No decorrer da semana de 05 a 11/out/15, foram anunciadas 16 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- BRF compra fatia em distribuidora de congelados no Catar por US$140 mi. A BRF, maior exportadora mundial de carne de frango, anunciou que assinou acordo para comprar parte do negócio de distribuição de congelados da Qatar National Import and Export (QNIE), no Catar, com base em um valor total de 140 milhões de dólares. 05/10/2015
- LogMeIn adquire gerenciador de senhas LastPass por US$ 110 mi. A LogMeIn, companhia norte-americana especializada em soluções de gerenciamento remoto de dispositivos móveis, anunciou nesta sexta-feira, 9, a aquisição do gerenciador de senhas LastPass por US$ 110 milhões, pagos em dinheiro, cifra que pode ter um adicional de US$ 15 milhões, nos próximos dois anos, se a empresa cumprir as metas a serem alcançadas.09/10/2015
- Apple compra empresa para melhorar seu gerenciamento de fotos. A Apple anunciou que adquiriu uma empresa de tecnologia chamada de Perceptio. Trata-se de uma companhia que desenvolve uma tecnologia que permite a execução de sistemas avançados de inteligência artificial em smartphones sem a necessidade de compartilharem dados de usuários. 07/10/2015
- Fabricante de turbinas eólicas Nordex compra negócios da Acciona no setor.A fabricante alemã de turbinas eólicas Nordex está comprando a unidade da espanhola Acciona voltada ao segmento por 785 milhões de euros, com o objetivo de criar um player global no mercado de energia eólica. 05/10/2015
- OKI compra Seiko I Infotech e cria nova subsidiária de impressão B2B. A OKI acaba de anunciar a finalização do processo de aquisição da Seiko I Infotech, subsidiária da Seiko Instruments dedicada à impressão. 07/10/2015
M & A - VENDA
- Empresas de shopping centers vendem ativos para aliviar balanço. Diante de um cenário de juros elevados e consumo enfraquecido, as empresas do setor de shopping centers têm recorrido à venda de ativos para aliviar as operações e gerar capital. De acordo com especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o movimento deve se fortalecer nos próximos meses, puxado por companhias mais alavancadas que passaram por um forte ciclo de expansão. A perspectiva é de que as vendas de ativos ganhem força nos próximos meses, principalmente, por conta da busca de algumas empresas em reduzir o endividamento. Além dos estrangeiros, companhias brasileiras com caixa mais robusto, como Iguatemi e Multiplan, também podem contribuir com o lado comprador, mas esse movimento deve ser pontual e oportunístico. 11/10/2015
- Fefisa vende prédio e pode fechar campus. Considerada uma das principais instituições de Ensino Superior do Grande ABC, a Fefisa (Faculdades Integradas de Santo André) anunciou ontem a venda de seu prédio, localizado na Vila Pires. Com 45 anos de história, a faculdade adotou a medida após o governo federal deixar de repassar, desde fevereiro, os valores referentes ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Sem o pagamento, a faculdade acumulou dívidas administrativas que impossibilitaram a permanência da escola em sua atual estrutura. A venda para a Business Empresa de Participações Ltda ocorreu no dia 1º. 09/10/2015
- Vale negocia a venda de 40% da MRN para Norsk Hydro. A mineradora Vale assinou um acordo com a norueguesa Norsk Hydro para uma possível venda de 40 por cento de sua unidade produtora de bauxita no Brasil, a Mineração Rio do Norte (MRN), informou a norueguesa. O valor possível do negócio não foi publicado. A MRN produz bauxita, usado para fazer a alumina, matéria-prima para a fabricação de alumínio. A empresa tem capacidade para produzir 18 milhões de toneladas de bauxita por ano. Um player do mercado, que não quis ser identificado, disse que novas plantas de bauxita na África tiveram um preço de entre 100 a 200 dólares por tonelada. Mas a possível aquisição da unidade da Vale pela Hydro seria provavelmente bem abaixo disso, devido ao acordo existente com a Vale desde 2011 e porque esta é uma mina antiga.09/10/2015
