26 outubro 2018

Temporada de lua de mel e casamento marca cenário pós-eleitoral, diz Santander

As perspectivas do banco Santander em relação à macroeconomia brasileira no período pós-eleições são consideravelmente mais positivas.

A revisão da projeção da taxa Selic em 2019, antes em 7,5%, diminuiu para 6,5%, percentual abaixo da média dos economistas consultados no relatório Focus, do Banco Central, de 8%.

O banco espera que a atual crise de confiança, proveniente da incerteza em relação ao futuro da economia do país, passe com os resultados eleitorais e dê início a um ciclo de projeções positivas quanto aos preços dos ativos brasileiros.

Espera-se ainda que haja maior participação dos investidores com o rebalanceamento das contas públicas por parte de uma equipe econômica comprometida com os ajustes necessários, a formação de uma coalizão política no congresso e um governo que esclareça os próximos passos da gestão.

A recuperação da confiança sobre a economia do país conduziria à queda do dólar no fim deste ano, projetado para R$/US$ 3,50 – antes R$/US$ 3,80. O Santander, no entanto, não descarta os desafios do próximo ano. A dificuldade em colocar os planos econômicos em ação e as mudanças nas relações globais justificariam a depreciação real da moeda, o que levaria ao aumento do câmbio para R$/US$ 4,0.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) do banco é de que ele se mantenha abaixo da meta em 2018, de 4,1% para 4,3%, assim como em 2019, de 4% para 3,8%. As expectativas quanto à inflação do Santander, portanto, são mais otimistas que as apresentadas no relatório Focus, que prevê 4,22%. Diaba Cheng Leia mais em moneytimes 26/10/2018


26 outubro 2018



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