habilidades complementares ao CEO e ter a capacidade de atrair talentos. Entreviste todos os candidatos com diligência. Ter um acionista minoritário no board ajuda muito. Diversidade no board também é fundamental. Um amigo, responsável por inovação numa das maiores empresas de consumo do mundo, me disse uma vez: “Nos Estados Unidos, mais da metade de meus consumidores são mulheres, uma boa parte composta por negros, latinos e LGBT. Mas nosso board é composto por pessoas como eu e você, homens brancos de 50 anos. Temos pouca noção do que se passa na cabeça de boa parte de nossa clientela.”

Também não deixe de colocar limite de reeleições para conselheiros. Isso vai facilitar muito sua vida quando precisar renovar nomes.

5. O papel dos investidores. Aprecio muito as contribuições que os acionistas minoritários trazem à companhia. Fundos como Atmos, Dynamo, Squadra e Velt, entre outros, têm experiência de décadas avaliando modelos de negócio e sempre pensam no melhor interesse da empresa. Os fundos não vão te cobrar fees, eles apenas se beneficiarão da valorização das ações em longo prazo. No hora de fazer a alocação dos pedidos de ordens no IPO, não foque apenas no maior preço. Ter os melhores acionistas é um privilégio. Gaste tempo conversando com eles e entendendo suas preocupações.

Fuja dos investidores minoritários que querem te ensinar a tocar seu negócio. Se você teve sucesso até aqui é porque provavelmente conhece seu mercado como ninguém e fez algo muito melhor que seus concorrentes. Eles podem te ajudar em muitos outros assuntos: ‘drivers’ de valor de longo prazo, alocação de capital, benchmarking internacional, modelos de remuneração, incentivos corretos ao management e composição do board. 

Da mesma maneira que a empresa através de sua cultura acaba atraindo um tipo de profissional e de cliente, ela também atrai um tipo de acionista. Empresas com cultura de curto prazo atraem acionistas de curto prazo.

6. Aprofunde no tema ESG (environmental, social and corporate governance), mas faça-o pelo motivo certo. Não por uma necessidade de atender a uma “moda” do mercado, mas para te ajudar a construir um negócio mais robusto e sustentável. O framework ESG é excelente para guiar decisões de negócio e também ajudará a atrair clientes, colaboradores e acionistas mais preocupados com o longo prazo.

Ser uma empresa listada tem enormes benefícios: acesso a capital de longo prazo, avanços na governança e sucessão familiar, novos interlocutores para o CEO e controlador e a possibilidade de perseguir um sonho muito maior, beneficiando seus colaboradores e acionistas. Não os perca de vista. Florian Bartunek é fundador da Constellation Asset Management. Leia mais em Brazil Journal 30/10/2020





Startup que leva automação a advogados cresce 100% na pandemia

O Brasil fechou o ano de 2019 com 77,1 milhões de processos em tramitação no Poder Judiciário, segundo um relatório do CNJ. O acompanhamento deles por advogados tem um papel cada vez maior da tecnologia – e das legaltechs e lawtechs, startups voltadas ao setor jurídico. A EasyJur é uma delas. Sua solução permite automatizar tarefas e digitalizar a gestão de escritórios. O número de usuários dobrou no período de pandemia e a projeção é ultrapassar o R$ 1 milhão em faturamento este ano.

A startup foi fundada em 2016 por Vinicius Marques. A ideia veio de uma situação vivida por ele e sua família: alguns anos antes, sua mãe descobriu que o imóvel que comprou foi vendido a outras pessoas pela incorporadora. Ela contratou um advogado para acompanhar o caso, mas o profissional acabou perdendo um prazo. “Minha mãe foi surpreendida por um oficial de justiça com ordem de despejo. Tivemos três dias para entregar o imóvel”, conta ele.

Marques tem formação na área de tecnologia e comandava uma software house naquela época. Conversando com o advogado da empresa, soube que não havia muito a ser feito sobre a situação – e que todo o acompanhamento de prazos e processos geralmente era feito manualmente. “Achei isso surreal. Pesquisei sobre a realidade dos escritórios de advocacia e vi que realmente não tinha muita tecnologia.”