- Petrobras planeja vender até 180 campos que já estão produzindo. Grupo de empresas estaria disposto a pagar R$ 6 bi por parte deles. No plano de desinvestimentos, a Petrobras planeja vender até 180 dos 359 campos maduros (já produzindo) que possui no Brasil. A maior parte deles (234) está em terra e já existe interesse de um grupo de empresas de médio porte na aquisição daqueles localizados em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe, onde o ritmo de produção caiu 6,9% nos últimos 12 meses. A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip) assegura que seus sócios poderão pagar à estatal até R$ 6 bilhões para ficar com esses campos. 09/10/2015
- Preço faz YPF desistir de ativos da Petrobras A Petrobras está cada vez mais distante da venda de seus ativos na Argentina. A empresa que até agora apresentava mais interesse em fechar negócio, a petrolífera estatal YPF, interrompeu a negociação por achar que o valor pedido é muito alto, segundo informaram fontes a par das conversas. A oferta da YPF chegou próxima dos US$ 900 milhões, mas, segundo as fontes, a empresa brasileira não aceita desfazer-se dos seus ativos no país por menos de US$ 1,2 bilhão. Nenhuma das duas empresas confirma as informações. As reservas de gás da Petrobras são o principal interesse da YPF. Mas, segundo as fontes, os ativos da empresa brasileira não valem o valor pedido.09/10/2015
- LogIn pode receber aporte de fundo ou ter ativos cindidos. A LogIn, empresa brasileira especializada na navegação costeira, deverá definir nas próximas semanas o formato de um processo interno de reestruturação em curso na companhia, disseram fontes consultadas pelo Valor. Há pelo menos dois cenários sendo considerados. O primeiro prevê a entrada de um fundo de private equity estrangeiro no capital da empresa, mantendo inalterado o negócio da LogIn. Outra possibilidade é a divisão dos ativos portuário e de navegação da empresa. 08/10/2015
- Em reestruturação, Eletrobras venderá parte das subsidiárias. No centro das turbulências que atravessam o setor elétrico e com negócios sob investigação na Operação Lava-Jato, a Eletrobras vai encolher e concentrar suas atividades em setores onde o governo considera a presença estatal estratégica: as grandes hidrelétricas e linhas de transmissão. Na quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, recebeu da consultoria Roland Berger levantamento dos ativos que poderiam ser colocados à venda. Participações da Eletrobras e suas subsidiárias estão no radar. — Estamos trabalhando em um projeto de reestruturação e em uma nova estratégia da holding, bem como a de cada uma das coligadas e das distribuidoras. Temos 154 Sociedades de Propósito Específico embaixo da Eletrobras. A nossa meta é fazer um grande enxugamento nisso, mas temos de avaliar cada uma delas. Isso está sendo feito — disse o ministro ao GLOBO. Além dessas participações, a Eletrobras planeja se desfazer das distribuidoras de energia nos estados, ou pelo menos de parte desses ativos. A estratégia do governo é começar a se desfazer dos ativos da Eletrobras menores, como usinas eólicas, pequenas hidrelétricas e linhas de transmissão curtas. Isso porque são considerados ativos mais líquidos e com demanda garantida, conforme revelaram leilões recentes, segundo uma fonte do governo. 04.10.2015
- Odebrecht busca comprador para 40% da Mectron. A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) decidiu vender 40% da Mectron, uma das principais empresas brasileiras do setor de defesa, que é fabricante de mísseis, sistemas de comunicação e equipamentos espaciais para as Forças Armadas. O presidente da ODT, André Amaro, disse que a companhia busca um parceiro internacional para entrar no capital e manter a sua característica de empresa de estratégica de defesa (EED), com 60% de capital nacional exigência da Lei 12.598. 07/10/2015
