21 dezembro 2020

Humores & Rumores de M&A - semana 14 a 20/dez/2020

Principais notícias divulgadas na semana de 14 a 20/dez/20 sobre negócios de  fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar  os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências.  Nesta semana destacamos 27 notícias, sendo 3 postagens vinculadas à Venda, 7 sobre intenções de Compra, 6 envolvendo Fundos de Investimentos, 8 a respeito  de Ofertas de Ações, e 3 sobre Economia. Sendo que 67% das notícias estão relacionados a três setores: Outros; Instituições Financeiras e Saúde 

M & A - VENDA

  • Ultra quer vender rede de farmácias Extrafarma para focar em óleo e gás - O Grupo Ultra, conhecido dos brasileiros pela rede de postos de combustível Ipiranga, vai repaginar seu modelo de negócio em 2021 – e, por isso, está colocando grandes ativos fora de seu principal setor, o de óleo e gás, à venda. A gigante nacional também deve se desfazer da rede de farmácias Extrafarma, que hoje tem cerca de 400 lojas e fatura R$ 1,5 bilhão. A aposta, apurou o ‘Estadão’, é que uma grande rede de farmácias fique com o ativo, que é especialmente forte na região Norte. A compra da Extrafarma, há sete anos, por R$ 1 bilhão, fazia parte dos planos do Ultra de tornar a rede Ipiranga uma espécie de “hub” de varejo, indo além dos combustíveis. A companhia fez uma expansão da Extrafarma em vários de seus postos, especialmente em São Paulo. 18/12/2020
  • Accenture fará plano para vender Serpro e Dataprev - Consultoria lidera time que faturou contrato de R$ 7,93 milhões pago pelo BNDES. Accenture: "E esse é o meu plano para vender o Serpro e a Dataprev". Foto: Pexels.O BNDES vai pagar R$ 7,93 milhões para um time de consultorias encabeçadas pela Accenture fazerem a modelagem do processo de privatização do Serpro e da Dataprev.  18/12/2020
  • Foco em óleo e gás pode levar Ultra a vender mais ativos - Com a potencial entrada em refino, a operação de especialidades químicas e a de varejo farmacêutico deixam de ser ativos estratégicos para o grupo. O Ultra confirmou que vai avaliar a venda da Oxiteno, revelando detalhe. Com interesse declarado em ficar com uma das refinarias da Petrobras, o grupo já indicou o tamanho da aposta em óleo e gás, num lance que tende a ser bilionário. Fez outros movimentos em novas áreas de negócio, como a de serviços financeiros, e indicou que adotaria uma postura mais ativa de gestão de portfólio.  16/12/020

