30 junho 2018

Compra do controle da rede Caçula pela Pirelli recebe aval do Cade

CADE - despacho Nº 814, DE 27 DE JUNHO DE 2018 - Ato de Concentração nº 08700.003838/2018-15. Requerentes: Pirelli Comercial de Pneus Brasil Ltda. e Caçula de Pneus Comércio, Importação e Exportação Ltda. Advogados: Mariana Villela, Gabriela Monteiro e Thaiane Abreu. Decido pela aprovação sem restrições. ALEXANDRE CORDEIRO MACEDO Superintendente-Geral .. Leia mais em jusbrasil 28/06/2018

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Compra do controle da rede Caçula pela Pirelli recebe aval do Cade

Apesar de a autarquia identificar sobreposição horizontal, a operação não gera concentração de mercado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição do controle da rede Caçula, que atua no comércio varejista e atacadista de pneus, pela Pirelli. O valor do negócio não foi revelado. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28)... Leia mais em lexisnexis 28/06/2018

Cade aprova a aquisição da Fujisan Centro de Hemoterapia pela H Hemo - Hemoterapia Brasil

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Nº 776 - Ato de Concentração nº 08700.003617/2018-39. Requerentes: H Hemo - Hemoterapia Brasil S.A. e Fujisan Centro de Hemoterapia Hematologia do Ceará Ltda. Advogados: Bruno De Luca Drago, Paula Salles e Vinícius Hercos. Decido pela aprovação sem restrições. .. Leia mais em jusbrasil 22/06/2018


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Thyssenkrupp e Tata Steel anunciam fusão de operações na Europa

Thyssenkrupp e Tata Steel anunciam fusão de operações na Europa

A alemã Thyssenkrupp e a indiana Tata Steel afirmaram neste sábado um acordo para criar uma nova empresa que vai gerenciar as operações de aço na Europa.

Sob o acordo, cada companhia irá manter uma fatia de 50% da joint venture, que terá sede na Holanda e se chamará Tata Steel B.V.

A fusão, caso aprovada pelas agências reguladoras, irá criar a segunda maior companhia de aço da Europa depois da ArcelorMittal, que e baseada em Luxemburgo. Ela irá empregar cerca de 48 mil trabalhadores na Alemanha, Reino Unido e Holanda.

As empresas estimam que 4 mil postos de trabalho sejam eliminados com a operação, a metade deles na Alemanha. Representantes dos trabalhadores sinalizaram que aprovavam o acordo, uma vez que ele coloca fim em um longo período de insegurança. Fonte: Associated Press. Estadão Leia mais em Jornal do Brasil 30/06/2018

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Parente diz que plano de reestruturação da BRF é ‘freada para arrumação’

O plano de reestruturação operacional e financeira, aprovado pelo Conselho de Administração da BRF nesta sexta-feira, 29, nada mais é que uma “freada para arrumação” da companhia, disse o CEO, Pedro Parente, em teleconferência com jornalistas. A nova estratégia da BRF contempla, dentre outros fatores, adequações operacionais, venda de unidades na Europa, Tailândia e Argentina, foco nos mercados doméstico, muçulmano e asiático, redução de 5% no quadro de funcionários e previsão de arrecadar R$ 5 bilhões.

Também presente na teleconferência, o COO da companhia, Lorival Luz, afirmou que a empresa está em fase final de seleção dos bancos que participarão do processo de venda de ativos. Sobre a comercialização de ativos imobiliários e não operacionais, e de participações minoritárias em empresas, o executivo disse que “todas as alternativas, dentro e fora do Brasil, serão avaliadas”.

A arrecadação de R$ 5 bilhões com as medidas destacadas “está prevista para o segundo semestre”, estima Parente, e está fazendo com que a razão entre a dívida líquida e o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fique em torno de 4,35x em dezembro de 2018, já considerando a recente alta do dólar e os impactos referentes às restrições parciais de exportação para o mercado externo, e abaixo de 3,00x em dezembro 2019.


Contrariando planos anteriores da companhia, Parente destaca que a estratégia aprovada não contempla emissões de novas ações. “Esta não foi uma decisão do CEO, saiu de discussões onde você vai avaliando alternativas e, neste momento, não seria viável”, esclarece o executivo.