- Intercement faz vendas de ativos de concreto. A InterCement -fabricante de cimento e concreto do grupo Camargo Corrêa - colocou em prática nas últimas semanas um plano de venda de ativos. A Camargo Corrêa, dona de 95% da InterCement, busca um sócio minoritário para a cimenteira em uma estratégia de capitalizar a empresa, que tem uma pesada dívida.07/10/2015
- Terminal de contêineres deve ser primeiro ativo vendido pela CSN. O interesse de investidores pelo Terminal de Contêineres (Tecon), em Sepetiba, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está grande, principalmente entre os estrangeiros, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A venda desse ativo da CSN deve estrear a lista de desinvestimentos da empresa, que busca reduzir o seu endividamento, e ajudar a companhia a levantar R$ 1 bilhão com a venda integral do Tecon até o fim do ano, segundo fontes. Entre os ativos que estão na lista de desinvestimento da CSN, o Tecon é apontado como a "joia da coroa”. Além do Tecon, duas usinas hidrelétricas estão entre os ativos da siderúrgica que podem ser vendidos, excluindo dessa conta sua central de cogeração térmica localizada em sua usina em Volta Redonda.06/10/2015
- Alpargatas confirma que pode ser vendida. A Alpargatas divulgou fato relevante nesta segunda-feira, 05, informando que sua controladora, a Camargo Correa, em virtude do interesse sinalizado por investidores, está analisando oportunidades estratégicas relacionadas ao seu investimento na companhia, o que poderá inclusive envolver a alteração na composição do controle da empresa. Segundo o jornal, o grupo Camargo Corrêa colocou à venda parte de seus negócios, entre eles a Alpargatas (dona da Havaianas), uma fatia da divisão de cimento InterCement e não descarta se desfazer da participação que tem na CPFL, de energia. Apesar do processo estar em curso, ainda não há ofertas firmes pelos 44,12% que estão nas mãos da Camargo. O valor de mercado da empresa é de R$ 3 bilhões, 35% menor que há 12 meses, segundo a Economática. 06/10/2015
- Haitong deve fazer novo aporte no Brasil. Um novo aporte de capital deverá marcar uma das primeiras iniciativas do banco chinês Haitong na gestão do recém-adquirido Banco Espírito Santo Investimento (Besi) no Brasil. O Haitong adquiriu o controle das mãos do Novo Banco, instituição financeira que foi criada com os ativos saudáveis do Banco Espírito Santo (BES). O Grupo Espírito Santo, ex-controlador do banco, está em processo de reestruturação para levantar recursos para pagar seus credores. O grupo colocou ativos não financeiros à venda, inclusive no Brasil, como participações que detinha em empresas como a Monteiro Aranha e a Brazil Hospitality Group (BHG). A perspectiva é encerrar o processo de venda desses ativos no país até o fim de 2016. 06/10/2015
- Petrobras anuncia corte de 20% em investimentos até 2016 e revê gastos. Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 5, um novo corte de investimentos de 20% para o biênio 2015 e 2016. A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotação internacional de petróleo e do câmbio, segundo fato relevante divulgado pela estatal hoje. A empresa também detalhou o plano de desinvestimentos, previstos em US$ 15,1 bilhões até o próximo ano. Para este ano, a companhia estima arrecadar apenas US$ 700 milhões com a venda de ativos - o que reforça a dificuldade da estatal em negociar diante do cenário adverso para toda a indústria petroleira, em especial com a crise de confiança no mercado brasileiro. O volume de desinvestimentos deve ser alcançado com a confirmação da venda de 49% em ações da Gaspetro para a Mitsui, negociação que está em fase final de conclusão pela estatal, conforme comunicado divulgado há duas semanas. O anúncio também reforça o adiamento da oferta pública de ações da BR Distribuidora, principal aposta da companhia para aliviar seu caixa. O adiamento era defendido pelo presidente licenciado do conselho de administração da estatal, Murilo Ferreira -que deixou o cargo no último mês por divergências com o atual comando da estatal.05/201/2015
