A Light informou em fato relevante que considera a possibilidade de realização de uma oferta pública primária de ações, com esforços restritos de distribuição.
Segundo a companhia, a oferta deve ser realizada "no Brasil e no exterior para investidores institucionais qualificados nos Estados Unidos da América para investidores que sejam considerados não residentes ou domiciliados nos Estados Unidos da América"... Leia mais em valoreconomico 31/05/2019
31 maio 2019
Amazon está interessada em comprar empresa de celulares pré-pagos, dizem fontes
A Amazon está interessada em comprar o serviço de internet sem fio de celulares pré-pagos Boost Mobile das operadoras norte-americanas T-Mobile e Sprint, disseram duas fontes a par do assunto na quinta-feira.
A Amazon está considerando comprar a Boost – atualmente uma das marcas […] The post Amazon está interessada em comprar empresa de celulares pré-pagos, dizem fontes .. Leia mais em noticias.r7 31/05/2019
A Amazon está considerando comprar a Boost – atualmente uma das marcas […] The post Amazon está interessada em comprar empresa de celulares pré-pagos, dizem fontes .. Leia mais em noticias.r7 31/05/2019
Zema anuncia privatização de 2,5 mil km de estradas
Com a medida, governo de Minas espera atrair investimentos de R$ 7 bilhões e gerar 9,5 mil empregos
O governo de Minas vai privatizar 2,5 mil quilômetros de estradas em Minas Gerais a partir deste ano. O anúncio faz parte de um programa de concessões rodoviárias feito na manhã desta sexta-feira (31) pelo governador Romeu Zema (Novo). A expectativa é atrair R$ 7 bilhões em investimentos e gerar cerca de 9,5 mil empregos. Todas elas cobrarão pedágio.
"A infraestrutura é essencial para o desenvolvimento econômico do estado e hoje não temos condições financeiras mínimas de fazer um investimento, mal conseguimos tapar um buraco na estrada", justificou o governador. Zema disse que este é o maior programa de concessões feito no estado.
O pacote de concessões vai durar entre 25 e 30 anos e, segundo o governo, beneficiar 100 municípios mineiros.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurelio Barcelos, o estado não optou por Parceria Público Privada porque não tem dinheiro. "Não faz Sentido o estado continuar participando uma vez que não há recursos para tal. A ideia que essas rodovias sejam sustentadas somente pelos usuários", afirmou.
Edital
De acordo com a programação, está previsto para o último trimestre deste ano o lançamento do edital do lote do Triângulo Mineiro. Nele, serão ofertados 488,5 quilômetros de rodovias nos municípios de Araxá, cidade natal do governador Romeu Zema, Uberlândia e Uberaba. Os trechos são das BRs 452 e 462, MG 190 e LMG 798.
Também para os meses de julho, agosto e setembro está prevista a retomada da licitação do lote da MG-424, entre a MG-010 e a entrada de Sete Lagoas, com 51 km de extensão... Leia mais em EM 31/05/2019
O governo de Minas vai privatizar 2,5 mil quilômetros de estradas em Minas Gerais a partir deste ano. O anúncio faz parte de um programa de concessões rodoviárias feito na manhã desta sexta-feira (31) pelo governador Romeu Zema (Novo). A expectativa é atrair R$ 7 bilhões em investimentos e gerar cerca de 9,5 mil empregos. Todas elas cobrarão pedágio.
"A infraestrutura é essencial para o desenvolvimento econômico do estado e hoje não temos condições financeiras mínimas de fazer um investimento, mal conseguimos tapar um buraco na estrada", justificou o governador. Zema disse que este é o maior programa de concessões feito no estado.
O pacote de concessões vai durar entre 25 e 30 anos e, segundo o governo, beneficiar 100 municípios mineiros.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurelio Barcelos, o estado não optou por Parceria Público Privada porque não tem dinheiro. "Não faz Sentido o estado continuar participando uma vez que não há recursos para tal. A ideia que essas rodovias sejam sustentadas somente pelos usuários", afirmou.
Edital
De acordo com a programação, está previsto para o último trimestre deste ano o lançamento do edital do lote do Triângulo Mineiro. Nele, serão ofertados 488,5 quilômetros de rodovias nos municípios de Araxá, cidade natal do governador Romeu Zema, Uberlândia e Uberaba. Os trechos são das BRs 452 e 462, MG 190 e LMG 798.
Também para os meses de julho, agosto e setembro está prevista a retomada da licitação do lote da MG-424, entre a MG-010 e a entrada de Sete Lagoas, com 51 km de extensão... Leia mais em EM 31/05/2019
Governo inclui fatia da União no IRB em programa de privatizações
O presidente Jair Bolsonaro incluiu no Programa Nacional de Desestatização (PND) as 36,4 milhões de ações ordinárias de emissão do IRB Brasil Resseguros S.A. detidas pela União.
A formalização da intenção do governo de vender a fatia que a União tem na empresa consta de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) em edição extra da quinta-feira, 30.
A decisão acata recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
Pelo decreto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi designado como responsável pela execução e pelo acompanhamento dos atos necessários à alienação das ações do IRB. Estadão Conteúdo Leia mais em em 31/05/2019
A formalização da intenção do governo de vender a fatia que a União tem na empresa consta de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) em edição extra da quinta-feira, 30.
A decisão acata recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
Pelo decreto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi designado como responsável pela execução e pelo acompanhamento dos atos necessários à alienação das ações do IRB. Estadão Conteúdo Leia mais em em 31/05/2019
Highline do Brasil adquire LocSite Locação e Desenvolvimento de Sites
A Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A. adquire a totalidade das quotas da sociedade LocSite Locação e Desenvolvimento de Sites Ltda... Leia mais em jusbrasil 25/05/2019
As três lições de empreendedorismo que aprendi com Barack Obama
Aprendizados sobre tomada de decisão, formação de times e o papel de um líder
Fui uma das mais de 10 mil pessoas que foram ao VTex Day para ver de perto Barack Obama. A longa espera valeu cada minuto. Com seu jeito simples e cativante, o ex-presidente dos EUA deu uma aula de liderança. Destaco as três principais reflexões que levarei para o meu negócio e que queria dividir com vocês:
1. Decisões em cenários de incerteza
O ex-presidente explicou que os problemas fáceis da sua gestão eram resolvidos por outras instâncias de governo e que, na sua mesa, só chegavam as questões de alta complexidade, aquelas que “ninguém tinha sido capaz de resolver”.
Obama contou que teve de aprender a tomar decisões sem ter todas as informações necessárias. “Quando mandei uma equipe capturar Bin Laden eu não tinha certeza, mas confiei”, disse Obama. “Eu não poderia garantir que estava dando a resposta certa. Eu apenas confiava no processo de tomada de decisão que criamos baseado nas informações disponíveis naquele momento”, completou.
> Minha perspectiva: Um empreendedor passa por isso diariamente. Se for esperar ter 100% das informações para tomar uma decisão, provavelmente terá decidido tarde demais. Reúna as informações disponíveis, questione os melhores cérebros disponíveis e decida. Às vezes, o timing da decisão é mais importante que a decisão em si. Exatamente porque muitas vezes é possível reverter a decisão caso o cenário mude ou o caminho se mostre equivocado. Na dúvida, acelere!
2. A importância da diversidade
“Todos nós temos pontos cegos. Daí a importância de se trazer para a mesa pessoas com diferentes perspectivas, com diferentes backgrounds”, disse Obama. O ex-presidente contou que era obrigado a tomar decisões acerca de temas variados e que era simplesmente impossível conhecer profundamente todos os assuntos. A saída era saber fazer as perguntas certas e ter na mesa as pessoas certas para respondê-las.
“A diversidade nos ajuda a olhar o mundo pelos olhos de outras pessoas”, completou Obama. “Criatividade e imaginação acontecem quando pessoas de diferentes backgrounds se encontram”.
> Minha perspectiva: Se sua equipe é formada exclusivamente por um único perfil, as chances de vocês chegarem a respostas similares são altas e isso é prejudicial ao negócio. Vejo isso todos os dias: startups formadas por homens que fizeram faculdade juntos e tem históricos de vida muito parecidos. Isso não necessariamente é um problema mas certamente a chegada de pessoas com diferentes perfis tornará a conversa mais rica. A criatividade na busca por soluções é fator primordial para o sucesso de qualquer startup.
3. O sucesso de um líder
Por fim, o último – e talvez mais valioso – conselho: “O sucesso de um líder deveria ser medido pela sua capacidade de empoderar seus liderados”
> Minha perspectiva: Sempre é sobre pessoas. Um bom empreendedor é aquele que monta times incríveis e, o mais importante, que consegue tirar o máximo de cada um. Até onde seus liderados podem chegar? O que fazer para que atinjam seu máximo potencial? E se esse futuro não for na sua empresa?
Renato Mendes é sócio da Organica, professor de marketing digital do Insper, mentor Scale Up da Endeavor Brasil e autor de “Mude ou Morra. Já empreendeu, ocupou posições de liderança em startups, foi advisor de fundo de venture capital, mentor e investidor dessas estrelas da nova economia... Leia mais em epocanegocios 31/05/2019
Fui uma das mais de 10 mil pessoas que foram ao VTex Day para ver de perto Barack Obama. A longa espera valeu cada minuto. Com seu jeito simples e cativante, o ex-presidente dos EUA deu uma aula de liderança. Destaco as três principais reflexões que levarei para o meu negócio e que queria dividir com vocês:
1. Decisões em cenários de incerteza
O ex-presidente explicou que os problemas fáceis da sua gestão eram resolvidos por outras instâncias de governo e que, na sua mesa, só chegavam as questões de alta complexidade, aquelas que “ninguém tinha sido capaz de resolver”.
Obama contou que teve de aprender a tomar decisões sem ter todas as informações necessárias. “Quando mandei uma equipe capturar Bin Laden eu não tinha certeza, mas confiei”, disse Obama. “Eu não poderia garantir que estava dando a resposta certa. Eu apenas confiava no processo de tomada de decisão que criamos baseado nas informações disponíveis naquele momento”, completou.
> Minha perspectiva: Um empreendedor passa por isso diariamente. Se for esperar ter 100% das informações para tomar uma decisão, provavelmente terá decidido tarde demais. Reúna as informações disponíveis, questione os melhores cérebros disponíveis e decida. Às vezes, o timing da decisão é mais importante que a decisão em si. Exatamente porque muitas vezes é possível reverter a decisão caso o cenário mude ou o caminho se mostre equivocado. Na dúvida, acelere!
2. A importância da diversidade
“Todos nós temos pontos cegos. Daí a importância de se trazer para a mesa pessoas com diferentes perspectivas, com diferentes backgrounds”, disse Obama. O ex-presidente contou que era obrigado a tomar decisões acerca de temas variados e que era simplesmente impossível conhecer profundamente todos os assuntos. A saída era saber fazer as perguntas certas e ter na mesa as pessoas certas para respondê-las.
“A diversidade nos ajuda a olhar o mundo pelos olhos de outras pessoas”, completou Obama. “Criatividade e imaginação acontecem quando pessoas de diferentes backgrounds se encontram”.
> Minha perspectiva: Se sua equipe é formada exclusivamente por um único perfil, as chances de vocês chegarem a respostas similares são altas e isso é prejudicial ao negócio. Vejo isso todos os dias: startups formadas por homens que fizeram faculdade juntos e tem históricos de vida muito parecidos. Isso não necessariamente é um problema mas certamente a chegada de pessoas com diferentes perfis tornará a conversa mais rica. A criatividade na busca por soluções é fator primordial para o sucesso de qualquer startup.
3. O sucesso de um líder
Por fim, o último – e talvez mais valioso – conselho: “O sucesso de um líder deveria ser medido pela sua capacidade de empoderar seus liderados”
> Minha perspectiva: Sempre é sobre pessoas. Um bom empreendedor é aquele que monta times incríveis e, o mais importante, que consegue tirar o máximo de cada um. Até onde seus liderados podem chegar? O que fazer para que atinjam seu máximo potencial? E se esse futuro não for na sua empresa?
Renato Mendes é sócio da Organica, professor de marketing digital do Insper, mentor Scale Up da Endeavor Brasil e autor de “Mude ou Morra. Já empreendeu, ocupou posições de liderança em startups, foi advisor de fundo de venture capital, mentor e investidor dessas estrelas da nova economia... Leia mais em epocanegocios 31/05/2019
Investimento de US$3 bilhões da Apple na Beats já se pagou e começa a dar retorno
Apple Music já tem mais de 40 milhões de assinantes e é maior que o Spotify nos EUA
O investimento de US$3 bilhões da Apple na compra da Beats Electronics, já retornou, e a empresa está começando a gerar lucro. O acordo entre as companhias aconteceu em maio de 2014, exatamente cinco anos depois, a Beats retornou o valor investido.
Depois de seis meses, Duncan Sinfield está de volta com mais uma atualização da sede da empresa
A Beats começou a integrar o mercado de música em 2012, com a compra do serviço de streaming Mog. Naquele ano o serviço oferecido era simples, ele era capaz de fazer listas de reprodução de músicas e colocar algumas rádios específicas de artistas para tocar. Depois da compra, a Beats aperfeiçoou o aplicativo, e fez com que seus produtos fossem o preço da assinatura.
O forte da empresa sempre foi a propaganda, como seus fundadores, Dr. Dre e Jimmy Iovine, são envolvidos com o meio musical, vários artistas foram convidados para promover a marca. Além disso, eles entendiam as necessidades de seu público alvo, isso fez com que eles conseguissem focar os seus produtos para atender a demanda.
Com a venda dos iPods ficando cada vez menor, a Apple decidiu investir em outro método para comercializar a música. A estratégia da empresa não foi de construir um novo modelo do zero, que poderia levar muito tempo, mas sim, comprar um produto pronto que já estava dando resultados positivos. Em junho de 2015 a Apple Music foi lançada, como uma fusão das empresas, e conseguiu mais de 10 milhões de assinantes em menos de um ano.... Leia mais em mundoconectado 31/05/2019
O investimento de US$3 bilhões da Apple na compra da Beats Electronics, já retornou, e a empresa está começando a gerar lucro. O acordo entre as companhias aconteceu em maio de 2014, exatamente cinco anos depois, a Beats retornou o valor investido.
Depois de seis meses, Duncan Sinfield está de volta com mais uma atualização da sede da empresa
A Beats começou a integrar o mercado de música em 2012, com a compra do serviço de streaming Mog. Naquele ano o serviço oferecido era simples, ele era capaz de fazer listas de reprodução de músicas e colocar algumas rádios específicas de artistas para tocar. Depois da compra, a Beats aperfeiçoou o aplicativo, e fez com que seus produtos fossem o preço da assinatura.
O forte da empresa sempre foi a propaganda, como seus fundadores, Dr. Dre e Jimmy Iovine, são envolvidos com o meio musical, vários artistas foram convidados para promover a marca. Além disso, eles entendiam as necessidades de seu público alvo, isso fez com que eles conseguissem focar os seus produtos para atender a demanda.
Com a venda dos iPods ficando cada vez menor, a Apple decidiu investir em outro método para comercializar a música. A estratégia da empresa não foi de construir um novo modelo do zero, que poderia levar muito tempo, mas sim, comprar um produto pronto que já estava dando resultados positivos. Em junho de 2015 a Apple Music foi lançada, como uma fusão das empresas, e conseguiu mais de 10 milhões de assinantes em menos de um ano.... Leia mais em mundoconectado 31/05/2019
Odebrecht e Brookfield disputam R$ 400 Mi da Brk Ambiental
Dois anos depois de concluída a venda da Odebrecht Ambiental para a gestora canadense Brookfield, os dois grupos estão em conflito por suposto calote. A empreiteira brasileira - pivô da Operação Lava Jato - argumenta que tem direito a receber cerca de R$ 400 milhões da multinacional, conforme negociação prevista no contrato de venda. Já a Brookfield não reconhece nenhum valor devido. Um dos casos já está sendo discutido numa câmara internacional de arbitragem e um outro pode seguir o mesmo caminho.
O valor mais relevante, de R$ 350 milhões, refere-se a não liberação de recursos retidos numa conta caução, à época da venda, para cobrir possíveis obrigações de indenizações não resolvidas - uma forma proteger o comprador, caso encontrasse alguma contingência após o fechamento do negócio. Pelo contrato, a multinacional deveria devolver por ano 20% do montante durante cinco anos, conforme troca de cartas entre a Odebrecht e a multinacional, às quais o jornal 'O Estado de S. Paulo' teve acesso.
Na correspondência, a empreiteira afirma que a "conduta abusiva" da empresa não é nova. Diz também que o histórico da negociação mostra que a multinacional se aproveitou da situação fragilizada do grupo para "inserir alguns conceitos no contrato de forma premeditada" para não liberarem os valores da conta caução por meio de "interpretações extensas, abusivas, ilegal e sem critérios".
Nessa altura, a Brookfield já deveria ter liberado cerca de R$ 100 milhões do total. Para a Odebrecht, que vive intensa crise financeira e de liquidez, qualquer montante faz diferença. Na quarta-feira, uma das companhias do grupo - a Atvos - entrou em recuperação judicial.
Em determinado trecho das correspondências, a Odebrecht afirma que a própria companhia "não considera provável a materialização de perdas com ações judiciais nos montantes alegados para a retenção da conta caução". "A contradição é palmar e atesta má-fé de V.Sas", escreve a Odebrecht, na carta.
Venda de empresa. Do outro lado, a Brookfield não reconhece o direito da empreiteira de receber nenhum valor. O mesmo ocorre com a venda feita pela empresa de três companhias de tratamento de água e resíduos industriais para o grupo sul-coreano GS Inima, por R$ 780 milhões, no início de maio. A Odebrecht argumenta que o acordo de venda da Ambiental previa cláusulas de pagamento de um porcentual, caso a Brookfield vendesse as unidades.
Na época da venda, segundo fontes ouvidas pelo jornal 'O Estado de S. Paulo', a canadense não tinha interesse em adquirir essas unidades. Mas, para fechar o acordo, ficou definido que a Odebrecht venderia as empresas por um valor menor e, quando a Brookfield se desfizesse dos ativos, repassaria 80% da diferença entre o valor de compra e o de venda para a companhia brasileira. Esse acordo valeria por 18 meses para uma proposta firme mais 120 dias para que a transação fosse finalizada.
A conclusão da venda, no entanto, ocorreu após esses prazos. Por isso, a Brookfield diz que a Odebrecht não tem direito a receber nenhum valor. "Como previamente informado na notificação, o vendedor não tem direito a nenhuma reivindicação de informação ou pagamento sobre a transação comercial de serviços públicos. E, daqui para frente, nenhuma informação ou pagamento será oferecido e nenhum documento é devido ao vendedor", diz a canadense em carta enviada à Odebrecht, em 6 de maio..... As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em institucional.ae 31/05/2019
O valor mais relevante, de R$ 350 milhões, refere-se a não liberação de recursos retidos numa conta caução, à época da venda, para cobrir possíveis obrigações de indenizações não resolvidas - uma forma proteger o comprador, caso encontrasse alguma contingência após o fechamento do negócio. Pelo contrato, a multinacional deveria devolver por ano 20% do montante durante cinco anos, conforme troca de cartas entre a Odebrecht e a multinacional, às quais o jornal 'O Estado de S. Paulo' teve acesso.
Na correspondência, a empreiteira afirma que a "conduta abusiva" da empresa não é nova. Diz também que o histórico da negociação mostra que a multinacional se aproveitou da situação fragilizada do grupo para "inserir alguns conceitos no contrato de forma premeditada" para não liberarem os valores da conta caução por meio de "interpretações extensas, abusivas, ilegal e sem critérios".
