Os especialistas em reestruturação estão planejando ir para o Rio em 2016.
Os participantes do M&A Advisor Distressed Investing Summit, em Palm Beach, na Flórida, disseram que a América do Sul, especificamente o Brasil, será o principal lugar de atuação neste ano.
"O Brasil está quente, quente, quente", disse Sheila T. Smith, líder em reestruturação da Deloitte Financial Advisory Services.
Muitas empresas brasileiras estão com problemas, tendo em vista que a Standard & Poor's rebaixou a nota soberana do país para junk em meio à sua pior crise econômica em um século.
Em 2015, 12 empresas brasileiras perderam o grau de investimento e foram rebaixadas para junk, encabeçadas pela Petrobras, de acordo com um relatório da S&P. Foi o maior número de rebaixamentos para qualquer país do mundo, atrás apenas da Rússia. Para completar, o escândalo de corrupção na Petrobras se espalhou para outras empresas da região. A S&P tem uma perspectiva negativa para o Brasil em 2016.
"Há uma comunidade de reestruturação muito, muito vibrante agora no Brasil", disse Andrew Troop, advogado de reestruturação da Pillsbury Winthrop Shaw Pittman. "A reestruturação já não afeta somente empresas tier-1 e tier-2. Agora, muitas empresas familiares estão em problema".
Muitos dos credores que detêm dívida corporativa sul- americana são fundos de investimento norte-americanos. Esses detentores de bonds agora estão tentando descobrir o que fazer com seus títulos, porque os procedimentos de reestruturação no Brasil e nos Estados Unidos são muito diferentes.
"No Brasil, você precisa do consentimento do devedor para fazer qualquer coisa", disse Troop. "Isso dá poder demais aos acionistas", o que geralmente prejudica os credores.
Além disso, o juiz de recuperação judicial dos Estados Unidos, Robert Drain, disse que os casos no Brasil podem se estender por um longo tempo, "porque quase tudo pode ser objeto de recurso". Jodi Xu Klein (Bloomberg) -- Leia mais em bol.uol 29/01/2016
29 janeiro 2016
Especialistas em reestruturação miram Brasil em 2016
sexta-feira, janeiro 29, 2016
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Ruy Moura
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