Uma empresa com ambição global. Essa característica do SaúdeControle - plataforma que permite o arquivamento e a gestão das informações médicas pelo paciente - conquistou investidores americanos.
O negócio foi o único na área da saúde a representar o Brasil em um evento de empreendedorismo realizado em Nova York, no ano passado. A seleção das startups brasileiras foi realizada por meio de uma ação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Softex e Centria Partners. "Apresentamos nossa solução para investidores e conseguimos capital para internacionalizar a operação", afirma Adrianno Barcellos, presidente do SaúdeControle.
Sem citar o nome do fundo investidor, Barcellos diz que o negócio receberá US$ 5 milhões, que serão aplicados no lançamento do sistema no mercado americano.
O orçamento prevê desde ações de marketing e adequação da ferramenta até a contratação de serviços de TI, como capacidade computacional para garantir a qualidade e a disponibilidade do aplicativo. Até o final deste semestre, a filial americana deve entrar em operação. "Os Estados Unidos serão a base para a nossa operação global", explica o executivo.
Segundo ele, a estruturação da plataforma e, principalmente do plano de negócios, foi o que chamou a atenção do mercado financeiro. "Uma empresa iniciante tem de saber conversar com o investidor, demonstrar capacidade empreendedora e ter visão global do seu produto ou serviço", diz.
Barcellos acredita que plataforma SaúdeControle tem potencial para atender milhões de pessoas em todo o mundo. "Os negócios no segmento de saúde têm crescido em todos os mercados. Desenvolvemos um produto centrado no paciente, que dá a ele poder para arquivar e gerenciar suas informações médicas. Na prática, temos clientes potenciais em todo o mundo", comenta.
No Brasil, o sistema soma 18 mil usuários e tem obtido êxito nas corporações. "As empresas estão utilizando informações médicas dos colaboradores para criar ações mais eficazes de saúde", explica Barcellos.
Para os empreendedores que estão em busca de aporte financeiro, Barcellos aconselha: frequentem ambientes que promovam negócios e insiram a empresa em rodadas de empreendedorismo. "Há dinheiro disponível no mercado. Os investidores procuram bons negócios. Mas dificilmente vão bater à sua porta", explica.
A participação em eventos para empresas iniciantes exige, no entanto, preparo. O plano de negócios tem de estar ajustado à linguagem dos investidores e as projeções de mercado precisam fazer sentido e demonstrar retorno do investimento. "Contratamos uma consultoria internacional para fazer um estudo do potencial da ferramenta para o segmento da saúde", diz Barcellos. Autor: Ediane Tiago Fonte: Valor Econômico Leia mais em tudofarma 27/02/2015
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sexta-feira, fevereiro 27, 2015
Compra de empresa, Saúde, Start-up, Tese Investimento, TI, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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