A SAG não desistiu de vender a participação de quase 33% que tem na Unidas, mas assume que as condições económicas no Brasil têm dificultado o processo, que já leva dois anos. De janeiro a junho a Unidas lucrou R$ 16 milhões.
Lisboa - O grupo português SAG - Soluções Automóvel Globais está há dois anos a tentar vender a sua participação na locadora brasileira Unidas, sem sucesso. A SAG, que chegou a contabilizar os resultados da sua participada como um ativo detido para venda, voltou a incluir a Unidas nas suas contas pelo tradicional método contabilístico de equivalência patrimonial, assumindo a dificuldade na venda da empresa brasileira.
"Apesar de a SAG Gest manter a intenção de alienar a sua participação na participada Unidas, as condições macroeconómicas do Brasil não permitiram a realização de uma transacção de venda deste investimento, que, desde 1 de julho de 2013, se encontrava reconhecido como ativo não corrente detido para venda", explica a empresa portuguesa no seu relatório e contas do primeiro semestre.
Assim, a SAG voltou a incluir a participação na Unidas nas suas demonstrações financeiras, e durante o primeiro semestre deste ano apropriou-se de 1,7 milhões de euros de lucro relativo à Unidas (contra 1,6 milhões em 2014), proporcionais à sua posição na locadora brasileira.
No total a Unidas ampliou em 21% o seu volume de negócios no primeiro semestre, com a empresa a alcançar 1,9 milhões de diárias na sua atividade de rent a car, enquanto a área de "renting" manteve as receitas estáveis.
A frota da Unidas no primeiro semestre cresceu quase 7%, atingindo no final de junho as 41.640 viaturas, informou a SAG no seu comunicado ao mercado.
De janeiro a junho o lucro total da empresa brasileira chegou a R$ 16 milhões (o equivalente a 4,9 milhões de euros. A SAG detém 32,85% do capital da Unidas, que tem também entre os seus maiores acionistas os fundos Kinea, Vinci Capital Partners e GIF (cada um com 21,75%).
O grupo SAG encerrou o primeiro semestre com um crescimento de 31% do seu volume de negócios, para cerca de 310 milhões de euros. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 15,5%, para 8,8 milhões de euros. Mesmo assim, a empresa portuguesa ainda deu prejuízo, perdendo 4,4 milhões durante a primeira metade do ano. Jorge Horta Leia mais em portugaldigital 01/09/2015
02 setembro 2015
Grupo português SAG assume dificuldades na venda da brasileira Unidas
quarta-feira, setembro 02, 2015
Compra de empresa, crise, Desinvestimento, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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