Após o anúncio feito nesta sexta, a expectativa de Parente é de que seja divulgado um plano estratégico em meados de agosto. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro  29/06/18 
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29 junho 2018

Startup curitibana recebe de R$ 1 milhão para produzir tecnologia que gera energia renovável

Imagine gerar a energia consumida na própria casa, empresa ou em uma propriedade rural quase de graça e de forma sustentável, não causando qualquer impacto para o meio ambiente? A partir de novembro, a startup curitibana Metha começa a produzir em larga escala sua micro central hidrelétrica (MCH), um equipamento de pequenas dimensões, capaz de produzir energia elétrica a partir dos menores pontos de disponibilidade de água.

A Metha foi a única empresa do Paraná selecionada no programa Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) para receber R$ 1 milhão, dinheiro que irá permitir à startup instalar sua linha de montagem e selecionar distribuidores do equipamento em todo o país. “Esse investimento é fundamental para que possamos desenvolver nosso plano de negócios e crescer“, comemora o engenheiro mecânico Felipe Wotecoski, 31 anos, um dos sócios fundadores.

Trata-se de uma das iniciativas que estão sendo desenvolvidas na capital como parte do ecossistema que está sendo criado pelo programa Vale do Pinhão, de incentivo à inovação na capítal.

Uma pequena queda d'água de um córrego ou rio, vertedouros e pontos de água sob pressão em indústrias já permitem à micro central hidrelétrica da Metha produzir energética natural, renovável e gratuita, garante Felipe. Com a tecnologia curitibana, a energia da água pode ser transformada e reaproveitada em forma de eletricidade, reduzindo significativamente os custos de uma residência ou propriedade rural.  “Cada equipamento tem capacidade de gerar até 720 kW.h por mês, o suficiente para abastecer quatro moradias urbanas de porte médio. Seriam cerca de R$ 500 de economia de energia por mês”, conta ele.

De acordo com o sócio da Metha, um dos aspectos mais interessantes da tecnologia é o alto rendimento hidrelétrico, pois para a geração de energia não é necessário represamento de água e, portanto, sem impacto ambiental, o que torna a tecnologia curitibana uma ótima alternativa tanto para o meio urbano como para o setor rural. “É uma tecnologia de alta eficiência para baixa disponibilidade de água”, afirma Felipe.

Custo
Aprovada pela Copel, que obrigatoriamente precisa liberar a ligação do equipamento à rede de energia, a micro central hidrelétrica atende 100% as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e já foi instalada em projetos-piloto em três propriedades rurais, em Colombo, Antonina e Sorocaba (SP), além da sede da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar).

Sete outras unidades estão sendo montadas para entrega a clientes. “Nosso principal mercado deverá ser do setor rural, pois este segmento ainda é muito carente de energia de custo baixo, mas a tecnologia pode ser aplicada também em grandes empresas que tenham descarte de água sob pressão, como cooperativas, curtumes, fábricas de tintas, montadoras, malharias e lavanderias industriais”, enumera Felipe. Cada equipamento custa R$ 19,9 mil.

Presença
De acordo com o sócio fundador da Metha, mesmo que na propriedade já tenha energia elétrica, é vantajoso instalar uma micro central para reduzir a conta de luz. “De fácil instalação, o equipamento tem o tamanho de um frigobar e atende as exigências da Lei de Micro Geração Distribuída. Com isso, se o dono da propriedade não consumir toda a energia, poderá rentabilizar o excedente com a concessionária local. Ou seja, abater as despesas de energia de outros imóveis da pessoa dentro do estado”, destaca Felipe.

Defensor de que a inovação precisa beneficiar toda a população, Felipe avalia que as micro centrais também poderiam ajudar a tornar equipamentos públicos autossustentáveis energeticamente e, com isso, reduzir gastos de prefeituras, por exemplo. “Parques com quedas d’água, como o Barigui, poderiam receber a tecnologia, reduzindo os custos com iluminação, assim como escolas, postos de saúde e outros estabelecimentos da cidade“, justifica o sócio fundador da Metha.