- Sem escala, pequeno terminal de contêiner tende a desaparecer. Os terminais brasileiros de contêineres vão passar por um processo de consolidação, em que os pequenos e médios tendem a ser absorvidos ou terão de mudar o perfil da carga. Especialistas ouvidos pelo Valor acreditam que, além do dólar alto, que torna os ativos brasileiros baratos para os estrangeiros, aspectos estruturais da navegação mundial vão catalisar as fusões e aquisições. O Brasil tem hoje 24 terminais dedicados a contêineres, um universo pulverizado que movimentou 9,2 milhões de Teus (contêiner de 20 pés) em 2014. A título de comparação, o porto holandês de Roterdã, o 12º mais cheio do mundo, escoou sozinho 12,3 milhões de Teus no período. O primeiro aspecto que deve acelerar a consolidação são os navios cada vez maiores. Com isso, as embarcações atracam em menos instalações, apenas nas maiores e mais eficientes, reduzindo o custo do armador - que é o dono do navio e cliente do terminal. "A consolidação é inevitável. Os terminais brasileiros têm escalas pequenas e muito fragmentadas. Hoje você não vê no mundo um terminal sendo construído com menos de 3 milhões de Teus. Mundialmente o que se vê são grandes grupos que têm vários terminais, porque é possível fazer compartilhamento de recursos, assim como já ocorre na indústria marítima", diz Claudio Loureiro, diretor-executivo do Centronave, que representa os armadores no Brasil.05/10/2015
- Com 20 GW em projetos eólicos, Casa dos Ventos vê consolidação no setor. A investidora em energia eólica Casa dos Ventos, que desenvolve atualmente um portfólio de 20 gigawatts em projetos, vê um momento de consolidação nesse setor, no qual grandes elétricas e fundos de investimento poderão aproveitar leilões menos disputados que no passado e ainda buscar aquisições, afirmou um executivo à Reuters. O diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, disse que o atual cenário do país, com financiamento mais caro e escasso, favorece as maiores empresas, que vêm sendo procuradas por companhias em dificuldades financeiras, com interesse de se desfazer de ativos. A maior parte desses negócios potenciais envolve projetos de empresas menores, que enfrentam hoje algum tipo de atraso para entrar em operação. "As pessoas que lá atrás foram mais arrojadas estão tendo um pouco de dificuldade... a gente vê que existem várias empresas querendo vender projetos. É um momento para quem estiver capitalizado investir, seja nesses projetos, seja participando em leilões", apontou Araripe. 05/10/2015
- Com a crise, empresas fazem saldão de ativos de R$ 150 bi. Afetadas pela crise econômica, preocupadas em aumentar a geração de caixa ou em se adaptar à nova realidade do mercado — focando em segmentos mais estratégicos e lucrativos —, empresas públicas e privadas estão promovendo um verdadeiro saldão de ativos. Levantamento feito pelo GLOBO em diferentes setores aponta que as companhias estão tentando se desfazer de ao menos R$ 149,6 bilhões. Para se ter uma ideia do tamanho desta operação, a cifra equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia no ano passado. É comparável ainda ao orçamento de seis usinas Belo Monte. Ou ainda: o montante é pouco superior ao impacto causado pela Operação LavaJato, da Polícia Federal, na economia brasileira em 2015, segundo cálculos da GO Associados (R$ 140 bilhões). Na lista de empresas, estão Petrobras, Vale, Eletrobras e Infraero. As construtoras, afetadas pela Operação Lava-Jato, também entraram em temporada de liquidação, que inclui a venda de participações em diversas concessões. Analistas destacam que, apesar da instabilidade econômica, a forte alta do dólar — muito próximo dos R$ 4 — contribui para atrair investidores estrangeiros. — O Brasil está barato. Houve desvalorização de 60% a 70% no valor dos ativos nos últimos 12 meses por causa da alta do dólar. E a liquidez internacional é gigantesca — diz Fabio Silveira, diretor de pesquisa da GO Associados. Ele avalia que a crise econômica pode durar até três anos e que a turbulência política, apesar de criar instabilidade institucional, é menor que os problemas políticos e sociais de outros emergentes, como os países do Leste Europeu e do Oriente Médio. 05/10/2015
