A impossibilidade de empresas de menor porte acessarem o mercado de capitais por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) é uma "fraqueza" do mercado brasileiro. A avaliação é da presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana.
O valor médio movimentado pelas aberturas de capital no país é superior ao de outras economias emergentes e mesmo de países desenvolvidos, segundo Maria Helena.
No Brasil, o volume médio levantado nos IPOs no ano passado foi de US$ 418 milhões, acima de países como Austrália (US$ 66 milhões), Indonésia (US$ 89 milhões) e mesmo Estados Unidos, cuja média dos IPOs em 2011 foi de US$ 246 milhões. "O que no Brasil se chama de IPO provavelmente não é o mesmo do que em outros lugares", comparou nesta segunda-feira.
Para a presidente da CVM, a experiência internacional deveria servir de inspiração para o Brasil. Ela admitiu também uma revisão na regulação para facilitar esse processo, mas ponderou que qualquer flexibilização das normas será realizada de forma a não enfraquecer demais o nível de informação ao investidor.
Maria Helena afirmou que não vê na possível entrada de concorrentes à BM&FBovespa no país uma possibilidade de ampliação para o segmento de pequenas e médias empresas, já que as potenciais competidoras da bolsa não se mostraram interessadas em oferecer a listagem de novas ações.
Sobre o estudo que a CVM encomendou para avaliar a viabilidade da concorrência entre as bolsas, a previsão é de que o trabalho seja entregue até o início de junho, segundo Maria Helena, que participou de congresso promovido pela Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (Abvcap). Por Vinícius Pinheiro Fonte: Valor 16/04/2012
16 abril 2012
CVM: falta de IPO de empresa menor é "fraqueza" do mercado brasileiro
segunda-feira, abril 16, 2012
Governança Corporativa, Investimentos, IPO, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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