31 maio 2020

Mercado de venture capital nacional é resiliente e continua forte mesmo na crise

Mesmo com todas as dificuldades que o país vem enfrentando, o mercado de venture capital nacional segue aquecido, inclusive indo na contramão de outras economias do mundo, que apresentaram quedas importantes nesses primeiros meses do ano.

Os primeiros meses de 2020 foram positivos em termos de investimentos em empresas brasileiras, mesmo com a economia ainda titubeando e os primeiros sinais de problemas surgindo na China.

Um levantamento da Astella Investimentos mostra que, entre janeiro e abril deste ano, o montante investido em venture capital no Brasil foi de 480 milhões de dólares, um total 20% maior do que o mesmo período do ano passado.

Além disso, esse valor também serviu pra consolidar o aumento nos financiamentos que vem ocorrendo desde 2015, reforçando o Brasil como o líder em investimentos de venture capital em toda a América Latina, com mais de 50% do volume de negócios do bloco.

Setores que mais cresceram nos últimos meses

Mesmo com todos os problemas que uma pandemia inevitavelmente traz para a saúde e para a economia mundial, é inevitável que alguns setores acabem se beneficiando desse tipo de situação.

Essa dinâmica que acontece nos mercados em momentos de crise é muito interessante, e a pesquisa da Bain & Co mostra bem como isso acontece. Alguns setores - como alimentação, produtos de limpeza e ensino a distância - experimentam picos logo no começo da crise, mas depois têm uma tendência a estabilizar.

Do outro lado, alguns setores podem sofrer mais no início desse ciclo, mas em um espaço curto de tempo têm suas demandas retornando aos níveis considerados normais.

Isso acontece, por exemplo, com produtos como eletrodomésticos, produtos de beleza e serviços estéticos, e roupas e acessórios, principalmente porque esses produtos não entram na lista de prioridades dos consumidores.

Afinal, eles estão preocupados primeiro em garantir itens de necessidade básica.

Destaque para as Techs

O mesmo estudo da Astella também traz um panorama sobre os setores que mais recebem investimento em venture capital, e são as empresas de tecnologia que recebem a grande parte dos investimentos em venture capital no Brasil.

Crises não impedem o surgimento de grandes empresas

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam as grandes crises não atrapalham nem um pouco o surgimento de empresas que revolucionam mercados. Isso fica nítido quando você analisa algumas empresas importantes e o momento em que elas foram criadas.

A Uber, por exemplo, foi fundada em 2009, quando o mundo ainda se recuperava dos impactos da crise do subprime, que explodiu em 2008 e durou até meados do ano seguinte.

A Shopify também chegou ao mercado em 2009, nesse mesmo cenário de incertezas pós-crise.

O próprio Google foi fundado em 1998, mesmo período da crise que ficou conhecida como a moratória russa, que fez estragos em várias economias pelo mundo.

Nesses e em centenas de outros casos, o financiamento através de venture capital foi fundamental para que esses negócios ganhassem a escala necessária para se tornarem o que são hoje. Esses nomes mostram que momentos como esse que estamos vivendo muitas vezes são os mais propícios para que novas empresas se estabeleçam no mercado.

Mercado resistente a crises

Ao longo dos anos, o mercado de venture capital já provou ser altamente resiliente quando o assunto são as grandes crises.

Dentro do estudo da Astella Investimentos fica nítida essa característica, já que a correlação entre o retorno de venture capital em relação ao PIB Global é zero nos últimos 28 anos, o que confirma que o mercado de venture capital é historicamente anticíclico.

Essa característica fica nítida quando vemos os números do mercado de venture capital brasileiro e as grandes oportunidades a serem exploradas.

Então você tem que se preparar para aproveitar essas oportunidades, em vez de pensar em desistir do que você lutou tanto pra conquistar.
Isso não é uma opção. Por Camila Farani Leia mais em gazetadopovo 31/05/2020



Brasil pode viver onda de fusões e aquisições após coronavírus, diz escritório de advocacia

Representante do escritório americano Debevoise & Plimpton explicou em webcast que a questão chave nesses negócios no pós-pandemia será como avaliar a resiliência das companhias

A atenção dos investidores globais em fusões e aquisições após a pandemia vai recair principalmente sobre a resiliência dos modelos de negócios, .. leia mais em valorinvestn 28/05/2020

Equity International aumenta participação na Estapar

Empresa informou ainda que, em substituição ao conselheiro Paulo Veras, que renunciou, Marcelo Hallack ocupará o assento

A gestora Equity International aumentou sua participação na operadora de estacionamentos Estapar (Allpark). Por meio do veículo Riverside Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, a gestora exerceu seu direito a bônus de susbcrição, adquirindo 3.835.953 de ações ordinárias. .. Leia mais em valoreconomico 31/05/2020




JDE Peet's levanta US$ 2,5 bilhões no maior IPO da Europa

Companhia é dona de marcas como Peet's Coffee e as brasileiras Café do Ponto e Pilão

A JDE Peet´s levantou 2,25 bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões) em uma das maiores ofertas públicas iniciais até o momento neste ano e a maior da Europa. D

ona de marcas como a Peet´s Coffee e as brasileiras Café do Ponto e Pilão, a companhia, controlada pela JAB Holding, foi avaliada em 15,6 bilhões de euros (US$ 17,3 bilhões). .. leia mais em valoreconomico 31/05/2020



Covid-19: negócios de fusões e aquisições na Ásia chegam a US $ 29,9 bilhões em maio, o menor em três anos, diz relatório

O declínio ocorreu apesar de um ligeiro aumento na atividade global de fusões e aquisições, que registrou negócios no valor de US $ 100,6 bilhões em maio, um aumento de 9% em relação a abril, quando as transações caíram para o menor valor mensal desde setembro de 2004

As transações de fusões e aquisições (M&A) na Ásia-Pacífico (excluindo o Japão) caíram para o menor nível em três anos, para US $ 29,9 bilhões em 709 negócios em maio, de acordo com um relatório da Refinitiv, uma provedora de dados do mercado financeiro.

Em abril, foram registrados 855 acordos no valor de US $ 52,6 bilhões.
A atividade de fusões e aquisições foi afetada pela pandemia global de covid-19, já que os bloqueios nos municípios atingiram o movimento, levando a obstáculos para as empresas avaliarem e executarem tais transações.

O estresse no balanço patrimonial devido a uma queda acentuada na receita em vários setores também fez as empresas aversas a fusões e aquisições.

O declínio ocorreu apesar de um ligeiro aumento na atividade global de fusões e aquisições, que registrou negócios no valor de US $ 100,6 bilhões em maio, 9% acima da queda de abril, quando as transações caíram para o menor valor mensal desde setembro de 2004. Apesar do crescimento de 9% em maio, o mercado global os negócios diminuíram 65% em relação ao ano anterior.

Nos primeiros cinco meses de 2020, a Ásia-Pacífico registrou negócios no valor de US $ 249,9 bilhões, uma queda de 10% no ano, e o menor nível acumulado no ano desde 2013. Mas, em um cenário global de fusões e aquisições, a contribuição da região para os negócios em geral, valor, passou de 18% para 28% no mesmo período do ano passado.

Globalmente, foram anunciados US $ 903,1 bilhões em negócios durante os primeiros cinco meses de 2020, uma queda de 43% em relação ao ano passado e o menor nível acumulado desde 2013.

Em termos de transações de fusões e aquisições transfronteiriças, mesmo quando os negócios cresceram 12% em relação ao mês anterior, para US $ 30,4 bilhões em maio, foi o segundo menor valor mensal desses negócios em 11 anos.

O valor das transações registradas durante abril e maio também foi menor do que qualquer outro mês desde maio de 2009. Com US $ 258,7 bilhões em transações durante os primeiros cinco meses de 2020, o valor da transação caiu 39% em relação ao ano passado e foi o mais baixo do ano. total atualizado desde 2013.

Os negócios de bilhões de dólares também apresentaram o segundo menor índice em maio nos últimos 15 anos. Quatorze negócios no valor de US $ 1 bilhão ou mais foram anunciados em maio, em comparação com 38 negócios no período do ano anterior.