M & A  - COMPRA

  • R$5bi a R$22 bi: em silêncio, nova gestão quadruplica valor da Alpargatas - A Alpargatas, dona da Havainas e da Osklen, vive uma revolução silenciosa desde 2017, quando Itaúsa e Cambuhy Investimentos, a gestora de recursos que conta com patrimônio da família Moreira Salles, se uniram para comprar o controle da companhia do grupo J&F, holding da família Batista que é dona da JBS. Antes do famoso Joesley Day, que envolveu o empresário Joesley Batista e o ex-presidente Michel Temer (PMDB), o valor de mercado da Alpargatas na B3 girava entre 5 bilhões de reais e 5,5 bilhões de reais.Embora não conste oficialmente do discurso da companhia, que passou por uma limpeza no portfólio de marcas, a aposta no mercado é que marcas que se encaixem no conceito podem ser compradas. Um dos motivos dessa crença é o caixa cheio da empresa. A Alpargatas tem mais dinheiro guardado do que dívida — mais de 300 milhões de saldo positivo. Terminou setembro com 1,99 bilhão de reais em recursos aplicados, após ter gerado mais de 400 milhões de reais ao longo do ano, para uma dívida bruta de 1,67 bilhão de reais. 14/12/2020
  • Número de fusões e aquisições em 2020 deve chegar aos níveis de 2019 no Brasil - Um grande mercado consumidor e exportações robustas ajudaram a tornar o país atraente para os compradores, mesmo com a pandemia reprimindo a atividade econômica. Em 2020 as atividades de fusões e aquisições do Brasil deve igualar ou superar as 1.150 transações registradas em 2019, na comparação com uma média de 750 a 800 negócios nos anos anteriores. 15/12/2020
  • No radar de investidores, o setor do luto - O pedido de abertura de capital no mês passado do grupo gaúcho Cortel, de cemitérios, colocou em evidência um mercado com pouca visibilidade no Brasil, mas que fatura R$ 3 bilhões por ano. Conhecido como “death care”, ou assistência à morte, o segmento reúne serviços de funerárias, cemitérios, crematórios e planos funeral, uma espécie de seguro em que a pessoa paga em vida os custos para seu óbito – uma das frentes que mais vêm crescendo no mercado desde o início da pandemia. Diante dos quase 1,7 milhão de óbitos no planeta, mais de 180 mil deles no Brasil, a covid19 obrigou o mundo todo a falar mais sobre a morte e também jogou luz no trabalho das startups do setor, as chamadas “death techs” 20/12/2020
  • Wizard negocia venda de participação no Social Bank e na Hub - A família Wizard, dona do grupo Sforza, está reduzindo sua participação em empresas do segmento financeiro. O Valor apurou que ela negocia sua fatia de 50% na fintech Social Bank.Em paralelo, mantém conversas para a venda do controle da Hub, que fornece tecnologia carteiras digitais.  15/12/2020
  • Às compras - A onda de aquisições de hospitais está longe de chegar ao fim. Neste momento, a Hapvida e a Intermédica disputam o mesmo ativo: o hospital São Paulo, localizado em Ribeirão Preto.13/12/2020
  • Fusões e aquisições serão principal catalisador para B2W e Lojas Americanas - Há um risco-retorno bastante atrativo para ambas companhias, segundo analistas. A B2W  e Lojas Americanas  promoveram, na última sexta-feira (11), seu Investor Day, oportunidade em que revelam informações sobre sua estratégia para os próximos anos. Muitas conclusões puderam ser captadas a partir do evento, e analistas já projetam como ambas ações devem refletir os desafios no futuro.Para a XP Investimentos, a principal mensagem é que as duas varejistas estão procurando integrar seus negócios o máximo possível “de modo a oferecer um ecossistema completo para seus clientes”.A corretora ainda destaca três pilares que as empresas devem focar nos próximos anos:1) Cerca de 54 oportunidades diferentes de fusões & aquisições foram mapeadas em 9 segmentos, que podem despontar os negócios da Lojas Americanas; 2) Melhoramento da logística, aumentando sua capilaridade e expandindo o fulfillment aos vendedores; e 3) A Ame, plataforma de cashback da B2W, será alavancada através das suas plataformas digital e física.O Safra também concorda que as fusões e aquisições serão o principal catalisador para as ações da B2W e da Lojas Americanas no futuro.14/12/2020
  • Fleury executa estratégia digital e verticaliza nichos - Com o mercado de saúde em franca disrupção, a estratégia do Fleury tem sido cada vez mais focar em adquirir novas competências —  e não o velho jogo de abrir lojas. O Fleury está anunciando hoje sua entrada nos mercados de medicina reprodutiva e educação médica —  fortalecendo seu ecossistema de saúde e abrindo duas novas avenidas de crescimento. Na sexta-feira, o Fleury comprou a Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha — uma referência em oftalmologia em São Paulo — e o Centro de Infusões Pacaembu, a maior rede de infusões de medicamentos imunobiológicos de São Paulo, com seis lojas e faturamento de R$ 108 milhões por ano.  As aquisições equivalem a uma espécie de verticalização: permitirão ao Fleury monetizar melhor clientes que até agora só usavam sua rede para fazer exames e em seguida buscavam outras clínicas para fazer os procedimentos.  Vista como um todo, a estratégia — que inclui o lançamento da plataforma Saúde iD há três meses —  posiciona o Fleury para capturar múltiplos de negócios digitais e o alto crescimento do setor de saúde hoje refletido no mercado hospitalar. Está lançando a Pupilla, uma plataforma que oferecerá cursos, masterclasses e treinamentos digitais tanto para médicos, biomédicos e fisioterapeutas já formados quanto para estudantes de saúde. 14/12/2020

