Os fundos de private equity pretendem ocupar espaços que antes eram dominados pelas construtoras, como concessões de aeroportos e contratos de obras de infraestrutura, diz Fernando Borges, presidente da ABVCap, a associação que reúne esses gestores de recursos.
“Licitações e concessões vão ser feitas com mais holofotes e escrutínio do que no passado. Será um ambiente mais favorável” à atuação de private equity, afirma Borges.
Esses fundos fizeram mais investimentos em aquisições em 2015 do que no anterior, segundo o executivo, que trabalha no Carlyle.
“Historicamente, houve um pico [de investimentos] em 2013, com R$ 18 bilhões. Em 2014, caiu para R$ 14 bilhões. Ainda não temos os números de 2015, mas será mais do que isso.”
A melhora aconteceu porque a incerteza sobre quem ganharia as eleições, em 2014, era um fator mais determinante para investimentos do que a recessão de 2015, diz.
O segmento tem cerca de R$ 123 bilhões comprometidos e R$ 30 bilhões não alocados. Uma parte desse dinheiro irá para aquisições, que devem ter momento favorável, afirma.
Com a recessão “os preços finalmente diminuíram, caiu a ficha das empresas” na hora de precificar ativos.
A perda de grau de investimento e as dúvidas políticas não influenciam tanto o setor. “Private equity olha para um horizonte mais longo.”
CAPITAL COMPROMETIDO – Fundos de Private Equity e Venture Capital em cada começo de ano Via UOL Economia Leia mais em Agora Amazonas 05/01/2016
06 janeiro 2016
Fundos de private equity vão disputar concessões
quarta-feira, janeiro 06, 2016
Compra de empresa, Infraestrutura, Investimentos, Private Equity, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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