Vale do Pinhão
Desde 2016, a Metha faz parte do programa de incubação da Federação das indústrias do Estado do Paraná (FIEP), que permitiu à startup curitibana receber mentorias e capacitações para a criação do plano de negócios e a montagem dos primeiros protótipos. Para Felipe, essa parceria foi essencial, bem como as conexões que foram feitas no Vale do Pinhão, o movimento de todas as áreas da Prefeitura e do ecossistema de inovação da capital para tornar Curitiba a cidade mais inteligente do país.

“As conexões com o ecossistema nos permitiram receber nosso primeiro investimento em 2016, quando vencemos o Prêmio Sebrae de Inovação e produzimos os primeiros protótipos da micro central hidrelétrica. Com esse novo recurso do Finep, agora estamos prontos para iniciar a produção em larga escala e também criar um equipamento com design mais comercial”, salienta o sócio fundador da Metha. No primeiro ano, a fábrica da startup na Grande Curitiba deverá produzir 100 micro centrais, mas a linha de montagem terá uma capacidade total de 1 mil unidades/ano.

Como funciona a micro central hidrelétrica?
A energia hidráulica, disponível em uma queda d'água de um córrego ou rio ou em um ponto de disponibilidade de água, é convertida em energia mecânica por meio de uma turbina hidráulica e então convertida em energia elétrica por um gerador. A energia então passa por um inversor que garante a qualidade da energia gerada para abastecer o imóvel. A eletricidade então alimenta a rede elétrica da propriedade e o excedente pode ser lançado na rede da concessionária de energia, como a Copel, para se beneficiar do bônus gerado. Leia mais em bemparana 29/06/2018

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CSN conclui venda de ativo nos EUA por US$ 400 milhões

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informa que concluiu nesta sexta-feira, 29, a venda da totalidade da participação societária na Companhia Siderúrgica Nacional, LLC, empresa localizada nos Estados Unidos, para a Steel Dynamics, Inc., por US$ 400 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,5 bilhão.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ressalta que o valor final da operação ainda estará sujeito a um ajuste pós-fechamento de acordo com o capital de giro nesta data, a ocorrer em até 100 dias.

“Espera-se que o resultado da transação, considerando-se a somatória do valor recebido no fechamento e o ajuste de capital de giro, seja uma redução total do endividamento líquido da CSN de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, considerando-se a taxa de câmbio atual”, afirma a empresa. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 29/06/2018

Access compra empresa Arkive e chega a 120 aquisições

Especializada na gestão e armazenamento de documentos físicos e digitais, a Access acaba de realizar sua 120ª aquisição desde 2004, com a compra da Arkive, no Canadá e nos Estados Unidos, expandindo suas operações em mais de 10 novas localidades na América do Norte, e adicionando mais de 2.900 novos clientes.

A Arkive vai adicionar ao time da Access 92 novos colaboradores, com sete instalações no Canadá – em Montreal, Vancouver, Edmonton, Calgary, Ottawa e Toronto (que vai agregar duas novas instalações) – e três nos Estados Unidos – duas em Atlanta e uma em Seattle.

As operações no Canadá vão continuar sob o nome de Arkive, assim como aconteceu em abril deste ano, quando a Access adquiriu outras seis empresas no país, a Calgary Archives, em Calgary, Alberta; a Phoenic, em Winnipeg, Manitoba; a B.C. Records, em Vancouver, British Columbia; a Crown, em Regina e Saskatoon, Saskatchewan; a Filebank, em Toronto e Ottawa; e a DocuGuard, em Saint John (Newfoundland), e Halifax, Atlantic Canada.

Segundo a empresa, as novas operações de Montreal e Edmonton vão abrir dois grandes mercados no Canadá para a Access, além de dar início às nossas operações em um território que não tínhamos aberto com a aquisição das seis empresas canadenses em abril", explica o executivo da Access.

No Brasil, com dois anos de operação, a Access conta com unidades em São Paulo, Itupeva e Rio de Janeiro – o país é considerado a operação internacional mais importante para a estratégia de crescimento global da empresa. Leia mais em tiinside 29/06/2018

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Glencore Energy fecha acordo para compra de 78% da Ale Combustíveis

A Glencore Energy informou nesta sexta-feira que assinou, por meio de subsidiária no Brasil, um acordo para adquirir 78 por cento da Ale Combustíveis, quarta maior distribuidora de combustíveis do Brasil.