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

  • Bossa Nova: Investidora quer chegar a mil investidas em 2021 - Mesmo com a pandemia, a Bossa Nova Investimentos manteve o foco no crescimento. A investidora de Venture Capital encerrou o ano com 80 aportes realizados, o maior número da indústria. Nos últimos 4 anos, foram 713 investimentos feitos em startups. O objetivo é chegar a mil empresas no portfólio no final de 2021. João Kepler, Diretor da Bossa Nova Investimentos, está otimista com a evolução das startups e a perspectiva de maior participação de investidores internacionais nas rodadas de investimento. A seguir a entrevista que o executivo concedeu à ABVCAP.Como podemos explicar os bons resultados do Venture Capital no Brasil em 2020, dado o cenário de incertezas macroeconômicas e crise em diversos setores? O Venture Capital é um movimento anticíclico. Quando o mercado fica incerto, o investimento em tecnologia avança. Já vimos isso em outros momentos de crise mundial e agora não seria diferente. Startups promovem avanços tecnológicos, geram economia de recursos e abrem novos mercados. Exatamente o que todos estão procurando agora. 17/12/2020
  • Razões para otimismo num ano paradoxal - Em entrevista à ABCAP, Martin Escobari, chairman do comitê de investimentos global da General Atlantic, fala sobre seu otimismo com o mercado brasileiro de private equity, descreve que tipo de empresa está procurando agora e aponta a tendência que mais o empolga – a globalização dos unicórnios brasileiros.Que leitura você faz de 2020? Foi um ano paradoxal. Muito difícil no aspecto pessoal, sem dúvida um dos piores anos das nossas vidas. Tem sido um período longo de preocupação, medo, distanciamento. Muitos perderam pessoas próximas. O paradoxo surge quando constatamos que essa dificuldade não teve impacto nos mercados de capitais, e no mercado brasileiro de private equity em especial. Calculamos que o volume comprometido tenha chegado a U$ 4 bilhões em 2020, um crescimento de 50%. E o período de quarentena acelerou tendências importantes, sobretudo em tecnologia. As empresas quebraram barreiras digitais na marra. Então o Brasil sai dessa crise muito mais produtivo e digital. É um absurdo termos um quarto da produtividade americana, e essa ruptura tecnológica que estamos vendo certamente vai diminuir essa diferença. O private equity, ao estimular novas empresas, impulsionar empreendedores que se tornam exemplo para uma nova geração, está tendo um papel fundamental na construção dessa nova economia. E isso só vai se aprofundar. 16/12/2020
  • Mercados estão tirando do preço excesso de pessimismo, diz Barclays - Para economista-chefe do banco no Brasil, Roberto Secemski, riscos permanecem dormentes. Embora os riscos fiscais tenham diminuído após declarações do presidente Jair Bolsonaro indicarem que o auxílio emergencial não seria estendido, a discussão sobre as questões fiscais deve voltar com mais força entre fevereiro e março, com a discussão do Orçamento de 2021 e com desafios ainda m maiores para o atual regime fiscal. É o que aponta o economista-chefe para Brasil do Barclays, Roberto Secemski, para que os mercados apenas deixar de precificar um excesso de pessimismo com a apreciação recente dos ativos.. 20/12/02020
  • Na Porto Seguro, uma aposta milionária nas startupeiras - A Porto Seguro está se tornando investidora-âncora do WE Ventures, fundo que aposta no empreendedorismo feminino e está captando R$ 100 milhões – metade desse valor já foi alcançado. Microsoft, Flex, Sabin e Multilaser são os outros cotistas. Porto Seguro aporta R$ 5 milhões no WE Ventures. A Porto Seguro está se transformando em uma investidora-âncora do WE Ventures, fundo multicorporate venture que investe em startups fundadas por mulheres. Esse é o quinto investidor do fundo, que é capitaneado pela Microsoft e conta também com a participação da fabricante de hardware Flex, do laboratório Sabin e da fabricante de produtos eletroeletrônicos Multilaser.18/121/2020
  • The Bakery e Prana Capital lançam fundo de US$ 5 milhões - Joint venture está em fase de captação para investir em empresas brasileiras e estrangeiras. A unidade brasileira da The Bakery, empresa britânica de inovação corporativa, e a Prana Capital, companhia de investimentos fundada em 2019, montaram uma joint venture e lançaram um fundo para captação de US$ 5 milhões para investir em startups brasileiras e estrangeiras. O valor deve ser destinado ao crescimento de startups brasileiras que atuem no B2B e, de outro lado, à atração de empresas estrangeiras com potencial de negócios no Brasil. Com previsão de um período de investimento entre 18 e 24 meses, o aporte para cada empresa será entre US$ 150 mil e US$ 500 mil, o equivalente a rodadas do tipo seed no Brasil e pré-seed fora do país. O portfólio deve ter um número de investidas entre 8 e 12.Cerca de 75% das startups que receberão aporte do fundo são mapeadas previamente a partir de uma rede global de soluções que a The Bakery possui no Brasil e em mais de 30 países.  16/12/2020
  • Softex anuncia fundo de investimento para startups da indústria 4.0 - O advento da digitalização como um vetor de transformação de processos, produtos, serviços e modelos de negócio tem impactando significativamente a atividade empresarial. Soma-se a isso um conjunto de outras tecnologias relacionadas a impressão 3D, novos materiais e biologia sintética, por exemplo, que integram o mundo físico, digital e biológico caracterizando uma quarta revolução industrial. Pensando nisso, a Softex, em parceria com a Bertha Capital e M8 Partners, se uniram para lançar um Fundo de Investimento em Participações – Capital Semente, voltado a investir em startups da indústria 4.0, em especial àquelas com soluções que possam apoiar a digitalização da economia brasileira.  O Fundo Softex 4RI terá como cotistas empresas beneficiárias da Lei de Informática Nacional que poderão investir recursos de P&D no Fundo, apoiando a geração de startups e se transformando em sócias dos negócios nascentes de base tecnológica. O fundo nasce aderente às regulamentações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com vistas à captação do recurso das contrapartidas em P&D da Lei de Informática com o foco em capital semente, investindo em empresas de base tecnológica com faturamento médio limite de R$ 16 milhões por ano no momento do aporte, detendo participação sempre minoritária. 16/12/2020

