Ela é dona de um dos melhores celulares Androids do mercado. Tem mais de 10 mil funcionários. 3% de todo o mercado de smartphones americano, o maior do mundo, e grande exposição na China. Receitas bilionárias. Um caixa recheado com mais de US$ 1,5 bilhão. E mesmo assim, não vale nada.
Essa é a taiwanesa HTC, uma fabricante de smartphones que já foi a maior do mundo, mas agora está em apuros. A empresa vale menos na bolsa de Taiwan do que o dinheiro que tem no caixa da companhia - o que significa que efetivamente os investidores acham que a empresa não vale nada. Zero. Sem futuro.
Comprar a empresa é uma operação barata, mas é uma enrascada. Você compra ela por menos do que o caixa e usa o que ela tem de sobra para pagar a operação - mas leva uma empresa que viu a s vendas caíram 75% desde 2011, quando a HTC valia mais de US$ 20 bilhões, com dívidas e milhares de funcionários. Ou seja, não compensa.
Para piorar, o mercado em que ela está é complicado: a competição entre aparelhos Android é muito grande e a empresa tem prejuízo para cada aparelho vendido. Não é a melhor situação e não há muitas pessoas que acreditem que a empresa consiga dar a volta por cima tão rápido. Principalmente pelo crescimento da concorrência e a cada vez maior quantidade de aparelhos Androids em todos os segmentos.
Nesta quinta-feira (13), mais más noticias: a empresa demitiu 15% do total de funcionários, segundo o Business Insider, tentando cortar os gastos em 35%. A empresa tenta retomar a lucratividade de anos anteriores, quando a última linha da empresa superava mais de US$ 6 bilhões por ano.
A empresa enfrenta uma competição muito forte da Samsung e outras fabricantes chinesas, como a Huawei e a Xiaomi. Mas mesmo elas não estão nas melhores situações: a gigante coreana LG, por exemplo, ganha 1 centavo de dólar por celular vendido - e seu tamanho ajuda a manter os custos reduzidos. InfoMoney Leia mais em Bol.Uol 13/08/2015
13 agosto 2015
Você pode comprar uma das maiores fabricantes de celular "de graça"
quinta-feira, agosto 13, 2015
Compra de empresa, Contingências, crise, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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