Marcelo Alecrim, um dos fundadores da Ale, manterá 22 por cento de fatia no negócio e assumirá o posto de presidente do Conselho de Administração com a conclusão do acordo.

"O investimento proporcionará à Glencore uma plataforma sólida para aproveitar as significativas oportunidades de crescimento interno no setor de combustíveis, com a maior parte do aumento da demanda a ser atendido pelas importações", disse a empresa.

A Ale tem cerca de 1.500 postos de combustíveis em 22 Estados do Brasil, além de cerca de 260 lojas de conveniência.A transação está sujeita a aprovação do órgão antitruste Cade.

A Ale disputa mercado com empresas como a BR Distribuidora, controlada pela Petrobras, e Raízen, joint venture da Cosan com a Shell.  (Por Marta Nogueira) Reuters Leia mais em dci 28/06/2018
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Gigante suíça compra quarta maior rede de postos do Brasil
 
A suíça Glencore anunciou nesta sexta (29) a compra de 78% das ações da distribuidora de combustíveis brasileira Ale, quarta maior empresa do setor. O valor do negócio não foi divulgado.

É a primeira grande operação envolvendo uma empresa estrangeira no mercado brasileiro de distribuição desde o final dos anos 1999, que marcou a chegada ao país de grupos como a argentina YPF (hoje Repsol) e a italiana Agip.

Depois, o Brasil viu a saída de algumas multinacionais, como as duas citadas e a gigante mundial Exxon, que operava no país com a bandeira Esso. Hoje, o mercado é controlado por BR Distribuidora, a parceria Shell/Cosan e Ultra, que opera com a marca Ipiranga.

A Glencore tem operações no comércio internacional de combustíveis e vê a rede da Ale como oportunidade para trazer produtos do exterior ao Brasil.

"O investimento proporcionará à Glencore uma plataforma sólida para aproveitar as significativas oportunidades de crescimento no setor, sendo que a maior parte do aumento da demanda deverá ser suprido por importações", disse a empresa em nota.

A Ale chegou a receber, em 2016, uma proposta de R$ 2,17 bilhões do grupo Ultra, dono da marca Ipiranga, mas o negócio foi vetado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Com uma rede de cerca de 1.500 postos, a Ale foi responsável em 2017 por 4,3% das vendas de combustíveis no país, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

"O investimento da Glencore fortalecerá a Ale, proporcionando uma plataforma para maior participação no mercado e oportunidade para a empresa melhorar", completou. O atual controlador da Ale, Marcelo Alecrim, manterá 22% da empresa.

Alecrim era proprietário da distribuidora potiguar Sat, que se fundiu em 2006 com a mineira Ale. Após desentendimentos com os antigos sócios, ele assumiu o controle do negócio.

Nos últimos anos, a empresa foi cortejada por diversas multinacionais, como a francesa Total e à norte-americana Bunge. Chegou a disputar com a Cosan a rede de postos da Esso em meados dos anos 2000 e, em 2008, comprou a rede da espanhola Repsol. (FOLHAPRESS) - Leia mais em bemparana 29/06/2018

Gerdau conclui venda de ativos no Chile

A Gerdau concluiu nesta sexta-feira a venda de três fábricas de aços longos e rede de distribuição no Chile a um grupo de investidores do país, informou o grupo siderúrgico brasileiro.

O negócio havia sido anunciado pela Gerdau em maio e envolveu unidades com uma capacidade total de produção de 520 mil toneladas de aço longo reciclado. Na ocasião, a Gerdau informou que o acordo foi acertado por 154 milhões de dólares.