Nessa altura, a Brookfield já deveria ter liberado cerca de R$ 100 milhões do total. Para a Odebrecht, que vive intensa crise financeira e de liquidez, qualquer montante faz diferença. Na quarta-feira, uma das companhias do grupo - a Atvos - entrou em recuperação judicial.
Em determinado trecho das correspondências, a Odebrecht afirma que a própria companhia "não considera provável a materialização de perdas com ações judiciais nos montantes alegados para a retenção da conta caução". "A contradição é palmar e atesta má-fé de V.Sas", escreve a Odebrecht, na carta.
Venda de empresa. Do outro lado, a Brookfield não reconhece o direito da empreiteira de receber nenhum valor. O mesmo ocorre com a venda feita pela empresa de três companhias de tratamento de água e resíduos industriais para o grupo sul-coreano GS Inima, por R$ 780 milhões, no início de maio. A Odebrecht argumenta que o acordo de venda da Ambiental previa cláusulas de pagamento de um porcentual, caso a Brookfield vendesse as unidades.
Na época da venda, segundo fontes ouvidas pelo jornal 'O Estado de S. Paulo', a canadense não tinha interesse em adquirir essas unidades. Mas, para fechar o acordo, ficou definido que a Odebrecht venderia as empresas por um valor menor e, quando a Brookfield se desfizesse dos ativos, repassaria 80% da diferença entre o valor de compra e o de venda para a companhia brasileira. Esse acordo valeria por 18 meses para uma proposta firme mais 120 dias para que a transação fosse finalizada.
A conclusão da venda, no entanto, ocorreu após esses prazos. Por isso, a Brookfield diz que a Odebrecht não tem direito a receber nenhum valor. "Como previamente informado na notificação, o vendedor não tem direito a nenhuma reivindicação de informação ou pagamento sobre a transação comercial de serviços públicos. E, daqui para frente, nenhuma informação ou pagamento será oferecido e nenhum documento é devido ao vendedor", diz a canadense em carta enviada à Odebrecht, em 6 de maio..... As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em institucional.ae 31/05/2019
Petrobras tem aval do Cade para vender campo à Potiguar E&P
A estatal Petrobras teve aval sem restrições do órgão brasileiro de defesa da concorrência para a venda à Potiguar E&P do Campo do Polo Riacho da Forquilha, na bacia terrestre de Potiguar, a cerca de 300 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que publicou parecer no Diário Oficial da União desta sexta-feira, a operação faz parte do plano de expansão da Potiguar, controlada pelo Grupo PetroRecôncavo, e está alinhada ao plano de desinvestimentos da Petrobras.
A PetroRecôncavo tem como acionistas controladores Grupo Opportunity Holding FIP, Perbrás e PetroSantander Inc.
A companhia atua nos mercados de exploração e produção de petróleo e gás onshore, especializada no desenvolvimento e revitalização de campos maduros e marginais em bacias onshore, segundo o parecer do Cade, com participação em 17 campos na bacia do Recôncavo, na Bahia. O Cade avaliou ainda que a transação não prejudica a concorrência, afirmando que ela inclusive "pode ser vista como uma desconcentração de mercado, na medida em que a Petrobras possui posição dominante tanto no ramo de petróleo quanto no de gás no Brasil."
A Reuters publicou em maio sobre as negociações entre Petrobras e PetroRecôncavo pelo conjunto de 34 campos.Ainda no ano passado, em novembro, a Petrobras havia chegado a anunciar a venda do Polo Riacho da Forquilha à 3R Petroleum, por 453 milhões de dólares, mas o grupo não obteve financiamento para concluir a aquisição, segundo as fontes. (Por Luciano Costa).. Leia mais em dci 31/05/2019
Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que publicou parecer no Diário Oficial da União desta sexta-feira, a operação faz parte do plano de expansão da Potiguar, controlada pelo Grupo PetroRecôncavo, e está alinhada ao plano de desinvestimentos da Petrobras.
A PetroRecôncavo tem como acionistas controladores Grupo Opportunity Holding FIP, Perbrás e PetroSantander Inc.
A companhia atua nos mercados de exploração e produção de petróleo e gás onshore, especializada no desenvolvimento e revitalização de campos maduros e marginais em bacias onshore, segundo o parecer do Cade, com participação em 17 campos na bacia do Recôncavo, na Bahia. O Cade avaliou ainda que a transação não prejudica a concorrência, afirmando que ela inclusive "pode ser vista como uma desconcentração de mercado, na medida em que a Petrobras possui posição dominante tanto no ramo de petróleo quanto no de gás no Brasil."
A Reuters publicou em maio sobre as negociações entre Petrobras e PetroRecôncavo pelo conjunto de 34 campos.Ainda no ano passado, em novembro, a Petrobras havia chegado a anunciar a venda do Polo Riacho da Forquilha à 3R Petroleum, por 453 milhões de dólares, mas o grupo não obteve financiamento para concluir a aquisição, segundo as fontes. (Por Luciano Costa).. Leia mais em dci 31/05/2019
Com nova rodada de investimento, Brex pode valer US$2 bilhões
A fintech fundada pelos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi estaria próxima de garantir um novo aporte liderado pela Kleiner Perkins
Com apenas dois anos de vida, a Brex, fintech fundada pelos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, estaria próxima de garantir uma nova rodada de financiamento que valorizaria a empresa em US$ 2 bilhões. A notícia surge pouco tempo depois da startup levantar US$ 100 em uma rodada de débito financiada pelo Barclays Investment Bank.
De acordo com a Bloomberg, as novas negociações ainda estão em andamento, e os detalhes podem mudar. A empresa de capital de risco Kleiner Perkins deve liderar a rodada, além de outros participantes como Greenoaks Capital, DST Global e IVP. A startup e as empresas envolvidas não confirmaram a notícia.
No ano passado, a Brex conquistou o título de unicórnio, atingindo um valor de mercado de US$ 1 bilhão. A fintech oferece para startups de todos os portes um cartão corporativo com limites mais altos, automatização e gerenciamento de despesas e outras funcionalidades. Para o futuro, ela deseja lançar uma versão para empresas de grande porte.
No início do ano, depois da Brex levantar US$ 125 milhões, Henrique Dubugras afirmou que a empresa está trabalhando para desenvolver uma tecnologia para financiar outros empreendimentos, aprimorar os recursos atuais e lançar um modelo de crédito baseado em recompensas. Isabella Carvalho .. Leia mais em starse 31/05/2019
Com apenas dois anos de vida, a Brex, fintech fundada pelos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, estaria próxima de garantir uma nova rodada de financiamento que valorizaria a empresa em US$ 2 bilhões. A notícia surge pouco tempo depois da startup levantar US$ 100 em uma rodada de débito financiada pelo Barclays Investment Bank.
De acordo com a Bloomberg, as novas negociações ainda estão em andamento, e os detalhes podem mudar. A empresa de capital de risco Kleiner Perkins deve liderar a rodada, além de outros participantes como Greenoaks Capital, DST Global e IVP. A startup e as empresas envolvidas não confirmaram a notícia.
No ano passado, a Brex conquistou o título de unicórnio, atingindo um valor de mercado de US$ 1 bilhão. A fintech oferece para startups de todos os portes um cartão corporativo com limites mais altos, automatização e gerenciamento de despesas e outras funcionalidades. Para o futuro, ela deseja lançar uma versão para empresas de grande porte.
No início do ano, depois da Brex levantar US$ 125 milhões, Henrique Dubugras afirmou que a empresa está trabalhando para desenvolver uma tecnologia para financiar outros empreendimentos, aprimorar os recursos atuais e lançar um modelo de crédito baseado em recompensas. Isabella Carvalho .. Leia mais em starse 31/05/2019
Ecorodovias compra concessionária Minas Goiás por R$ 654,8 milhões
A MGO é responsável, até janeiro de 2044, pela administração, recuperação, conservação, manutenção, ampliação e operação da BR-050
A Ecorodovias (ECOR3) concluiu a compra da Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás (MGO) por R$ 654,8 milhões, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (30).
De acordo com a a empresa, a conclusão da aquisição cumpriu as condições precedentes, as quais incluem a aprovação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, BNDES e demais credores.
A MGO é responsável, até janeiro de 2044, pela administração, recuperação, conservação, manutenção, ampliação e operação da BR-050 (GO/MG), no trecho de 436,6 quilômetros que começa no entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), e se estende até a divisa de Minas Gerais com São Paulo, no município de Delta (MG).
“A aquisição da MGO é consistente com a estratégia do Grupo Ecorodovias de focar nos ativos de concessões rodoviárias e alongar o prazo de duração do seu portfólio”, conclui o documento. Gustavo Kahil -.. Leia mais em moneytimes 30/05/2019
A Ecorodovias (ECOR3) concluiu a compra da Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás (MGO) por R$ 654,8 milhões, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (30).
De acordo com a a empresa, a conclusão da aquisição cumpriu as condições precedentes, as quais incluem a aprovação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, BNDES e demais credores.
A MGO é responsável, até janeiro de 2044, pela administração, recuperação, conservação, manutenção, ampliação e operação da BR-050 (GO/MG), no trecho de 436,6 quilômetros que começa no entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), e se estende até a divisa de Minas Gerais com São Paulo, no município de Delta (MG).
“A aquisição da MGO é consistente com a estratégia do Grupo Ecorodovias de focar nos ativos de concessões rodoviárias e alongar o prazo de duração do seu portfólio”, conclui o documento. Gustavo Kahil -.. Leia mais em moneytimes 30/05/2019
Com R$1 bi de oferta de ações, Totvs prepara nova onda de compras
A empresa de software de gestão Totvs se prepara para um novo ciclo de crescimento via aquisições, após ter captado 1 bilhão de reais na semana passada com uma oferta primária de ações, disse o presidente-executivo da companhia, Dennis Herszkowicz.
"Vamos investir tudo em aquisições", disse Herszkowicz em entrevista à Reuters nesta quarta-feira... Leia mais em terra 30/05/2019
=====
Dennis Herszkowicz, da Totvs, tem R$ 1 bilhão para gastar e quer comprar novos negócios
CEO da Totvs se prepara para um novo ciclo de crescimento via aquisições, após ter captado 1 bilhão de reais – e um de seus interesses é o segmento de fintechs
O CEO da Totvs, Dennis Herszkowicz, se prepara para um novo ciclo de crescimento via aquisições, após ter captado 1 bilhão de reais, com oferta primária de ações, na semana passada. “Vamos investir tudo em aquisições”, disse Herszkowicz à Reuters.
A estratégia de Herszkowicz para as aquisições tem duas frentes principais. A primeira delas visa ampliar a oferta de serviços nos setores de saúde, educação, agronegócio, manufatura e varejo. São segmentos em que a Totvs já atua.
O executivo, no entanto, quer fortalecer um segmento em que a Totvs pode ganhar bastante chão, o de fintechs. Na empresa de tecnologia a divisão é chamada de “techfin” e atende prestadores de serviços financeiros.
Herszkowicz conhece bem o mundo das finanças e o segmento de fintechs. Portanto, é de se esperar que ele dedique boa parte de sua energia avaliando possibilidades de sinergias para a divisão techfin.
Antes de assumir a posição de CEO da Totvs, em novembro, ele atuou como CFO (executivo chefe para a área de finanças) da Linx, onde foi responsável pela abertura de capital da empresa e a condução de mais de 20 aquisições.
Entre 2017 e 2018, foi vice-presidente executivo de Novos Mercados, unidade de negócios focada em fintechs.
A Totvs, no entanto, não pretende atuar diretamente com os usuários finais dos serviços financeiros, mas atuar como fornecedor dessa indústria. Segundo Herszkowicz, a empresa de tecnologia não quer se tornar um banco, mas sim trabalhar na cadeia financeira.
No começo do mês, a Totvs anunciou a formação de uma joint venture com a plataforma de comércio eletrônico VTEX, para atender a crescente demanda por digitalização dos negócios.
No primeiro trimestre, a Totvs teve receita líquida de R$ 563,5 milhões, alta de 10% na comparação ano a ano... Leia mais em starse 30/05/2019
"Vamos investir tudo em aquisições", disse Herszkowicz em entrevista à Reuters nesta quarta-feira... Leia mais em terra 30/05/2019
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Dennis Herszkowicz, da Totvs, tem R$ 1 bilhão para gastar e quer comprar novos negócios
CEO da Totvs se prepara para um novo ciclo de crescimento via aquisições, após ter captado 1 bilhão de reais – e um de seus interesses é o segmento de fintechs
O CEO da Totvs, Dennis Herszkowicz, se prepara para um novo ciclo de crescimento via aquisições, após ter captado 1 bilhão de reais, com oferta primária de ações, na semana passada. “Vamos investir tudo em aquisições”, disse Herszkowicz à Reuters.
A estratégia de Herszkowicz para as aquisições tem duas frentes principais. A primeira delas visa ampliar a oferta de serviços nos setores de saúde, educação, agronegócio, manufatura e varejo. São segmentos em que a Totvs já atua.
O executivo, no entanto, quer fortalecer um segmento em que a Totvs pode ganhar bastante chão, o de fintechs. Na empresa de tecnologia a divisão é chamada de “techfin” e atende prestadores de serviços financeiros.
Herszkowicz conhece bem o mundo das finanças e o segmento de fintechs. Portanto, é de se esperar que ele dedique boa parte de sua energia avaliando possibilidades de sinergias para a divisão techfin.
Antes de assumir a posição de CEO da Totvs, em novembro, ele atuou como CFO (executivo chefe para a área de finanças) da Linx, onde foi responsável pela abertura de capital da empresa e a condução de mais de 20 aquisições.
Entre 2017 e 2018, foi vice-presidente executivo de Novos Mercados, unidade de negócios focada em fintechs.
A Totvs, no entanto, não pretende atuar diretamente com os usuários finais dos serviços financeiros, mas atuar como fornecedor dessa indústria. Segundo Herszkowicz, a empresa de tecnologia não quer se tornar um banco, mas sim trabalhar na cadeia financeira.
No começo do mês, a Totvs anunciou a formação de uma joint venture com a plataforma de comércio eletrônico VTEX, para atender a crescente demanda por digitalização dos negócios.
No primeiro trimestre, a Totvs teve receita líquida de R$ 563,5 milhões, alta de 10% na comparação ano a ano... Leia mais em starse 30/05/2019
Quer pagar quanto? Mais um grupo pode estar de olho na Via Varejo — e as ações subiram forte
O Grupo Pão de Açúcar, controlador da Via Varejo, quer vender a empresa desde 2016. E noticias a respeito de um possível comprador para a dona das Casas Bahia e do Ponto Frio animaram os mercados.
A Via Varejo está à venda — e isso não é novidade para ninguém. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) procura um comprador para a empresa desde 2016, e os mercados ficam em polvorosa cada vez que surge uma notícia a respeito de um possível comprador.
Esta quinta-feira (30) foi mais um desses dias. Novos nomes foram incluídos na lista de interessados pela dona das Casas Bahia e do Ponto Frio — e, como resultado, as ações ON da Via Varejo (VVAR3) despontaram entre os maiores ganhos do Ibovespa.
Segundo a Coluna do Broadcast, a Starboard — uma companhia especializada na reestruturação de empresas —, junto da gestora norte-americana Apollo, devem se reunir com o Grupo Casino em aproximadamente 15 dias. A conversa tem uma pauta bem definida: a possibilidade de aquisição da Via Varejo.
O Casino controla o Grupo Pão de Açúcar, que, por sua vez, detém 36,27% da Via Varejo. A Starboard já possui uma fatia de 72% na Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro, e, de acordo com a Coluna do Broadcast, teria interesse em promover a fusão das duas companhias.
Em resposta ao noticiário, as ações ON da empresa fecharam em alta de 4,80%, a R$ 4,80 — na máxima do dia, chegaram a subir 7,42%, a R$ 4,92.
Após tanto tempo na vitrine, a Via Varejo tem atraído olhares nas últimas semanas. No começo de maio, ganharam força rumores de que o Casino pretendia combinar seus ativos na América Latina, numa estrutura que envolveria o GPA, a Via Varejo e o Grupo Êxito, na Colômbia.
O próprio Casino confirmou que estava estudando opções estratégicas na América Latina, no contexto de uma revisão permanente de seus investimentos. Mas o grupo francês disse que essa iniciativa não tinha gerado elementos concretos até o momento.
Em 15 de maio, foi a vez do empresário Michael Klein, ex-dono das Casas Bahia, confirmar que estava avaliando a compra de ações da companhia. ... Leia mais em seu dinheiro 30/05/2019
A Via Varejo está à venda — e isso não é novidade para ninguém. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) procura um comprador para a empresa desde 2016, e os mercados ficam em polvorosa cada vez que surge uma notícia a respeito de um possível comprador.
Esta quinta-feira (30) foi mais um desses dias. Novos nomes foram incluídos na lista de interessados pela dona das Casas Bahia e do Ponto Frio — e, como resultado, as ações ON da Via Varejo (VVAR3) despontaram entre os maiores ganhos do Ibovespa.
Segundo a Coluna do Broadcast, a Starboard — uma companhia especializada na reestruturação de empresas —, junto da gestora norte-americana Apollo, devem se reunir com o Grupo Casino em aproximadamente 15 dias. A conversa tem uma pauta bem definida: a possibilidade de aquisição da Via Varejo.
O Casino controla o Grupo Pão de Açúcar, que, por sua vez, detém 36,27% da Via Varejo. A Starboard já possui uma fatia de 72% na Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro, e, de acordo com a Coluna do Broadcast, teria interesse em promover a fusão das duas companhias.
Em resposta ao noticiário, as ações ON da empresa fecharam em alta de 4,80%, a R$ 4,80 — na máxima do dia, chegaram a subir 7,42%, a R$ 4,92.
Após tanto tempo na vitrine, a Via Varejo tem atraído olhares nas últimas semanas. No começo de maio, ganharam força rumores de que o Casino pretendia combinar seus ativos na América Latina, numa estrutura que envolveria o GPA, a Via Varejo e o Grupo Êxito, na Colômbia.
O próprio Casino confirmou que estava estudando opções estratégicas na América Latina, no contexto de uma revisão permanente de seus investimentos. Mas o grupo francês disse que essa iniciativa não tinha gerado elementos concretos até o momento.
Em 15 de maio, foi a vez do empresário Michael Klein, ex-dono das Casas Bahia, confirmar que estava avaliando a compra de ações da companhia. ... Leia mais em seu dinheiro 30/05/2019
Investimento encolhe e PIB deve ficar abaixo de 1%
O resultado do PIB nos primeiros três meses do ano confirmou a letargia da atividade econômica brasileira, que há mais de dois anos tenta engatar uma recuperação mais firme. No primeiro trimestre, a economia encolheu 0,2% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, arrastada por mais uma queda forte do investimento, de 1,7%, e pela perda de fôlego do consumo das famílias, que teve alta de apenas 0,3%. Combinados, esses dois componentes da demanda, com peso de cerca de 80% no PIB, recuaram pelo segundo trimestre consecutivo.
No acumulado em quatro trimestres, o PIB cresce apenas 0,9%, o pior resultado nessa base de comparação desde a queda de 0,1% do terceiro trimestre de 2017.
Pelo lado da oferta, chamou a atenção o tombo de 6,3% da indústria extrativa, reflexo do colapso da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais. O PIB industrial caiu 0,7%, e o do segmento de transformação, 0,5%.