OFERTA DE AÇÕES

  • Bancos projetam R$ 150 bi de 50 a 70 ofertas de ações, em 2021 - Mesmo com baixo interesse externo, ano foi recorde, com R$ 117 bi . O ano de 2020 já se tornou histórico devido à pandemia global e seus efeitos sem precedentes na economia. Por mais contraditório que pareça, no mercado de capitais essa marca terá tom positivo. Trata-se do melhor ano para listagens iniciais desde 2007 e com o maior volume total de operações da história – R$ 117 bilhões -, perdendo apenas para 2010, quando houve a megacapitalização da Petrobras. Também pela primeira vez na história, uma empresa já estreou na bolsa brasileira valendo mais de R$ 100 bilhões, caso da Rede D’Or. Já o supermercadista Mateus registrou a maior operação inicial de uma companhia do Nordeste.Não teve demanda só para novatas. Seis follow-ons deste ano figuram na lista das 20 maiores ofertas subsequentes feitas desde 2004 – Petrobras, Lojas Americanas, Suzano, Rumo, Natura e Via Varejo. E todas essas operações foram viabilizadas com a menor participação de investidores estrangeiros da história. Os não residentes ficaram com apenas 25% das ofertas, em média. “Foi um ano emblemático considerando tantas variáveis”, diz Pedro Mesquita, chefe do banco de investimento da XP.Não é à toa que os coordenadores de ofertas se dizem “bastante otimistas” para 2021, com projeções em torno de R$ 140 bilhões a R$ 150 bilhões para as emissões de ações. Esse início de janeiro que tende a ser atípico também se deve a uma restrição dos gestores locais, que concentraram as compras no ano e ganharam poder de fogo nas conversas. Depois de uma verdadeira montanha-russa na bolsa durante o ano – com o Ibovespa saindo de 118 mil pontos para 63,5 mil pontos e voltando aos 116 mil pontos -, os gestores resolveram passar a régua mais cedo nos seus balanços, e ficaram mais restritivos para ofertas novas, incentivando algumas postergações. Roderick Greenlees, chefe de emissão de ações do banco Itaú BBA, projeta entre 50 e 70 ofertas de ações em 2021, com forte participação de startups ou de companhias maduras com componente tecnológico.16/12/2020
  • Companhia de gestão de resíduos Orizon protocola prospecto para IPO. A oferta é coordenada por Credit Suisse, BTG Pactual e XP. A Orizon Valorização de Resíduos protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta  pública inicial de ações (IPO, na sigla em ações). A oferta será primária - quando os recursos vão para o caixa da empresa - e secundária, quando os acionistas atuais vendem parte de suas fatias...  18/12/2020
  • Fabricante de produtos de madeira, Guararapes Painéis entra na fila do IPO - Empresa registrou junto à CVM o pedido de registro de abertura de capital, com distribuição primária e secundária. A Guararapes Painéis é a mais nova empresa a entrar na fila de companhias que esperam realizar um IPO (oferta pública de ações) em breve. A empresa registrou nesta quarta-feira (16) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de abertura de capital, com distribuição primária e secundária. A distribuição secundária deve ter a venda de ações do Brasil Agronegócio Fundo de Investimento em Participações. 16/12/2020