O número de transações de bilhões de dólares em maio, no entanto, foi superior às 10 transações anunciadas em abril e registrou o menor valor mensal desde setembro de 2004. O valor combinado das transações de bilhões de dólares em maio foi de $ 52,5 bilhões, o segundo menor valor mensal desde Agosto de 2013... Leia mais em livemint 31/05/2020




30 maio 2020

As 5 atitudes das empresas resilientes para sair rápido da crise

Estudo resgata o caminho de quem se fortaleceu no pós-crise de 2008
  • Consultoria aponta que o "novo normal" levará cerca de dois anos para ser estabelecido
  • Empresas devem montar um time para enfrentar a crise e outro para desenhar o futuro
  • Destravar balanço, rever processos e se reposicionar rapidamente são passos fundamentais para a retomada
As empresas resilientes são as que sairão fortalecidas da crise do coronavírus. Muito além do termo que virou lugar-comum no ambiente negócios e da autoajuda, a consultoria McKinsey traduziu essa resiliência em cinco linhas de ação, como parte de um estudo chamado “O novo consumidor pós covid”, divulgado este mês.

Segundo a McKinsey, estamos ainda no início de um processo de cerca de dois anos, dividido em três etapas, até que se estabeleça o “novo normal”.
  • Fechamento (3 meses de duração): é o estágio em que estamos no Brasil, com abastecimento seletivo, consumo reduzido e canais remotos para trabalho, relações humanas, compras e serviços.
  • Reabertura parcial (12 a 18 meses de duração): estágio que Europa e Ásia vivem em momento diferentes, com recuperação parcial do consumo e dos canais físicos de compra e uso de serviços.
  • Novo normal: somente após a descoberta da vacina ou de um de um remédio eficaz no combate ao coronavírus. É quando os novos padrões de consumo irão se estabelecer.
Para responder adequadamente a esses estágios, segundo o estudo, as empresas devem direcionar os esforços para três frentes simultâneas, conduzidas por dois times distintos: um de resposta à crise, outro de planejamento futuro.
  • Responder: garantir medidas apropriadas de resposta à crise e para manter a operação em curso;
  • Retornar: gerenciar o período de crise e endereçar oportunidades para uma retomada mais saudável e rentável;
  • Reimaginar: visualizar como será o “novo normal” e definir implicações de como a empresa deveria reinventar e desenhar a estratégia e a operação.
É para percorrer este caminho que, segundo o estudo, as empresas precisam se mostrar resilientes. A McKinsey aponta que as empresas que tiveram essa atitude saíram fortalecidas da crise de 2008.

Em 2017, a performance média das empresas identificadas como resilientes na Bolsa de Nova York era de 400 pontos no índice S&P. A média geral da Bolsa americana era de 250 pontos, ante 200 pontos das não resilientes. No auge da crise, os índices eram de pouco mais de 150 pontos para as resilientes, 120 pontos para a Bolsa como um todo e 75 pontos para as não resilientes.

Essas são as cinco principais atitudes que as empresas resilientes tiveram na crise de 2008 e devem repetir para enfrentar a pandemia de coronavírus.

Destravar o balanço
Uma sala de guerra deve olhar imediatamente para o caixa da empresa. O objetivo principal é limpar o balanço, com a eliminação de despesas não essenciais, para preservar a liquidez. O investimento em CAPEX é desacelerado temporariamente durante a recessão e retomado de maneira agressiva durante a recuperação – 90% acima dos retardatários, segundo a McKinsey.

Transformar-se rapidamente
A base de custos deve ser reestruturada, com foco no aumento da produtividade. Um plano agressivo de recuperação de vendas é lançado, baseado em disciplina e cadência para aumentar a taxa de execução.

Ter uma mentalidade além da crise
Enfrentar a crise é fundamental, mas não pode ser o único foco da empresa. É necessário proteger a inovação e os investimentos críticos de longo-prazo. É o que permitirá à companhia estar forte no jogo quando o cenário se tornar mais estável. O novo normal é entendido e moldado proativamente, com expansão para áreas adjacentes ou de grande crescimento.

Planejamento de fusões e aquisições
Recursos são realocados para áreas de alto valor/crescimento, com movimentos decisivos de portfólio. Acordos para fusões e aquisições com capacidade de reestruturar a indústria devem estar no radar.

Adaptação do modelo operacional
Segundo o estudo, o processo de tomada de decisão deve passar a ser mais ágil. Além disso, precisa se ajustar às novas necessidades do consumidor, muito mais digital. Isso só virá com aumento da capacidade para melhorar o modelo operacional... Leia mais em  einvestidor.estadao. 29/05/2020





Eletrobras quer vender participações da Eletropar quando mercado melhorar

A retirada da Eletropar do Plano Nacional de Desestatização (PND) por decreto no mês passado tem por objetivo agilizar a venda das participações da empresa, e não utilizar a companhia para reter os ativos que não serão vendidos na capitalização da Eletrobras, esclareceu nesta sexta-feira, 29, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.

“Até avaliamos essa alternativa (de usar a Eletropar para ficar com Itaipu e Eletronuclear), mas foi uma especulação do mercado. O decreto não tem nada a ver com isso, foi feito para agilizar a venda das participações”, disse Ferreira Jr. em coletiva por teleconferência com jornalistas para comentar o balanço do primeiro trimestre da empresa. Itaipu não poderá entrar na conta da capitalização por ser uma empresa binacional e a Eletronuclear por questão se segurança nacional.

Segundo ele, a venda de participações da Eletropar fazem parte dos ajustes financeiros da Eletrobras para sua capitalização, e será feita quando os valores de mercado forem retomados, após a crise causada nos preços das empresas por conta do novo coronavírus (Covid-19).

“Sempre avaliamos alternativas, mas tem que retomar os valores, a um preço certo seremos vendedores, é parte do ajuste”, informou o executivo. A Eletropar tem participações na EDP Energias do Brasil (0,31%), Light (0,31%), CTEE (0,60%), Emae (1,4%) e Eletronet (49%). Uma participação na Eletropaulo já havia sido vendida em 2018 e na CPFL em 2017. “A saída do PND dá mais velocidade à razão de ser da companhia, que é de compra e venda de participações”, afirmou Ferreira Jr. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 29/05/2020


Vertex adquire participação na brasileira Systax e assume a liderança em automação fiscal no Brasil

A Vertex, americana líder mundial em automação fiscal adquiriu participação na Systax, empresa líder no segmento no Brasil. Com a aquisição, a Vertex assume a liderança em automação fiscal no Brasil, considerado o país mais complexo do mundo em regras fiscais.

A Vertex é pioneira em automação fiscal no mundo com mais de 1.000 funcionários, atendendo 60% das empresas da lista Fortune 500 e aproximadamente 5.000 clientes globais com maior concentração nos EUA e Europa, no Brasil, a presença da gigante fiscal ainda era tímida.

A Systax é pioneira em automação fiscal no Brasil, possuindo tecnologia de ponta e a maior base de regras fiscais do país com aproximadamente 20 milhões de regras automatizadas em sua base de dados.

A empresa desenvolveu um plugin que é integrado a mais de 40 ERPs, incluindo os maiores como SAP, o que permite que as alíquotas e créditos tributários das empresas possam ser automatizadas por meio da solução Systax, que inclui, além da base de regras fiscais, um motor de cálculo.

A compra foi estratégica para a Vertex, que já era líder mundial no setor, já que o Brasil é o ambiente mais complexo em regras tributárias do mundo, então não bastava ter a tecnologia líder global, também era necessário construir a base de regras fiscais de maneira automatizada e eficiente para o regime Brasileiro, e isto a Systax ofereceu, pontuou Mario Lotufo, sócio fundador da Mentor International, boutique de M&A americana que, juntamente com a ATL CAPITAL, assessorou a Vertex na aquisição da empresa brasileira.

Fabio Pagliuso, da ATL CAPITAL, declarou que realizaram um trabalho exaustivo de mapeamento do mercado brasileiro e de fato constataram que a Systax era a líder no Brasil neste segmento, “as demais companhias não demonstraram possuir uma base de regras fiscais tão desenvolvida como a da Systax e sua tecnologia também se mostrou um diferencial. Em conjunto com a Vertex, afunilamos e validamos tudo, tecnologia, base de regras, motor de cálculo, posicionamento no mercado e, também, de maneira crucial, a equipe comandada pelo Jerson (CEO da Systax). Os valores e termos da transação não foram divulgados. ... Leia mais em Vertex 30/05/2020



Fundo de private equity IG4 compra dois hospitais em meio à pandemia

O fundo de private equity IG4 comprou por meio de sua recentemente criada empresa de saúde OPY Health, dois hospitais por 200 milhões de reais em meio à pandemia de coronavirus, segundo fontes com conhecimento do assunto.

A última compra, do hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, foi fechada na sexta-feira. O hospital Metropolitano, em Belo Horizonte, foi comprado pela OPY em março. Ambos servem prioritariamente pacientes do sistema público de saúde, que não tem planos privados de saúde.