Com o mau resultado do PIB nos primeiros três meses do ano e as informações desanimadoras sobre o segundo trimestre, vários analistas cortaram as estimativas para o crescimento em 2019 para menos de 1% - menos que o 1,1% registrado em 2017 e também em 2018. Para crescer 1% neste ano, o PIB precisa avançar a um ritmo de cerca de 0,5% em cada um dos três trimestres restantes do ano, na comparação com o trimestre anterior, diz Bráulio Borges, economista-sênior da LCA Consultores. É uma taxa que o Brasil tem dificuldade em atingir na pífia recuperação iniciada no começo de 2017.
A incerteza na economia continua elevada, em boa parte por causa de dúvidas sobre o andamento da reforma da Previdência, tida como fundamental para corrigir o desequilíbrio das contas públicas. A crise na Argentina, por sua vez, atrapalha a indústria, por afetar as exportações de manufaturados. Além disso, há fatores estruturais que travam a economia, como o nível de investimento muito baixo.
A queda de 0,2% foi o primeiro recuo trimestral do PIB desde o quarto trimestre de 2016, o momento que marcou o fim da recessão iniciada no segundo trimestre de 2014. Como o PIB do quarto trimestre de 2018 teve a sua variação mantida em 0,1% - havia quem apontasse o risco de revisão para o terreno negativo -, a economia não entrou em recessão técnica, fenômeno caracterizado por retração em dois trimestres seguidos.
Para o diretor de pesquisa para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, contudo, a sensação na economia é quase de recessão, já que a combinação do consumo das famílias e do investimento caiu, sim, por dois trimestres seguidos. Nos últimos quatro, houve baixa em três.
Borges vai na mesma linha, dizendo que a demanda "privada" entrou em recessão técnica, o que não ocorria desde 2016, embora as quedas tenham sido modestas. Segundo ele, o conjunto formado por consumo das famílias e o investimento recuou 0,5% no quarto trimestre de 2018 e 0,4% no primeiro trimestre deste ano, em termos anualizados. Borges observa que a combinação desses dois componentes é uma aproximação da demanda privada, porque a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do que se investe em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação) inclui o investimento público e o das estatais.
O investimento continua a mostrar um desempenho especialmente ruim. Com a incerteza política, a grande ociosidade e a demanda anêmica, o setor privado investe pouco. O investimento público é ainda menor, dada a situação de penúria das contas públicas da União e de muitos Estados e municípios. A formação bruta de capital fixo está 28,5% abaixo do nível alcançado no segundo trimestre de 2013.
Nos primeiro trimestre, a taxa de investimento ficou em 15,5% do PIB, um pouco acima do 15,2% do PIB do mesmo período do ano anterior. No entanto, é um nível bem inferior aos 20,7% do PIB dos primeiros trimestres de 2011 a 2014.
O consumo das famílias desacelerou. Depois de crescer 0,6% e 0,5% nos dois trimestres anteriores, avançou apenas 0,3% no primeiro trimestre deste ano, num cenário marcado pela fraqueza do mercado de trabalho - o número de desempregados é de 13,4 milhões de pessoas. O consumo do governo, por sua vez, cresceu 0,4%, depois de quatro quedas consecutivas. Foi uma alta inesperada num quadro de controle dos gastos públicos.
Ramos enfatiza a fraqueza da atual recuperação, a mais lenta desde que há registro. O PIB per capita ainda está 9,1% abaixo do pico anterior, atingido no primeiro trimestre de 2014, nota ele.
Ramos diz que a retomada fraca reflete o efeito da incerteza elevada sobre decisões de gastos, mas avalia que podem ser mais importantes os "danos estruturais aos principais motores do crescimento ocorridos nos últimos anos". Segundo ele, a recuperação também tem sido limitada pelo declínio do estoque de capital da economia, dado o tombo forte do investimento, pelos níveis elevados de endividamento, em especial do governo e das famílias, e pelo efeito do alto desemprego por um período prolongado sobre as habilidades dos trabalhadores.
As exportações também foram mal, num cenário marcado pela grave crise na Argentina, que prejudica as vendas de manufaturados brasileiros. No primeiro trimestre, elas caíram 1,9% em relação ao trimestre anterior, enquanto as importações subiram 0,5%.
No primeiro trimestre, pelo lado da oferta, a agropecuária, a exemplo da indústria, também ficou no vermelho, com queda de 0,5% em relação ao trimestre anterior. Apenas os serviços tiveram alta, de 0,2%.
A construção, por sua vez, caiu 2% nos três primeiros meses de 2019. Com isso, o setor se encontra ainda 32% abaixo do pico anterior, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Para o pesquisador Leonardo Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a crise da construção se arrasta além do previsto, travando o investimento e a recuperação do emprego. Ao mesmo tempo, a paradeira prolongada do setor acende um alerta para um crescimento mais forte da economia, sobretudo pelo atraso na solução de gargalos de infraestrutura, diz ele. "A construção emprega muito e poderia, no curto prazo, ajudar a melhorar o mercado de trabalho formal."
Vários analistas reduziram ontem mesmo as suas projeções de crescimento para 2019. Foi o que fez o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que cortou a sua estimativa de 1,1% para 0,9%. "O segundo trimestre não tem dado sinais de melhora", observa ele, em relatório.
"Parece ficar claro que a reforma da Previdência é uma condição necessária, mas cada vez mais longe de ser suficiente para que a economia comece a se recuperar", diz Vale. Por isso, 2020 tende a ter crescimento maior do que 2019, mas não muito, diz ele. "Os 2% esperados para o ano que vem estão arriscados, pois, além das dificuldades políticas do governo, há riscos que surgem do cenário internacional."
O Citi Brasil, por sua vez, reduziu a sua estimativa de 1,4% para 0,9%. "Olhando adiante, ainda consideramos que o PIB não apenas continuará a crescer, mas também a acelerar em relação aos trimestres anteriores, refletindo o estímulo monetária já em andamento", afirma o banco. "Dito isso, reconhecemos que desde o quarto trimestre de 2018 há mais sinais de que a economia tem enfrentado ventos contrários internos e externos, reforçando a perda de força" da atividade.
No cenário externo, o Citi Brasil destaca a desaceleração da economia mundial e a recessão argentina. No cenário interno, além do colapso da barragem de Brumadinho, os economistas mencionam as recuperações gradual e cíclica dos mercados de trabalho e crédito, que também desaceleraram desde o fim do ano passado.
O desempenho da economia no segundo trimestre tem sido fraco, com queda da confiança de empresários e consumidores. Ainda que não se espere uma nova queda do PIB no período, as estimativas com base em indicadores divulgados até agora não são animadoras. A estimativa preliminar do Itaú Unibanco é de alta de 0,1% sobre o trimestre anterior, o que coloca em risco a projeção da instituição de crescimento de 1% em 2019, diz o economista Luka Barbosa. - Valor Econômico Jornalista: Sergio Lamucci, Hugo Passarelli, Thais Carrança, Estevão Taiar Leia mais em portal.newsnte 31/05/2019
No acumulado em quatro trimestres, o PIB cresce apenas 0,9%, o pior resultado nessa base de comparação desde a queda de 0,1% do terceiro trimestre de 2017.
Pelo lado da oferta, chamou a atenção o tombo de 6,3% da indústria extrativa, reflexo do colapso da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais. O PIB industrial caiu 0,7%, e o do segmento de transformação, 0,5%.
Com o mau resultado do PIB nos primeiros três meses do ano e as informações desanimadoras sobre o segundo trimestre, vários analistas cortaram as estimativas para o crescimento em 2019 para menos de 1% - menos que o 1,1% registrado em 2017 e também em 2018. Para crescer 1% neste ano, o PIB precisa avançar a um ritmo de cerca de 0,5% em cada um dos três trimestres restantes do ano, na comparação com o trimestre anterior, diz Bráulio Borges, economista-sênior da LCA Consultores. É uma taxa que o Brasil tem dificuldade em atingir na pífia recuperação iniciada no começo de 2017.
A incerteza na economia continua elevada, em boa parte por causa de dúvidas sobre o andamento da reforma da Previdência, tida como fundamental para corrigir o desequilíbrio das contas públicas. A crise na Argentina, por sua vez, atrapalha a indústria, por afetar as exportações de manufaturados. Além disso, há fatores estruturais que travam a economia, como o nível de investimento muito baixo.
A queda de 0,2% foi o primeiro recuo trimestral do PIB desde o quarto trimestre de 2016, o momento que marcou o fim da recessão iniciada no segundo trimestre de 2014. Como o PIB do quarto trimestre de 2018 teve a sua variação mantida em 0,1% - havia quem apontasse o risco de revisão para o terreno negativo -, a economia não entrou em recessão técnica, fenômeno caracterizado por retração em dois trimestres seguidos.
Para o diretor de pesquisa para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, contudo, a sensação na economia é quase de recessão, já que a combinação do consumo das famílias e do investimento caiu, sim, por dois trimestres seguidos. Nos últimos quatro, houve baixa em três.
Borges vai na mesma linha, dizendo que a demanda "privada" entrou em recessão técnica, o que não ocorria desde 2016, embora as quedas tenham sido modestas. Segundo ele, o conjunto formado por consumo das famílias e o investimento recuou 0,5% no quarto trimestre de 2018 e 0,4% no primeiro trimestre deste ano, em termos anualizados. Borges observa que a combinação desses dois componentes é uma aproximação da demanda privada, porque a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida do que se investe em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação) inclui o investimento público e o das estatais.
O investimento continua a mostrar um desempenho especialmente ruim. Com a incerteza política, a grande ociosidade e a demanda anêmica, o setor privado investe pouco. O investimento público é ainda menor, dada a situação de penúria das contas públicas da União e de muitos Estados e municípios. A formação bruta de capital fixo está 28,5% abaixo do nível alcançado no segundo trimestre de 2013.
Nos primeiro trimestre, a taxa de investimento ficou em 15,5% do PIB, um pouco acima do 15,2% do PIB do mesmo período do ano anterior. No entanto, é um nível bem inferior aos 20,7% do PIB dos primeiros trimestres de 2011 a 2014.
O consumo das famílias desacelerou. Depois de crescer 0,6% e 0,5% nos dois trimestres anteriores, avançou apenas 0,3% no primeiro trimestre deste ano, num cenário marcado pela fraqueza do mercado de trabalho - o número de desempregados é de 13,4 milhões de pessoas. O consumo do governo, por sua vez, cresceu 0,4%, depois de quatro quedas consecutivas. Foi uma alta inesperada num quadro de controle dos gastos públicos.
Ramos enfatiza a fraqueza da atual recuperação, a mais lenta desde que há registro. O PIB per capita ainda está 9,1% abaixo do pico anterior, atingido no primeiro trimestre de 2014, nota ele.
Ramos diz que a retomada fraca reflete o efeito da incerteza elevada sobre decisões de gastos, mas avalia que podem ser mais importantes os "danos estruturais aos principais motores do crescimento ocorridos nos últimos anos". Segundo ele, a recuperação também tem sido limitada pelo declínio do estoque de capital da economia, dado o tombo forte do investimento, pelos níveis elevados de endividamento, em especial do governo e das famílias, e pelo efeito do alto desemprego por um período prolongado sobre as habilidades dos trabalhadores.
As exportações também foram mal, num cenário marcado pela grave crise na Argentina, que prejudica as vendas de manufaturados brasileiros. No primeiro trimestre, elas caíram 1,9% em relação ao trimestre anterior, enquanto as importações subiram 0,5%.
No primeiro trimestre, pelo lado da oferta, a agropecuária, a exemplo da indústria, também ficou no vermelho, com queda de 0,5% em relação ao trimestre anterior. Apenas os serviços tiveram alta, de 0,2%.
A construção, por sua vez, caiu 2% nos três primeiros meses de 2019. Com isso, o setor se encontra ainda 32% abaixo do pico anterior, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Para o pesquisador Leonardo Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a crise da construção se arrasta além do previsto, travando o investimento e a recuperação do emprego. Ao mesmo tempo, a paradeira prolongada do setor acende um alerta para um crescimento mais forte da economia, sobretudo pelo atraso na solução de gargalos de infraestrutura, diz ele. "A construção emprega muito e poderia, no curto prazo, ajudar a melhorar o mercado de trabalho formal."
Vários analistas reduziram ontem mesmo as suas projeções de crescimento para 2019. Foi o que fez o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que cortou a sua estimativa de 1,1% para 0,9%. "O segundo trimestre não tem dado sinais de melhora", observa ele, em relatório.
"Parece ficar claro que a reforma da Previdência é uma condição necessária, mas cada vez mais longe de ser suficiente para que a economia comece a se recuperar", diz Vale. Por isso, 2020 tende a ter crescimento maior do que 2019, mas não muito, diz ele. "Os 2% esperados para o ano que vem estão arriscados, pois, além das dificuldades políticas do governo, há riscos que surgem do cenário internacional."
O Citi Brasil, por sua vez, reduziu a sua estimativa de 1,4% para 0,9%. "Olhando adiante, ainda consideramos que o PIB não apenas continuará a crescer, mas também a acelerar em relação aos trimestres anteriores, refletindo o estímulo monetária já em andamento", afirma o banco. "Dito isso, reconhecemos que desde o quarto trimestre de 2018 há mais sinais de que a economia tem enfrentado ventos contrários internos e externos, reforçando a perda de força" da atividade.
No cenário externo, o Citi Brasil destaca a desaceleração da economia mundial e a recessão argentina. No cenário interno, além do colapso da barragem de Brumadinho, os economistas mencionam as recuperações gradual e cíclica dos mercados de trabalho e crédito, que também desaceleraram desde o fim do ano passado.
O desempenho da economia no segundo trimestre tem sido fraco, com queda da confiança de empresários e consumidores. Ainda que não se espere uma nova queda do PIB no período, as estimativas com base em indicadores divulgados até agora não são animadoras. A estimativa preliminar do Itaú Unibanco é de alta de 0,1% sobre o trimestre anterior, o que coloca em risco a projeção da instituição de crescimento de 1% em 2019, diz o economista Luka Barbosa. - Valor Econômico Jornalista: Sergio Lamucci, Hugo Passarelli, Thais Carrança, Estevão Taiar Leia mais em portal.newsnte 31/05/2019
Uber perde US$1 bi no trimestre com aumento de custos com motoristas
Resultado negativo veio apesar de aumento de 20% na receita
A Uber teve um prejuízo de 1 bilhão de dólares no trimestre passado, com a empresa elevando gastos para construir seus negócios de entrega de alimentos e de frete. O resultado negativo veio apesar de aumento de 20 por cento na receita, conforme o primeiro relatório trimestral da empresa após sua abertura de capital.
A receita de 3,1 bilhões de dólares correspondeu à previsão da Uber no trimestre, assim como o prejuízo de 1 bilhão, que era previsto entre 1 bilhão a 1,11 bilhão de dólares.As ações da empresa subiram 2,6% após uma teleconferência na qual o presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, citou melhorias nos negócios, como menos promoções no trimestre, mas ele classificou 2019 como um "ano de investimento".
Com o preço das ações sendo negociado mais de 10% abaixo de seu preço de 45 dólares no IPO, Khosrowshahi terá que convencer os investidores de que a Uber pode obter lucro.
Os resultados indicam que a empresa conseguiu atingir suas próprias metas financeiras, o que provavelmente oferecerá alguma segurança aos investidores.
Os custos subiram 35% no trimestre, período em que a empresa elevou investimentos antes do IPO, no início deste mês. As reservas brutas, uma medida do valor total das viagens antes dos custos de motorista e outras despesas, aumentaram 34% em relação ao ano anterior, para 14,6 bilhões de dólares. As reservas subiram 3,4% em relação ao trimestre anterior, mostrando a dificuldade de recrutar novos motoristas em mercados saturados.
A Uber disse que seus usuários ativos mensais aumentaram para 93 milhões no mundo, de 91 milhões no final do quarto trimestre do ano anterior.
O prejuízo líquido foi de 1,01 bilhão de dólares, ou 2,26 dólares por ação, no primeiro trimestre encerrado em 31 de março em comparação com lucro líquido de 3,75 bilhões, ou 1,84 dólar por ação, um ano antes, quando os resultados foram ajudados pela venda de operações para a Grab e Yandex... Leia mais em dci 31/05/2019
A Uber teve um prejuízo de 1 bilhão de dólares no trimestre passado, com a empresa elevando gastos para construir seus negócios de entrega de alimentos e de frete. O resultado negativo veio apesar de aumento de 20 por cento na receita, conforme o primeiro relatório trimestral da empresa após sua abertura de capital.
A receita de 3,1 bilhões de dólares correspondeu à previsão da Uber no trimestre, assim como o prejuízo de 1 bilhão, que era previsto entre 1 bilhão a 1,11 bilhão de dólares.As ações da empresa subiram 2,6% após uma teleconferência na qual o presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, citou melhorias nos negócios, como menos promoções no trimestre, mas ele classificou 2019 como um "ano de investimento".
Com o preço das ações sendo negociado mais de 10% abaixo de seu preço de 45 dólares no IPO, Khosrowshahi terá que convencer os investidores de que a Uber pode obter lucro.
Os resultados indicam que a empresa conseguiu atingir suas próprias metas financeiras, o que provavelmente oferecerá alguma segurança aos investidores.
Os custos subiram 35% no trimestre, período em que a empresa elevou investimentos antes do IPO, no início deste mês. As reservas brutas, uma medida do valor total das viagens antes dos custos de motorista e outras despesas, aumentaram 34% em relação ao ano anterior, para 14,6 bilhões de dólares. As reservas subiram 3,4% em relação ao trimestre anterior, mostrando a dificuldade de recrutar novos motoristas em mercados saturados.
A Uber disse que seus usuários ativos mensais aumentaram para 93 milhões no mundo, de 91 milhões no final do quarto trimestre do ano anterior.
O prejuízo líquido foi de 1,01 bilhão de dólares, ou 2,26 dólares por ação, no primeiro trimestre encerrado em 31 de março em comparação com lucro líquido de 3,75 bilhões, ou 1,84 dólar por ação, um ano antes, quando os resultados foram ajudados pela venda de operações para a Grab e Yandex... Leia mais em dci 31/05/2019
Fleury conclui aquisição da dona da Lafe por R$ 170 milhões
De acordo com a companhia, o termo foi efetivado após a aprovação, sem restrições, da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica
Por Investing.com
O Fleury (FLRY3) informou na noite de ontem, por meio de fato relevante, que sua subsidiária, Fleury Centro de Procedimentos Médicos Avançados, celebrou a aquisição de 100% das ações de emissão da Newscan Serviços Médicos, empresa detentora de 100% da Lafe Serviços Médicos.
De acordo com a companhia, o termo foi efetivado após a aprovação, sem restrições, da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e cumprimento de condições precedentes.
O valor de aquisição, pago à vista, é de R$ 170,0 milhões, antes de deduções e ajustes. O Fleury destaca que a operação não está sujeita a deliberação assembleia da companhia, nem ensejará direito de recesso.
A operação foi anunciada no começo de dezembro. A Lafe atua na região metropolitana do Rio de Janeiro por meio de 32 unidades de atendimento.
“Essa aquisição permitirá acelerar a expansão no mercado do Rio de Janeiro, complementando presença geográfica e ampliando a conveniência aos clientes”, afirmou o Fleury em comunicado divulgado na ocasião. Investing .. Leia mais em moneytimes 31/05/2019'
Por Investing.com
O Fleury (FLRY3) informou na noite de ontem, por meio de fato relevante, que sua subsidiária, Fleury Centro de Procedimentos Médicos Avançados, celebrou a aquisição de 100% das ações de emissão da Newscan Serviços Médicos, empresa detentora de 100% da Lafe Serviços Médicos.
De acordo com a companhia, o termo foi efetivado após a aprovação, sem restrições, da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e cumprimento de condições precedentes.