  • Ibovespa está perto de bater novo recorde ainda em 2020 (cruze os dedos) - Expectativa: basta uma alta de 2,8% para Ibovespa cravar novo recorde. Demorou praticamente o ano inteiro, mas, finalmente, o Ibovespa deu um fio de esperança aos investidores com o fechamento desta terça-feira (15). Ao encerrar a sessão com alta de 1,34% e 116.148 pontos, a Bolsa brasileira passou a acumular alta, ainda que pequena, em 2020.Agora, parte do mercado já enxerga que o principal índice da B3 tem fôlego para o impensável há algumas semanas: encerrar o ano cravando um recorde. A avaliação é de Maurício Camargo, analista gráfico da Ágora Investimentos.16/12/2020
  • Bancos projetam R$ 150 bi em ofertas de ações em 2021 - O ano de 2020 já se tornou histórico devido à pandemia global e seus efeitos sem precedentes na economia. Por mais contraditório que pareça, no mercado de capitais essa marca terá tom positivo. Trata-se do melhor ano para listagens iniciais desde 2007 e com o maior volume total de operações da história — R$ 117 bilhões —, perdendo apenas para 2010, quando houve a megacapitalização da Petrobras. Segmentos que nunca tiveram representatividade na bolsa, como as startups de tecnologia, e outros que não traziam novidade há tempos, como o petrolífero, acessaram o mercado brasileiro este ano — listando companhias como Méliuz, Enjoei e 3R Petroleum.  15/12/02020
  • Abrir capital no Brasil tem custo equivalente ao de IPO nos EUA - Abrir o capital nos Estados Unidos não é significativamente mais caro do que na B3 quando se analisa as taxas cobradas das companhias no processo de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). Levantamento feito pela Alvarez & Marsal (A&M) com base em algumas das maiores operações de abertura de capital realizadas por empresas brasileiras em bolsas americanas e na B3 indicam cobrança de taxas de emissão muito próximas, em média. .. 14/12/02020
  • Hlasa recebe registro de companhia aberta - A Hlasa é controlada pela Invepar e foi fundada em setembro de 2020, encontrando-se em estágio pré-operacional. A Hlasa Participações comunicou ao mercado que recebeu no último dia 10 o registro inicial de companhia aberta, de acordo com os termos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).A Hlasa é controlada pela Invepar e foi fundada em .. 14/12/02020
  • Pré-IPO: uma forma de ganhar (ou perder) dinheiro antes das startups abrirem o capital - Plataformas como EquityZen permitem negociar “ações” de startups antes delas se tornarem públicas. O J.P. Morgan acaba de criar uma área para cobrir esse mercado secundário, em que são vendidos papéis de empresas como SpaceX e Robinhood. O aplicativo de entregas DoodDash e o site de hospedagem Airbnb protagonizaram duas das principais ofertas de ações deste ano nas bolsas de valores dos EUA. Os papéis dessas duas representantes da economia do compartilhamento subiram feito foguetes em seu primeiro dia de negociação. As ações da DoorDash, que abriu o capital na Bolsa de Nova York, valorizaram-se 85,8% na quarta-feira, 9 de dezembro. No dia seguinte, o Airbnb se saiu ainda melhor na Nasdaq: alta de 104,7%. Mas havia um jeito de participar dessa festa antes das duas startups realizarem o IPO. São os mercados secundários, chamados de pré-IPOs, como o EquityZen, SharePost e Forge.“Nós basicamente somos um marketplace cuja função é conectar acionistas de empresas privadas com investidores que buscam mais alternativas”, disse a Jessica Krane, senior associate da startup, ao NeoFeed.11/12/2020