O hospital de Manaus foi adquirido do grupo espanhol Abengoa SA , em recuperação judicial. O de Belo Horizonte pertencia ao conglomerado Andrade Gutierrez.

Procurado no sábado, o fundo não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

A OPY está em negociações para adquirir outros seis hospitais brasileiros, segundo as fontes, que pediram anonimato para revelar conversas privadas. Ao menos outros dois hospitais podem ser adquiridos até o fim do ano.

O hospital Metropolitano tem 440 leitos e o de Manaus, 380 leitos, recentemente convertidos para UTI para enfrentar a epidemia de coronavirus. Manaus foi uma das cidades onde o sistema de saúde entrou em colapso devido a pandemia.

A OPY está planejando expandir o número de leitos de ambos hospitais, esperando um crescimento da demanda pelos serviços de saúde públicos.

Os hospitais são os primeiros investimentos do fundo de 250 milhões de dólares focado em América Latina captado pelo IG4 em março, principalmente com investidores europeus.

Os dois hospitais juntos terão uma receita anual de 220 milhões de reais e margem Ebitda de cerca de 50%, segundo as fontes.

O modelo de investimento da OPY Health segue exemplos do Reino Unido e Canadá, onde empresas privadas são donas e administram hospitais que prestam serviços ao sistema público. A OPY será dona dos prédios dos hospitais, equipamentos médicos e fará todo o serviço administrativo do hospital, desde aquisição de medicamentos a serviços de segurança e lavanderia.

A parte médica continua com uma administração separada, liderada normalmente pelas equipes de cada hospital. No Reino Unido, as maiores empresas donas de infraestrutura hospitalar são listadas em bolsa, como a Primary Health Properties Plc .

É uma estratégia diferente de outros investidores estrangeiros no setor de saúde, como Carlyle e GIC, que investiram na Rede D'Or, de hospitais que atendem mais a clientes de renda média e alta, que têm seguros privados de saúde. Por Tatiana Bautzer (Reuters) - Leia mais em noticias.r7 30/05/2020


ZF conclui compra e inicia integração da Wabco

Empresa será incorporada à nova divisão Commercial Vehicle Control Systems

A ZF anunciou na sexta-feira, 29, a conclusão da compra da Wabco, avaliada em US$ 7 bilhões, após receberem a aprovação por todas as autoridades reguladoras necessárias, inclusive as da China no dia 15 deste mês, a última que faltava para consolidar o negócio. Com isso, a empresa iniciou a integração da sua nova subsidiária por meio de uma nova divisão, Commercial Vehicle Control Systems, na qual a Wabco deverá operar no futuro de forma independente, tornando-se a décima unidade de negócio da ZF.

Com isso, as ações da Wabco, que eram listadas na Bolsa de Valores de Nova York, foram removidas imediatamente das negociações públicas após o anúncio da conclusão da aquisição. Com a nova incorporada, o foco da ZF estará na expansão do portfólio de serviços de veículos comerciais e na operação dos negócios junto aos clientes.

“A combinação destas duas empresas de sucesso trará uma nova dimensão de inovação e aptidão às tecnologias de sistemas para veículos comerciais. Graças aos nossos portfólios e competências perfeitamente complementares, podemos oferecer soluções e serviços sem precedentes para montadoras e frotas em todo o mundo. Desta forma, estamos ativamente moldando o futuro do setor de transporte que passa por constantes mudanças e com isso, continuamos consistentemente as transformações no setor de veículos comerciais e no campo da digitalização”, comenta o CEO da ZF, Wolf-Henning Scheider.

A divisão Commercial Vehicle Control Systems vai trabalhar em estreita colaboração com outras unidades de negócio, como a de tecnologia para veículos comerciais e a aftermarket, além da equipe de desenvolvimento global da ZF.

Para a integração, da Wabco, a ZF trabalhará com o conceito Mobilizando a Inteligência Veicular, oferecendo uma gama exclusiva de produtos e serviços com um extenso portfólio de produtos combinados, incluindo soluções para veículos convencionais e elétricos. Além disso, também passará a oferecer soluções digitais de gerenciamento de frota e uma rede mundial de serviços dedicados ao mercado de reposição para veículos comerciais.

Em sua nova formação, a Wabco será liderada por Fredrik Staedtler, que sucede ao chaiman e então CEO Jacques Esculier, que decidiu se aposentar. Staedtler traz larga experiência no setor de veículos comerciais e mais recentemente trabalhou como head da divisão de tecnologia para veículos comerciais da ZF... Leia mais em automotivebusiness 29/05/2020

Empresas se reúnem para buscar soluções para o pós-pandemia

Na busca para encontrar soluções para os negócios durante a pandemia, três empresários lançaram, no fim de abril, um movimento para trocar experiências. Em um mês, o #VamosVirarOJogo atraiu 453 empresas e associações interessadas na iniciativa. Na lista, estão grupos como Carrefour, Magazine Luiza, 3M e Usiminas, além do empresário Jorge Gerdau, presidente do Mundo Brasil Competitivo.

“Nosso objetivo é estimular a troca de experiências e o compartilhamento de iniciativas que estão dando certo durante a pandemia”, afirma o fundador e presidente do grupo Empreenda, César Souza, idealizador do movimento. Ele conta que a iniciativa surgiu como uma forma de ver a vida no pós-covid-19.

Com a ideia na cabeça, Souza procurou dois outros empresários para tocar o projeto: Alexandro Barsi, presidente e fundador da Verity Group, e Vittorio Danesi, fundador e presidente da Simpress. Em dois dias, eles conseguiram 16 adesões. O objetivo é chegar ao fim deste mês com a participação de 500 empresas e, até o fim do ano, ter mil companhias reunidas.

Uma das primeiras iniciativas, diz Souza, foi reunir as melhores práticas adotadas até agora pelas companhias. “Lançamos uma mensagem eletrônica pedindo que as empresas nos enviassem as iniciativas tomadas durante a pandemia e que podem servir de inspiração para outros.” Até agora, o movimento tem 52 cases que se enquadram dentro das melhores práticas.

“Entendemos que as empresas terão de se reinventar nas formas de se relacionar com clientes, na gestão e na relação comercial. Nosso objetivo é mostrar como lidar com essa nova situação”, diz o idealizador do movimento.

O vice-presidente do Carrefour, Stephane Engelhard, responsável pela área de assuntos institucionais, conta que a empresa aderiu ao movimento por entender que pode dar contribuição para empresas menores. “Nosso setor é considerado uma atividade essencial. Por isso, não fechamos durante a pandemia e tivemos de adotar protocolos rígidos para preservar clientes e funcionários.”Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/05/2020

Embraer atrai interesse estrangeiro depois da venda da Boeing

Fabricantes de aeronaves estão circulando no Brasil Embraer (BOV:EMBR3) após a Boeing (BOV:BA)) ditched para a aviação comercial histórico tie-up, pessoas familiarizadas com o assunto disse.

A Boeing interrompeu os planos de comprar 80% da unidade comercial da Embraer em abril, encerrando uma mudança planejada para jatos regionais que espelhavam a compra da rival Airbus em 2018 de um modelo concorrente desenvolvido pela Bombardier do Canadá.

O fabricante de aviões COMAC estatal da China manifestou interesse informal em cooperação com o terceiro maior fabricante de jatos do mundo, disseram duas pessoas. O fabricante russo de aeronaves Irkut também explorou a questão, disseram outros dois, apesar de a empresa negar qualquer interesse atual.

A Índia, outra potência aeroespacial em ascensão focada principalmente na defesa, mas com um enorme mercado civil, transmitiu informalmente interesse ao nível do governo enquanto ainda estudava o assunto, disseram fontes.

Isso coloca o destino da Embraer no centro do chamado grupo de nações BRIC, com cada uma das estratégias aeroespaciais aprimoradas, como Airbus e Boeing, resultantes da crise dos coronavírus.

O COMAC da China e os governos indiano e brasileiro não responderam aos pedidos de comentários.

Uma porta-voz do Irkut negou interesse na Embraer. A fabricante de aviões brasileira se recusou a comentar.

Tanto a COMAC quanto a Irkut estão desenvolvendo aeronaves para competir diretamente com a Airbus e a Boeing no movimentado mercado de 150 assentos. Os planos da China são considerados os mais avançados.

Um acordo com a Embraer acrescentaria recursos de engenharia e suporte global, mas também entraria em conflito com jatos regionais menores e comercialmente menos bem-sucedidos desenvolvidos pelos dois países.

