O interesse de grandes fundos globais de private equity por ativos brasileiros é cada vez mais forte à medida que as taxas de juros chegam a mínimas históricas, afirmou nesta quinta-feira um executivo do Bradesco.
O Banco Central reduziu a Selic em 6,75 pontos percentuais desde setembro do ano passado. Isso pode reduzir os custos de financiamento e aliviar os riscos de aquisições alavancadas, normalmente feitas por fundos de private equity.
“As perspectivas de fusões e aquisições no Brasil estão mudando rapidamente”, disse Leandro Miranda, chefe da divisão de banco de investimento do Bradesco BBI, durante conferência com investidores.
Procedimentos de due diligence mais rigorosos reduziram as operações de fusões no Brasil, no encalço da operação Lava Jato, que envolveu grandes empresas brasileiras de vários setores.
À medida que as empresas envolvidas nas investigações resolvem seus problemas para poder vender ativos e as taxas de juros diminuem, a atividade de fusões tende a ganhar tração, disse Miranda.
O reaquecimento da atividade de mercados de capitais no Brasil também pode fornecer uma saída para os investimentos das empresas que compram e vendem participações e um incentivo para injetar mais capital em novos ativos, acrescentou.
Ofertas iniciais de ações na bolsa paulista levantaram o equivalente a 3,4 bilhões de dólares 2017, mais do que os três anos anteriores juntos. As empresas estão correndo para abrir capital, em meio a preocupações de que as eleições de 2018 esfriem a demanda por ativos mais à frente. Por Tatiana Bautzer Leia mais em Reuters 16/11/2017
17 novembro 2017
Bradesco espera maior demanda de fundos de private equity por fusões no Brasil
sexta-feira, novembro 17, 2017
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Ruy Moura
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