ECONOMIA

  • Santander vê dólar a R$ 4,60 em 2021 e diz que imunização é “crucial” para retomada da economia brasileira - O Santander elevou ainda a estimativa para o IPCA de 2021, saindo de 2,90% para 3,00% . A imunização da sociedade contra o coronavírus é “crucial” no processo de recuperação da economia brasileira, uma vez que tende a melhorar a confiança e aumentar a mobilidade, disse Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander (SANB11) Brasil, ao comentar números, antecipados à Reuters, de revisão de cenário. “Não adianta você, sem uma imunidade de rebanho e sem uma redução substancial dos índices de contágio, retirar regras de restrição à mobilidade. Isso geraria desconfiança, incerteza, insegurança”, disse Vescovi. “A questão da vacinação é fundamental nesses dois aspectos da recuperação da economia.”Com isso, o Santander melhorou as estimativas para o desempenho do PIB em 2020, para queda de 4,1%, ante taxa negativa de 4,8% prevista antes. Para 2021, o prognóstico de crescimento foi reduzido a 2,9% (de 3,4%) e em 2022 a atividade deverá crescer 2,5%, contra 2,6% estimado antes. 17/12/2020
  • Economia brasileira deve crescer pelo menos 4% em 2021, diz Guedes - Ministro da Economia faz um balanço a VEJA dos últimos doze meses no governo, projeta os objetivos para próximo ano e afirma que o Brasil vai se transformar na maior fronteira de investimentos do mundo.  18/12/2020
  • B3 pode incluir ESG em uma reforma das regras do Novo Mercado - Criado há 20 anos, o Novo Mercado da B3 é concentrado em regras de boa governança. A B3 (B3SA3) planeja incluir a agenda ESG nas discussões sobre reformas nas regras de admissão de empresas no Novo Mercado, o segmento com níveis mais exigentes de governança, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia. A bolsa também criou cinco anos depois seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), carteira cuja próxima composição no início de 2021 terá apenas 39 empresas, dentre as 200 com ações de maior liquidez.Ainda assim, o tema é alvo frequente de polêmicas, com profissionais de mercado e ativistas cobrando regras mais rigorosas de adesão, seguindo padrões internacionais. Finkelsztain também disse na transmissão esperar manutenção do forte ciclo de ofertas iniciais de ações (IPOs) no Brasil em 2021, após 27 estreias na bolsa paulista neste ano. O executivo rechaçou a ideia de que o mercado esteja passando por uma bolha, mesmo com a escalada recente das ações – na véspera o Ibovespa atingiu 116 mil pontos, zerando perdas no acumulado do ano – enquanto o país caminha para uma queda do PIB ao redor de 4%, na esteira da crise devido à pandemia da Covid-19.“A perspectiva dos mercados globais por uma vacinação em massa, aliada a uma injeção de liquidez financeira, traz perspectiva de crescimento de empregos e de negócios”, disse ele. “Se no Brasil houver clareza na agenda do governo para manter a inflação baixa e priorização das reformas e das privatizações, aí a gente tem tudo o que o mercado gostaria.” .. 16/12/2020

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

21 dezembro 2020



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