- Grupos se preparam para consolidação. A consolidação da indústria de celulose e papel no Brasil é de grande interesse dos maiores players dessa indústria. Por isso, e bancos de investimento estão atentos a essa tendência, buscando montar operações. Para não ser engolida, a Eldorado Brasil Celulose, da família Batista Sobrinho, que também é dona do JBS, há algum tempo começou a se mexer. Seus movimentos, porém, esbarram nas pretensões dos grupos tradicionais nesse setor. As grandes companhias do setor - Fibria e Suzano - querem liderar a onda, e não ser consolidadas. Para um alto executivo do setor, o retorno do tema à mídia agora parece ter sido motivado justamente por alguma instituição financeira interessada em intermediar um negócio bilionário na indústria - que deve sair em algum momento, porém sem uma previsão de data à vista. O combustível para as especulações foi adicionado, desta vez, pela revista "Exame", que na quarta-feira informou que a J&F Investimentos, holding da família Batista que controla a Eldorado, estava em negociações com a Votorantim Industrial (VID) para comprar uma fatia da concorrente Fibria. Já teria até contratado o Credit Suisse para assessorá-la na operação. A J&F negou ontem pela manhã e a VID não comentou o assunto. Mas ninguém ousa afirmar categoricamente que não há interesse dos grupos envolvidos em uma potencial combinação de ativos.09/10/2015
- Brookfield oferece R$ 1,2 bilhão por fatia de Invepar. A primeira oferta da Brookfield Infrastructure pela fatia de 24,4% que o grupo OAS possui na holding Invepar foi de R$ 1,2 bilhão, conforme apurou o Valor. A proposta foi mantida em sigilo e não houve divulgação formal. A oferta está R$ 650 milhões abaixo do preço que os credores da OAS International (emissora dos títulos aos quais o ativo está atrelado) aceitariam vender o negócio R$ 1,85 bilhão, segundo informou a própria construtora. Assim sendo, o resultado dessa primeira tentativa de consenso com os credores não teve sucesso. Por conta das regras envolvidas no processo de venda da Invepar, é preciso que tais credores e a Brookfield alcancem um consenso de valor. Trata-se de um trâmite bastante diferente de uma negociação comum. 09/10/2015
- Grupo J&F negocia a compra da Fibria. O grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, está negociando a compra da gigante de celulose Fibria. Os Batista são donos da Eldorado Celulouse. A Fibria é controlada pela família Ermírio de Moraes e pelo BNDES. As negociações entre os Batista e os Ermírio de Moraes têm esbarrado num problema. Para não ser obrigado a fazer uma oferta pública a todos os acionistas da Fibria — empresa cujo valor de mercado, hoje, beira os 30 bilhões de reais –, Joesley Batista tenta viabilizar uma oferta por apenas 24,99% das ações. 07/10/2015
- O Santander vai às compras - mas quer bons preços.O banco Santander ficou conhecido pela ousadia ao fazer aquisições. Depois de uma série delas, a instituição, que era apenas a sexta maior da Espanha na década de 80, tornou-se uma das maiores do mundo, com valor de mercado de cerca de 100 bilhões de dólares. No Brasil, deixou o mercado atônito ao pagar 7 bilhões de reais pelo Banespa, quase quatro vezes acima do preço mínimo estabelecido no leilão de privatização do banco em 2000. Quem esperava ver algo parecido no processo de venda da filial brasileira do HSBC, porém, se decepcionou. O Santander ofereceu menos do que o Bradesco e perdeu a disputa. Os espanhóis ficaram conservadores? “Não, não”, diz Jesús Zabalza, presidente do Santander no Brasil. A EXAME Zabalza afirmou que o banco não vai “deixar passar boas oportunidades que acelerem a expansão no país” — desde que o preço da aquisição faça sentido.08/10/2015