Em 2015, em paralelo a sua então empresa, ele desenvolveu uma solução para automatizar etapas desse acompanhamento. Como forma de testar e aprimorar a tecnologia, ele a forneceu gratuitamente a advogados durante cerca de um ano. O número de usuários chegou a 400. Em agosto de 2016, atraiu o interesse da Ordem dos Advogados (OAB) de Minas Gerais.

“Eles gostaram e quiseram levar para o estado inteiro. Foi quando fechei o meu primeiro contrato”, diz o empreendedor. Em 30 dias, mais de 5 mil advogados passaram a utilizar a plataforma. Marques encerrou seus projetos na empresa de softwares e passou a se dedicar integralmente à EasyJur. Nos anos seguintes, a lawtech fechou parcerias com OABs de outros estados.

Por meio delas, os advogados ganham acesso gratuito a uma versão simplificada da plataforma. As OABs também não pagam pelo contrato. A vantagem do formato está na atração de usuários pagantes. “O advogado começa usando o sistema gratuito. Quando começa a crescer, passa a ter necessidades mais avançadas.” O modelo híbrido é chamado de freemium.

Expansão

A plataforma foi evoluindo nos últimos quatro anos a partir das experiências dos usuários. Hoje ela usa recursos como machine learning e automação para eliminar tarefas manuais e repetitivas. Uma delas é justamente o acompanhamento dos prazos dos processos: o sistema é capaz de identificar, interpretar e alertar sobre publicações relacionadas a eles.

Outras funções auxiliam a gestão do dia a dia dos advogados e escritórios. É possível emitir boletos, cadastrar fornecedores e clientes e organizar a agenda, por exemplo. O valor inicial dos pacotes pagos varia entre R$ 107 e R$ 799 de acordo com o número de profissionais. O mais caro mantido hoje chega a R$ 15 mil.

Segundo Marques, o contato próximo com os usuários foi um ponto-chave para o crescimento. “Desde o princípio, nossa filosofia é ouvir os advogados. Ninguém melhor do que eles para falar o que precisam”, diz. No início da pandemia, a startup liberou a plataforma gratuita para o mercado, atraindo novos usuários e apoiando os advogados durante os meses seguintes. Hoje, ela está disponível apenas pelos convênios.

Entre março e setembro, segundo ele, o número de clientes e o faturamento cresceram 100%. Para lidar com a expansão, a startup expandiu sua equipe de 16 para 32 pessoas. A expectativa é que os novos convênios fechados no Rio e em São Paulo permitam um crescimento de 300%. Para o ano, Marques projeta um faturamento de mais de R$ 1 milhão, contra cerca de R$ 600 mil em 2019.

A EasyJur foi acelerada pela Darwin Startups em 2018, recebendo um aporte R$ 170 mil. No ano seguinte, levantou uma rodada pré-seed de R$ 1 milhão, reunindo, além da aceleradora, a Anjos do Brasil e investidores VC e pessoa física. Agora, foi selecionada para o programa Google for Startups Accelerator. Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios Leia mais em ab2l 30/10/2020





Reclame Aqui contrata Lazard e busca sócio

Fundada no início de 2001, a principal fonte de receita do Reclame Aqui vem de 2 mil grandes empresas, entre elas operadoras de telefonia e varejistas

O Reclame Aqui, plataforma on-line de reputação de marcas e que ficou famosa por concentrar críticas de consumidores, está em busca de um sócio para ampliar os seus negócios. A empresa, criada por Maurício Vargas, contratou a assessoria da Lazard para trazer um investidor financeiro ou mesmo estratégico para a companhia. 

O plano original da companhia era preparar seu processo de internacionalização. Contudo, com a pandemia, o projeto foi adiado... leia mais em valoreconomico 30/10/2020





Petrobras inicia fase vinculante da Araucária Nitrogenados S.A.

A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 17 de setembro de 2020, informa o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas ações na subsidiária integral Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA).

Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para realização de due diligence e para elaboração e envio das propostas vinculantes.

A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.

Sobre a Araucária Nitrogenados S.A.