O grupo de investidores que ficou com os ativos é formado por Ingeniería e Inversiones Limitada; Inversiones Reyosan; Los Andes S.A. de Inversiones, e da Matco Cables.   (Por Alberto Alerigi Jr.) Reuters Leia mais em dci 28/06/2018

Banco espanhol CaixaBank vende ativos imobiliários ao Lone Star

O banco espanhol CaixaBank informou que vai vender a maior parte dos seus ativos imobiliários, avaliados em 7 bilhões de euros (cerca de US$ 8,13 bilhões), a uma empresa detida pelo Lone Star.  Leia mais em valoreconomico 29/06/2018

Jornal asiático diz que Hyundai pretende comprar Fiat-Chrysler

Oferta será feita até maio de 2019 para adquirir maioria das ações e controlar a empresa

Apesar de negar publicamente, a Hyundai ainda estaria interessada em adquirir a Fiat-Chrysler. Fontes que acompanham o caso revelaram ao site do jornal Asia Times que Chung Mong-koo, CEO da Hyundai, fez mais uma oferta direto à FCA para conseguir uma participação e já espera que ela seja recusada. Após isso, ela irá fazer uma oferta pública para conseguir a maioria das ações e, assim, assumir o controle da fabricante. Essa oferta será feita no 1º semestre de 2019, antes da reunião anual de acionistas da FCA, que acontece em maio.

Para atingir esse objetivo, a Hyundai estaria se apoiando em Paul Singer, da Elliott Management. Singer é um acionista bem ativo da Hyundai e tem participação em diversas empresas, como Telecom Italia e o time de futebol AC Milan. Ele teria indicado Alfredo Altavilla, CEO da Fiat-Chrysler para Europa, Oriente Médio e Ásia, para a diretoria da Telecom Italia. Isso daria uma porta de entrada para iniciar as negociações da Hyundai para adquirir a FCA.


A marca teria ficado interessada na Fiat-Chrysler após Sergio Marchionne, CEO da FCA, ter dito que a chinesa Great Wall estava de olho na empresa. Na época, Marchionne procurava por parceiros para fazer uma fusão, como uma forma de aproveitar a capacidade excessiva de produção e as pressões dos Elkanns e Agnellis, as famílias que controlam a FCA. Marchionne vendia o seu peixe dizendo que a fusão criaria o maior grupo automotivo do mundo.

O que torna a situação ainda mais delicada é a saída de Marchionne do comando da FCA. O executivo quer que Richard Palmer, atual chefe financeiro da empresa, assuma o seu cargo em 2019, enquanto os Elkanns querem um CEO mais ligado à indústria, como Altavilla ou Michael Manley (chefe da Jeep e Ram). Essa incerteza sobre quem irá dirigir a empresa pode dar força para a entrada da Hyundai, que está em um bom momento financeiro e tem presença na Europa e EUA.

Oficialmente, a Hyundai desconversa e diz que não comenta rumores sobre o mercado financeiro. A marca já havia negado o rumor há alguns meses. Na época, a mídia apontava que o suposto interesse da Great Wall pela FCA teria sido uma tática de Marchionne para deixar o governo norte-americano mais tranquilo. Devido à política de Donald Trump contra a China, qualquer parceria entre FCA e uma fabricante chinesa teria sido bloqueada. Como a Hyundai já tem fábricas nos EUA, os políticos veriam uma fusão com os coreanos como algo mais aceitável do que com os chineses. Fonte: Asia Times Leia mais em motor1.uol 29/06/2018


Chinesa Xiaomi capta US$4,72 bi após precificar IPO no piso das estimativas

A chinesa Xiaomi precificou sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em Hong Kong na parte mais baixa da faixa estimativa, levantando 4,72 bilhões de dólares na maior operação do mundo de uma empresa mercado de tecnologia em quatro anos, disseram pessoas próximas as transação nesta sexta-feira.Isso avalia a empresa em cerca de 54 bilhões de dólares, quase metade do esperado por especialistas no início do ano.

O preço vem num momento delicado para o mercado acionário de Hong Kong, com investidores preocupados com a crescente tensão comercial entre Estados Unidos e a China.

A venda de ações da Xiaomi é amplamente vista como um teste do sentimento do mercado para o que deve ser a segunda metade do ano para IPOs em Hong Kong, com ofertas incluindo a plataforma de entrega de comida Meituan Dianping.

A China Tower, maior operadora de torres de telefonia móveis do mundo, obteve aval para um IPO de Hong Kong que pode levantar até 10 bilhões de dólares. No entanto, o momento de sua listagem dependerá de quão bem o negócio da Xiaomi será recebido, disseram fontes à Reuters.