Uma fonte da indústria russa disse que a principal controladora do Irkut, a Rostec, está se concentrando no MS-21 existente, projetado para competir com as aeronaves regionais Airbus e Boeing e Superjet.

Embora tenha investido pesadamente em peças e manutenção, a Índia é o pretendente menos visível no setor aeroespacial comercial, com nenhum projeto ativo além de um jato de 14 lugares chamado SARAS.

Mas a Índia tem um requisito potencial para o desenvolvimento de um jato regional de 80 a 90 lugares – uma categoria ocupada pela Embraer – para o projeto UDAN, assinado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, para expandir os serviços aéreos para pequenas cidades.

A Embraer também é vista como uma chance única de reequilibrar as ambições aeroespaciais da Índia contra a rival estratégica China.

RK Tyagi, ex-presidente da Hindustan Aeronautics, estatal, disse que havia escrito ao governo pedindo que se movesse rapidamente.

“Qualquer país com ambições analisará isso. Eu sinto que esta é uma boa oportunidade. A avaliação está baixa e se conseguirmos o controle de um programa de aeronaves moderno e comprovado, será um grande salto. ”

Funcionários do governo Modi e um grupo de reflexão do governo estão preparando um documento de estratégia sobre a Embraer, mas ainda não foi feita uma abordagem formal, disse um funcionário ciente dos planos.

“A situação na Embraer é bastante ruim, o valor das ações é drasticamente corroído; haveria muitos países demonstrando interesse nisso, inclusive nós ”, disse o funcionário.

Embora a Embraer diga que pode se recuperar, os compradores de aeronaves disseram que ela não possui bolsos fundos suficientes para contrariar o poderoso apoio comercial da Airbus para o A220, projetado no Canadá.

AVALIAÇÃO

O chefe de aviões da Embraer disse em 1º de maio que a empresa não havia iniciado conversas com ninguém, mas que ele não podia “legislar sobre as chamadas de entrada que poderiam vir”.

A Embraer disse que considerará seus próximos passos com cuidado. Uma grande dor de cabeça para a empresa é uma valorização de 64% neste ano, abaixo do desempenho do setor de aviação atingido pela crise.

A Embraer pode estar relutante em ceder a caçadores de pechinchas, mas com a aviação em choque global com a pandemia, suas opções permanecem limitadas, embora seja o único fabricante em larga escala disponível, disse o analista do Teal Group, Richard Aboulafia.

“A Embraer é uma empresa comercial fantástica (contratada), mas poucas pessoas estão tentando comprar uma empresa comercial”, disse ele.

Privatizada nos anos 90, a Embraer permanece próxima ao governo brasileiro, que pode vetar decisões estratégicas.

Qualquer negociação com a China, Rússia ou Índia exigiria um processo lento e metódico para deixar todos à vontade, disse Oliver Stuenkel, professor da Fundação Getulio Vargas e especialista no grupo BRICS que desde 2010 inclui a África do Sul.

As tensões com a China aumentaram desde que o presidente de direita Jair Bolsonaro assumiu o cargo no ano passado, enquanto o Brasil aprofundou os laços com a Índia em vários setores.

Stuenkel não espera resistência dos políticos brasileiros à China, Rússia ou Índia. Mas ele disse que Bolsonaro pode não querer se vincular publicamente a nenhuma conversa com a China e provavelmente alistará seu vice-presidente, o general aposentado Hamilton Mourão, que já apoiou a Embraer com um parceiro chinês.

“Bolsonaro não quer ser visto como quem vendeu a Embraer para os chineses”, disse Stuenkel.

Outros analistas do setor alertaram que, embora a China tenha discutido a compra de grandes ativos aeroespaciais no passado, incluindo o jato canadense que eventualmente foi para a Airbus e se tornou o A220, mas concluiu relativamente poucas aquisições.  Por: REUTERS  Leia mais em advfn  29/05/2020 

Reformar para retomar

A urgência de ajustar o tamanho do Estado brasileiro, rever as obrigações tributárias e acelerar privatizações já se impunha antes de a pandemia acenar a recessão econômica e a fuga de investidores estrangeiros. Agora, essa agenda de reformas se tornou obrigatória para assegurar o crescimento do País.

100% DO PIB É o que pode atingir a dívida púbica se não houver redução do gasto com o funcionalismo.

O que antes era recomendável passou a ser obrigatório. Não estamos falando de protocolos de segurança para a saída da quarentena imposta com a chegada da Covid-19 ao Brasil e sim da discussão sobre mudanças estruturais na gestão pública e nas obrigações tributárias privadas. Os dois temas estavam na pauta do Congresso Nacional antes da pandemia e deveriam entrar em votação para garantir um impulso na retomada do crescimento econômico, após mais um ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) não passou da casa de 1%. Com a iminência de um colapso econômico, avançar com essa agenda se tornou essencial. Tanto porque dela depende a imagem da economia brasileira para investidores de todo o planeta quanto pela certeza de que a própria atividade vai mudar — e a capacidade de adaptação ao futuro ditará o papel do Brasil em um novo mundo.

Há poucos meses, a reforma tributária surgia como um modo de diminuir as distorções do sistema fiscal brasileiro. Hoje, ela é vital para que os empresários fiquem menos estrangulados financeiramente após um período longo de baixas receitas. A reforma administrativa, que figurava no discurso liberal da equipe econômica como uma ação para modernizar o Estado brasileiro, virou a única saída para que a dívida pública não ultrapasse 100% do (PIB) em um horizonte próximo. As duas reformas — administrativa e tributária — precisam ser aprovadas para que o governo federal tenha condições de atrair investimentos estrangeiros para vender a preços justos as estatais e ativos públicos que não sejam estratégicos e podem ser geridos com maior eficiência pela iniciativa privada. Atrair interessados em fazer essas aquisições será bem mais difícil agora, com a retração da economia global, e praticamente impossível se não houver uma sinalização clara de que o País ofereça segurança jurídica, responsabilidade fiscal e um ambiente tributário simplificado.

Em entrevista à DINHEIRO, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ressaltou a necessidade de avançar com a reforma administrativa e cobrou do presidente da República e da equipe econômica comandada pelo ministro Paulo Guedes o envio de um texto para apreciação do Parlamento. “No pós-pandemia teremos uma nova realidade e uma necessidade de reorganização do Estado brasileiro também em outro patamar”, afirmou. “Quem pensava uma reforma administrativa antes dessa pandemia com uma relação dívida/PIB de 70%, agora vai ter que pensar uma relação dívida/PIB com 100%”.

“Se não fizermos uma reforma tributária, será o caos para o Brasil”                                         Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara. 

Para o deputado, além de rever o tamanho do Estado, a reforma administrativa terá como objetivo ampliar as economias previstas com a nova Previdência. Ele entende que a mudança da seguridade social foi insuficiente por só atingir servidores futuros e, com a dívida bruta pública em trajetória de crescimento, algumas medidas para diminuir os gastos precisam ter efeito imediato. Maia não descartou novas análises sobre mudanças nos processos de aposentadoria, visto que o contexto em que foi aprovada a nova Previdência era completamente outro se comparado ao atual.

“PARASITAS” O ministro Paulo Guedes, que sempre combateu o elevado número de cargos na estrutura pública, chegou a chamar os servidores de “parasitas”, e no dia 17 de maio voltou a falar sobre a necessidade da reforma, quando acusou os trabalhadores do Estado de querer “assaltar” o Brasil com pedidos de reajuste. As falas de Guedes, mais do que alfinetar uma categoria inteira, têm como objetivo instigar o Congresso a retomar a votação das Propostas de Emenda à Constituição 186 e 188, conhecidas como PEC Emergencial. Já no Parlamento, esse conjunto de emendas cria mecanismos para exclusão de cargos obsoletos, acaba com a estabilidade do servidor, trava concursos públicos em estados de calamidade e estabelece metas meritocráticas para pagamento de bônus. O argumento de Guedes é que a folha de pagamento de funcionários ativos e inativos da União forma a maior despesa do governo (sem contar os juros da dívida pública) e, com a pandemia, a arrecadação vai cair, tornando inviável manter esse contingente de trabalhadores e aposentados. “A conta não fecha”, afirmou o ministro. Contumaz defensor do Estado mínimo, Guedes se apoia também nas orientações do Banco Mundial para o Brasil. Desde 2016, a instituição financeira defende que o País comece a equiparar os salários dos funcionários públicos com os da iniciativa privada.