A ANSA possui uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Araucária, no estado do Paraná. Com capacidade de produção de 1.975 t/dia de ureia e 1.303t/dia de amônia, a planta encontra-se atualmente hibernada. A retomada da produção da planta ou sua transformação para outro fim será de responsabilidade do potencial comprador... leia mais em Petrobras 30/10/2020




GPA venderá mais R$ 500 milhões em ativos

Entre as frentes de trabalho do Grupo Pão de Açúcar, duas devem evoluir mais nos próximos meses: o processo de cisão e listagem do Assaí na B3 e a venda de mais ativos do grupo no Brasil, que pode atingir R$ 500 milhões... Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/10/2020




Conductor levanta US$150 mi e mira IPO nos EUA

 A empresa brasileira de pagamentos e software Conductor levantou 150 milhões de dólares em uma rodada de captação privada para expandir seus negócios na América Latina, antes de uma possível listagem no mercado de ações dos Estados Unidos, disse o presidente-executivo, Antonio Soares, à Reuters.

A captação de recursos reforça a expectativa de que as empresas de tecnologia financeira possam crescer à medida que mais indivíduos na região tenham acesso ao sistema bancário.

Com a Riverwood Capital e a processadora de pagamentos Visa entre seus acionistas, a Conductor fornece serviços de pagamentos e software para instituições financeiras, varejistas e fintechs, por exemplo. Ela possui 30 milhões de usuários ativos e processa 1,5 bilhão de transações por ano, de acordo com o site da companhia.

“A indústria de pagamentos eletrônicos na América Latina está cerca de cinco a 10 anos atrasada em relação ao Brasil, e a regulamentação na região está buscando mais competição”, disse Soares.

A rodada de financiamento é liderada pela Viking Global Investors e também inclui a Sunley House Capital, uma afiliada da gestora de private equity Advent International.

Os recursos serão usados ​​para expandir o alcance da Conductor na América Latina, tanto por meio de seu próprio crescimento quanto por meio de aquisições de empresas. A Conductor iniciou sua expansão internacional neste ano e agora tem negócios no México, Peru, Colômbia, Argentina e Equador.

Uma parcela grande da população da América Latina não tem conta em banco, o que cria oportunidades para empresas financeiras não tradicionais, disse Soares. Cerca de um terço dos brasileiros não tem conta em banco, um dos índices mais altos do mundo.

Soares se recusou a divulgar a avaliação da Conductor após a rodada, mas disse que Riverwood continua sendo o acionista controlador. Soares disse que esta deve provavelmente ser a última captação privada da empresa antes de realizar uma oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos.

Caso a Conductor se liste em uma bolsa dos Estados Unidos, seguirá os passos de outras empresas de pagamentos brasileiras, incluindo StoneCo e PagSeguro. Ambas tiveram um bom desempenho desde a listagem em 2018, ganhando 131% e 74%, respectivamente. O Goldman Sachs assessorou o Conductor na captação de recursos.Por Reuters  Leia mais em mixvale 30/10/2020

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Conductor capta investimento de US$150 milhões para acelerar desenvolvimento de produtos e expansão internacional

Rodada é liderada pela Viking Global em seu primeiro investimento privado na América Latina e conta com a participação de outros investidores globais

São Paulo, BRASIL, 30 de outubro de 2020. – A Conductor, plataforma líder de processamento de pagamentos e banking-as-a-service na América Latina, anunciou hoje que captou US$150 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Viking Global Investors, com participação adicional de investidores como a Sunley House Capital Management, afiliada da Advent International. Os novos acionistas se unem aos investidores institucionais já existentes, Riverwood Capital e Visa, Inc.

A Conductor construiu a maior e mais completa plataforma full stack de processamento de cartões e adquirência da América Latina. A empresa fornece soluções às principais fintechs, bancos, varejistas e companhias de todos os setores, permitindo-lhes lançar e escalar programas inovadores de cartões e contas digitais. Suas soluções abertas através de APIs e baseadas em nuvem abrangem o processamento de cartões, banking-as-a-service e outros serviços financeiros digitais. A Conductor atualmente é responsável por mais de 85 milhões de contas e processa mais de US$20 bilhões em volume de pagamentos em toda a região.

