O Brasil não vai recuperar o grau de investimento da Moody's Investor Service durante o atual governo, que termina em 2018. A afirmação foi dada pelo analista sênior da agência de classificação de risco Mauro Leos, acrescentando que as planejadas reformas para o país são essenciais para a obtenção da perspectiva estável.
Leos, vice-presidente responsável pelas notas de crédito da América Latina, também disse que os cortes nos gastos do México vão garantir que o déficit fiscal de 2017 seja menor do que o de 2016. O crescimento do próximo ano ficará abaixo de 3%, mas acima dos 2% deste ano, disse.
Qualquer diluição das medidas de austeridade fiscal no Congresso Nacional pode ameaçar a recuperação gradual do Brasil após dois difíceis anos de recessão, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira. Em visita ao Brasil, a comitiva do FMI recomendou que o país faça importantes mudanças, incluindo revisão da fórmula de ajuste anual do salário mínimo e tenha como meta um superávit primário equivalente a cerca de 3,5 por cento do Produto Interno Bruto ao longo dos próximos 5 anos, para estabilizar a dívida pública até 2021.
O FMI elogiou os esforços do governo do presidente Michel Temer equilibrar as contas com a Proposta de Emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos, assim como o plano para enviar uma proposta de reforma da Previdência, com a imposição de uma idade mínima para aposentadoria. O órgão disse ainda que o Brasil deve retomar o crescimento de forma gradual em 2017, após concluir reunião com autoridades do governo. Fonte: DCI - Leia mais em abinee 30/09/2016
30 setembro 2016
Brasil não terá grau de investimento antes de 2018, diz Moody's
sexta-feira, setembro 30, 2016
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Ruy Moura
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