Nos últimos anos, operadoras de planos de saúde, redes de farmácias e farmacêuticas foram à bolsa e suas ações tiveram ótimo desempenho; conversei com analistas e gestores para saber quais desses papéis ainda têm potencial de valorização.
A entrada de grandes companhias do setor de saúde na última carteira do Ibovespa deu uma "cara" completamente nova ao principal índice da bolsa brasileira. Estou falando de nomes como NotreDame Intermédica, Hapvida e SulAmérica.
Ao longo dos últimos dez anos, o peso das empresas de saúde na bolsa passou de menos de 1% em 2011 para 5,28% no começo de 2020. E durante o mesmo período, o valor total de mercado das companhias listadas em bolsa passou de R$ 25,7 bilhões para R$ 147 bilhões, segundo dados levantados pela consultoria Comdinheiro.
As transformações não são à toa. Diante do envelhecimento da população e da retomada gradual da economia e do emprego formal - que leva ao aumento do número de beneficiários de planos de saúde privados -, há um grande espaço para crescimento do setor.
Outro fator que também pode dar um impulso extra às empresas de saúde é a baixa penetração dos planos de saúde hoje no país. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), o percentual da população coberta por planos de saúde privados no Brasil fechou o mês de dezembro de 2019 em apenas 24,2%.
Isso sem contar a fragmentação desse mercado, ainda bastante marcante, por mais que tenha diminuído nos últimos anos. Ainda segundo a ANS, o Brasil tinha 727 operadoras de planos de saúde até dezembro de 2019, contra 1.015 vistas dez anos antes.
As queridinhas dos analistas
Na última década, a média de retorno das ações das empresas do setor de saúde superou o Ibovespa em todos os anos, com exceção de 2017 e 2018. Esses papéis estão entre os queridinhos dos gestores de fundos e analistas neste começo de ano... Leia mais em seudinheiro em 17/01/2020
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segunda-feira, fevereiro 17, 2020
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Ruy Moura
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