- Publicidade digital é prioridade da Dentsu Aegis. A multinacional Dentsu Aegis Network, terceiro maior conglomerado mundial de comunicação, definiu a publicidade digital como a prioridade de seu negócio em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde detém as marcas NBS e Lov. O presidente global Jerry Buhlmann afirmou que os negócios no país crescem apesar do cenário político conturbado e são uma grande aposta a longo prazo, principalmente pelo uso crescente de smartphones e redes sociais. Em sua opinião, entender dados, segmentação, desempenho e comércio eletrônico exige uma gama de habilidades muito profundas, para gerir um volume muito grande de informação, mas a criatividade e a inovação continuam essenciais. A Dentsu Aegis Network foi criada em 2013, pela compra da inglesa Aegis Media pelo grupo japonês Dentsu, em um negócio de US$ 4,9 bilhões. A marca Dentsu Aegis Network Brasil foi estabelecida em fevereiro de 2014. O presidente da Isobar, uma das 13 unidades de negócios operacionais, lidera a operação desde junho do ano passado. A multinacional planeja mais duas aquisições no país até o fim deste ano. O foco são empresas de pequeno e médio porte, mais fáceis de integrar e gerar sinergias. 07/10/2015
- Banco do Brasil e Caixa podem voltar a comprar bancos. O Banco do Brasil e a Caixa podem voltar a fazer aquisições de instituições financeiras, como aconteceu em 2008 e 2009. A autorização foi dada pela presidente Dilma Rousseff por meio da publicação nesta segunda-feira (5) da medida provisória 695. Em 2009, o BB adquiriu parte (49,99%) do banco Votorantim. No final do ano anterior, havia adquirido a Nossa Caixa. No mesmo ano, a Caixa comprou parte do Panamericano. 05/10/2015
- CCR entra em aeroportos nos EUA e mira mais aquisições, no Brasil e no exterior. Após a compra da prestadora norte-americana de serviços aeroportuários TAS, na sexta-feira, a CCR segue à espreita para possíveis novas oportunidades de aquisições no Brasil e no exterior, afirmaram executivos da companhia. "Não estamos fechados para avaliar novos negócios fora do Brasil", disse à Reuters o diretor de Novos Negócios da CCR, Leonardo Vianna. 05/10/2015
Mark Mobius não desistiu do Brasil, mas cita vergonha com ineficácia do governo. Presidente da Franklin Templeton afirma que "enquanto a situação do Brasil parece terrível, isso não significa que nós, como investidores, abandonaremos Brasil ou ações brasileiras”. Muitos especialistas tentam projetar o futuro do País diante de tantos problemas políticos e econômicos, e neste ambiente há quem tenten encontrar oportunidade no mercado brasileiro. E é essa visão de busca por 'barganhas' que está Mark Mobius, presidente do conselho da gestora Franklin Templeton. 'Planejamos continuar investindo lá e estamos procurando potenciais pechinchas', afirmou ao analisar a complicada situação da economia. Apesar de todos os problemas, Mobius acredita que 'o Brasil e as companhais do País irão sobreviver’. 'Nos próximos 3 a 5 anos, poderemos ver mudanças tremendas no País, se houver vontade', afirma. 07/10/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
- BR Malls vende participação em três shoppings por R$ 318 milhões. A BR Malls informa que vendeu participação em três shoppings da companhia - Center Shopping (RJ), Paralela (BA) e West Shopping (RJ) - dentro da estratégia de reciclagem de portfólio de forma a gerar valor aos seus acionistas. O valor total da venda foi de R$ 318 milhões. A empresa lembra que em julho de 2008, pagou, a valores da época, R$ 126,0 milhões por 30% de participação no West Shopping e 30% de participação no Center Shopping. Ao longo desses 7 anos, em conjunto, os ativos tiveram um CAGR de NOI de 9,6%. Os dois ativos foram vendidos agora por um valor total de R$ 161,4 milhões.05/10/2015