O valor de aquisição, pago à vista, é de R$ 170,0 milhões, antes de deduções e ajustes. O Fleury destaca que a operação não está sujeita a deliberação assembleia da companhia, nem ensejará direito de recesso.
A operação foi anunciada no começo de dezembro. A Lafe atua na região metropolitana do Rio de Janeiro por meio de 32 unidades de atendimento.
“Essa aquisição permitirá acelerar a expansão no mercado do Rio de Janeiro, complementando presença geográfica e ampliando a conveniência aos clientes”, afirmou o Fleury em comunicado divulgado na ocasião. Investing .. Leia mais em moneytimes 31/05/2019'
Pátria vai investir R$500 mi na Smartfit
Operação manterá o atual grupo de controle da empresa, que além da Pátria é formado pela família Corona
A Pátria Investimentos vai injetar cerca de 500 milhões de reais na rede de academias de ginástica Smartfit, em uma operação de aumento de capital que manterá o atual grupo de controle da empresa, que além da Pátria é formado pela família Corona.
A injeção de capital vai ocorrer mediante subscrição de novas ações pela BPE Fit Holding, controlada pela Pátria, a serem emitidas pela companhia. A empresa de investimentos também vai comprar ações detidas pelos atuais acionistas da Smartfit.A companhia não informou cronograma para a transação e nem o destino dos recursos a serem investidos... Leia mais em dci 31/05/2019
A Pátria Investimentos vai injetar cerca de 500 milhões de reais na rede de academias de ginástica Smartfit, em uma operação de aumento de capital que manterá o atual grupo de controle da empresa, que além da Pátria é formado pela família Corona.
A injeção de capital vai ocorrer mediante subscrição de novas ações pela BPE Fit Holding, controlada pela Pátria, a serem emitidas pela companhia. A empresa de investimentos também vai comprar ações detidas pelos atuais acionistas da Smartfit.A companhia não informou cronograma para a transação e nem o destino dos recursos a serem investidos... Leia mais em dci 31/05/2019
30 maio 2019
O Brasil está (finalmente) abrindo os olhos para o investimento em venture capital
Para uma indústria de venture capital se estabelecer, o principal elemento – acima inclusive da situação macroeconômica – é um fluxo de oportunidades de investimento de alta qualidade
No final de 2009, pedi demissão da Apple, em Cupertino, nos Estados Unidos, para voltar ao Brasil e começar um fundo de venture capital. Dez anos depois, me dá frio na barriga quando penso nas condições que o nosso país apresentava para receber essa classe de ativos. Ao mesmo tempo, sinto uma felicidade imensa ao ver o patamar que a indústria já alcançou.
Para uma indústria de venture capital se estabelecer em qualquer país ou região, o principal elemento – acima inclusive da situação macroeconômica – é um fluxo de oportunidades de investimento (dealflow) de alta qualidade. Os projetos desse dealflow devem ser liderados por empreendedores com arrojo para pensar grande, coragem para se jogar, magnetismo para atrair pessoas espetaculares, alta capacidade para executar e resiliência para jamais desistir.
Quando voltei ao Brasil, fundei a Warehouse Investimentos com colegas da Kellogg School of Management, onde estudei. Tínhamos vontade de apostar no Brasil. E a nossa maneira de fazer isso foi investir em projetos que pudessem melhorar a vida das pessoas e que usassem tecnologia para gerar ganhos de eficiência em diferentes setores.
Nessa época, não era nada fácil encontrar profissionais que abrissem mão de uma carreira estável para se arriscar no empreendedorismo, por mais que o espírito empreendedor seja um atributo do povo brasileiro. Os maiores talentos do país ainda seguiam carreiras tradicionais, em bancos ou grandes companhias – e a maior parte deles não pensava em se tornar empreendedor.
Além disso, a indústria não era nada desenvolvida. Na Warehouse, precisamos analisar centenas de oportunidades até conseguir montar um portfólio. O nosso highlight foi o investimento no iFood, em 2011. Dá orgulho termos sido os primeiros investidores institucionais da plataforma, que hoje é a principal de delivery de comida na América Latina.
Em 2013, saí da Warehouse e iniciei, junto com os meus sócios, a e.bricks Ventures, também gestora de venture capital. Investimos em negócios como Contabilizei, Infracommerce, Guiabolso, Arquivei, Rock Content, Ingresse, Vérios, Liber Capital, AppProva, Editora Sanar e Finpass – só para citar algumas de um portfólio de quase 30, em dois fundos.
Hoje, a indústria é diferente, amadureceu. Um exemplo disso é a notícia recente da Associação de Venture Capital da América Latina (LAVCA) de que os investimentos de venture capital na América Latina quadruplicaram entre 2016 e 2018, chegando a quase US$ 2 bilhões – e a maior parte desses investimentos está no Brasil.
Outro é o anúncio também recente do megafundo de US$ 5 bilhões criado pelo grupo SoftBank para investir em startups na mesma região. Devemos olhar para movimentos como esse com muito entusiasmo, pois eles encorajam o empreendedorismo e dão o “combustível” necessário para as empresas chegarem aos próximos níveis.
Além disso, hoje, os nossos maiores talentos já têm como objetivo criar uma startup – ou assumir um cargo de liderança numa startup. Um exemplo disso é Maria Teresa Fornea, CEO e fundadora da Bcredi, fintech de crédito com garantia em imóvel que é a mais recente investida da e.bricks Ventures. Ela tem mais de dez anos de experiência no setor financeiro. Ou seja, é uma pessoa superqualificada à frente de uma startup – e isso faz toda a diferença.
Com líderes mais talentosos, os negócios tendem a ser mais inovadores e a ocupar espaços em que as grandes companhias não estão. Outra investida da e.bricks Ventures, a Ambar, principal construtech da América Latina, está inovando num dos setores que menos inovou nos últimos anos, o da construção civil. Bruno Balbinot, CEO e fundador da startup, trouxe essa mentalidade do setor automotivo, no qual trabalhou por anos.
Outros exemplos de empresas que são referências nas suas áreas e ajudam a reforçar a solidez da indústria são a 99, o QuintoAndar, a Wine e a MadeiraMadeira (essas não investidas pela e.bricks Ventures).
É claro que parte desse “momentum” está relacionado com a taxa básica de juros, a Selic, estar no menor patamar da história – o que faz com que as classes de ativos de maior risco se tornem mais atrativas para o investidor. Mas outra parte tem, sim, a ver com o Brasil estar finalmente abrindo os olhos para o investimento em venture capital.
Pude comprovar isso num evento do qual participei recentemente, o Brazil at Silicon Valley, organizado por alunos e ex-alunos brasileiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, para discutir como melhorar a competitividade por meio da tecnologia e da inovação. Éramos quase 800 pessoas. Entre nós, empreendedores brilhantes e investidores globais, além de alguns dos empresários brasileiros mais exitosos, como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Elie Horn – todos dispostos a debater e entender o que o venture capital está fazendo pelo nosso país.
A plateia ficou inquieta diante das novas formas de construir uma empresa, das mudanças nos modelos de negócio, da velocidade da transformação, do volume de capital investido, da lógica dos fundamentos econômicos... Em resumo, dessa nova economia, para a qual é preciso um novo olhar.
Já nós, como investidores de venture capital, precisamos ter uma visão de longo prazo – e garantir que os ciclos da classe de ativos sejam completados. A consolidação do venture capital na nossa região depende de bons resultados, além de retornos financeiros que compensem os riscos para os investidores.
Como uma das pioneiras em venture capital no Brasil, a e.bricks Ventures sente um grande orgulho do crescimento da indústria – e da relevância que ela tem ganhado. Estamos comprometidos em impulsionar o venture capital no país, contribuir para essa nova economia e apostar em talentos que sonham em transformar os seus mercados.
*Pedro Sirotsky Melzer é sócio-fundador e CEO da gestora de venture capital e.bricks Ventures e membro dos conselhos administrativos das empresas Ambar, S4 Agtech, Contabilizei, Rock Content, Ingresse e Infracommerce... Leia mais em epocanegocios 29/05/2019
No final de 2009, pedi demissão da Apple, em Cupertino, nos Estados Unidos, para voltar ao Brasil e começar um fundo de venture capital. Dez anos depois, me dá frio na barriga quando penso nas condições que o nosso país apresentava para receber essa classe de ativos. Ao mesmo tempo, sinto uma felicidade imensa ao ver o patamar que a indústria já alcançou.
Para uma indústria de venture capital se estabelecer em qualquer país ou região, o principal elemento – acima inclusive da situação macroeconômica – é um fluxo de oportunidades de investimento (dealflow) de alta qualidade. Os projetos desse dealflow devem ser liderados por empreendedores com arrojo para pensar grande, coragem para se jogar, magnetismo para atrair pessoas espetaculares, alta capacidade para executar e resiliência para jamais desistir.
Quando voltei ao Brasil, fundei a Warehouse Investimentos com colegas da Kellogg School of Management, onde estudei. Tínhamos vontade de apostar no Brasil. E a nossa maneira de fazer isso foi investir em projetos que pudessem melhorar a vida das pessoas e que usassem tecnologia para gerar ganhos de eficiência em diferentes setores.
Nessa época, não era nada fácil encontrar profissionais que abrissem mão de uma carreira estável para se arriscar no empreendedorismo, por mais que o espírito empreendedor seja um atributo do povo brasileiro. Os maiores talentos do país ainda seguiam carreiras tradicionais, em bancos ou grandes companhias – e a maior parte deles não pensava em se tornar empreendedor.
Além disso, a indústria não era nada desenvolvida. Na Warehouse, precisamos analisar centenas de oportunidades até conseguir montar um portfólio. O nosso highlight foi o investimento no iFood, em 2011. Dá orgulho termos sido os primeiros investidores institucionais da plataforma, que hoje é a principal de delivery de comida na América Latina.
Em 2013, saí da Warehouse e iniciei, junto com os meus sócios, a e.bricks Ventures, também gestora de venture capital. Investimos em negócios como Contabilizei, Infracommerce, Guiabolso, Arquivei, Rock Content, Ingresse, Vérios, Liber Capital, AppProva, Editora Sanar e Finpass – só para citar algumas de um portfólio de quase 30, em dois fundos.
Hoje, a indústria é diferente, amadureceu. Um exemplo disso é a notícia recente da Associação de Venture Capital da América Latina (LAVCA) de que os investimentos de venture capital na América Latina quadruplicaram entre 2016 e 2018, chegando a quase US$ 2 bilhões – e a maior parte desses investimentos está no Brasil.
Outro é o anúncio também recente do megafundo de US$ 5 bilhões criado pelo grupo SoftBank para investir em startups na mesma região. Devemos olhar para movimentos como esse com muito entusiasmo, pois eles encorajam o empreendedorismo e dão o “combustível” necessário para as empresas chegarem aos próximos níveis.
Além disso, hoje, os nossos maiores talentos já têm como objetivo criar uma startup – ou assumir um cargo de liderança numa startup. Um exemplo disso é Maria Teresa Fornea, CEO e fundadora da Bcredi, fintech de crédito com garantia em imóvel que é a mais recente investida da e.bricks Ventures. Ela tem mais de dez anos de experiência no setor financeiro. Ou seja, é uma pessoa superqualificada à frente de uma startup – e isso faz toda a diferença.
Com líderes mais talentosos, os negócios tendem a ser mais inovadores e a ocupar espaços em que as grandes companhias não estão. Outra investida da e.bricks Ventures, a Ambar, principal construtech da América Latina, está inovando num dos setores que menos inovou nos últimos anos, o da construção civil. Bruno Balbinot, CEO e fundador da startup, trouxe essa mentalidade do setor automotivo, no qual trabalhou por anos.
Outros exemplos de empresas que são referências nas suas áreas e ajudam a reforçar a solidez da indústria são a 99, o QuintoAndar, a Wine e a MadeiraMadeira (essas não investidas pela e.bricks Ventures).
É claro que parte desse “momentum” está relacionado com a taxa básica de juros, a Selic, estar no menor patamar da história – o que faz com que as classes de ativos de maior risco se tornem mais atrativas para o investidor. Mas outra parte tem, sim, a ver com o Brasil estar finalmente abrindo os olhos para o investimento em venture capital.
Pude comprovar isso num evento do qual participei recentemente, o Brazil at Silicon Valley, organizado por alunos e ex-alunos brasileiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, para discutir como melhorar a competitividade por meio da tecnologia e da inovação. Éramos quase 800 pessoas. Entre nós, empreendedores brilhantes e investidores globais, além de alguns dos empresários brasileiros mais exitosos, como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Elie Horn – todos dispostos a debater e entender o que o venture capital está fazendo pelo nosso país.
A plateia ficou inquieta diante das novas formas de construir uma empresa, das mudanças nos modelos de negócio, da velocidade da transformação, do volume de capital investido, da lógica dos fundamentos econômicos... Em resumo, dessa nova economia, para a qual é preciso um novo olhar.
Já nós, como investidores de venture capital, precisamos ter uma visão de longo prazo – e garantir que os ciclos da classe de ativos sejam completados. A consolidação do venture capital na nossa região depende de bons resultados, além de retornos financeiros que compensem os riscos para os investidores.
Como uma das pioneiras em venture capital no Brasil, a e.bricks Ventures sente um grande orgulho do crescimento da indústria – e da relevância que ela tem ganhado. Estamos comprometidos em impulsionar o venture capital no país, contribuir para essa nova economia e apostar em talentos que sonham em transformar os seus mercados.
*Pedro Sirotsky Melzer é sócio-fundador e CEO da gestora de venture capital e.bricks Ventures e membro dos conselhos administrativos das empresas Ambar, S4 Agtech, Contabilizei, Rock Content, Ingresse e Infracommerce... Leia mais em epocanegocios 29/05/2019
BRF e Marfrig negociam fusão
Hoje, o valor de mercado combinado das duas empresas é de cerca de R$ 28 bilhões, com faturamento anual na casa de R$ 60 bilhões
A BRF (BRFS3) informou em comunicado que iniciou tratativas com a Marfrig (MRFG3) para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias.
Hoje, o valor de mercado combinado das duas empresas é de cerca de R$ 28 bilhões, com faturamento anual na casa de R$ 60 bilhões.
As tratativas ocorrem através da assinatura de Memorando de Entendimentos vinculante entre as duas empresas, estabelecendo regras e condições de acesso a informações que permitam que as companhias aprofundem e deem seguimento à análise da possível viabilização da transação... Leia mais em infomoney 30/05/2019
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BRF S.A. COMPANHIA ABERTA FATO RELEVANTE
Em atendimento à Instrução CVM no 358/02, conforme alterada, tendo em vista deliberação de seu Conselho de Administração desta data, a BRF S.A. (“BRF” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, no contexto da avaliação de opções estratégicas que possam gerar valor para seus acionistas, que iniciou tratativas com a Marfrig S.A. (“Marfrig”) para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias (“Transação”), nos termos que se seguem:
1. O Conselho de Administração da Companhia aprovou, nesta data, a assinatura de Memorando de Entendimentos vinculante entre Marfrig e a Companhia, estabelecendo regras e condições de acesso a informações que permitam que as companhias aprofundem e deem seguimento à análise da possível viabilização da Transação (“Memorando de Entendimentos”).
O Memorando de Entendimentos prevê período de exclusividade de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por 30 (trinta) dias, durante o qual nenhuma das partes poderá iniciar negociações com terceiros. No âmbito dessa análise, a Companhia e Marfrig deverão avaliar, junto aos seus respectivos assessores financeiros, legais, contábeis e outros, os efetivos benefícios econômicos que possam advir de eventual Transação, e, ainda, a estrutura societária mais eficiente a ser adotada.
2. Espera-se que a combinação de negócios entre a Companhia e Marfrig coloque a nova empresa na liderança nos mercados em que atuará. A Companhia também espera que a Transação reduza a exposição aos riscos setoriais e gere sinergias, em virtude do equilíbrio e complementariedade de produtos, serviços e diversificação geográfica com relevância no Brasil, Estados Unidos, América Latina, Oriente Médio e Ásia.
3. A Companhia acredita que a Transação, se implementada, reforçará o compromisso com a redução de alavancagem financeira e adequação da estrutura de capital, o foco no Brasil e Mercado Halal, a inovação, a expansão da base de produtos e em demais mercados internacionais, e a estabilidade do modelo de gestão.
4. Nos termos do Memorando de Entendimentos, a avaliação relativa de qualquer combinação será baseada na média do valor unitário da cotação diária, ponderada por volume, das ações de cada companhia na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, nos últimos nos 45 (quarenta e cinco) dias corridos imediatamente anteriores à data da divulgação desse Fato Relevante, isto é, entre os dias 15 de abril (inclusive) e 29 de maio de 2019 (inclusive), resultando na atribuição de 84,98% da participação acionária aos acionistas de BRF e 15,02% aos acionistas de Marfrig.
A Companhia esclarece, porém, que as partes conduzirão, durante o prazo de exclusividade, mútuo processo de diligência dos seus negócios, cujo resultado, a critério conjunto das companhias, poderá ensejar ajustes nos termos da Transação.
5. Não há qualquer tipo de estrutura societária definida para a combinação, a qual pode incluir a consolidação dos ativos das duas companhias e de suas bases acionárias em uma nova sociedade, visando, inclusive, a diminuição do custo de capital da companhia combinada.
Constituem-se como premissas da Transação que a companhia eventualmente resultante:
(a) tenha um elevado nível de governança corporativa, com estabilidade na administração direta e gestão;
(b) adote políticas internas e métricas necessárias para atingir grau de investimento (Investment Grade Rating); e
(c) seja administrada de forma a atingir excelente reputação no que diz respeito à integridade, qualidade, segurança e sustentabilidade.
6. Por fim, a Companhia informa que (a) exceto quanto ao Memorando de Entendimentos, não há qualquer acordo, contrato e/ou documento celebrado entre a Companhia e a Marfrig ou seus acionistas controladores, vinculante ou não vinculante, e que, portanto, não há qualquer garantia de que a Transação se concretize; e (b) o fechamento de qualquer Transação estará condicionado à análise e aprovação das partes envolvidas, por meio de seus órgãos de administração competentes e seus acionistas, além da obtenção de todas as aprovações prévias necessárias de autoridades governamentais e terceiros, conforme o caso.
A Companhia não se manifestará novamente sobre a matéria nos próximos 90 (noventa) dias após a publicação do presente Fato Relevante, exceto se houver a ocorrência de atos ou fatos que constituam em obrigação normativa de divulgar. Diretor Vice-Presidente Executivo Global, Diretor Vice-Presidente Financeiro e Relações com Investidores (Interino). Leia mais em brr 30/05/2019
A BRF (BRFS3) informou em comunicado que iniciou tratativas com a Marfrig (MRFG3) para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias.
Hoje, o valor de mercado combinado das duas empresas é de cerca de R$ 28 bilhões, com faturamento anual na casa de R$ 60 bilhões.
As tratativas ocorrem através da assinatura de Memorando de Entendimentos vinculante entre as duas empresas, estabelecendo regras e condições de acesso a informações que permitam que as companhias aprofundem e deem seguimento à análise da possível viabilização da transação... Leia mais em infomoney 30/05/2019
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BRF S.A. COMPANHIA ABERTA FATO RELEVANTE
Em atendimento à Instrução CVM no 358/02, conforme alterada, tendo em vista deliberação de seu Conselho de Administração desta data, a BRF S.A. (“BRF” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, no contexto da avaliação de opções estratégicas que possam gerar valor para seus acionistas, que iniciou tratativas com a Marfrig S.A. (“Marfrig”) para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias (“Transação”), nos termos que se seguem:
1. O Conselho de Administração da Companhia aprovou, nesta data, a assinatura de Memorando de Entendimentos vinculante entre Marfrig e a Companhia, estabelecendo regras e condições de acesso a informações que permitam que as companhias aprofundem e deem seguimento à análise da possível viabilização da Transação (“Memorando de Entendimentos”).