"A precificação da Xiaomi não será uma boa notícia para o sentimento do mercado", disse Hong Hao, estrategista-chefe do BOCOM International. "Mas outros candidatos a IPOs ainda irão ao mercado para abrir capital antes que as condições do mercado se tornem mais desafiadoras".

A Xiaomi está vendendo cerca de 2,18 bilhões de ações a 2,17 dólares cada, disseram duas fontes. Isso faz com que o IPO seja o maior do setor de tecnologia desde que a Alibaba levantou 25 bilhões de dólares em Nova York, em 2014.

Criada em 2010, a Xiaomi dobrou seus embarques de celulares em 2017 para se tornar a quarta maior fabricante do mundo, de acordo com a Counterpoint Research, desafiando a desaceleração global nas vendas de celulares. A empresa também fabrica eletrodomésticos e aparelhos conectados à internet, incluindo scooters, purificadores de ar e panelas de arroz. (Por Fiona Lau e Julie Zhu) Leia mais em dci 29/06/2018

JBS diz desconhecer negociação entre BNDES e fundo do Catar envolvendo ações da empresa

Apesar da possível negociação do BNDES com fundo do Catar, as ações da JBS eram um dos destaques de alta na bolsa paulista

AJBS afirmou nesta sexta-feira desconhecer negociações para venda de participação detida por sócio na companhia, após a revista Veja publicar que o BNDES estaria negociando a venda de sua fatia na empresa para o fundo soberano do Catar.

"Em relação à notícia veiculada na data de hoje pela revista Veja, sob o título 'Fundo do Catar estuda comprar fatia da JBS', a companhia esclarece que não tomou conhecimento sobre qualquer possível negociação envolvendo ações de sua emissão", afirmou a JBS em comunicado.

Ainda assim, as ações da JBS eram um dos destaques de alta na bolsa paulista. Às 10h38, o papel subia 2,8%, enquanto o Ibovespa avançava 1,1%. Reuters Leia mais em epocanegocios 29/06/2018
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Leilão da Aneel termina com indiana Sterlite como maior vencedora

A Sterlite, que estreou no país no ano passado, ficou com seis projetos, que demandarão cerca de 3,6 bilhões de reais para serem construído

Um leilão de concessões para a construção de novas linhas de transmissão de energia no Brasil terminou na noite desta quinta-feira com um resultado acima das mais otimistas previsões, com deságio recorde, viabilizando a construção de empreendimentos que demandarão cerca de 6 bilhões de reais.

O destaque do certame foi a atuação da indiana Sterlite Power, que liderou em número de projetos arrematados e ainda ficou com o maior lote do evento. A companhia responderá sozinha por mais da metade dos investimentos viabilizados na licitação.

Apesar do desconforto com um atraso de cerca de sete horas para o início do certame, devido a uma liminar judicial, os investidores ofereceram deságios altos frente à receita máxima estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os projetos –muitos passaram de 50 por cento, e o maior alcançou mais de 70 por cento.

Tais patamares de descontos não eram vistos desde a década passada, quando a estatal Eletrobras e suas subsidiárias dominavam os certames ao aceitar assumir empreendimentos com baixas margens.

Nesta quinta-feira, no entanto, todos o lotes foram arrematados por empresas privadas, sempre com grande disputa entre diversos agentes nacionais e estrangeiros, após as receitas máximas terem sido elevadas para atrair investidores, algo que vem sendo registrado nas últimas licitações.

“A expectativa era muito boa, mas foi acima do esperado a concorrência e o deságio dos lances pelos lotes”, disse à Reuters o secretário-adjunto de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Moacir Carlos Bertol.

Antes do leilão, especialistas já previam um bom resultado e grandes deságios, mas havia uma previsão de que questões macroeconômicas e um ambiente de risco político poderiam deixar os descontos abaixo dos cerca de 40 por cento registrados em um certame no final do ano passado.

Após o prolongado atraso inicial e depois de cerca de cinco horas de leilão, o deságio médio dos 20 lotes licitados foi o maior da série histórica, de cerca de 55 por cento. Até a licitação desta quinta-feira, o recorde anterior havia sido registrado em 2007 (54,84 por cento).

“Algumas horas a mais não fazem diferença, nós já nos preparamos por seis meses para o leilão”, comentou com jornalistas o presidente do Conselho de Administração da Sterlite Power, Pratik Agarwal.