“A missão da Conductor é modernizar e democratizar o ecossistema de pagamentos na América Latina. Nosso negócio cresceu 10 vezes nos últimos anos, e estamos apenas começando”, disse Antonio Soares, CEO da Conductor. “Com esta captação, vamos acelerar nossos investimentos em produtos para capitalizar a enorme oportunidade que temos pela frente no Brasil e em toda a região”.

Esta nova rodada de investimentos permitirá à Conductor acelerar o desenvolvimento de produtos e o crescimento internacional, fortalecendo ainda mais sua posição de liderança na oferta de tecnologia e infraestrutura para meios de pagamento. O anúncio vem na esteira de um ano histórico para a companhia, com a performance robusta no processamento de cartões, o crescimento acelerado do negócio de banking-as-a-service com a Dock, a aquisição da Muxi, e o início de sua expansão internacional nos principais mercados da América Latina.

Joaquim Lima, sócio da Riverwood Capital, principal investidor institucional da Conductor desde 2014, disse: “o time da Conductor construiu uma plataforma de tecnologia única e líder no setor. Estamos muito animados com as oportunidades que a companhia tem pela frente de fornecer a espinha dorsal da tecnologia para catalisar fintechs, modernizar bancos e permitir que grandes empresas lancem soluções de pagamento”.

Goldman Sachs & Co. LLC atuou como assessor financeiro exclusivo para a Conductor.

Sobre a Conductor

A Conductor é a plataforma de software líder em emissão de cartões e de banking-as-a-service na América Latina. Com sua plataforma API nativa e aberta em núvem, a Conductor viabiliza o acesso à tecnologia de ponta para as principais fintechs, bancos, varejistas e empresas de diferentes segmentos de toda a região, permitindo-lhes lançar e escalar programas inovadores de contas e cartões digitais. A Conductor atualmente é responsável por mais de 85 milhões de contas e processa mais de US$20 bilhões em volume de pagamentos em toda a América Latina.

Sobre a Viking Global Investors

A Viking Global Investors LP é uma empresa de investimento global fundada em 1999. A empresa administra mais de 35 bilhões de dólares para seus investidores através de estratégias long/short, long-only e liquid/illiquid. A Viking tem aproximadamente 200 funcionários e conta com escritórios em Greenwich, Nova Iorque, Hong Kong, Londres e São Francisco. A Viking está registrada como assessora de investimentos na Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos.

Sobre Sunley House Capital Management

A Sunley House Capital, uma afiliada da Advent International, administra um portfolio global concentrado de ações que consiste em investimentos em empresas abertas e também em companhias privadas em estágio pré-IPO. Como um investidor de longo prazo, a Sunley House emprega uma abordagem profunda e diligente que reflete suas origens no mercado de private equity. A Advent e a Sunley House têm experiência significativa no mercado de fintech, tendo investido em mais de 25 empresas líderes em pagamentos e demais segmentos fintech em todo o mundo. A Sunley House é uma consultora de investimentos registrada junto à Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos. Para mais informações, visite www.adventinternational.com/sunleyhouse.

Sobre Riverwood

A Riverwood Capital é uma gestora de private equity que investe em companhias de middle-market em crescimento acelerado, principalmente nos mercados globais de tecnologia e outras indústrias relacionadas. A Riverwood oferece uma combinação única de insights operacionais, estratégicos, tecnológicos e financeiros para as companhias do seu portfólio que normalmente necessitam de capital e expertise para escalar a nível global. A empresa busca investir em negócios estabelecidos com times de gestão dinâmicos, modelos de negócio e tecnologias comprovadas e o devido alinhamento em termos de cultura e valores. A Riverwood investe globalmente e lidera acordos tanto em casos de investimento minoritário como de controle acionário, com um portfólio relativamente concentrado e um suporte ativo para escalabilidade e criação de valor. A Riverwood tem escritórios em Menlo Park, CA; Nova Iorque, NY; e São Paulo, Brasil. Para mais informações, visite www.riverwoodcapital.com.. leia mais em condutor 30/102020





Louis Vuitton compra joalheria Tiffany com um bom desconto

Nem o mercado de luxo escapa de um bom desconto na hora de negociar. Depois de quase desistirem do acordo de fusão, o conglomerado francês LVMH e a joalheria americana Tiffany fizeram as pazes e concordaram em fechar o negócio, mas por um valor quase meio milhão de dólares menor em relação ao preço original.