O Memorando de Entendimentos prevê período de exclusividade de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por 30 (trinta) dias, durante o qual nenhuma das partes poderá iniciar negociações com terceiros. No âmbito dessa análise, a Companhia e Marfrig deverão avaliar, junto aos seus respectivos assessores financeiros, legais, contábeis e outros, os efetivos benefícios econômicos que possam advir de eventual Transação, e, ainda, a estrutura societária mais eficiente a ser adotada.
2. Espera-se que a combinação de negócios entre a Companhia e Marfrig coloque a nova empresa na liderança nos mercados em que atuará. A Companhia também espera que a Transação reduza a exposição aos riscos setoriais e gere sinergias, em virtude do equilíbrio e complementariedade de produtos, serviços e diversificação geográfica com relevância no Brasil, Estados Unidos, América Latina, Oriente Médio e Ásia.
3. A Companhia acredita que a Transação, se implementada, reforçará o compromisso com a redução de alavancagem financeira e adequação da estrutura de capital, o foco no Brasil e Mercado Halal, a inovação, a expansão da base de produtos e em demais mercados internacionais, e a estabilidade do modelo de gestão.
4. Nos termos do Memorando de Entendimentos, a avaliação relativa de qualquer combinação será baseada na média do valor unitário da cotação diária, ponderada por volume, das ações de cada companhia na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, nos últimos nos 45 (quarenta e cinco) dias corridos imediatamente anteriores à data da divulgação desse Fato Relevante, isto é, entre os dias 15 de abril (inclusive) e 29 de maio de 2019 (inclusive), resultando na atribuição de 84,98% da participação acionária aos acionistas de BRF e 15,02% aos acionistas de Marfrig.
A Companhia esclarece, porém, que as partes conduzirão, durante o prazo de exclusividade, mútuo processo de diligência dos seus negócios, cujo resultado, a critério conjunto das companhias, poderá ensejar ajustes nos termos da Transação.
5. Não há qualquer tipo de estrutura societária definida para a combinação, a qual pode incluir a consolidação dos ativos das duas companhias e de suas bases acionárias em uma nova sociedade, visando, inclusive, a diminuição do custo de capital da companhia combinada.
Constituem-se como premissas da Transação que a companhia eventualmente resultante:
(a) tenha um elevado nível de governança corporativa, com estabilidade na administração direta e gestão;
(b) adote políticas internas e métricas necessárias para atingir grau de investimento (Investment Grade Rating); e
(c) seja administrada de forma a atingir excelente reputação no que diz respeito à integridade, qualidade, segurança e sustentabilidade.
6. Por fim, a Companhia informa que (a) exceto quanto ao Memorando de Entendimentos, não há qualquer acordo, contrato e/ou documento celebrado entre a Companhia e a Marfrig ou seus acionistas controladores, vinculante ou não vinculante, e que, portanto, não há qualquer garantia de que a Transação se concretize; e (b) o fechamento de qualquer Transação estará condicionado à análise e aprovação das partes envolvidas, por meio de seus órgãos de administração competentes e seus acionistas, além da obtenção de todas as aprovações prévias necessárias de autoridades governamentais e terceiros, conforme o caso.
A Companhia não se manifestará novamente sobre a matéria nos próximos 90 (noventa) dias após a publicação do presente Fato Relevante, exceto se houver a ocorrência de atos ou fatos que constituam em obrigação normativa de divulgar. Diretor Vice-Presidente Executivo Global, Diretor Vice-Presidente Financeiro e Relações com Investidores (Interino). Leia mais em brr 30/05/2019
Linx fará oferta pública de ações em busca de capital estrangeiro, diz Bradesco BBI
A Linx (LINX3), empresa do setor de tecnologia com foco no varejo, fará uma oferta pública de ações no mercado brasileiro e internacional. Serão emitidas ações primárias e secundárias.
A oferta pública será realizada via ADRs (American Depositary Receipts). Segundo o Bradesco BBI, o objetivo da empresa é arrecadar capital estrangeiro para financiar a oferta de pré-pagamento da Linx Pay.
A emissão de novos papéis da Linx no mercado não terá como protagonista somente a empresa: o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) também deverá realizar a oferta pública com a empresa de tecnologia. A instituição possui, via BNDESPar, 5,82% das ações da Linx.
Sendo assim, o BNDES deve fazer uma oferta secundária de aproximadamente R$ 290 milhões, segundo o Bradesco BBI.
A Linx é uma empresa aberta em bolsa desde 2013, tendo 79,53% do capital total da companhia listado na B3 (B3SA3), com presença em mais de 7 países da América Latina... Leia mais em moneytimes 30/05/2019
A oferta pública será realizada via ADRs (American Depositary Receipts). Segundo o Bradesco BBI, o objetivo da empresa é arrecadar capital estrangeiro para financiar a oferta de pré-pagamento da Linx Pay.
A emissão de novos papéis da Linx no mercado não terá como protagonista somente a empresa: o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) também deverá realizar a oferta pública com a empresa de tecnologia. A instituição possui, via BNDESPar, 5,82% das ações da Linx.
Sendo assim, o BNDES deve fazer uma oferta secundária de aproximadamente R$ 290 milhões, segundo o Bradesco BBI.
A Linx é uma empresa aberta em bolsa desde 2013, tendo 79,53% do capital total da companhia listado na B3 (B3SA3), com presença em mais de 7 países da América Latina... Leia mais em moneytimes 30/05/2019
Host Hotels planeja vender 3 hotéis no Rio e sair do Brasil, dizem fontes
O grupo norte-americano Host Hotels & Resorts está vendendo seus três hotéis no Rio de Janeiro e saindo do Brasil, disseram três pessoas a par do assunto, estratégia para venda de ativos de baixo retorno e foco em operações nos Estados Unidos.
A decisão mostra como investimentos anteriores aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro se converteram em elefantes brancos numa cidade marcada por violência e crise fiscal. Procurada, a Host Hotels não comentou o assunto. A empresa tem 93 hotéis no mundo.
Um dos maiores fundos imobiliários do mundo, a Host Hotels estreou no Brasil em 2010, quando pagou 47,5 milhões de dólares pelo hotel JW Marriott, de 245 quartos, na praia de Copacabana.
A empresa depois investiu mais 67 milhões de dólares nodesenvolvimento de um hotel Ibis de 256 quartos e um Novotel de149 quartos, inaugurados em 2014 e operados pela francesa Accor e próximos de instalações olímpicas, na Barra da Tijuca, no oeste da capital fluminense.
"Pode ser difícil encontrar um comprador disposto apagar o que eles investiram", disse uma das fontes. Dezenas de hotéis foram inaugurados antes das Olimpíadas de 2016 no Rio, que tinha cerca de 50 mil quartos naquele ano, ante 30 mil em 2010, segundo o Hotéis Rio, o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município. Cerca de 15 hotéis fecharam desde o final dos Jogos, de acordo com a entidade. "Ninguém investiu em publicidade quando o evento esportivo ... Leia mais em dci 30/05/2019
A decisão mostra como investimentos anteriores aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro se converteram em elefantes brancos numa cidade marcada por violência e crise fiscal. Procurada, a Host Hotels não comentou o assunto. A empresa tem 93 hotéis no mundo.
Um dos maiores fundos imobiliários do mundo, a Host Hotels estreou no Brasil em 2010, quando pagou 47,5 milhões de dólares pelo hotel JW Marriott, de 245 quartos, na praia de Copacabana.
A empresa depois investiu mais 67 milhões de dólares nodesenvolvimento de um hotel Ibis de 256 quartos e um Novotel de149 quartos, inaugurados em 2014 e operados pela francesa Accor e próximos de instalações olímpicas, na Barra da Tijuca, no oeste da capital fluminense.
"Pode ser difícil encontrar um comprador disposto apagar o que eles investiram", disse uma das fontes. Dezenas de hotéis foram inaugurados antes das Olimpíadas de 2016 no Rio, que tinha cerca de 50 mil quartos naquele ano, ante 30 mil em 2010, segundo o Hotéis Rio, o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município. Cerca de 15 hotéis fecharam desde o final dos Jogos, de acordo com a entidade. "Ninguém investiu em publicidade quando o evento esportivo ... Leia mais em dci 30/05/2019
Totvs capta R$ 1 bilhão na bolsa
Gigante de ERP aproveita a alta das ações na bolsa e reforça o caixa para valer.
A Totvs captou R$ 1,06 bilhão com uma emissão de ações na Bovespa.
A empresa não chegou a revelar qual é a porcentagem das ações sobre o total, o que a cifra significa em termos do valor de mercado total da Totvs.
Recentemente, a companhia aprovou com os acionistas uma alteração no seu estatuto, aumentando o limite de capital autorizado de R$ 1,3 bilhão para R$ 2,5 bilhões.
O valor captado equivale a um pouco menos do dobro da receita líquida de R$ 563,5 milhões no último trimestre e deve ser aplicada em investimentos em soluções próprias, parcerias e aquisições.
“Mesmo diante de um cenário econômico ainda em recuperação, estamos prontos para fazer os investimentos necessários e acelerar o crescimento de suas receitas”, afirma Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs. “Os resultados do follow-on reforçam essa confiança dos investidores e do mercado de que estamos no caminho correto”, acrescenta.
O projeto está sendo preparado em um momento em que as ações da Totvs estão na casa R$ 40, o seu maior valor histórico. Desde setembro do ano passado, elas quase dobraram de valor.
Uma parte importante dos recursos deve ser usado para fortalecer o recém-lançado braço de fintech da empresa, que oferece serviços financeiros aos clientes e o anúncio da operação deve acontecer depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
A empresa anunciou no fim de março a criação da fintech Totvs, que tem parceria com a Rede, a credenciadora de cartões do Itaú, e já começou a oferecer meios de pagamento e antecipação de recebíveis a seus clientes do varejo.
Eduardo Neubern, ex-Cielo e um executivo experiente no mercado financeiro, foi contratatado como novo diretor-executivo responsável pelas iniciativas de fintech.
O diretor de marketing da Totvs, Juliano Tubino, disse recentemente em entrevista ao Valor Econômico, que a empresa prepara ofertas focando em concessão de crédito estudantil ou crédito consignado atrelado aos holerites processados pelos sistemas da empresa.
A investida em serviços financeiros e emissão de ações são as primeiras grandes movimentações do novo CEO da Totvs, Dennis Herszkowicz, depois que o ex-CFO da concorrente Linx assumiu o cargo em novembro do ano passado, no lugar do fundador Laércio Cosentino.
Na Linx, onde ficou por 15 anos, Herszkowicz foi responsável tanto pelo IPO quanto pelo follow-on de R$ 500 milhões em 2015. O dinheiro foi investido em compras de companhias com softwares segmentados para o varejo e, nos últimos tempos, para uma entrada no meio de pagamento e serviços financeiros, com o chamado Linx Pay.
As duas empresas querem alavancar sua grande base de clientes para agregar novos serviços, ambas em associação com a Rede... Leia mais em baguete 30/05/2019
A Totvs captou R$ 1,06 bilhão com uma emissão de ações na Bovespa.
A empresa não chegou a revelar qual é a porcentagem das ações sobre o total, o que a cifra significa em termos do valor de mercado total da Totvs.
Recentemente, a companhia aprovou com os acionistas uma alteração no seu estatuto, aumentando o limite de capital autorizado de R$ 1,3 bilhão para R$ 2,5 bilhões.
O valor captado equivale a um pouco menos do dobro da receita líquida de R$ 563,5 milhões no último trimestre e deve ser aplicada em investimentos em soluções próprias, parcerias e aquisições.
“Mesmo diante de um cenário econômico ainda em recuperação, estamos prontos para fazer os investimentos necessários e acelerar o crescimento de suas receitas”, afirma Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs. “Os resultados do follow-on reforçam essa confiança dos investidores e do mercado de que estamos no caminho correto”, acrescenta.
O projeto está sendo preparado em um momento em que as ações da Totvs estão na casa R$ 40, o seu maior valor histórico. Desde setembro do ano passado, elas quase dobraram de valor.
Uma parte importante dos recursos deve ser usado para fortalecer o recém-lançado braço de fintech da empresa, que oferece serviços financeiros aos clientes e o anúncio da operação deve acontecer depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
A empresa anunciou no fim de março a criação da fintech Totvs, que tem parceria com a Rede, a credenciadora de cartões do Itaú, e já começou a oferecer meios de pagamento e antecipação de recebíveis a seus clientes do varejo.
Eduardo Neubern, ex-Cielo e um executivo experiente no mercado financeiro, foi contratatado como novo diretor-executivo responsável pelas iniciativas de fintech.
O diretor de marketing da Totvs, Juliano Tubino, disse recentemente em entrevista ao Valor Econômico, que a empresa prepara ofertas focando em concessão de crédito estudantil ou crédito consignado atrelado aos holerites processados pelos sistemas da empresa.
A investida em serviços financeiros e emissão de ações são as primeiras grandes movimentações do novo CEO da Totvs, Dennis Herszkowicz, depois que o ex-CFO da concorrente Linx assumiu o cargo em novembro do ano passado, no lugar do fundador Laércio Cosentino.
Na Linx, onde ficou por 15 anos, Herszkowicz foi responsável tanto pelo IPO quanto pelo follow-on de R$ 500 milhões em 2015. O dinheiro foi investido em compras de companhias com softwares segmentados para o varejo e, nos últimos tempos, para uma entrada no meio de pagamento e serviços financeiros, com o chamado Linx Pay.
As duas empresas querem alavancar sua grande base de clientes para agregar novos serviços, ambas em associação com a Rede... Leia mais em baguete 30/05/2019
BR Malls encerra negociações com Grupo Almeida Jr.
A BR Malls (BRML3) informou após o pregão desta quarta, 29, que encerrou as negociações para aquisição da participação do Grupo Almeida Jr. em seis shoppings centers.
“As partes não chegaram a um bom termo com relação as condições comerciais da potencial transação envolvendo a aquisição de participação do Grupo Almeida Jr. em seis shoppings centers, de forma que, foram encerradas as negociações a respeito da referida transação”, afirmou a BR Malls em comunicado ao mercado... Leia mais em financenews 29/05/2019
“As partes não chegaram a um bom termo com relação as condições comerciais da potencial transação envolvendo a aquisição de participação do Grupo Almeida Jr. em seis shoppings centers, de forma que, foram encerradas as negociações a respeito da referida transação”, afirmou a BR Malls em comunicado ao mercado... Leia mais em financenews 29/05/2019
Como a Netshoes virou alvo de disputa
Por que um negócio que dá prejuízo há anos, perdeu quase todo o seu valor na Bolsa e enfrenta até problemas imediatos de estoque passou a ser alvo da disputa entre duas das maiores varejistas do País, a Centauro e o Magazine Luiza? Segundo fontes próximas às negociações ouvidas pelo ‘Estado’, a resposta está nos dados.
Varejista online “puro sangue” pioneira no País - a empresa iniciou as vendas pela web há 17 anos - e dona também da marca Zattini, de roupas femininas, a Netshoes desenvolveu, graças aos anos de investimento em ganho de escala, mesmo sem dar resultado, uma inteligência sobre consumo de moda na internet que nenhuma outra empresa brasileira hoje possui, dizem fontes ligadas às negociações.
É por isso que, nas últimas semanas, a empresa se tornou alvo de uma briga acirrada. Depois de o Magazine Luiza fazer uma proposta de US$ 62 milhões (mais de R$ 240 milhões), em 29 de abril, a Netshoes parecia ter destino certo. Antes dessa oferta, a B2W - dona de Ame- ricanas.com e Submarino - também havia olhado o ativo.
Na semana passada, uma reviravolta: a varejista Centauro, que hoje obtém cerca de 18% de seu faturamento das vendas pela internet, ampliou o valor da Netshoes para US$ 87 milhões.
No domingo, o Magazine veio como uma proposta de US$ 93 milhões. Ontem, a Centauro ofertou US$ 108,7 milhões (R$ 435 milhões), alta de cerca de 75% sobre o valor original. Todos
os valores são em dólares porque a Netshoes tem capital aberto na bolsa de Nova York.
Analistas consultados pelo Estado disseram que o valor da Netshoes, neste momento, vai além de seu balanço. Em 2018, a companhia teve prejuízo de R$ 321 milhões, dobrando o resultado negativo de 2017.
As ações da companhia, que estrearam em abril de 2017, a US$ 16,35, eram negociadas à época da proposta do Magazine Luiza na casa de US$ 2. Com a disputa entre Luiza e Centauro, o papel ganhou valor e está cotado a US$ 3,70. Desde a semana passada, teve alta de 21%.
Segundo fontes próximas ao assunto, a escala e as informações detidas pela Netshoes podem ser úteis às duas empresas. O Magazine Luiza teria o projeto de se tornar uma espécie de Amazon à brasileira, ampliando sua presença em vários canais. Nesta semana, a empresa anunciou que assumirá a venda de eletroeletrônicos em duas lojas do Carrefour em São Paulo.
Já o Grupo SBF, da Centauro, atua no mesmo segmento da Netshoes, de roupas esportivas, e teria mais ganhos diretos com o negócio. Mesmo por mais de US$ 100 milhões, a empresa ainda consideraria uma opção “barata” de crescimento.
Ontem, a ação da Centauro subiu 1,56%, para R$ 11,70, enquanto o principal papel do Magazine Luiza teve alta de 0,32%, para R$ 189,60.
Ganhos de escala. Como a varejista online fundada por Mar- cio Kumruian enfrenta problemas operacionais, um dos trunfos da Centauro seria oferecer apoio de estoque à companhia, apurou o Estado. O SBF estaria disposto a repassar R$ 300 milhões em mercadorias para o site em quatro semanas.
Para a Centauro, a Netshoes seria uma forma de ampliar a venda do tipo “compre na web, retire na loja” - pesquisa da empresa mostra que 53% das venda online incluíram visita anterior a uma unidade física. A companhia teria a intenção ainda de manter a marca Netshoes, considerada forte no varejo online.
Varejista online cancela assembleia
A Netshoes cancelou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) prevista para hoje, após a Centauro fazer uma oferta de compra de US$ 3,50 por ação, avaliando o negócio em US$ 108,7 milhões, valor superior à mais recente proposta do Magazine Luiza, que seria tema do encontro. Em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à CVM brasileira, a Netshoes afirma que o conselho de administração vai avaliar a oferta da Centauro, mas destaca que ainda não está claro se ela é superior à do Magazine Luiza nos termos do acordo de fusão. / Jornalista: Fernando Scheller e Mônica Scaramuzzo Fonte:O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/05/2019
Varejista online “puro sangue” pioneira no País - a empresa iniciou as vendas pela web há 17 anos - e dona também da marca Zattini, de roupas femininas, a Netshoes desenvolveu, graças aos anos de investimento em ganho de escala, mesmo sem dar resultado, uma inteligência sobre consumo de moda na internet que nenhuma outra empresa brasileira hoje possui, dizem fontes ligadas às negociações.
É por isso que, nas últimas semanas, a empresa se tornou alvo de uma briga acirrada. Depois de o Magazine Luiza fazer uma proposta de US$ 62 milhões (mais de R$ 240 milhões), em 29 de abril, a Netshoes parecia ter destino certo. Antes dessa oferta, a B2W - dona de Ame- ricanas.com e Submarino - também havia olhado o ativo.
Na semana passada, uma reviravolta: a varejista Centauro, que hoje obtém cerca de 18% de seu faturamento das vendas pela internet, ampliou o valor da Netshoes para US$ 87 milhões.
