A Vivante, empresa de manutenção industrial e gestão predial, fechou a aquisição de 40% da BC2 Construtora, especializada na prestação de serviços de manutenção e conservação de rodovias concessionadas. O investimento será feito via aporte de capital para financiar o crescimento da empresa.
O valor da transação, fechada na semana passada, não foi revelado devido a sigilo contratual. Mas pode chegar a R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, prazo em que a BC2 pretende se tornar a maior empresa do Brasil de manutenção de infraestrutura de transporte, expandindo a prestação de serviço para áreas como a portuária, aeroportuária e ferroviária.
"O dinheiro será inteiro aplicado no projeto de crescimento", disse o presidente da BC2 e acionista majoritário, Bruno Britto.
A Vivante, antiga Dalkia, faturou R$ 250 milhões em 2015. É a primeira vez que a companhia entra em outro setor. Os acionistas majoritários da Vivante são os fundos de investimento Axxon e Marceau Finance. "Ainda existem investidores estrangeiros interessados no Brasil", disse o presidente da companhia, o francês Philippe Enaud, em entrevista ao Valor.
A aposta da Vivante no mercado de manutenção de infraestruturas de transporte se dá pelas oportunidades que estão por vir com os programas de concessões federal e estaduais: a BC2 presta serviço exclusivamente para a iniciativa privada. E o interesse na BC2, especificamente, resultou do trabalho que a empresa fez nos últimos anos.
Enaud se diz "totalmente confortável" em investir no negócio mesmo neste momento de crise política e econômica do Brasil, em função da solidez da BC2 e dobmodelo de negócios da empresa. "A BC2 é um dos únicos, para não dizer o único ator com presença nacional, capazes de entregar um serviço homogêneo emb qualquer lugar do país", afirma. Por exemplo, diz o executivo, a BC2 dispõe de
equipamentos importados que conseguem trabalhar de maneira autônoma em autopista.
A BC2 faturou R$ 90 milhões em 2015, alta de 20% sobre o ano anterior. Em 2016 deve crescer 30%, estima Britto. "Mesmo com essa crise política, ninguém questiona que o investimento em infraestrutura no Brasil vai crescer. Além do programa federal, existem alguns Estados fazendo investimentos em rodovia, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul", concluiu. Fonte Valor Economico Leia mais em sinicon 28/03/2016
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