A Tiffany aceitou um preço mais baixo do que os US$ 16,2 bilhões iniciais, passando agora para US$ 15,77 bilhões, uma redução de cerca de US$ 425 milhões.

A compra da Tiffany pela dona da Louis Vuitton se transformou em batalha jurídica. O grupo do bilionário Bernard Arnault, dono também da Dior e Bulgari, marcas disputadas por celebridades e por consumidores de classe alta mundial, anunciou sua intenção de adquirir a Tiffany no fim de 2019.

A empresa francesa,porém, desistiu da proposta em setembro, após alegar uma série de decisões erradas do conselho da Tiffany desde que o negócio foi revelado. A Tiffany disse que não havia base válida para cancelar o negócio e apresentou uma reclamação em um tribunal de Delaware, enquanto a LVMH respondeu com uma reconvenção.

“LVMH, o principal grupo de bens de luxo do mundo, e Tiffany, joalheria de luxo do mundo, anunciaram nesta quinta-feira que concluíram um acordo que modifica certos termos de seu acordo inicial para refletir um preço de compra de $ 131,50 (por ação ) em dinheiro e para reduzir a condicionalidade de fechamento “, segundo o comunicado.

“Outros termos importantes do acordo de fusão permanecem inalterados”, enfatizou o grupo francês.

“Este acordo equilibrado com o conselho de diretores da Tiffany permite que a LVMH trabalhe na aquisição da Tiffany com confiança e retome as discussões com a administração da Tiffany sobre os detalhes da integração”, disse o CEO da LVMH, Bernard Arnault.

A aquisição estava prevista para ser concluída em junho deste ano, mas, em meio à pandemia, o prazo foi estendido para 24 de agosto e, posteriormente, para 24 de novembro. No início de setembro, a LVMH informou ter recebido uma carta do Ministério das Relações Exteriores da França solicitando novo atraso no negócio, por causa de ameaças do governo americano de impor taxas sobre produtos franceses, e anunciou a desistência da compra.

Mas agora, após o acordo anunciado nesta quinta-feira, o negócio deve ser fechado em janeiro. ”Estamos muito felizes por ter chegado a um acordo com a LVMH a um preço atraente e agora podermos prosseguir com a fusão. O conselho concluiu que havia interesse de todas as partes em fechar o acordo” — disse o presidente do conselho de administração. pela Tiffany, Roger Farah. (de O Globo).. Leia mais em cnf 29/10/2020





Ser desiste da Laureate Brasil e em contrapartida poderá ficar com alguns ativos do grupo

Pelo acordo, a Ser poderá receber a multa de R$ 180 milhões 

Após uma reunião que se estendeu pela madrugada, a Ser Educacional desistiu da Laureate Brasil e chegou a um acordo com a Ânima para ter preferência de compra de alguns ativos do grupo americano no país. 

Pelo acordo, a Ser poderá receber a multa de R$ 180 milhões, valor da indenização caso o grupo americano optasse por uma proposta de terceiros, ou adquirir a Instituições Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) e Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) por esse mesmo valor. 

A transação prevê ainda que a Ser Educacional tem a opção de compra de 100% de três instituições de ensino da Laureate: os centros universitários UniRitter e Fadergs, ambos em Porto Alegre, e IBMR, no Rio. “A Ânima Educação concede à Ser, uma opção de compra, por valor fixo pré-acordado, que poderá ser exercida, a exclusivo critério da Ser”, informa comunicado da Ânima. 