- Reclame Aqui compra Mooba por RS 3 mi. O Reclame Aqui comprou a startup Mooba por R$ 3 milhões. A companhia de cashback lançada em janeiro oferece reembolso pelas compras feitas nos sites de varejistas parceiros. A partir do investimento, o Reclame Aqui passa a ter informações do consumidor ao longo de todo o processo de compra, não só das críticas em relação a uma empresa. Em 2014, o Reclame Aqui teve receita de R$ 14 milhões. Para 2015, a estimativa é chegar a R$ 24 milhões. Criado em 2000, o site tem 15 milhões de cadastrados. 05/10/2015
- BRF compra fatia em distribuidora de congelados no Catar por US$140 mi. A BRF, maior exportadora mundial de carne de frango, anunciou que assinou acordo vinculante para comprar parte do negócio de distribuição de congelados da Qatar National Import and Export (QNIE), no Catar, o que deverá fortalecer a atuação da empresa no Oriente Médio. A QNIE atua como distribuidor da BRF naquele país há mais de 40 anos. Em comunicado, a BRF afirmou que o negócio será fechado com base em um valor total de 140 milhões de dólares. 05/10/2015
- Jeunesse investe no País e compra a MonaVie. O potencial do mercado de venda direta no Brasil, que movimentou mais de R$ 19 bilhões no primeiro semestre, chamou a atenção da Jeunesse Global que comprou a MonaVie Mynt. A intenção é integrar a operação brasileira à Jeunesse e vigorar entre as líderes. O executivo, que não abriu o valor do investimento, afirmou apenas que a Monavie terá o nome substituído para Jeunesse e que a produção dos itens continuará dividida entre Brasil e Estados Unidos. "Os cosméticos da Jeunesse serão produzidos no exterior. Já os produtos que já existiam no portfólio anterior continuam com a produção aqui no Brasil." Ferreira afirmou ainda que, mesmo com o pouco tempo da aquisição, houve uma crescente procura para revenda. "O Brasil já ultrapassa o marco de 15 mil novos distribuidores cadastrados desde a aquisição", disse ele. Segundo a ABEVD, no primeiro semestre o setor movimentou em solo nacional R$ 19,5 bilhões, o que representa crescimento de 0,7% no volume de negócios frente ao mesmo período do ano passado.05/10/2015
- Cade recomenda impugnação em negócio de latas de bebidas. A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a impugnação da compra da inglesa Rexam pela americana Ball. O acordo entre as duas maiores fabricantes de latas de bebidas do mundo foi anunciado em fevereiro. De acordo com nota técnica disponível no site do Cade, a empresa resultante da operação teria 12 fábricas, contra 4 da Crown, joint venture entre a americana Crown Brasil e o grupo brasileiro Petropar. A Ball fez uma oferta para comprar a companhia em um acordo composto de dinheiro e ações avaliado em cerca de 4,43 bilhões de libras (6,85 bilhões de dólares). A Rexam Beverage Can South America, fabricante de latas de alumínio do grupo inglês Rexam, fechou 2014 com lucro líquido de R$ 534,2 milhões, alta de 54% em relação ao resultado do ano anterior, segundo demonstrações contábeis publicadas na quarta-feira 05/10/2015
- Intercement faz vendas de ativos de concreto. A InterCement -fabricante de cimento e concreto do grupo Camargo Corrêa - colocou em prática nas últimas semanas um plano de venda de ativos. Nas últimas semanas, a companhia chegou a acordo para vender centrais de produção de concreto a pelo menos três empresas diferentes. Segundo apurou o *Valor*, o processo de alienação tem como objetivo cumprir exigências das do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A empresa confirmou que está realizando a venda de algumas unidades produtivas, mas como parte de oportunidades de negócios. (i) Para a Concrelagos Concreto - cujos acionistas são Rodolfo Oliver de Paula, Frederico Oliver de Paula e Maria Alice Oliver Chequer -, estão sendo vendidas centrais de concreto em Jacareí, Taubaté, Diadema e Poá, todas no Estado de São Paulo. (ii) A SMS Serviços de Concretagem, que tem como controlador Hélio Cruz Pimentel Neto, ficou com as unidades, também paulistas, de Araçatuba, Marília e Presidente Prudente. (iii) Já a Neomix adquiriu duas unidades na cidade de São Paulo, localizadas nos bairros do Limão e de Itaquera. A Camargo Corrêa, dona de 95% da InterCement, busca um sócio minoritário para a cimenteira em uma estratégia de capitalizar a empresa, que tem uma pesada dívida.07/10/2015
