19 junho 2015

Brisa encaixa 770 milhões com venda de 30% da BCR

A BCR Integra uma rede de 11 auto-estradas, com uma extensão de 1126 quilómetros.

A Brisa - Auto-estradas de Portugal anunciou nesta quinta-feira que chegou a acordo para a venda de 30% do capital social da Brisa - Concessão Rodoviária SGPS (BCR SGPS), que permitirá um encaixe financeiro de 770 milhões de euros.

Em comunicado, a empresa adianta que "acordou a alienação, a favor de investidores luso-brasileiros, de quatro blocos de acções representativas, no seu conjunto, de 30% do capital social da Brisa - Concessão Rodoviária SGPS, S.A, passando a deter 70% da participação da empresa".

A Brisa explica que esta operação acontece depois daqueles investidores terem manifestado interesse em comprar uma posição accionista.

"A operação teve como advisers o Millennium bcp Investment Bank, pelo lado dos adquirentes, e o Deutsche Bank A.G., London Branch, pelo lado da Brisa", explica a empresa, acrescentando que o valor da mesma é de cerca de 770 milhões de euros, com fecho a 30 de Junho.

"A compra de 30% do capital da BCR SGPS é um sinal muito positivo de reconhecimento da qualidade e solidez da empresa, a qual, nos últimos anos, tem tido um excelente desempenho, designadamente na gestão da geração de caixa – fomentada pelo crescimento do tráfego e pela eficiência operacional – bem como no reforço da robustez financeira – reconhecida com o regresso, no final de 2014, à notação de investment grade", refere o vice-presidente da Brisa, Pedro Rocha e Melo, citado no comunicado.

A Brisa – Auto-estradas de Portugal, detém a Brisa Concessão Rodoviária, que integra uma rede de 11 auto-estradas, com uma extensão de 1126 quilómetros, servindo as principais ligações rodoviárias em Portugal.

A empresa adianta que a entrada de novos accionistas minoritários não implica alterações na BCR quer a nível de estratégia financeira quer de gestão operacional.

Os investidores brasileiros são António Pargana, com participações no comércio externo e energia, Fernando Camargo, que tem também interesses na energia, nas concessões rodoviárias e na construção pesada, a família Coser, que opera nas infra-estruturas e na logística, e, por último, Bernardo Camargo, empresário da área agro-industrial.   RUI GAUDÊNCIO Leia mais em publico 18/06/2015


19 junho 2015



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