FUTURO INCERTO Governo ainda pensa em privatização do Correios, medida que deve ser apresentada ao Congresso
em 2021. (Crédito: Hélvio Romero)
Sobre o andamento da reforma tributária, Maia também defendeu agilidade, com aprovação rápida após a pandemia, para acelerar a recuperação brasileira e dar fôlego aos empresários e à sociedade civil em um momento no qual precisa haver maior circulação de dinheiro para reativar a atividade econômica. “Se a reforma não andar, o pós-pandemia será um caos para o Brasil”, disse e deputado. A reforma da estrutura fiscal brasileira, desenhada na PEC 45, é a mais forte entre as quatro propostas no Congresso, e deve voltar à discussão no Parlamento no começo de julho. Mesmo com a previsão de celeridade, Maia adianta que a análise será mais complexa e profunda em função dos efeitos da Covid-19. “Certamente a discussão sobre o sistema tributário como um todo será um pouco mais complexa e mais relevante”.



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O projeto de emenda em questão trata principalmente da união de impostos federais, estaduais e municipais (PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS) sobre o consumo de bens e serviços. “Temos um debate sobre a tributação dos impostos de bens e serviços na Câmara. A gente não sabe se depois da pandemia esse é o debate, mas não tenho dúvida que discutir um novo sistema tributário será fundamental para que o Brasil consiga sair com alguma força dessa crise.”

Com as empresas estranguladas e o governo podendo abrir mão de parte da arrecadação com programas de desoneração da folha de pagamento (leia mais no quadro) a alta conta da retomada pode ficar, até a aprovação da reforma tributária, nas mãos de pessoas físicas. Ainda que a volta da CPMF seja um assunto refutado publicamente pelo governo, nos bastidores do palácio do Planalto se estuda algum tipo imposto temporário, que pode ser em transações digitais, para elevar a arrecadação de forma ágil. A medida, no entanto, nem sequer está em discussão no Congresso. Um parlamentar da comissão especial de assuntos econômicos afirmou ter sido sondado pela equipe de Guedes sobre a aderência desse projeto – que já havia sido descartado por Maia antes da pandemia. “É um assunto espinhoso, principalmente em 2021, com os senadores e deputados pensando na eleição de 2022”, disse, em condição de anonimato. Até por essa razão, acelerar os trâmites da reforma tributária se faz ainda mais necessário e urgente.

Danilo Alves, doutor em economia tributária e conselheiro do ex-ministro e atual secretário da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo Henrique Meirelles, afirma que a solução mais adequada é rever as obrigações fiscais de modo transparente, por meio de mudança na Constituição. “Impostos temporários são mal vistos pela população e podem se tornar uma dor de cabeça em pouco tempo. É preciso redesenhar obrigações, até para atrair capital estrangeiro dando estabilidade aos investidores e empresários”, afirma.

Outro plano de Paulo Guedes que foi devastado pela Covid-19 era diluir a dívida pública por meio da venda de ativos do governo que não fossem considerados primordiais pela equipe econômica. Sem condições de tocar tais medidas em meio ao coronavírus, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, confirmou o adiamento do programa, prometendo retomá-lo com força total em 2021. De acordo com o secretário, a recessão econômica global desvalorizou o preço dos ativos, inviabilizando qualquer venda neste momento. Ele admitiu que a meta de se desfazer, neste ano, de 300 ativos federais avaliados em R$ 150 bilhões não será cumprida. Essa meta tinha sido estabelecida em janeiro.

“Nossa meta ambiciosa era de R$ 150 bilhões, e vocês viram que, depois de fevereiro, não houve venda, nem há clima”, disse Mattar à DINHEIRO. Diante de um cenário nebuloso em relação à economia, ele disse que não tem uma meta nova.“O ambiente é de incerteza. Não sabemos se poderemos fazer a venda de ativos no segundo semestre, no quarto trimestre. Esperávamos fazer a capitalização da Eletrobras até outubro. Esse plano foi postergado. Não há ambiente no mercado para a venda de participações e ativos. Essa crise nos surpreendeu.”

Com relação à privatização de empresas como a Eletrobras, o secretário confirmou a intenção de enviar ao Congresso um projeto de lei para a reinclusão da estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND). Haveria ainda outro texto envolvendo Correios, Casa da Moeda e Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Com relação à desestatização da Hemobrás, estatal de produção de hemoderivados, Mattar ressalta ser mais complicado, por depender de uma mudança na Constituição.


POSTERGADO Plano inicial do secretário de Desestatização, Salim Mattar, de vender R$ 150 bilhões em ativos ainda em 2020 foi adiado para 2021

“ECONOMIA COMBALIDA” No radar também estaria a venda de parcela da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e a venda da Empresa Gestora de Ativos (Emgea). Essas duas, segundo ele, poderia acontecer no último trimestre, caso a Covid-19 seja controlada e os preços reajam. “Passada a pandemia do coronavírus, o Congresso vai ter de tomar sérias medidas. A economia brasileira está combalida”, disse Mattar. Sobre os negócios já feitos este ano, Mattar destacou ter obtido R$ 29,5 bilhões com venda de ativos. Desse total, R$ 22,5 bilhões referem-se à venda de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Petrobras e na Light, R$ 6 bilhões em desinvestimentos da Petrobras e R$ 1,1 bilhão de venda de ações excedentes da União no Banco do Brasil. Até dezembro, o governo planejava vender mais R$ 70 bilhões em participações da União e do BNDES. O secretário disse que elaborará uma nova meta “ambiciosa” de desestatizações para 2021, mas não deu mais detalhes. Sem saídas milagrosas, reformar o estado brasileiro é tão difícil quanto receber um pedreiro em casa. Pode parecer exaustivo, dá vontade de desistir no meio do caminho e possivelmente demora mais que o projetado inicialmente, mas vale a pena no final das contas.

Desoneração no radar

Enquanto as mudanças estruturantes não saem, uma medida de aprovação mais simples voltou ao radar dos deputados e senadores: a desoneração da folha de pagamento. A possibilidade de que a isenção passe dos atuais três meses para até dois anos seria um alívio para o empresariado, que assim compensaria parte das perdas da baixa atividade econômica. Para o governo, ela pode gerar um grande problema nas contas públicas, como aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff, que entre 2011 e 2015 renunciou a quase R$ 460 bilhões com desonerações e teve como resultado o maior déficit do governo na história.

A discussão sobre a desoneração retornou ao Congresso com a Medida Provisória 936. O foco agora está em quais setores devem receber a benesse do governo e por quanto tempo.

Para o Procurador do Distrito Federal Eduardo Muniz Machado Cavalcanti, a saída não é simplesmente a desoneração por si só, mas o entendimento de que o Brasil enfrenta uma “aberração jurídico-econômica por décadas”. Segundo o advogado, o excesso de tributação sobre a folha de pagamento (que pode ultrapassar 50% quando somado contribuição de empregador e empregado) inviabiliza boa parte dos trabalhos formais no País. “A desoneração é importante para atravessar a tempestade, mas não se sustenta no médio e longo prazo”.

A Confederação Nacional de Serviços (CNS) e Associação Brasileira da Advocacia Tributária (ABAT) elaboraram algumas propostas para que a desoneração não custe tão caro aos cofres públicos. O texto, que é de conhecimento de parte dos parlamentares na Câmara, inclusive do deputado Orlando SIlva (PCdoB-SP), relator da MP, envolve substituir o subsídio da Previdência que hoje se dá na produção pela cobrança do imposto no consumo. “A forma direta e mais eficaz de promover essa mudança é zerar a contribuição patronal e reduzir a contribuição dos trabalhadores”, diz Luigi Nese, presidente fundador da CNS. Na contrapartida, afirma, para garantir os recursos para o financiamento das aposentadorias e pensões, “seria empregado um tributo sobre depósitos à vista nos bancos, ou Contribuição Previdenciária sobre Movimentação Financeira [CPMF]”...

Leia mais em istoedinheiro 30/05/2020






Presidente da Eletrobras confirma privatização da empresa em 2021

 Wilson Ferreira Júnior acredita que a venda ajudará o país a se recuperar da crise da covid-19

Wilson Ferreira Júnior, presidente da Eletrobras, afirmou hoje ao jornal O Globo que a privatização da empresa deve acontecer no ano que vem.

De acordo com ele, o projeto de lei que autoriza a venda deve ser aprovado no Congresso no segundo semestre deste ano.

"A única forma de o governo amenizar rapidamente os efeitos (da pandemia), principalmente de dívida, é com as privatizações, que que vão fortalecer o equilíbrio econômico-financeiro das contas públicas", defende.