No domingo, o Magazine veio como uma proposta de US$ 93 milhões. Ontem, a Centauro ofertou US$ 108,7 milhões (R$ 435 milhões), alta de cerca de 75% sobre o valor original. Todos
os valores são em dólares porque a Netshoes tem capital aberto na bolsa de Nova York.
Analistas consultados pelo Estado disseram que o valor da Netshoes, neste momento, vai além de seu balanço. Em 2018, a companhia teve prejuízo de R$ 321 milhões, dobrando o resultado negativo de 2017.
As ações da companhia, que estrearam em abril de 2017, a US$ 16,35, eram negociadas à época da proposta do Magazine Luiza na casa de US$ 2. Com a disputa entre Luiza e Centauro, o papel ganhou valor e está cotado a US$ 3,70. Desde a semana passada, teve alta de 21%.
Segundo fontes próximas ao assunto, a escala e as informações detidas pela Netshoes podem ser úteis às duas empresas. O Magazine Luiza teria o projeto de se tornar uma espécie de Amazon à brasileira, ampliando sua presença em vários canais. Nesta semana, a empresa anunciou que assumirá a venda de eletroeletrônicos em duas lojas do Carrefour em São Paulo.
Já o Grupo SBF, da Centauro, atua no mesmo segmento da Netshoes, de roupas esportivas, e teria mais ganhos diretos com o negócio. Mesmo por mais de US$ 100 milhões, a empresa ainda consideraria uma opção “barata” de crescimento.
Ontem, a ação da Centauro subiu 1,56%, para R$ 11,70, enquanto o principal papel do Magazine Luiza teve alta de 0,32%, para R$ 189,60.
Ganhos de escala. Como a varejista online fundada por Mar- cio Kumruian enfrenta problemas operacionais, um dos trunfos da Centauro seria oferecer apoio de estoque à companhia, apurou o Estado. O SBF estaria disposto a repassar R$ 300 milhões em mercadorias para o site em quatro semanas.
Para a Centauro, a Netshoes seria uma forma de ampliar a venda do tipo “compre na web, retire na loja” - pesquisa da empresa mostra que 53% das venda online incluíram visita anterior a uma unidade física. A companhia teria a intenção ainda de manter a marca Netshoes, considerada forte no varejo online.
Varejista online cancela assembleia
A Netshoes cancelou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) prevista para hoje, após a Centauro fazer uma oferta de compra de US$ 3,50 por ação, avaliando o negócio em US$ 108,7 milhões, valor superior à mais recente proposta do Magazine Luiza, que seria tema do encontro. Em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à CVM brasileira, a Netshoes afirma que o conselho de administração vai avaliar a oferta da Centauro, mas destaca que ainda não está claro se ela é superior à do Magazine Luiza nos termos do acordo de fusão. / Jornalista: Fernando Scheller e Mônica Scaramuzzo Fonte:O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/05/2019
Atvos, do grupo Odebrecht, pede recuperação judicial
A Atvos, braço sucroalcooleiro do grupo Odebrecht, confirmou as expectativas e entrou há pouco com pedido de recuperação judicial. O pedido levou à 1ª Vara de Falências de São Paulo um total de R$ 15 bilhões em dívidas.
Desse total, R$ 11,1 bilhões são com instituições financeiras e R$ 3,9 bilhões são débitos dentro do grupo - R$ 3,6 bilhões devidos à ODB Energia e R$ 300 milhões à holding ODB. .. Leia mais em valoreconomico 30/05/2019
Desse total, R$ 11,1 bilhões são com instituições financeiras e R$ 3,9 bilhões são débitos dentro do grupo - R$ 3,6 bilhões devidos à ODB Energia e R$ 300 milhões à holding ODB. .. Leia mais em valoreconomico 30/05/2019
A complexa relação entre a matriz tributária e o setor de TI
Especialista na na área jurídica analisa a movimentação entorno à possível reforma tributaria que pode beneficiar ao setor de TI
Numa tarde dessas, na sede da ABES – entidade representativa do setor de software e serviços complementares –, enquanto conversávamos sobre amenidades e saboreávamos um café com bolo, ouvi uma frase sintomática de um empresário do setor de TI que estava entre nós: “Manoel, estou impressionado! Todos os meus amigos do setor de TI estão ‘enrolados’ e com patrimônio pessoal em risco, por conta de conflitos tributários envolvendo suas empresas!”, disse o empresário.
No entanto, esses conflitos não são um privilégio do nosso setor. O setor químico-farmacêutico, a agroindústria, o mercado financeiro, as mineradoras, todos têm os seus fantasmas tributários para administrar. Um ambiente desse tipo é terreno fértil para os escritórios de advocacia e para as 'big four', nomenclatura utilizada para se referir às quatro maiores empresas contábeis especializadas em auditoria e consultoria do mundo (EY, PwC, Deloitte e KPMG).
Presto consultoria jurídica para outra empresa distribuidora de software, fundada há mais de trinta anos, que não possui atraso algum no recolhimento de tributos e contribuições previdenciárias. O lucro apurado em 2018 foi superior a 60% do patrimônio líquido. A pedidos de um investidor interessado em adquiri-la, a empresa acaba de passar por um processo de 'due diligence', serviço confiado à uma dessas companhias de auditoria e consultoria que atuam no mundo todo.
Foi desesperador o quadro apresentado no relatório final do Tax Audit e os montantes dos riscos estimados ali apontados pela empresa contábil. De acordo com a auditoria, se confirmado o risco tributário estimado, o investidor iria consumir o lucro anual de 13 anos para se recuperar das perdas. É provável que os auditores tenham superestimado os riscos encontrados. No entanto, é fato que o relatório da empresa de auditoria continha erros inadmissíveis para esse tipo de trabalho.
Essas falhas devem ser creditadas principalmente às dificuldades de compreender a complexidade da matriz tributária suportada pelo setor de TI. Mesmo as empresas especializadas em auditoria e consultoria contábil/fiscal não conhecem com detalhes as modalidades, bases de cálculo e forma de apuração dos tributos pagos sobre as receitas dessas empresas.
Para mitigar esses riscos (e os custos deles resultantes) os empresários, particularmente aqueles do setor de TI, canalizaram sua esperança numa possível reforma Tributária e, finalmente, o Congresso Nacional tem se movimentado nessa direção.
Porém, ao que parece, mais uma vez as expectativas vão se esvair. O projeto defendido pelo Deputado Luiz Carlos Hauly pouco ultrapassa a barreira de uma singela Carta de Princípios. Já a proposta de Emenda Constitucional n. º 45 (PEC-45), encabeçada pelo Deputado Baleia Rossi (Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi) e outros, propõe um sistema complexo em si mesmo e acrescenta à Constituição um novo artigo, 152-A, propondo que:
Uma rápida leitura da proposta acima sumarizada revela que, além de instituir um imposto que terá alíquota muito elevada (percentual suficiente para abrigar os impostos que serão recolhidos para a União, para os Estados e para os Municípios), o novo tributo alcançará atividades que hoje estão fora da esfera tributária.
Ademais, a PEC sugere que seja incluído um novo inciso III ao artigo 154 da Constituição Federal, autorizando a criação de novos impostos seletivos, com finalidade extrafiscal, destinados a desestimular o consumo de determinados bens, serviços ou direitos. Diante desse cenário, entendemos que, ainda que venha a ser aprovada PEC 45/2019, os conflitos tributários atuais irão desparecer apenas para ceder espaço para outras discussões. Por Dr. Manoel Antonio dos Santos, diretor jurídico da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software).. Leia mais em itforum365 28/05/2019
Numa tarde dessas, na sede da ABES – entidade representativa do setor de software e serviços complementares –, enquanto conversávamos sobre amenidades e saboreávamos um café com bolo, ouvi uma frase sintomática de um empresário do setor de TI que estava entre nós: “Manoel, estou impressionado! Todos os meus amigos do setor de TI estão ‘enrolados’ e com patrimônio pessoal em risco, por conta de conflitos tributários envolvendo suas empresas!”, disse o empresário.
No entanto, esses conflitos não são um privilégio do nosso setor. O setor químico-farmacêutico, a agroindústria, o mercado financeiro, as mineradoras, todos têm os seus fantasmas tributários para administrar. Um ambiente desse tipo é terreno fértil para os escritórios de advocacia e para as 'big four', nomenclatura utilizada para se referir às quatro maiores empresas contábeis especializadas em auditoria e consultoria do mundo (EY, PwC, Deloitte e KPMG).
Presto consultoria jurídica para outra empresa distribuidora de software, fundada há mais de trinta anos, que não possui atraso algum no recolhimento de tributos e contribuições previdenciárias. O lucro apurado em 2018 foi superior a 60% do patrimônio líquido. A pedidos de um investidor interessado em adquiri-la, a empresa acaba de passar por um processo de 'due diligence', serviço confiado à uma dessas companhias de auditoria e consultoria que atuam no mundo todo.
Foi desesperador o quadro apresentado no relatório final do Tax Audit e os montantes dos riscos estimados ali apontados pela empresa contábil. De acordo com a auditoria, se confirmado o risco tributário estimado, o investidor iria consumir o lucro anual de 13 anos para se recuperar das perdas. É provável que os auditores tenham superestimado os riscos encontrados. No entanto, é fato que o relatório da empresa de auditoria continha erros inadmissíveis para esse tipo de trabalho.
Essas falhas devem ser creditadas principalmente às dificuldades de compreender a complexidade da matriz tributária suportada pelo setor de TI. Mesmo as empresas especializadas em auditoria e consultoria contábil/fiscal não conhecem com detalhes as modalidades, bases de cálculo e forma de apuração dos tributos pagos sobre as receitas dessas empresas.
Para mitigar esses riscos (e os custos deles resultantes) os empresários, particularmente aqueles do setor de TI, canalizaram sua esperança numa possível reforma Tributária e, finalmente, o Congresso Nacional tem se movimentado nessa direção.
Porém, ao que parece, mais uma vez as expectativas vão se esvair. O projeto defendido pelo Deputado Luiz Carlos Hauly pouco ultrapassa a barreira de uma singela Carta de Princípios. Já a proposta de Emenda Constitucional n. º 45 (PEC-45), encabeçada pelo Deputado Baleia Rossi (Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi) e outros, propõe um sistema complexo em si mesmo e acrescenta à Constituição um novo artigo, 152-A, propondo que:
- “Lei complementar instituirá imposto sobre bens e serviços, que será uniforme em todo o território nacional, cabendo à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exercer sua competência exclusivamente por meio da alteração de suas alíquotas.
- O imposto incidirá sobre bens; sobre serviços; sobre os intangíveis; sobre a cessão de direitos; sobre o licenciamento de direitos; e até mesmo sobre a locação de bens; sobre as importações de bens, tangíveis e intangíveis, serviços e direitos;
- Será não-cumulativo, compensando-se o imposto devido em cada operação com aquele incidente nas etapas anteriores;
- Terá alíquota uniforme para todos os bens, tangíveis e intangíveis, serviços e direitos, podendo variar entre Estados, Distrito Federal e Municípios.
- A alíquota do imposto aplicável a cada operação será formada pela soma das alíquotas fixadas pela União, pelos Estados ou Distrito Federal e pelos Municípios;
- Nas operações interestaduais e intermunicipais, incidirá a alíquota definida pelo Estado, DF ou Município de destino e o imposto pertencerá ao Estado, ou DF ou Município de destino.
- Os débitos e créditos serão escriturados por estabelecimento e o imposto será apurado e pago de forma centralizada.
- A receita do imposto será distribuída entre a União, os Estados, o DF e os Municípios proporcionalmente ao saldo líquido entre débitos e créditos do imposto atribuível a cada ente.
Uma rápida leitura da proposta acima sumarizada revela que, além de instituir um imposto que terá alíquota muito elevada (percentual suficiente para abrigar os impostos que serão recolhidos para a União, para os Estados e para os Municípios), o novo tributo alcançará atividades que hoje estão fora da esfera tributária.
Ademais, a PEC sugere que seja incluído um novo inciso III ao artigo 154 da Constituição Federal, autorizando a criação de novos impostos seletivos, com finalidade extrafiscal, destinados a desestimular o consumo de determinados bens, serviços ou direitos. Diante desse cenário, entendemos que, ainda que venha a ser aprovada PEC 45/2019, os conflitos tributários atuais irão desparecer apenas para ceder espaço para outras discussões. Por Dr. Manoel Antonio dos Santos, diretor jurídico da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software).. Leia mais em itforum365 28/05/2019
Stefanini inaugura centro de inovação e soluções digitais no México
A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, inaugurou o Centro de Inovação e Soluções Digitais – Innovation Hub – no México. Na mesma linha dos novos escritórios da companhia pelo mundo, o espaço é colaborativo para compartilhar novas ideias, desenvolver projetos personalizados para atender às necessidades dos clientes, além de gerar um ambiente de trabalho agradável e que estimule a integração das equipes.
O Innovation Hub contará com 185 colaboradores da Stefanini, bem como clientes, parceiros de negócios, fintechs e estudantes, a fim de desenvolver um sistema de inovação aberta. A ideia é trabalhar no desenvolvimento de soluções digitais com metodologias ágeis, tais como Scrum, DevOps, Design Thinking, Design Sprint, entre outras. As equipes serão multidisciplinares e autogeridas com foco na geração de valor para os clientes.
Durante a inauguração do novo escritório e do Centro de Inovação, os executivos da Stefanini destacaram algumas soluções para o mercado regional, como a gravação digital, que pode utilizar ferramentas de biometrianuma interação com a assistente virtual da companhia, a Sophie; a solução financeira Topaz, com capacidade de realizar todas as etapas do gerenciamento do banco, permitindo que empresas financeiras de qualquer porte transformem seus processos de Core Banking com maior agilidade, segurança e redução de custos; aplicações cognitivas para seguradoras e a nova oferta para cloud.
A equipe também apresentou a solução DevOps, que permite acompanhar os trabalhos de construção do software por meio da implementação, desenvolvimento, teste e validação de forma ágil e automatizada.
Segundo Guillermo Lara, diretor geral da Stefanini México, o Innovation Hub fortalecerá o relacionamento com os parceiros de negócios. “Este novo escritório terá um modelo mais colaborativo, onde atuaremos com algumas startups e empresas parceiras no desenvolvimento de soluções alinhadas ao nosso propósito: criar um mundo melhor”, afirma Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Latam.
Marco Stefanini, CEO global e fundador da Stefanini, presente à inauguração, destacou o orgulho que tem em construir relações de confiança, que permitam integrar os clientes com as diversas soluções da companhia. “Estamos cada vez mais focados em compreender as necessidades dos nossos clientes com o objetivo de desenvolver soluções personalizadas e que possam realmente fazer a diferença para cada um deles”, ressalta Stefanini.
“Nosso Centro de Inovação no México é mais uma mostra dos nossos investimentos em expansão e em soluções de ponta, com o compromisso de nos transformar o tempo inteiro para auxiliar os nossos clientes em sua jornada digital”, complementa Marco Stefanini... Leia mais em startupi 30/05/2019
O Innovation Hub contará com 185 colaboradores da Stefanini, bem como clientes, parceiros de negócios, fintechs e estudantes, a fim de desenvolver um sistema de inovação aberta. A ideia é trabalhar no desenvolvimento de soluções digitais com metodologias ágeis, tais como Scrum, DevOps, Design Thinking, Design Sprint, entre outras. As equipes serão multidisciplinares e autogeridas com foco na geração de valor para os clientes.
Durante a inauguração do novo escritório e do Centro de Inovação, os executivos da Stefanini destacaram algumas soluções para o mercado regional, como a gravação digital, que pode utilizar ferramentas de biometrianuma interação com a assistente virtual da companhia, a Sophie; a solução financeira Topaz, com capacidade de realizar todas as etapas do gerenciamento do banco, permitindo que empresas financeiras de qualquer porte transformem seus processos de Core Banking com maior agilidade, segurança e redução de custos; aplicações cognitivas para seguradoras e a nova oferta para cloud.
A equipe também apresentou a solução DevOps, que permite acompanhar os trabalhos de construção do software por meio da implementação, desenvolvimento, teste e validação de forma ágil e automatizada.
Segundo Guillermo Lara, diretor geral da Stefanini México, o Innovation Hub fortalecerá o relacionamento com os parceiros de negócios. “Este novo escritório terá um modelo mais colaborativo, onde atuaremos com algumas startups e empresas parceiras no desenvolvimento de soluções alinhadas ao nosso propósito: criar um mundo melhor”, afirma Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Latam.
Marco Stefanini, CEO global e fundador da Stefanini, presente à inauguração, destacou o orgulho que tem em construir relações de confiança, que permitam integrar os clientes com as diversas soluções da companhia. “Estamos cada vez mais focados em compreender as necessidades dos nossos clientes com o objetivo de desenvolver soluções personalizadas e que possam realmente fazer a diferença para cada um deles”, ressalta Stefanini.
“Nosso Centro de Inovação no México é mais uma mostra dos nossos investimentos em expansão e em soluções de ponta, com o compromisso de nos transformar o tempo inteiro para auxiliar os nossos clientes em sua jornada digital”, complementa Marco Stefanini... Leia mais em startupi 30/05/2019
Centauro eleva oferta de compra da Netshoes para US$ 108 milhões
Após a Magazine Luiza ter coberto oferta da Centauro na segunda-feira, a empresa de artigos esportivos respondeu; Netshoes reunirá acionistas nesta quinta-feira
A Centauro elevou sua proposta de aquisição da Netshoes para US$ 3,50 por ação, o equivalente a US$ 108,7 milhões. Isso acontece após o Magazine Luiza cobrir a oferta inicial da varejista mineira.
Como parte da proposta, o grupo SBF – dono da marca “Centauro” – também propõe um investimento de até R$ 70 milhões. A intenção é que ele seja realizado logo após a aprovação da negociação pelos acionistas da Netshoes. O objetivo é que a Centauro disponibilize seus produtos para venda na plataforma de e-commerce da concorrente.
Diferente do Magazine Luiza, a Centauro pertence ao mesmo segmento do que a Netshoes – a venda de produtos esportivos. A diferença é que, enquanto a Netshoes domina o segmento online, a Centauro está presente principalmente através de lojas físicas.
No entanto, foi o Magazine Luiza quem primeiro expressou interesse na aquisição da companhia. Em abril, a varejista estava concorrendo com a B2W (grupo dono da Americanas, Submarino e Shoptime), que parece ter deixado a disputa.
A primeira oferta do Magazine Luiza foi no valor de US$ 63 milhões, definindo o preço de US$ 2 por ação. A réplica da Centauro foi de US$ 2,80 por ação, totalizando US$ 87 milhões. Nesta segunda-feira, o Magazine Luiza cobriu a proposta, avaliando-a em US$ 93 milhões (US$ 3 por ação).
Já a segunda oferta da Magazine Luiza não havia sido aprovada pelo conselho da própria empresa ainda – a reunião está marcada para esta quinta-feira (30). Agora, a varejista deverá discutir se irá continuar na disputa, que já ultrapassa os US$ 100 milhões.
Quem ganha essa disputa?
A primeira oferta da Magazine Luiza para a Netshoes já havia sido aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), cuja responsabilidade é avaliar a concorrência no mercado. Na segunda-feira, o conselho da empresa havia recomendado a aceitação da segunda oferta (de US$ 93 milhões).
Essa é a chance do Magazine Luiza crescer em um setor ainda inexplorado. A varejista possui artigos esportivos em sua plataforma, mas apenas através do marketplace, em que os produtos são vendidos por terceiros.