A Sterlite, que estreou no país no ano passado e desde então tem sido ativa nos leilões de transmissão, ficou com seis projetos, que demandarão cerca de 3,6 bilhões de reais para serem construídos, de acordo com estimativa da Aneel.

A companhia indiana levou o lote 3, para a construção de linhas entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, o maior empreendimento leiloado, no qual terá que investir 1,2 bilhão de reais.

Os representantes da companhia indiana, inclusive, comemoraram com empolgação o resultado. “Hexa, hexa, hexa!”, gritavam, enquanto se cumprimentavam no salão da bolsa B3, onde foi realizado o evento.

A Cteep, transmissora controlada pela colombiana Isa, conquistou a concessão de dois empreendimentos, que devem receber investimento de cerca de 880 milhões de reais.

A brasileira Energisa arrematou um projeto, orçado em quase 480 milhões de reais, enquanto a CPFL, da chinesa State Grid, ficou com um lote que demandará aproximadamente 102 milhões de reais.

Outros

Companhias de engenharia e serviços e empresas de outros setores também se destacaram na concorrência, principalmente nos lotes de menor porte.

Um grupo com Lyon Infraestrutura e PLM Empreendimentos levou três empreendimentos, enquanto um consórcio entre BrEnergia, Brasil Digital Telecomunicações e Enind Engenharia ficou com dois lotes, assim como um consórcio com JB Construtora, JHH Participações e a comercializadora de energia Total.

A Zopone Engenharia ficou com um projeto, assim como a F3C Empreendimentos e um consórcio entre IG Transmissão e ESS Energias Renováveis.

Outras gigantes do setor elétrico, como a portuguesa EDP, a espanhola Iberdrola, por meio de sua controlada Neoenergia, e a brasileira Equatorial chegaram a fazer propostas por diversos lotes, mas sem sucesso, em meio à intensa disputa.

A Taesa, controlada pela mineira Cemig e pela colombiana Isa, fazia parte de um consórcio com a Cteep que arrematou um projeto, mas decidiu exercer o direito de saída da associação pelo empreendimento.

O leilão teve um total de 47 empresas e consórcios inscritos, segundo a Aneel, e muitos lotes receberam mais de uma dezena de lances.

Atraso

O leilão começou por volta das 16h, após atraso devido a embate judicial que envolveu uma das empresas interessadas.

A licitação, prevista inicialmente para começar às 9h desta quinta-feira, ficou suspensa por liminar obtida pela JAAC Materiais e Serviços, que foi à Justiça após não ser habilitada para disputar o certame.

O leilão foi retomado após a derrubada da liminar, que envolveu um acordo com a JAAC, que havia enfrentado um problema no aporte de garantias exigido pelas regras.

Ao final, a JAAC não conseguiu vencer o lote 3, para o qual havia se inscrito. A vencedora, mais uma vez, foi a Sterlite, levando o empreendimento com um deságio de quase 60 por cento, para o qual aceitou receber uma receita anual de 85 milhões de reais. (Por Luciano Costa) Leia mais em exame 29/06/2018
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Discussão tributária atrasa venda de participações de fundos na Vale

A questão fiscal está prolongando as incertezas entre investidores sobre quando e quanto em ações da Vale poderão ser vendidas

Uma discussão tributária que pode chegar a bilhões de dólares está atrasando a venda de participações acionárias na mineradora Vale por parte dos maiores fundos de pensão do Brasil, de acordo com duas fontes com conhecimento do assunto.

A questão fiscal está prolongando as incertezas entre investidores sobre quando e quanto em ações da Vale poderão ser vendidas pelos fundos de pensão.

Previ, Petros, Funcef e Fundação Cesp (Funcesp), que administram as aposentadorias dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), respectivamente, contrataram especialistas fiscais para avaliar o melhor modelo para vender suas participações com uma carga tributária menor, disse uma fonte, pedindo anonimato para discutir a estratégia livremente.

Previ e Funcef se recusaram a comentar. Petros e Funcef não responderam aos pedidos de comentários.

Os quatro fundos de pensão detêm 21,3 por cento da Vale por meio da Litel Participações, adquirida em grande parte quando a mineradora foi privatizada pelo governo brasileiro em maio de 1997.

