Plano de duplicar expansão até 2014 pode ser feito com a venda de ações
A Tigre, de Joinville, busca captar R$ 1 bilhão junto à Bolsa de Valores de São Paulo para poder crescer e dobrar de tamanho até 2014 e ter faturamento de R$ 5 bilhões.
Segundo o “Portal Exame”, a abertura de capital se dá com a contratação dos bancos BTG Pactual, Morgan Stanley e Deutsche Bank para estruturarem a oferta inicial de ações ao mercado (IPO).
A empresa disse, em nota oficial, que “vem analisando todas as alternativas disponíveis no mercado como forma de obter os recursos necessários para cumprir o seu planejamento estratégico”. E acrescenta: “dentro de sua política de transparência com a sociedade, a Tigre divulgará suas decisões tão logo houver uma definição a respeito do assunto”.
A fabricante de tubos e conexões caminha para a definitiva internacionalização de seus negócios, um plano que está em andamento há pelo menos oito anos. Ao iniciar o processo de capitalização na Bolsa de Valores, empresa dará um salto de crescimento desafiador. A meta, já anunciada pelo presidente Evaldo Dreher no início deste ano, de sair de um faturamento de R$ 2,6 bilhões, no ano passado, para R$ 5 bilhões em 2014, é para lá de ambiciosa.
A empresa é líder no mercado brasileiro, mas ainda não está presente em todos os relevantes mercados das Américas. No mercado interno, há excelentes perspectivas nos segmentos de infraestrutura e irrigação.
No primeiro caso, por conta de necessárias obras que construtoras farão para atender demandas para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, por exemplo. E, no outro, em razão da expansão do agronegócio, uma das bases de sustentação do crescimento da economia.
Planos para o México
No exterior, a Tigre quer fincar bandeira no México. Até agora não conseguiu. Ou porque comprar concorrentes lá não se tornou viável; ou porque instalar-se naquele país por conta própria, do zero, ainda é muito caro.
Por tudo isso, buscar dinheiro junto a investidores é mais uma fonte de captação de recursos para viabilizar a expansão imaginada pelos acionistas e executivos.
Na Bolsa, há 9 empresas do Norte
Quando o IPO se concretizar, a Tigre poderá se tornar a décima empresa do Norte do Estado a ter as ações negociadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Atualmente, são negociados os papéis da Döhler, Wetzel, Whirlpool, Wiest, Weg, Marisol, Döhler, Duque e Tupy.
Não é a primeira vez que a empresa esteve diante desta possibilidade. Entre 1999 a 2003, a empresa permaneceu com o capital aberto, o que abria a possibilidade de emitir ações. A fabricante de tubos e conexões descartou, naquela época, essa possibilidade, uma vez que considerava que havia oportunidades mais baratas para financiar o seu crescimento.
Fonte:ANoticia07/07/2011
07 julho 2011
Tigre busca captar verba junto à Bolsa de Valores de São Paulo
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