Já o interesse da Centauro é ainda mais imediato, pois a empresa poderia trazer a expertise em e-commerce da Netshoes ao negócio já existente. Essa é a chance de trazer um de seus maiores concorrentes para dentro do próprio negócio. Já a Magazine Luiza vende artigos esportivos em seu marketplace, mas que são fornecidos por terceiros.
Os acionistas da Netshoes devem discutir as propostas em uma assembleia nesta quinta-feira (31). Em 2018, a empresa possuía o prejuízo de R$ 241,5 milhões. A empresa está listada na NYSE, bolsa de valores de Nova York e suas ações estão sendo negociadas em cerca de US$ 3 nesta quarta. Tainá Freitas Leia mais em starse 30/05/2019
A Centauro elevou sua proposta de aquisição da Netshoes para US$ 3,50 por ação, o equivalente a US$ 108,7 milhões. Isso acontece após o Magazine Luiza cobrir a oferta inicial da varejista mineira.
Como parte da proposta, o grupo SBF – dono da marca “Centauro” – também propõe um investimento de até R$ 70 milhões. A intenção é que ele seja realizado logo após a aprovação da negociação pelos acionistas da Netshoes. O objetivo é que a Centauro disponibilize seus produtos para venda na plataforma de e-commerce da concorrente.
Diferente do Magazine Luiza, a Centauro pertence ao mesmo segmento do que a Netshoes – a venda de produtos esportivos. A diferença é que, enquanto a Netshoes domina o segmento online, a Centauro está presente principalmente através de lojas físicas.
No entanto, foi o Magazine Luiza quem primeiro expressou interesse na aquisição da companhia. Em abril, a varejista estava concorrendo com a B2W (grupo dono da Americanas, Submarino e Shoptime), que parece ter deixado a disputa.
A primeira oferta do Magazine Luiza foi no valor de US$ 63 milhões, definindo o preço de US$ 2 por ação. A réplica da Centauro foi de US$ 2,80 por ação, totalizando US$ 87 milhões. Nesta segunda-feira, o Magazine Luiza cobriu a proposta, avaliando-a em US$ 93 milhões (US$ 3 por ação).
Já a segunda oferta da Magazine Luiza não havia sido aprovada pelo conselho da própria empresa ainda – a reunião está marcada para esta quinta-feira (30). Agora, a varejista deverá discutir se irá continuar na disputa, que já ultrapassa os US$ 100 milhões.
Quem ganha essa disputa?
A primeira oferta da Magazine Luiza para a Netshoes já havia sido aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), cuja responsabilidade é avaliar a concorrência no mercado. Na segunda-feira, o conselho da empresa havia recomendado a aceitação da segunda oferta (de US$ 93 milhões).
Essa é a chance do Magazine Luiza crescer em um setor ainda inexplorado. A varejista possui artigos esportivos em sua plataforma, mas apenas através do marketplace, em que os produtos são vendidos por terceiros.
Já o interesse da Centauro é ainda mais imediato, pois a empresa poderia trazer a expertise em e-commerce da Netshoes ao negócio já existente. Essa é a chance de trazer um de seus maiores concorrentes para dentro do próprio negócio. Já a Magazine Luiza vende artigos esportivos em seu marketplace, mas que são fornecidos por terceiros.
Os acionistas da Netshoes devem discutir as propostas em uma assembleia nesta quinta-feira (31). Em 2018, a empresa possuía o prejuízo de R$ 241,5 milhões. A empresa está listada na NYSE, bolsa de valores de Nova York e suas ações estão sendo negociadas em cerca de US$ 3 nesta quarta. Tainá Freitas Leia mais em starse 30/05/2019
Rede Schumann, de SC, compra a Multisom
A rede de móveis eletros Schumann, de Chapecó, fechou na noite desta quarta-feira a compra da gaúcha Multisom, que atua com produtos de som e eletrônicos, tem 80 lojas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, 800 empregados e faturou mais de R$ 400 milhões no ano passado.
Com essa aquisição, a empresa fundada e presidida por André Schumann passa a ter o dobro do número de lojas - 160 unidades - e 1.800 trabalhadores diretos. O valor do negócio não foi revelado.
Nos últimos anos, a Multisom, de Porto Alegre, fundada e presidida pelo catarinense Francisco Novelletto, natural de Pouso Redondo, estava enfrentando diversas dificuldades, entre as quais de manter lojas em shopping centers devido ao aluguel muito caro.
Por isso reduziu o número de unidades, mas continuou com uma parte em shopping, inclusive nos principais de SC... Leia mais em nsctotal 30/05/2019
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Schumann, de Chapecó, adquire Multisom
Com a compra, rede catarinense dobrará número de lojas
A varejista Schumann, de Chapecó, assinou contrato para aquisição da Multisom (foto), tradicional rede gaúcha de artigos musicais. O valor do negócio é confidencial. A informação foi veiculada pela colunista Marta Sfredo, de GaúchaZH na noite de quinta-feira (29). Márcio Louzada Campena, representante legal da Multisom, confirmou o fato para o jornal. De acordo com a publicação, o faturamento anual da rede gaúcha gira em torno de R$ 400 milhões.
“Segundo Carpena, a intenção é manter os 800 funcionários das 83 lojas da Multisom em cerca de 50 cidades, que deverá ser alvo de aumento de capital. A Schumann tem 80 lojas, inclusive no norte do Rio Grande do Sul – em cidades como Passo Fundo, Erechim e Soledade. Com a compra, a rede catarinense dobra de tamanho, ao menos em número de lojas”, detalha a colunista.
Segundo Carpena, a ideia é manter o nome e o estilo da Multisom, pelo menos em um primeiro momento. “Carpena lembra que o perfil da Schumann, que vende eletrodomésticos, exige pontos de venda com área maior. Embora a Schumann esteja em recuperação judicial, o advogado afirma que o plano foi adotado há quase dois anos, em decorrência de uma crise pontual, e a empresa deve sair do regime especial dentro de dois meses”, assegura a publicação. .. Leia mais em amanha 30/05/2019
Com essa aquisição, a empresa fundada e presidida por André Schumann passa a ter o dobro do número de lojas - 160 unidades - e 1.800 trabalhadores diretos. O valor do negócio não foi revelado.
Nos últimos anos, a Multisom, de Porto Alegre, fundada e presidida pelo catarinense Francisco Novelletto, natural de Pouso Redondo, estava enfrentando diversas dificuldades, entre as quais de manter lojas em shopping centers devido ao aluguel muito caro.
Por isso reduziu o número de unidades, mas continuou com uma parte em shopping, inclusive nos principais de SC... Leia mais em nsctotal 30/05/2019
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Schumann, de Chapecó, adquire Multisom
Com a compra, rede catarinense dobrará número de lojas
A varejista Schumann, de Chapecó, assinou contrato para aquisição da Multisom (foto), tradicional rede gaúcha de artigos musicais. O valor do negócio é confidencial. A informação foi veiculada pela colunista Marta Sfredo, de GaúchaZH na noite de quinta-feira (29). Márcio Louzada Campena, representante legal da Multisom, confirmou o fato para o jornal. De acordo com a publicação, o faturamento anual da rede gaúcha gira em torno de R$ 400 milhões.
“Segundo Carpena, a intenção é manter os 800 funcionários das 83 lojas da Multisom em cerca de 50 cidades, que deverá ser alvo de aumento de capital. A Schumann tem 80 lojas, inclusive no norte do Rio Grande do Sul – em cidades como Passo Fundo, Erechim e Soledade. Com a compra, a rede catarinense dobra de tamanho, ao menos em número de lojas”, detalha a colunista.
Segundo Carpena, a ideia é manter o nome e o estilo da Multisom, pelo menos em um primeiro momento. “Carpena lembra que o perfil da Schumann, que vende eletrodomésticos, exige pontos de venda com área maior. Embora a Schumann esteja em recuperação judicial, o advogado afirma que o plano foi adotado há quase dois anos, em decorrência de uma crise pontual, e a empresa deve sair do regime especial dentro de dois meses”, assegura a publicação. .. Leia mais em amanha 30/05/2019
29 maio 2019
Grupo Mitsubishi Electric adquire provedora de soluções de software para automação industrial
A Mitsubishi Electric Corporation anuncia a aquisição de 100% da ICONICS Inc., companhia especializada em softwares de automação sediada em Massachusetts (EUA). A ação visa fortalecer o portfólio de soluções de tecnologia da informação da multinacional japonesa, como o e-F@ctory, em especial para o setor de manufatura.
“Nosso plano é acelerar cada vez mais a oferta de soluções de edge computing com foco no desenvolvimento de novos produtos e recursos para a indústria”, afirma Satoshi Takeda, gerente geral adjunto sênior da fábrica Nagoya Works, Mitsubishi Electric.
Atualmente, a ICONICS desenvolve variados softwares para automação industrial e possui conhecimento sólido no desenvolvimento de soluções baseadas em SCADA, IoT, mobile, analytics e cloud.
“Estamos muito satisfeitos com a aquisição da ICONICS e acreditamos que essa é mais uma etapa para consolidar a estratégia global da companhia. Enxergamos cada vez mais a importância desse tipo de solução em diferentes setores e vamos continuar investindo nos próximos anos em IoT e software”, afirma Yoshikazu Miyata, diretor executivo e presidente da divisão de Automação Industrial da Mitsubishi Electric.
Russ Agrusa, CEO da ICONICS, também tem perspectivas positivas acerca da parceria. “Acreditamos muito na nossa união com a Mitsubishi Electric, uma companhia líder em diferentes setores, para desenvolvermos de forma pioneira um novo Centro de Excelência em Software e acelerarmos o desenvolvimento de soluções voltadas à construção e automação industrial”, destaca.
A aquisição está sujeita à aprovação regulamentar e outras condições habituais de fechamento, e deve ser concluída dentro do ano fiscal da Mitsubishi Electric que termina em março de 2020... Leia mais em startupi 29/05/2019
“Nosso plano é acelerar cada vez mais a oferta de soluções de edge computing com foco no desenvolvimento de novos produtos e recursos para a indústria”, afirma Satoshi Takeda, gerente geral adjunto sênior da fábrica Nagoya Works, Mitsubishi Electric.
Atualmente, a ICONICS desenvolve variados softwares para automação industrial e possui conhecimento sólido no desenvolvimento de soluções baseadas em SCADA, IoT, mobile, analytics e cloud.
“Estamos muito satisfeitos com a aquisição da ICONICS e acreditamos que essa é mais uma etapa para consolidar a estratégia global da companhia. Enxergamos cada vez mais a importância desse tipo de solução em diferentes setores e vamos continuar investindo nos próximos anos em IoT e software”, afirma Yoshikazu Miyata, diretor executivo e presidente da divisão de Automação Industrial da Mitsubishi Electric.
Russ Agrusa, CEO da ICONICS, também tem perspectivas positivas acerca da parceria. “Acreditamos muito na nossa união com a Mitsubishi Electric, uma companhia líder em diferentes setores, para desenvolvermos de forma pioneira um novo Centro de Excelência em Software e acelerarmos o desenvolvimento de soluções voltadas à construção e automação industrial”, destaca.
A aquisição está sujeita à aprovação regulamentar e outras condições habituais de fechamento, e deve ser concluída dentro do ano fiscal da Mitsubishi Electric que termina em março de 2020... Leia mais em startupi 29/05/2019
Startups do agro são atalhos para soluções no setor
A cada ano, cresce o número de empresas novatas com ferramentas disruptivas para resolver os gargalos do agronegócio
As startups do agro, também conhecidas como agrotechs, agritechs ou agtechs, são a grande aposta do setor para encontrar soluções que facilitem a tomada de decisões na fazenda. Elas formam um grupo de cerca de 300 companhias no Brasil e investem cerca de R$ 100 milhões ao ano.
Essas novatas trabalham com o conceito de internet das coisas (IoT), que se refere à revolução tecnológica que conecta dispositivos eletrônicos usados no dia a dia à rede mundial de computadores, e inteligência artificial para decodificar os dados gerados por sensores de máquinas agrícolas, drones e imagens de satélites.
A relevância das agrotechs é tamanha que durante a Agrishow as grandes marcas de máquinas agrícolas reservaram um espaço em seu estande para as startups parceiras apresentarem suas soluções. A feira também foi palco do Fórum Inovação, promovido pelo Estadão em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
O ciclo de palestras foi aberto pelo secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Gustavo Junqueira, e pelo diretor executivo da Abag, Luiz Cornacchioni. Ambos ressaltaram o potencial do Brasil de se tornar mais que um exportador de commodities: um exportador de tecnologias e serviços para o setor agro.
CONHEÇA ALGUMAS DESSAS EMPRESAS
Entre as startups presentes, estava a Agrosmart. Criada em 2014, no auge da crise hídrica, inicialmente ela era voltada à “irrigação de precisão”, com sensores e estações meteorológicas que respondiam ao produtor quando era o momento certo de irrigar e em qual quantia. Hoje, o conjunto de soluções é bem maior.
“Estamos avançando na coleta de dados, que era um gargalo no campo, e agora começamos a aplicar técnicas de análise de dados e inteligência artificial para extrair valor dessas informações”, diz Guilherme Raucci, responsável pela área de novos negócios da Agrotech.
A Agrosmart monitora atualmente 210 mil hectares no Brasil, está presente nos EUA e em Israel e iniciou o processo de expansão para a América Latina. “Começamos com as recomendações de irrigação e hoje temos previsão do tempo, modelo de previsão de ocorrência de pragas e doenças, etc.”, diz Raucci.
A demanda dos clientes agro também tem crescido na Ilegra, empresa de design digital, inovação e software que surgiu em Porto Alegre em 2002. Caroline Capitani, VP da empresa, foi uma das palestrantes do fórum.
Ela ressaltou a busca da indústria financeira por meios de dar mais crédito ao produtor. “As seguradoras estão nos procurando para começarem a fornecer seguro agrícola adaptado às necessidades específicas dos agricultores.
Informados por big data e em tempo real, o produtor e a seguradora podem adaptar sua cobertura dinamicamente com base na mudança de risco e nas ações tomadas pelo segurado para mitigar esse risco”, explica.
Marco Aurélio Chaves, CEO da Alluagro, compartilhou com o público como surgiu a startup. Conhecida como “Uber de máquinas agrícolas”, a Agrotech conecta quem tem máquina à disposição com quem necessita do serviço. “Começamos transacionando R$ 29 mil na plataforma. Atualmente, ultrapassamos R$ 3,2 milhões”, aponta Chaves.
Outro tema discutido no Fórum foi a conectividade, já que a falta de internet no campo impede que as outras tecnologias funcionem como deveriam. Neste contexto, Marco Aurélio Milan, especialista de produto na área de agricultura de precisão da New Holland, apresentou ConectarAgro.
A iniciativa une empresas, como CNH Industrial, AGCO, Jacto, Tim e Nokia, para promover internet móvel nas regiões mais remotas do Brasil. “O projeto irá levar internet para as propriedades de um modo que realmente conecte tudo, de forma simples, com um sistema aberto e acessível para o pequeno e grande agricultor”, finaliza. Referência: Estado de São Paulo .. Leia mais em capitólio 29/05/2019
As startups do agro, também conhecidas como agrotechs, agritechs ou agtechs, são a grande aposta do setor para encontrar soluções que facilitem a tomada de decisões na fazenda. Elas formam um grupo de cerca de 300 companhias no Brasil e investem cerca de R$ 100 milhões ao ano.
Essas novatas trabalham com o conceito de internet das coisas (IoT), que se refere à revolução tecnológica que conecta dispositivos eletrônicos usados no dia a dia à rede mundial de computadores, e inteligência artificial para decodificar os dados gerados por sensores de máquinas agrícolas, drones e imagens de satélites.
A relevância das agrotechs é tamanha que durante a Agrishow as grandes marcas de máquinas agrícolas reservaram um espaço em seu estande para as startups parceiras apresentarem suas soluções. A feira também foi palco do Fórum Inovação, promovido pelo Estadão em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
O ciclo de palestras foi aberto pelo secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Gustavo Junqueira, e pelo diretor executivo da Abag, Luiz Cornacchioni. Ambos ressaltaram o potencial do Brasil de se tornar mais que um exportador de commodities: um exportador de tecnologias e serviços para o setor agro.
CONHEÇA ALGUMAS DESSAS EMPRESAS
Entre as startups presentes, estava a Agrosmart. Criada em 2014, no auge da crise hídrica, inicialmente ela era voltada à “irrigação de precisão”, com sensores e estações meteorológicas que respondiam ao produtor quando era o momento certo de irrigar e em qual quantia. Hoje, o conjunto de soluções é bem maior.
“Estamos avançando na coleta de dados, que era um gargalo no campo, e agora começamos a aplicar técnicas de análise de dados e inteligência artificial para extrair valor dessas informações”, diz Guilherme Raucci, responsável pela área de novos negócios da Agrotech.
A Agrosmart monitora atualmente 210 mil hectares no Brasil, está presente nos EUA e em Israel e iniciou o processo de expansão para a América Latina. “Começamos com as recomendações de irrigação e hoje temos previsão do tempo, modelo de previsão de ocorrência de pragas e doenças, etc.”, diz Raucci.
A demanda dos clientes agro também tem crescido na Ilegra, empresa de design digital, inovação e software que surgiu em Porto Alegre em 2002. Caroline Capitani, VP da empresa, foi uma das palestrantes do fórum.
Ela ressaltou a busca da indústria financeira por meios de dar mais crédito ao produtor. “As seguradoras estão nos procurando para começarem a fornecer seguro agrícola adaptado às necessidades específicas dos agricultores.
Informados por big data e em tempo real, o produtor e a seguradora podem adaptar sua cobertura dinamicamente com base na mudança de risco e nas ações tomadas pelo segurado para mitigar esse risco”, explica.
Marco Aurélio Chaves, CEO da Alluagro, compartilhou com o público como surgiu a startup. Conhecida como “Uber de máquinas agrícolas”, a Agrotech conecta quem tem máquina à disposição com quem necessita do serviço. “Começamos transacionando R$ 29 mil na plataforma. Atualmente, ultrapassamos R$ 3,2 milhões”, aponta Chaves.
Outro tema discutido no Fórum foi a conectividade, já que a falta de internet no campo impede que as outras tecnologias funcionem como deveriam. Neste contexto, Marco Aurélio Milan, especialista de produto na área de agricultura de precisão da New Holland, apresentou ConectarAgro.
A iniciativa une empresas, como CNH Industrial, AGCO, Jacto, Tim e Nokia, para promover internet móvel nas regiões mais remotas do Brasil. “O projeto irá levar internet para as propriedades de um modo que realmente conecte tudo, de forma simples, com um sistema aberto e acessível para o pequeno e grande agricultor”, finaliza. Referência: Estado de São Paulo .. Leia mais em capitólio 29/05/2019
Lawtech Linte cresce e prova que o mercado jurídico está sedento por inovação
Startup fundada pelo advogado mineiro Gabriel Senra usa inteligência artificial para automatizar e organizar documentos e dados, para clientes como Itaú, Accenture, 99, e Stone
A Linte é uma lawtech, startup de tecnologia para o setor jurídico, que foi criada, em 2015, pelo advogado mineiro Gabriel Senra, hoje com 31 anos, para diminuir a burocracia e as ineficiências jurídicas de grandes corporações. No ano passado, a startup faturou R$ 5 milhões, segundo reportagem publicada pela Folha de S. Paulo. Gabriel, no entanto, afirma que a política da empresa é não divulgar o seu faturamento e nem os investimentos que recebeu do Valor Capital, Redpoint eVentures, 500 Startups e investidores anjo. O empreendedor confirma que a Linte dobrou de tamanho de 2017 para 2018. “Este ano, a previsão dobrar ou até triplicar nosso faturamento”, diz.