O valor da companhia foi prefixado em R$ 16 bilhões, mas o governo ainda deve fazer uma outra avaliação para definir o valor das ações para a operação de capitalização.

O executivo acredita que, após a crise, os capitais estrangeiros estarão interessados em projetos com mais atividades econômicas que gerem emprego e renda. A Eletrobras atenderia esse quesito: "A Eletrobras é uma empresa listada nas bolsas de Brasil, Estados Unidos, e Europa. E esse mercado volta mais ... Leia mais em economia.uol 29/05/2020


Previ: as oportunidades que o maior fundo de pensão do país tem aproveitado na crise

Ações descontadas e títulos públicos de longo prazo corrigidos pela inflação estão no radar

A queda indiscriminada da Bolsa em março, quando o pânico tomou conta do mercado e derrubou os ativos sem fazer distinção de qualidade, abriu uma janela de oportunidade para investidores com visão de longo prazo, que conseguiram comprar ativos que estiveram caros por muito tempo.

Com um patrimônio líquido de R$ 183 bilhões e uma base de 200 mil segurados, a Previ, a fundação de previdência complementar fechada do Banco do Brasil, está na parcela dos que se aproveitaram do tombo do mercado para reforçar o posicionamento em renda variável.

“Crises separam muito bem os agentes que precisam vender daqueles que têm a prerrogativa de comprar”, diz Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ. “Estamos no segundo grupo”, afirmou o dirigente, em entrevista ao InfoMoney.

Olhando para o cenário de longo prazo, a Bolsa está barata, assim como a moeda brasileira tende a se apreciar frente ao patamar atual, comentou o especialista, durante live promovida pela SulAmérica na última quarta-feira (27).

“Se você pretende se aposentar no Brasil, compre Brasil”, disse Wagner, que emendou frase atribuída ao financista Nathan Rothschild:
“Compre ao som de canhões, venda ao som de trombetas.”

Pelo viés previdenciário com o foco no longuíssimo prazo, Wagner afirmou que se volta menos para ativos específicos e mais para as perspectivas gerais para um determinado segmento ou uma classe de ativo como um todo.

“Não há uma bala de prata”, disse o dirigente, acrescentando que a entidade tem adotado um posicionamento “underweight” (exposição abaixo da média do mercado) em ações small caps.

Segundo o boletim mensal de desempenho da Previ, entre as principais modificações na carteira de ações de fevereiro para março, deixaram de constar entre as 12 maiores posições no portfólio de ações, no caso do plano Previ Futuro, os papéis... Leia mais em infomoeny 30/05/2020


Internet via fibra ótica cresce 60% em um ano entre grandes operadoras

Em 12 meses até abril de 2020, os principais grupos de telecom do País (Vivo, Claro, Oi, TIM e Sky) ampliaram seus acessos de Internet fixa via fibra ótica em 59,9%, revelaram dados publicados pela Anatel nesta semana. Ao todo, 4,735 milhões de clientes das grandes prestadoras contavam com a tecnologia no quarto mês do ano, ou 21% da base total das empresas (22,362 milhões).

Somente em abril, houve alta de 3,7% nos acessos em fibra do grupo, ou 169 mil adições. Em 12 meses, o aumento nominal é de 1,774 milhão de contratos. Vale destacar que, no mesmo intervalo, as grandes operadoras tem um saldo negativo de 1,240 milhão de contratos quando consideradas todas as tecnologias.

Já no acumulado de 2020, foram 676,5 mil contratos de fibra adicionados pelas principais teles – ou quase metade do realizado por elas ao longo de 2019. A promessa das grandes é de ampliação do foco na fibra ótica nos próximos meses; a Oi, por exemplo, pretende aplicar mais de metade do capex de 2020 na tecnologia. Outros players também planejam ampliar os aportes, inclusive com ajuda de investidores estratégicos.

Consolidado

No total, o mercado brasileiro de Internet fixa encerrou abril com 32,994 milhões de contratos reportados pela Anatel, o que representa alta de 3,5% em um ano, mas queda de 0,7% frente março.

Ainda que o impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) possa ter influído de alguma forma no recuo mensal, é importante notar que, nos últimos meses, os dados de Internet fixa têm sido apresentados com defasagem. Em março, por exemplo, 32,998 milhões foram reportados inicialmente; com a divulgação de abril, a estatística foi corrigida para 33,230 milhões.

Tudo indica que as prestadoras de pequeno porte (PPPs) sejam as principais responsáveis pela subnotificação: os números do grupo em março foram corrigidos em 232 mil novos contratos pela Anatel. Já em abril, os acessos da categoria recuaram 1,7% em abril, para 10,632 milhões, apesar da alta anual de 28,6%.

Dessa forma, a expansão da fibra entre as PPPs em abril também pode estar subnotificada. Frente março, foi apontada queda de 3% nos contratos da tecnologia, para 6,709 milhões. Já em um ano, a alta da tecnologia entre os pequenos prestadores chega a 71,5% – em ritmo ainda mais expressivo que o registrado pelas grandes empresas.

Prestadoras

Líder individual do mercado de Internet fixa, a Claro encerrou abril com 9,704 milhões de contratos ativos, ou alta mensal de 0,3% após 24,2 mil adições líquidas. Em um ano, a evolução da base da empresa é de 2,3%. Especificamente na fibra ótica, houve 14,3 mil novos acessos em abril, para 335 mil (em aumento mensal de 4,5%).

Já a Vivo encerrou o quarto mês de 2020 com 6,794 milhões de clientes, em queda mensal de 0,9% que correspondeu a saldo negativo de 62,9 mil acessos. Em um ano, o recuo na base é de 9%. O negócio de fibra da operadora, por outro lado, segue crescendo: foram 49 mil ativações líquidas em abril, para 2,816 milhões de acessos (em alta mensal de 1,8%).

A mesma dinâmica de mercado ocorreu com a Oi, cuja base total recuou 0,4%, para 5,027 milhões de clientes após 20,8 mil desconexões líquidas. Em um ano, o recuo chega a 13,7%. Já os contratos de fibra ótica da Oi atingiram 1,363 milhão em abril, em alta de 7,6% em um mês, após 96,7 mil adições líquidas informadas.

A TIM, por sua vez, encerrou abril com 607,3 mil contratos após 5,3 mil adições líquidas (aumento mensal de 0,9%). Em um ano, a base da empresa cresceu 18,7%. Do total, 220,7 mil são contratos habilitados pela fibra ótica; no quarto mês do ano, houve 8,8 mil adições líquidas, ou salto mensal de 4,2%.

Velocidades

Outro aspecto mantido em abril foi o aumento nas velocidades contratadas pelos clientes brasileiros. Os acessos com mais de 34 Mbps alcançaram 15,574 milhões, em alta de 60% em um ano e de 2,6% no mês. O montante representa 47% de todos os contratos reportados no mês.

Ainda assim, 7,105 milhões de usuários seguem com velocidades entre 2 Mbps e 12 Mbps; 3,075 milhões, com nível de serviço entre 512 Kbps a 2 Mbps; e 355 mil, com velocidades até 512 Mbps. Por Henrique Julião - Leia mais em teletime 28/05/20

29 maio 2020

O IPO do café: dona do Pilão e Peet's Coffee vai pra Bolsa

No maior IPO da Europa desde 2018 e o primeiro desde o início da pandemia, a JDE Peet’s — dona da rede de cafeterias americana Peet's Coffee e de marcas brasileiras como Café do Ponto e Pilão — acaba de levantar € 2,25 bilhões numa oferta que mostrou a resiliência do café em meio à covid-19.

Cerca de € 700 milhões do total serão usados para pagar dívidas. A companhia deve reduzir sua alavancagem de 3,6x para menos de 3x e assim acelerar o processo de obtenção do investment grade para alongar seu perfil de dívida via mercado de capitais.

A JDE faz mais de 80% de seu faturamento com a venda de cafés em supermercados, e viu sua receita disparar com as pessoas trocando a ida às cafeterias pelo cafezinho dentro de casa.

Com a reabertura das economias, a aposta da JDE é que muitos dos consumidores que conheceram suas marcas durante o lockdown também passem a consumi-las em suas cafeterias.

Com a demanda pelo papel batendo em € 20 bilhões, a operação foi bem recebida tanto na Europa como nos EUA. Depois de subir até 19% no meio da tarde, a ação fechou em alta de 13%, dando à empresa um valuation de mais US$ 19,5 bilhões, o que a torna uma das maiores companhias de consumo do Euronext.