Essa opção pode ser exercida no prazo de 60 dias contados a partir de ontem, prorrogáveis por solicitação de qualquer uma das empresas por no máximo 15 dias. A opção de compra dos ativos poderá ser exercida de forma global ou isolada. A Ser poderá receber os R$ 180 milhões até o dia 4 de novembro ou aguardar o fechamento do negócio entre Ânima e Laureate. Caso essa transação não seja concluída no prazo de 12 meses, a Ser pode exigir o pagamento da quantia em dinheiro. Valor Economico leia mais em yahoo 30/10/2020





Startup que ajuda na tramitação de leis e desempenho de políticos recebe aporte de R$1,5 milhão

Um acordo firmado entre a DataPolicy e a Cedro Capital, conferiu um aporte financeiro de R$1,5 milhão à iniciativa, no final do mês de outubro. O investimento facilitará ampliação e desenvolvimento da equipe, produtos e atuação em novas áreas da startup, que foi fundada no ano de 2017.

A empresa, uma Reghtech (startup que trabalha na regulamentação a partir de tecnologias, oferecendo estratégias para redução de riscos em nichos e segmentos específicos) que extrai e organiza dados dos Poderes da União com ajuda de inteligência artificial e faz monitoramento dos políticos, oferece uma plataforma que garante acesso facilitado às regulações, o que possibilita maior controle social político e melhor participação no processo democrático.

O software, desenvolvido pelo startup, avalia o desempenho de políticos e stakeholders, e acompanha leis, portarias e decretos de diferentes agências reguladoras federais e estaduais. A solução também monitora a tramitação de Projetos de Lei em Comissões e Relatorias nas casas legislativas, ação que é considerada estratégica para a tomada de decisão de diferentes empresas, organizações, associações, sindicatos e cooperativas.

O software possui mais de 14 milhões de tramitações legislativas, tanto federais quanto estaduais. Além disso, mais de 4,5 milhões de atos do Poder Executivo também foram extraídos, bem como são detectados mais de mil eventos diários dos poderes da União. 

De acordo com Eduardo Reis, cientista político e CEO da DataPolicy, “a ferramenta usa o melhor da tecnologia para empoderar empresas e organizações e aproximá-las das decisões do governo”.  Ele também explica que o algoritmo faz uma varredura em dados da transparência pública e indica as regulações de interesse para cada usuário. Isso impede que as tramitações dentro do Congresso Nacional ou de agências Reguladoras passem despercebidas por aqueles que podem ser afetados por elas. “Esta área de regulação estratégica e regulatória ainda é pequena no país. Temos poucas empresas preocupadas em desenvolver plataformas que atendam a crescente demanda por um melhor mapeamento do caos regulatório que temos por aqui, comenta”.

Investimento

De acordo com Alessandro Machado, sócio da Cedro Capital, Gestora de Fundos do Centro-Oeste, “As Regtechs estão em expansão no mundo, tendo alcançado em 2019 um total de US$ 5 bilhões em investimentos, ou seja, é um setor que está em alta sob a ótica de investimentos. No Brasil, isso é especialmente relevante, dado a quantidade de legislação que as empresas e pessoas são submetidas”. O executivo também argumenta que “a aplicação de Big Data e analytics sobre informações abertas de projetos de leis e normas traz uma tecnologia que pode transformar a atuação das áreas de relações governamentais e regulatório das empresas, assessorias e escritórios de advocacia.”

A DataPolicy emprega 11 pessoas em seu quadro de funcionários. O objetivo do startup é aumentar o time da área comercial para acelerar o crescimento da empresa, melhorias em desenvolvimento de experiência do usuário na plataforma e aperfeiçoamento de produto.  

Cenário

No Brasil, são gastos mais de R$ 60 bilhões anualmente em serviços e soluções para resolver apenas os problemas regulatórios na área tributária, segundo o IBPT. Por dia, são cerca de 770 mudanças normativas que podem colocar empresas e organizações em situação de risco no Brasil. 

De acordo com Analytical Research Cognizance, o setor de RegTechs cresce porquê seu produto é mais barato devido aos avanços tecnológicos. A expectativa é que o mercado mundial de Regtechs tenda a crescer 22,51% até 2026 acumulando um valor de mercado de cerca de $12.43 bilhões de dólares. .. leia mais em startupi 30/10/2020