Grife americana de moda esportivo-casual quer chegar a 20 lojas e 200 multimarcas.
O grupo suíço Maus Frères, detentor da francesa Lacoste, quer que os brasileiros vistam mais do que as tradicionais camisas polo da marca.
Donos também da grife americana Gant, que hoje fatura mais de US$ 1 bilhão a partir da venda de roupas de estilo esportivo-casual em 700 lojas próprias e presença em mais de 4 mil pontos de vendas em 78 países, os suíços querem alongar as mangas da Gant no Brasil e replicar aqui o mesmo conhecimento alcançado entre os consumidores da Lacoste.
A proposta é diferente, mas o consumidor também vem, prioritariamente, das classes A e B, razão que explica o ticket médio de R$ 860 e os três endereços da Gant no Brasil. Em São Paulo, suas lojas foram instaladas no Shopping Cidade Jardim e na badalada Rua Bela Cintra, que ganhou uma das poucas lojas-conceito da marca no mundo. Em Curitiba (PR), a marca é vendida no Shopping Crystal.
Criada em 1949 na cidade de New Haven, no estado de Connecticut, bem nos arredores da Universidade de Yale, a Gant começou a virar tendência no país após 2ª Guerra Mundial, graças ao seu estilo "preppy" (que vem de preparatory school), algo que poderia ser definido como "mauricinho-descolado".
Esse conceito parece estar atraindo o público brasileiro entre 25 anos e 45 anos, o principal comprador da Gant. Só no ano passado, a grife faturou R$ 10 milhões no Brasil, um salto considerável frente aos R$ 7 milhões registrados em 2010.
Os donos da Gant do Brasil - 50% do grupo suíço e 50% do grupo português Ricon - enxergam o país como chave para alcançar toda a América Latina.
O futuro, no que depender do português Luis Mendes, presidente da Gant no Brasil, será de muito pano. "Diante do aquecimento do Brasil, estamos traçando um plano para expandir a marca no país a partir de 2013", afirma Mendes. Seu plano é estar presente nos principais centros de compras do país, o que significa chegar a, pelo menos, 20 lojas da marca e a 200 multimarcas.
"Estamos estudando ainda se abrimos para o modelo de franquias", antecipa.
A Gant tem como consumidores em potencial os mesmos que hoje se vestem na Ralph Lauren e na Tommy Hilfiger. Todas as peças da Gant são importadas e não há planos de nacionalizar a produção.
Embora tenha nascido para atender os homens, a Gant, de 10 anos para cá, passou a mirar a silhueta feminina. Isso levou a grife a buscar parcerias com estilistas famosos como o nova-iorquino Michael Bastian.
Durante a NYFW (Semana de Moda de Nova York), ele apresentou sua coleção feminina outono-inverno para a marca, agendada para chegar às lojas brasileiras em março de 2013. Por Françoise Terzian
Fonte:brasileconomico23/02/2012
23 fevereiro 2012
Dona da Lacoste alonga mangas da Gant no Brasil
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Investimentos, Plano de Negócio, Tese Investimento, Transações MA, Varejo
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Ruy Moura
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