Segundo um investidor, o valuation de cerca de 16x EBITDA ainda tem um desconto significativo para o múltiplo de empresas comparáveis como Nestlé e Lindt, que se mostraram imunes à crise.

Um dos desafios da companhia será justamente a integração entre JDE e Peet’s, que até o fim do ano passado eram companhias independentes.

A JDE é uma controlada da JAB Holdings, a holding europeia frequentemente comparada à Berkshire Hathaway e que passou os últimos anos comprando diversas marcas e redes de café antes de juntar todas na JDE.

No ano passado, a companhia faturou mais de US$ 7 bilhões com marcas como L’Or, Café Pilão, Café do Ponto, Douwe Egberts, Jacobs e Kenco, e com as cafeterias Peet’s Coffee, presentes em duas de cada três esquinas nos EUA.

Um gestor que participou da oferta disse à Bloomberg que a JDE é um investimento atrativo porque ela deve crescer mais que a economia global nos próximos anos e pagar bons dividendos — em parte graças a seu foco crescente no mercado de cafés premium e de maior valor agregado.

Nos últimos anos, a concorrência no mercado de café se tornou intensa, com uma enxurrada de negócios. A Coca-Cola comprou a Costa Coffee por US$ 5,1 bi; e a Nestlé pagou mais de US$ 7 bi pelo direito de vender os cafés da Starbucks nos supermercados.

Os bancos coordenadores foram a Goldman Sachs, BNP Paribas e JP Morgan. Pedro Arbex  Leia mais em BrazilJournal 29/05/2020



Ibovespa tem melhor maio desde 2009 com maior liquidez nos mercados, correção e alívio após fala de Trump

Já o dólar comercial, que vinha em tendência de forte alta, caiu tanto na semana como no mês

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (29), encerrando uma semana bastante positiva, com ganho acumulado de 6,36%. Assim, o principal índice da Bolsa brasileira fechou o mês de maio no azul, contrariando o ditado “sell in may and go away”, com um avanço de 8,57%, o maior para um mês de maio desde 2009, quando o índice subiu 12,49%, segundo levantamento da consultoria Economatica.

Já o dólar comercial caiu 4,19% na semana e 1,79% no mês. Segundo Bruce Barbosa, analista da Nord Research, o dólar já tinha subido demais com uma busca de proteção pelos investidores.

Analistas apontam como os principais drivers do otimismo na Bolsa em maio a correção da queda de 45% do principal índice da B3 do topo de 12 de fevereiro ao ponto mais baixo deste ano em 23 de março, dia em que o Ibovespa fechou cotado em 63.569 pontos.... leia mais em infomoney 29/05/2020

Cade receberá informações para análise de compra da Atvos até 8 de junho

O LSF10, fundo de investimento controlado pela gestora norte-americana Lone Star, e a Natixis New York têm até 8 de junho para apresentar informações ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no caso que analisa a compra do controle da Atvos Agroindustrial, empresa de açúcar e etanol controlada pela Odebrecht.

Dentre outras coisas, Natixis e Lone Star terão de informar se de fato realizaram a operação; os nomes das empresas e pessoas envolvidas; a estrutura societária da Atvos antes e depois da operação; e apresentar contratos. Também terão de dizer se o negócio foi notificado ao Cade e, em caso negativo, justificar o motivo.

O Cade quer ainda que sejam listadas todas as empresas (e seu faturamento bruto) nas quais o LSF10 detinha participação societária acima de 20% (ou controle), direta ou indiretamente, no Brasil, na data de consumação da operação, assim como todos os acionistas que tinham participação direta ou indireta acima de 20% na LSF10 (ou controle).

O Natixis é o agente administrativo dos bancos peruanos que venderam para a Lone Star as ações dadas em garantia a eles por obras no Peru. A Odebrecht, que foi informada da aquisição após consumada, contesta a transação em câmara arbitral. A empresa considera irrisórios os US$ 5 milhões pagos pelo controle da Atvos e a estratégia adotada pela Lone Star como hostil. Mariana Durão
O Estado de S. Paulo Leia mais em novacana 29/05/2020


Petrobras conclui venda de sete campos terrestres por R$ 676,8 milhões

Campos na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, foram comprados pela SPE 3R Petroleum, subsidiária da 3R Petroleum e Participações

A Petrobras concluiu nesta sexta-feira a venda de sua participação em sete campos de produção terrestres por R$ 676,8 milhões. Os campos, localizados na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, foram comprados pela SPE 3R Petroleum, subsidiária da 3R Petroleum e Participações.

O valor pago inclui ajustes previstos no contrato. A Petrobras detinha 100% de participação em seis dos sete campos (Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira e Porto Carão). No campo de Sanhaçu ela era dona de 50%.

Em comunicado, a administração da Petrobras diz que a operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhor alocação de capital, passando a concentrar cada vez mais seus recursos em águas profundas e ultra-profundas. Valor Econômico Leia mais em yahoo 29/05/2020 

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Petrobras conclui a venda de sete campos terrestres

A Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras, em continuidade ao comunicado de 09/08/2019, informa que finalizou hoje a venda da totalidade da sua participação em sete campos de produção terrestres, localizados na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte, para a SPE 3R Petroleum S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum e Participações S.A..

Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento de R$ 676,8 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

Sobre os campos
O Polo Macau engloba os campos de Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu. A Petrobras detinha 100% de participação em todas as concessões, com exceção da concessão de Sanhaçu, na qual era operadora com 50% de participação, enquanto os 50% restantes são da Petrogal Brasil S.A.. A produção total atual de óleo e gás desses campos é de cerca de 5 mil barris de óleo equivalente por dia. .. Leia mais em Petrobras 29/05/2020






GPA conclui venda de cinco imóveis por R$ 190,5 milhões

TRX Gestora de Recursos pagou à vista quatro imóveis da bandeira Assaí e um da bandeira Pão de Açúcar

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) informou que concluiu a venda de cinco imóveis para a TRX Gestora de Recursos, que pagou R$ 190,5 milhões à vista. .. Leia mais em valoreconomico 29/05/2020


Cisco anuncia intenção de adquirir ThousandEyes

A Cisco anunciou hoje sua intenção de adquirir a ThousandEyes, Inc., de capital fechado, com sede em San Francisco, CA. A plataforma de inteligência de Internet e nuvem da ThousandEyes oferece visibilidade e insights sobre a entrega digital de aplicativos e serviços pela Internet.

Nos últimos anos, houve uma rápida aceleração da adoção da nuvem, uso generalizado de aplicativos SaaS e dependência da Internet e redes fora do controle da empresa. Esse aumento da dependência da Internet e de outras infra-estruturas de terceiros, compostas nos últimos meses durante a pandemia do COVID-19, reduz substancialmente a capacidade das equipes de TI corporativas de prever, visualizar e controlar o comportamento operacional.  O resultado geralmente é um ambiente de TI caótico e incontrolável que torna a resolução de problemas uma provação demorada que pode potencialmente ter um impacto maciço na experiência do cliente, na reputação da marca e na receita.

Ao reunir a força da Cisco no desempenho de redes e aplicativos com a visibilidade da ThousandEyes na Internet, os clientes agora terão uma visão completa da entrega digital de aplicativos e serviços pela Internet, permitindo identificar deficiências e melhorar a rede e desempenho de aplicativos nas redes empresariais e na nuvem. Essa aquisição também permitirá que as empresas acelerem sua transformação digital, não importa onde estejam, oferecendo uma visibilidade abrangente dos aplicativos e serviços entregues aos clientes e funcionários... Leia mais em cisco 28/05/2020


Eletropar ainda não tem fôlego para comprar novas participações, diz conselho

O conselho de administração da Eletropar, empresa de participações controlada pela Eletrobras, aprovou nesta quinta-feira o plano de negócios para o período de 2020 a 2024. No documento divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não há detalhes de valor a ser investido. Mas a empresa sinaliza que terá uma posição mais conservadora nos investimentos.

A Eletropar traçou dois cenários possíveis para os próximos anos. Em um, que deve ser o perseguido, se propõe a manter as atuais participações acionárias, com alguma movimentação da carteira caso apareçam oportunidades. Em outro, projeta uma gestão ativa da carteira acionária, com aporte de R$ 100 milhões em participações societárias, além da busca de liquidez para as ações da Eletropar.

O conselho de administração considerou que o cenário mais conservador condiz melhor com uma “companhia que tem potencial, mas não possui ainda envergadura suficiente para se tornar agente de participações societárias em negócios de interesse dos acionistas”, como informa o comunicado.