O crescimento da Linte mostra como o mercado jurídico está sedento por inovação. Hoje, o Brasil chega a ter mais de 100 milhões de processos ativos, sendo que algumas empresas recebem até 20 mil novas ações por mês. Nas grandes corporações, é comum a área jurídica receber muitas demandas judiciais ao mesmo tempo. Isso exige gerenciar várias equipes de advogados ao mesmo tempo, criar um fluxo inteligente de informações, além de administrar um grande volume de processos. A Linte surgiu para gerenciar este caos.
O software comercializado pela startup via SaaS (software as a service) oferece três principais serviços: gestão inteligente (organização e controle das atividades), automação e produtividade (sistematização e armazenamento dos dados) e insights e analytics (parte customizada do software, de acordo com as necessidades do cliente).
Mais do que aumentar a eficiência dos departamentos jurídicos, fazendo as grandes empresas economizarem com os processos, o que Gabriel e seu time querem criar é uma nova relação das pessoas com o trabalho. Segundo o empreendedor, o ambiente de trabalho jurídico é, tradicionalmente, conservador, ineficiente e burocrático. Para mudar isso, a Linte se propõe a abreviar as tarefas repetitivas e operacionais para que o trabalho desses profissionais gere valor. “Isso cria uma noção de propósito para estes profissionais”, diz.
Velocidade ou Controle
Atuar na área de automação de documentos partiu de uma reflexão muito pragmática de Gabriel, ao observar um conflito de forças dentro das organizações: velocidade X controle. Para ele, os departamentos jurídicos têm dificuldades em manter essa relação harmoniosa, pois quando se prioriza uma frente, se perda na oura. “Nossa finalidade é permitir que os advogados produzam com mais agilidade e qualidade, mantendo riscos baixos”, diz.
“Um dos fatores que nos diferencia é a flexibilidade de atender o cliente com seu próprio conteúdo. Não fornecemos qualquer tipo de consultoria jurídica, automatizamos o conteúdo já previsto ou que está sendo criado pelos advogados de cada organização, dentro do próprio escopo. E a edição do usuário é feita na própria interface, sem necessidade de qualquer conhecimento em programação”, ressalta.
Outro fator tão ou mais importante do que simplesmente a automatização dos documentos é a organização dos dados jurídicos dos contratos e petições, que geralmente são menosprezados. “No momento em que vivemos, a coisa mais importante que se tem são os dados. O volume produzido pelas organizações é enorme, mas desperdiçado, geralmente colocado em uma gaveta. A Linte se propõe a organizar todos esses dados, não só aqueles que supostamente seriam interessantes em um determinado momento”, diz.
Um dos clientes da lawtech é a consultoria global Accenture. Senra relata que conseguiram reduzir em 80% o custo de horas e de envolvimento de profissionais com a automação de documentos em sete países. Outros clientes são Itaú, 99, Stone, Basf, Grupo Tereos.
Gabriel é mineiro de Belo Horizonte e diz ter a veia empreendedora desde pequeno, quando vendia etiquetas. Aos 18 anos, ele trabalhava com eventos relacionados ao mundo jurídico, quando então resolveu fazer Direito.
Tão logo se formou, foi trabalhar no Sacha Calmon Misabel Derzi, um dos maiores escritório de Direito Tributário do país, de onde saiu para trabalhar na Vale. Em 2014, ele deixou a Vale para se dedicar a projetos pessoais, atuando como consultor. “Eu já queria construir algo próprio, mas não sabia o que. Então utilizei aquele ano para pensar no que fazer”, diz.
Uma das pessoas que foi determinante para a trajetória empreendedora de Gabriel foi seu primo Igor Senra, cofundador do Moip Pagamentos. Igor disse a Gabriel para que viesse para São Paulo, pois iria lhe abrir a cabeça. Gabriel trabalhou durante um período na Moip, estruturando a área jurídica e foi lá que fez o primeiro piloto do software, que um ano depois se tonaria a base da Linte.
Logo no primeiro mês de vida, a Linte foi selecionada em um programa de aceleração da 500 Startups, no Vale do Silício, onde o jovem empreendedor foi morar. “Eu costumo dizer que esse foi um marco importante, porque, apesar do DNA empreendedor, eu era um advogado de empresa, com todo o formalismo e burocracia que essa profissão às vezes carrega”, diz Gabriel.
Oportunidades no ecossistema de lawtechs
Gabriel é enfático em dizer que, desde 2015, o mercado de lawtechs e legaltechs no Brasil mudou positivamente, e que ainda existem muitas oportunidades para melhorar a eficiência e produtividade do meio jurídico. “Existia um ceticismo e desconfiança das empresas em relação ao potencial transformador das lawtechs, que hoje é uma realidade. É interessante também observar um apetite maior dos investidores por esse mercado. Eu e outros empreendedores temos sido consultados por fundos de investimentos, sendo que antes era muito difícil sequer conversar com representantes de alguma empresa.”
O potencial para atração de novos talentos também se alterou, já que antes as lawtechs eram como o ‘patinho feio’ das startups. Gabriel percebe que há dois perfis de advogados liderando as mudanças na área jurídica: jovens profissionais que estão há pouco tempo no mercado de trabalho, com habilidades para além da formação jurídica; e profissionais com larga experiência e carreiras consolidadas, que querem se reinventar.
“O advogado não precisa saber programar, mas acho que o profissional do Direito precisa pensar melhor em dados, de forma crítica e estruturada, e ser mais criativo e empático com o cliente. As startups sozinhas não vão resolver nenhum problema do mundo. É importante o esforço humano, a colaboração, a empatia e a dedicação. Todo processo de inovação, sobretudo no mundo jurídico, precisa colocar as pessoas no centro da estratégia”, diz Gabriel... leia mais em starse 28/05/2019
A Linte é uma lawtech, startup de tecnologia para o setor jurídico, que foi criada, em 2015, pelo advogado mineiro Gabriel Senra, hoje com 31 anos, para diminuir a burocracia e as ineficiências jurídicas de grandes corporações. No ano passado, a startup faturou R$ 5 milhões, segundo reportagem publicada pela Folha de S. Paulo. Gabriel, no entanto, afirma que a política da empresa é não divulgar o seu faturamento e nem os investimentos que recebeu do Valor Capital, Redpoint eVentures, 500 Startups e investidores anjo. O empreendedor confirma que a Linte dobrou de tamanho de 2017 para 2018. “Este ano, a previsão dobrar ou até triplicar nosso faturamento”, diz.
O crescimento da Linte mostra como o mercado jurídico está sedento por inovação. Hoje, o Brasil chega a ter mais de 100 milhões de processos ativos, sendo que algumas empresas recebem até 20 mil novas ações por mês. Nas grandes corporações, é comum a área jurídica receber muitas demandas judiciais ao mesmo tempo. Isso exige gerenciar várias equipes de advogados ao mesmo tempo, criar um fluxo inteligente de informações, além de administrar um grande volume de processos. A Linte surgiu para gerenciar este caos.
O software comercializado pela startup via SaaS (software as a service) oferece três principais serviços: gestão inteligente (organização e controle das atividades), automação e produtividade (sistematização e armazenamento dos dados) e insights e analytics (parte customizada do software, de acordo com as necessidades do cliente).
Mais do que aumentar a eficiência dos departamentos jurídicos, fazendo as grandes empresas economizarem com os processos, o que Gabriel e seu time querem criar é uma nova relação das pessoas com o trabalho. Segundo o empreendedor, o ambiente de trabalho jurídico é, tradicionalmente, conservador, ineficiente e burocrático. Para mudar isso, a Linte se propõe a abreviar as tarefas repetitivas e operacionais para que o trabalho desses profissionais gere valor. “Isso cria uma noção de propósito para estes profissionais”, diz.
Velocidade ou Controle
Atuar na área de automação de documentos partiu de uma reflexão muito pragmática de Gabriel, ao observar um conflito de forças dentro das organizações: velocidade X controle. Para ele, os departamentos jurídicos têm dificuldades em manter essa relação harmoniosa, pois quando se prioriza uma frente, se perda na oura. “Nossa finalidade é permitir que os advogados produzam com mais agilidade e qualidade, mantendo riscos baixos”, diz.
“Um dos fatores que nos diferencia é a flexibilidade de atender o cliente com seu próprio conteúdo. Não fornecemos qualquer tipo de consultoria jurídica, automatizamos o conteúdo já previsto ou que está sendo criado pelos advogados de cada organização, dentro do próprio escopo. E a edição do usuário é feita na própria interface, sem necessidade de qualquer conhecimento em programação”, ressalta.
Outro fator tão ou mais importante do que simplesmente a automatização dos documentos é a organização dos dados jurídicos dos contratos e petições, que geralmente são menosprezados. “No momento em que vivemos, a coisa mais importante que se tem são os dados. O volume produzido pelas organizações é enorme, mas desperdiçado, geralmente colocado em uma gaveta. A Linte se propõe a organizar todos esses dados, não só aqueles que supostamente seriam interessantes em um determinado momento”, diz.
Um dos clientes da lawtech é a consultoria global Accenture. Senra relata que conseguiram reduzir em 80% o custo de horas e de envolvimento de profissionais com a automação de documentos em sete países. Outros clientes são Itaú, 99, Stone, Basf, Grupo Tereos.
Gabriel é mineiro de Belo Horizonte e diz ter a veia empreendedora desde pequeno, quando vendia etiquetas. Aos 18 anos, ele trabalhava com eventos relacionados ao mundo jurídico, quando então resolveu fazer Direito.
Tão logo se formou, foi trabalhar no Sacha Calmon Misabel Derzi, um dos maiores escritório de Direito Tributário do país, de onde saiu para trabalhar na Vale. Em 2014, ele deixou a Vale para se dedicar a projetos pessoais, atuando como consultor. “Eu já queria construir algo próprio, mas não sabia o que. Então utilizei aquele ano para pensar no que fazer”, diz.
Uma das pessoas que foi determinante para a trajetória empreendedora de Gabriel foi seu primo Igor Senra, cofundador do Moip Pagamentos. Igor disse a Gabriel para que viesse para São Paulo, pois iria lhe abrir a cabeça. Gabriel trabalhou durante um período na Moip, estruturando a área jurídica e foi lá que fez o primeiro piloto do software, que um ano depois se tonaria a base da Linte.
Logo no primeiro mês de vida, a Linte foi selecionada em um programa de aceleração da 500 Startups, no Vale do Silício, onde o jovem empreendedor foi morar. “Eu costumo dizer que esse foi um marco importante, porque, apesar do DNA empreendedor, eu era um advogado de empresa, com todo o formalismo e burocracia que essa profissão às vezes carrega”, diz Gabriel.
Oportunidades no ecossistema de lawtechs
Gabriel é enfático em dizer que, desde 2015, o mercado de lawtechs e legaltechs no Brasil mudou positivamente, e que ainda existem muitas oportunidades para melhorar a eficiência e produtividade do meio jurídico. “Existia um ceticismo e desconfiança das empresas em relação ao potencial transformador das lawtechs, que hoje é uma realidade. É interessante também observar um apetite maior dos investidores por esse mercado. Eu e outros empreendedores temos sido consultados por fundos de investimentos, sendo que antes era muito difícil sequer conversar com representantes de alguma empresa.”
O potencial para atração de novos talentos também se alterou, já que antes as lawtechs eram como o ‘patinho feio’ das startups. Gabriel percebe que há dois perfis de advogados liderando as mudanças na área jurídica: jovens profissionais que estão há pouco tempo no mercado de trabalho, com habilidades para além da formação jurídica; e profissionais com larga experiência e carreiras consolidadas, que querem se reinventar.
“O advogado não precisa saber programar, mas acho que o profissional do Direito precisa pensar melhor em dados, de forma crítica e estruturada, e ser mais criativo e empático com o cliente. As startups sozinhas não vão resolver nenhum problema do mundo. É importante o esforço humano, a colaboração, a empatia e a dedicação. Todo processo de inovação, sobretudo no mundo jurídico, precisa colocar as pessoas no centro da estratégia”, diz Gabriel... leia mais em starse 28/05/2019
Mercado precificou reforma de R$ 800 bi, diz economista do Santander
Apesar da instabilidade política, Mauricio Molon acredita que as notícias foram mais positivas nas últimas semanas
O economista-chefe do Santander Brasil, Mauricio Molon, acredita que o mercado já precificou uma reforma da Previdência que gere uma economia ao País da ordem de R$ 800 bilhões. Apesar da instabilidade política, para ele, as notícias foram mais positivas nas últimas semanas em meio às novas projeções do governo, que diminuiu a composição do impacto dos ajustes na aposentadoria oficial.
"O governo reduziu o impacto sob o trabalhador rural, um dos temas que durante as negociações pode acabar caindo. Na hora que incluímos estados e municípios (na reforma) pode gerar uma notícia positiva", disse Molon, em conversa com jornalistas durante o XVIII Encontro Santander América Latina.
Segundo ele, o montante de R$ 1,1 trilhão em economia almejado pelo governo em dez anos pode ser acrescido em cerca de R$ 300 bilhões com a inserção de Estados e municípios na reforma. Molon ponderou que essa cifra depende, contudo, de como será endereçada a questão dos militares e policiais na reforma da Previdência.
Urgência
Ele afirmou que a reforma tributária pode caminhar juntamente com a da Previdência, mas não deve ser colocada no topo da agenda do governo neste momento. "A reforma tributária é muito importante, mas a da Previdência é mais urgente. Não é que é mais importante. É mais urgente", avaliou ele, em conversa com jornalistas, durante o encontro. A proposta de reforma tributária, de Appy e Baleia Rossi e que já está no Congresso, na visão do especialista, é um belo projeto. "Tem também o projeto do governo, que ainda está sendo elaborado e não conhecemos os detalhes", acrescentou Molon, sem fazer uma análise da proposta do governo.
Para ele, outras medidas não deveriam ser deixadas para depois porque o País precisa de fluxo positivo de notícias para as pessoas ficarem mais confiantes. Segundo Molon, o fato de as reformas tributária e da Previdência caminharem juntas "faz sentido" e pode ajudar a melhorar os indicadores de confiança no País tanto por parte dos consumidores como das empresas."A reforma da Previdência é necessária, mas não suficiente para o Brasil crescer mais. O País precisa avançar em termos de fluxo favorável de notícias, outras medidas de ajuste fiscal e que melhorem a produtividade, reduzam a regulamentação excessiva do estado e avançar nas concessões e privatizações", concluiu Molon.
Crédito emergencial
O economista-chefe do Santander Brasil acredita que uma eventual redução do crédito emergencial pedido pelo governo para cerca de R$ 147 bilhões tem mais chances de ser aprovada no Congresso Nacional. "O valor de R$ 250 bilhões tinha uma folga, por isso, não há problema em aprovar um crédito suplementar menor", reforçou Molon.
"É mais fácil. Vai ser aprovado", acrescentou. "A dificuldade dos cerca de R$ 250 bilhões é que não precisava necessariamente (desse valor)", disse ele.A cifra pode ser menor, segundo Molon, porque o governo conseguirá dinheiro de outras fontes como, por exemplo, a devolução de recursos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e ainda receitas do Banco Central.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou na terça que a equipe econômica sugeriu ao deputado Hildo Rocha (MDB-MA) diminuir o valor total de despesas que precisam de um aval especial do Congresso. A nota técnica foi feita em conjunto pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).Para que o crédito suplementar passe no Congresso, o governo precisa obter maioria absoluta, ou seja, a aprovação de 257 deputados e 41 senadores.
A aprovação do crédito suplementar é necessária para o governo de Jair Bolsonaro pagar despesas correntes como previdência, benefícios assistenciais, Bolsa Família e subsídios ao crédito agrícola. Do contrário, corre o risco de quebrar a regra de ouro, que estabelece que a emissão de dívida pública só pode ocorrer para investimentos.*A repórter viajou a convite do Santander Brasil .. Leia mais em epocanegocios 29/05/2019
O economista-chefe do Santander Brasil, Mauricio Molon, acredita que o mercado já precificou uma reforma da Previdência que gere uma economia ao País da ordem de R$ 800 bilhões. Apesar da instabilidade política, para ele, as notícias foram mais positivas nas últimas semanas em meio às novas projeções do governo, que diminuiu a composição do impacto dos ajustes na aposentadoria oficial.
"O governo reduziu o impacto sob o trabalhador rural, um dos temas que durante as negociações pode acabar caindo. Na hora que incluímos estados e municípios (na reforma) pode gerar uma notícia positiva", disse Molon, em conversa com jornalistas durante o XVIII Encontro Santander América Latina.
Segundo ele, o montante de R$ 1,1 trilhão em economia almejado pelo governo em dez anos pode ser acrescido em cerca de R$ 300 bilhões com a inserção de Estados e municípios na reforma. Molon ponderou que essa cifra depende, contudo, de como será endereçada a questão dos militares e policiais na reforma da Previdência.
Urgência
Ele afirmou que a reforma tributária pode caminhar juntamente com a da Previdência, mas não deve ser colocada no topo da agenda do governo neste momento. "A reforma tributária é muito importante, mas a da Previdência é mais urgente. Não é que é mais importante. É mais urgente", avaliou ele, em conversa com jornalistas, durante o encontro. A proposta de reforma tributária, de Appy e Baleia Rossi e que já está no Congresso, na visão do especialista, é um belo projeto. "Tem também o projeto do governo, que ainda está sendo elaborado e não conhecemos os detalhes", acrescentou Molon, sem fazer uma análise da proposta do governo.
Para ele, outras medidas não deveriam ser deixadas para depois porque o País precisa de fluxo positivo de notícias para as pessoas ficarem mais confiantes. Segundo Molon, o fato de as reformas tributária e da Previdência caminharem juntas "faz sentido" e pode ajudar a melhorar os indicadores de confiança no País tanto por parte dos consumidores como das empresas."A reforma da Previdência é necessária, mas não suficiente para o Brasil crescer mais. O País precisa avançar em termos de fluxo favorável de notícias, outras medidas de ajuste fiscal e que melhorem a produtividade, reduzam a regulamentação excessiva do estado e avançar nas concessões e privatizações", concluiu Molon.
Crédito emergencial
O economista-chefe do Santander Brasil acredita que uma eventual redução do crédito emergencial pedido pelo governo para cerca de R$ 147 bilhões tem mais chances de ser aprovada no Congresso Nacional. "O valor de R$ 250 bilhões tinha uma folga, por isso, não há problema em aprovar um crédito suplementar menor", reforçou Molon.
"É mais fácil. Vai ser aprovado", acrescentou. "A dificuldade dos cerca de R$ 250 bilhões é que não precisava necessariamente (desse valor)", disse ele.A cifra pode ser menor, segundo Molon, porque o governo conseguirá dinheiro de outras fontes como, por exemplo, a devolução de recursos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e ainda receitas do Banco Central.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou na terça que a equipe econômica sugeriu ao deputado Hildo Rocha (MDB-MA) diminuir o valor total de despesas que precisam de um aval especial do Congresso. A nota técnica foi feita em conjunto pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).Para que o crédito suplementar passe no Congresso, o governo precisa obter maioria absoluta, ou seja, a aprovação de 257 deputados e 41 senadores.
A aprovação do crédito suplementar é necessária para o governo de Jair Bolsonaro pagar despesas correntes como previdência, benefícios assistenciais, Bolsa Família e subsídios ao crédito agrícola. Do contrário, corre o risco de quebrar a regra de ouro, que estabelece que a emissão de dívida pública só pode ocorrer para investimentos.*A repórter viajou a convite do Santander Brasil .. Leia mais em epocanegocios 29/05/2019