Os planos de saúde devem terminar o ano com meio milhão de vidas a mais em carteira, projeta a consultoria TCP Latam. É um aumento de 1% em relação ao número atual de atendidos.
O desempenho dependerá do emprego formal, ainda o principal impulsionador desse mercado, lembra Ricardo Jacomassi, diretor da consultoria. "A correlação dessas variáveis é forte, mas tende a se enfraquecer."
Contratantes passarão a negociar a oferta de plano a cada contrato de trabalho, e não como um benefício a todos. O regime intermitente fará com que o seguro seja mais incomum, afirma ele.
O impacto, seja qual for, não virá no curto prazo, afirma, em nota, a Fenasaúde.
Já se percebe a oferta de planos segmentados, como só para internação, diz Charles Lopes, professor da Escola Nacional de Seguros. "O produto completo é caro. Muitas empresas criam alternativas com atendimento mais restrito."
Outra novidade é um tempo mínimo de emprego, geralmente um ano, antes que o trabalhador passe a ter seguro, segundo Irlau Machado Filho, presidente da NotreDame Intermédica.
A empresa atende 3,5 milhões de pessoas, na soma de planos médicos e odontológicos, e a meta é crescer 15%.
"Se o desemprego permanecer em torno de 12% será um alívio. Nós já crescemos dentro do nosso nicho nos últimos anos", afirma.
O grupo fez cinco aquisições de empresas hospitalares no ano passado, e a ideia é seguir com essa política, segundo o executivo. Fonte: Folha de S.Paulo Notícia publicada em: 05/01/2018 Autor: Maria Cristina Frias Leia mais em tudofarma 05/01/2018
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Ruy Moura
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