- Geofusion recebe aporte superior a R$ 35 milhões. A Geofusion recebe aporte superior a R$ 35 milhões. O negócio envolve a chegada do gestor de fundos de participações (private equity) DGF Investimentos à empresa. Este é o terceiro round de investimentos da Geofusion, que já havia recebido aportes do fundo Criatec (em 2011) e da Intel Capital (em 2013). Desde 2013, a empresa viu sua carteira de clientes crescer mais de 100% (passou de 150 para 320), ampliou seu faturamento e há uma meta agressiva de atingir um faturamento de R$ 100 milhões a médio prazo, duplicar novamente sua equipe e triplicar seu espaço físico. 07/10/2015
- Cade aprova compra da Chubb Seguros pela Ace.A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da seguradora Chubb pela concorrente Ace. A aprovação foi publicada nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União”. Em julho, o grupo segurador americano Ace anunciou ter fechado um acordo de US$ 28 bilhões em dinheiro e ações pela Chubb. Em parecer disponível no seu site, a superintendência disse que "é baixa a participação de mercado combinada" das seguradoras e a operação não gera maiores preocupações concorrenciais no Brasil. 08/10/20150
- FL Holding assina acordo para aquisição de Atlas Transporte e Logística. A FL Holding divulgou que alcançou um acordo para adquirir a totalidade da Atlas Transportes e Logística. A aquisição permitirá a empresa ampliar para todo o país o alcance dos serviços de carga fracionada, armazenamento e valor agregado, que atualmente são oferecidos através da Expresso Jundiaí, adquirida em 2013, e serviços de cargas completas através da unidade FL Brasil. A Atlas Transportes e Logística foi fundada nos anos 50 e tem mais de 3.600 colaboradores, além de uma rede de 49 centros operativos com uma superfície de 420 mil m² em terminais, armazéns e pátios. Possui presença em todas as regiões do Brasil e oferece serviço a uma plataforma de 6.000 clientes, com mais de 1.200 veículos de carga. 08/10/2015
- Invepar vende 10% do Aeroporto de Guarulhos para a ACSA. A Invepar e a GRU Airport informaram nesta quinta-feira, 8, que foi concluída a venda de 10% das ações do Aeroporto de Guarulhos Participações(GRUPar), originalmente detidas pela Invepar, para a Airports Company South Africa SOC Limited (ACSA). Com a operação, o GRUPar, sociedade que possui 51% do capital social do GRU Airport, passa a ser de 80% da Invepar e 20% da ACSA. 08/10/2015
- Cade aprova venda de carteira de seguro habitacional da Sul América. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pela PAN Seguros da carteira de seguro habitacional contratada pela Caixa Econômica Federal atualmente detida pela seguradora Sul América. Segundo parecer do Cade, a carteira é formada por apólices remanescentes, que não são mais ofertadas ao mercado, e que se limitam ao reembolso de segurados antigos, que passarão a ser administradas pela PAN Seguros. A PAN Seguros tem 51 por cento de seu capital detido pela BTGP Holding de Seguros, do banco BTG Pactual e 49 por cento da Caixa Seguridade, da Caixa.09/10/2015
- Algar conclui cessão de suas torres à Highline . A Algar Telecom concluiu o trâmite para ceder 125 torres à empresa Highline Infraestrutura de Telecomunicações. O acordo, anunciado em junho, dá à Highline o direito de exploração das torres por dez anos. A Algar vai receber R$ 64 milhões pelo negócio, mas continuará a utilizar os equipamentos – o valor do aluguel não foi revelado. Serão cedidas 125 torres. 09/10/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
- SEMANA ANTERIOR >>> 28/set a 04/out/15 >>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 55 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM SETEMBRO/15
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em setembro/2015
0 comentários:
Postar um comentário