O documento informa ainda que “os riscos associados aos negócios da Eletropar giram em torno de uma carteira de investimentos pouco diversificada”. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 29/05/20

SoftBank lidera captação de US$500 milhões de unidade autônoma da Didi Chuxing

A Didi Chuxing disse nesta sexta-feira que concluiu uma rodada de captação de fundos de mais de US$ 500 milhões para sua subsidiária de direção autônoma, liderada pelo Vision Fund 2 do SoftBank Group.

A empresa disse em comunicado que a rodada marcou a primeira vez que sua divisão de autônomos conseguiu financiamento externo desde que se tornou uma unidade independente no ano passado, e também foi a maior rodada de captação de recursos no setor de direção autônoma da China.

A Didi disse que usará o capital para investir ainda mais na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de direção autônoma, além de investir em testes e acelerar a implantação de serviços. A Didi obteve licenças de testes em vias na Califórnia, Pequim, Xangai e Suzhou, informou o documento. Ela começou a desenvolver e testar veículos autônomos em 2016.

A captação de recursos ocorre quando o SoftBank está vendendo outras participações para arrecadar dinheiro para recompras de ações para impulsionar seu preço, à medida que seus investimentos em tecnologia diminuem. Alguns dos investimentos da empresa japonesa, incluindo a Uber e a cadeia de hotéis indiana Oyo, foram enormemente impactados por medidas de isolamento durante a pandemia de coronavírus.

A tecnologia de direção autônoma continua popular entre os investidores, mesmo em meio à pandemia. Este mês, a Waymo, unidade da Alphabet, captou US$ 750 milhões em sua primeira rodada de investimentos externos, enquanto a chinesa Pony.ai levantou US$ 462 milhões de investidores em rodada liderada pela Toyota Motor em fevereiro. Fonte: Agência Reuters Leia mais em startupi 29/05/2020

O caminho para a recuperação: quais economias estão reabrindo?

O COVID-19 interrompeu o mundo - mas após meses de incerteza, parece que a situação está lentamente dando uma guinada para melhor.

O gráfico de hoje mede em que medida as 41 principais economias estão sendo reabertas, traçando duas métricas para cada país: a taxa de mobilidade e a taxa de recuperação COVID-19 :

Índice de mobilidade
Isso se refere à mudança de atividade nos locais de trabalho, subtraindo atividades nas residências, medida como um desvio percentual da linha de base.

Taxa de recuperação COVID-19
O número de casos recuperados em um país é medido como a porcentagem do total de casos.
Os dados da primeira medida são provenientes dos relatórios de mobilidade comunitária COVID-19 do Google , que se baseiam em dados agregados e anônimos do histórico de localização de indivíduos. Observe que a China não aparece no gráfico, pois o governo proíbe os serviços do Google.

As taxas de recuperação do COVID-19 dependem dos valores do CoronaTracker , usando informações agregadas de vários bancos de dados globais e governamentais, como a OMS e o CDC.

Reabrindo economias, um passo de cada vez

Em geral, quanto maior a taxa de mobilidade, mais atividade econômica isso significa. Na maioria dos casos, a taxa de mobilidade também se correlaciona com uma maior taxa de pessoas recuperadas na população.

Veja como esses países se saem com base nas métricas acima... Leia mais em visualcapitalist 29/05/2020


Receita dos hospitais deve cair de 30% a 40%

Com a pandemia, cirurgias foram canceladas e custos subiram

Fernando Torelly, do HCor: Retomada de procedimentos no segundo semestre deve compensar parte das perdas

Apesar do expressivo aumento de pacientes acometidos pelo novo coronavírus, os hospitais privados projetam queda de receita entre 30% e 40% neste ano devido ao cancelamento de outros procedimentos médicos, cuja rentabilidade é maior.  Há ainda o impacto da escalada de preços e de demanda de materiais como máscaras de proteção, luvas, álcool em gel e respirador pulmonar.

 O grupo formado pelos 122 maiores hospitais privados do país, associados à Anahp, estima encerrar o ano com faturamento de R$ 30,6 bilhões, o que representa uma queda de 30% quando comparado a 2019. No período imediatamente anterior, a receita cresceu 9%... Leia mais em valoreconomico 29/05/2020

Startup de pagamentos avaliada em US$ 4,3 bilhões

 A startup americana de pagamentos Marqeta levantou US $ 150 milhões, elevando a avaliação da empresa para US $ 4,3 bilhões.

Jason Gardner, CEO da Marqeta, escreveu em um post no blog da empresa " Estou emocionado em compartilhar que a Marqeta levantou US $ 150 milhões adicionais em novo capital, avaliando a empresa em US $ 4,3 bilhões".

Destacou ainda, "Continuamos a desenvolver as capacidades e inovações de nossa plataforma e aumentar nossa presença global. Várias inovações líderes de mercado, como Financiamento Just-in-Time e Emissão Instantânea, permitiram à nossa plataforma re-arquitetar o que é possível para empresas que emitem cartões em grande escala. Estabelecemos a Marqeta nos EUA, Canadá, Europa e Ásia, lançando nossas primeiras transações na Austrália este ano. Estamos construindo uma única plataforma global para definir e potencializar o futuro do dinheiro para os principais inovadores do mundo."

Por fim, afirma que "Não queríamos levantar capital, mas decidimos aceitar esta oferta por um motivo claro, para nos ajudar a acelerar o momento do produto e o crescimento global como empresa. O mercado global de emissão de cartões modernos é uma oportunidade de vários trilhões de dólares e está crescendo constantemente. Novos disruptores de comércio, gigantes da tecnologia e bancos digitais agora contam com produtos de cartão físico, virtual e tokenizado para vários casos de uso, e queremos que o Marqeta seja sua escolha de fato como parceiro de emissão de cartão". .. Leia mais em blog.marqeta 28/05/2020



Pós-Covid abrirá oportunidades de M&A no setor elétrico

Uma janela de oportunidade para fusões e aquisições deverá ser aberta no setor elétrico após a crise do Covid-19, disseram executivos de grandes corporações do mercado de energia, durante webinar promovido pela Delta Energia nesta quinta-feira, 28 de maio. A análise é de que nem todas as empresas existentes suportarão os desequilíbrios econômico e financeiro causados pela pandemia.

A crise do novo coronavírus provocou uma brusca redução no consumo de energia do país. A previsão oficial é de queda de 3% neste ano em relação a carga de 2019. Adicionalmente, com as mudanças na expectativa de crescimento da economia brasileira, cerca de 4,9 GW de demanda sumiram do horizonte até 2024.

A crise também provocou aumento da inadimplência setorial e redução de mercado, com a consequente perda de receita. Outro efeito colateral são as investidas de agentes que tentam descumprir contratos, com alguns casos chegando a via judicial com base em cláusulas de força maior e caso fortuito.

“O setor de energia está onde está graças ao respeito aos contratos”, defendeu Ricardo Lisboa, sócio-fundador do Grupo Delta Energia, empresa que atua em vários elos do setor elétrico. A preservação dos contratos, aliás, foi reforçada por todos os executivos presentes na reunião realizada pela internet.

Segundo Eduardo Sattamini, CEO da Engie Brasil, por seleção natural, só os “fortes ficarão”. Ele explicou que empresas bem contratadas terão mais força para atravessar a crise. Citou como qualificadores as corporações que têm como contraparte clientes com capacidade de crédito e solidez financeira.

João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, afirmou que “é evidente” que vão surgir oportunidades de M&A, pois “nem todo mundo vai aguentar esse solavanco após a crise”.

“Acho que o João está certo, deve aparecer oportunidades pelo caminho por causa de empresas que não conseguirão carregar essa situação”, concordou Karin Luchesi, vice-presidente de Operações de Mercado da CPFL Energia.

Evandro Leite Vasconcelos, vice-presidente de Geração e Comercial da CTG Brasil, disse que os chineses têm muito interesse em continuar investindo no Brasil e que a companhia estuda uma “entrada mais forte no setor de energias alternativas, em especial solar e eólica”... leia mais em canalenergia 28/05/2020



Ambipar Pede Retomada De Análise De Oferta De Ações Na CVM

A Ambipar apresentou um pedido à CVM para a retomada de análise de oferta de ações no dia 20 de maio.
A companhia trabalha na gestão ambiental para empresas, cuidando de resíduos e logística.

O protocolo de oferta primária e secundária de ações ON foi realizado em fevereiro.
A empresa pretende investir o dinheiro em 37 novas bases operacionais no Brasil nos próximos três anos... Leia mais em acionistas 26/05/2020