30 novembro 2017

Pátria prioriza energia, rodovias e telecom em novos investimentos em infraestrutura

Ativos ligados aos setores de energia elétrica, concessões de rodovia, além de empresas de infraestruturas para telecomunicações são prioritários para o Pátria Investimentos, disseram executivos da companhia nesta quarta-feira.

"Essas áreas reúnem a combinação de tamanho, demanda, pipeline e tradição que consideramos nas nossas escolhas", disse a jornalistas o sócio do Patria Otavio Castello Branco.

Criado há quase três décadas, o Pátria é um dos principais gestores de recursos do país não ligados a grandes bancos e deve concluir o ano com investimentos de 5 bilhões de reais no Brasil. O grupo, que tem como sócio desde 2010 a gestora norte-americana de private equity Blackstone , tem gradualmente ampliado o interesse por concessões de infraestrutura nos últimos anos.

Em março, o Pátria venceu o leilão de rodovias Centro Oeste Paulista, marcando a estreia na área de estradas. O grupo também arrematou um lote no leilão de linhas de transmissão de energia no Brasil em outubro de 2016.

Segundo Castello Branco, esse movimento reflete a formação de um ambiente de negócios mais orientado para investimentos privados, incluindo Brasil e demais países da América Latina.

De acordo com o executivo, porém, alguns segmentos ainda se mostram demasiadamente complexos em termos de regulação, além de dúvidas quanto ao volume estimado de demanda, como no caso de ferrovias, o que reduz o apetite do Pátria.

Além da infraestrutura, o grupo vê um cenário positivo para investimentos em ativos pontuais no ramo imobiliário, em private equity e no agronegócio.

Segundo Fauze Antun, sócio do Pátria da área imobiliária, o mercado de imóveis comerciais ainda deve passar por queda de preços nos principais mercados, como os de Rio de Janeiro e São Paulo, devido aos elevados níveis de vacância. Por isso, o interesse do grupo no momento está mais em comprar ativos já prontos do que em construir novos.

Já no agronegócio, as vantagens comparativas do país em relação a outras regiões do planeta devem se estender nos próximos anos, tornando fazendas produtoras ativos ainda mais valiosos, disse Antonio Wever, sócio do Pátria.

"Os ativos ligados a produção de grãos no Brasil devem se valorizar nos próximos anos", disse Wever. Fonte:Portal Último Instante Leia mais em portal.newsnet 29/11/2017

30 novembro 2017



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