A Reuters informou em março que os fundos de pensão planejavam vender de 10 a 12,5 por cento de suas participações na Vale, mas a discussão fiscal atrasou a transação.

A Litel está sujeita a uma alíquota de 34 por cento de imposto de renda e contribuição social sobre seu lucro, mas os fundos de pensão estão isentos de ganhos de capital e outros impostos.

A maneira mais eficiente de vender as ações seria, portanto, a Litel distribuir as ações da Vale aos fundos de pensão para que eles as vendessem isentas de impostos.

Os fundos têm hesitado em avançar com essa transação, no entanto, devido a preocupações de que ela possa ser considerada uma evasão fiscal pelas autoridades e sujeita a multas, disseram as fontes.

Valor enorme
A escala do possível pagamento de impostos é enorme, de acordo com simulações da Reuters confirmadas por um executivo de fundos de pensão.

A capitalização de mercado total da Vale subiu de cerca de 8 bilhões de reais em 1997, quando foi privatizada, para 258 bilhões de reais atualmente. Uma participação de 21,3 por cento teria um ganho de capital de 53 bilhões de reais nos últimos 20 anos.

Assim, um eventual venda de todas as ações detidas pela Litel, que não podem ser totalmente vendidas imediatamente devido a acordos de "lock up" até 2020, resultaria numa conta tributária próxima de 12 bilhões de reais, já descontadas deduções que reduzem o lucro tributável.

Advogados tributários contratados pelos fundos de pensão ofereceram soluções diferentes, de acordo com as fontes.

Por exemplo, os fundos que podem manter suas participações por mais tempo podem receber ações da Litel e mantê-las por até cinco anos antes de vendê-las.

Para os fundos com menos caixa, outra solução poderia ser a Litel vender uma pequena fração das ações no final de 2018 ou início de 2019, aproveitando o aumento de mais de 20 por cento nas ações da companhia neste ano e aceitando a pesada taxa de impostos.

As fontes disseram que os fundos sob maior pressão para vender são Funcef e Petros, que está enfrentando um déficit atuarial de 27,7 bilhões de reais. O presidente-executivo da Petros, Walter Mendes, disse neste mês que o fundo espera vender parte de sua participação na Vale este ano.

Em contrapartida, a Previ registrou superávit no início de 2018 e a Funcesp tem liquidez suficiente para adiar a venda, disseram as fontes. Reuters Leia mais em epocanegocios 29/06/2018

BRF prevê captar até R$ 500 mi com venda de ativos não essenciais

Recursos obtidos com a comercialização, que inclui áreas de reflorestamento e imóveis, serão usados para reduzir dívida

A empresa de alimentos BRF espera receber até 500 milhões de reais com a venda de ativos não essenciais, disse nesta sexta-feira o diretor de relações com investidores, Eduardo Takeiti.

Takeiti afirmou durante encontro com investidores e analistas da companhia que os recursos com as vendas de ativos, incluindo áreas de reflorestamento e imóveis, serão usados para reduzir dívida.

Ele minimizou especulações de que a BRF considera um aumento de capital como uma estratégia de redução do endividamento. Mas deixou aberta a possibilidade sobre venda de ativos adicionais se a companhia não conseguir reverter o embargo da União Europeia sobre exportações de aves do Brasil e melhorar margens em meio a um ambiente de alta em custos com ração.

"Uma decisão sobre a venda de ativos principais da empresa não foi tomada", disse o executivo, acrescentando que a prioridade da BRF é reduzir dívida "organicamente" por meio do aumento da geração de caixa das operações.

Mas com um ambiente de operação difícil, a estratégia pode ser prejudicada, disse Takeiti, referindo-se à proibição da UE, que afetou 12 fábricas da BRF.Como resultado do embargo europeu, a BRF alertou que provavelmente não vai alcançar meta anterior de redução de dívida líquida para o patamar de 3 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no final do ano.

Após a proibição da UE, a BRF teve que redirecionar produção ao mercado doméstico, com preços menores e margens apertadas por conta do aumento nos custos dos grãos para ração dos animais.

A companhia ainda está preocupada com uma investigação antidumping sendo realizada pela China sobre produtores brasileiros de carne de frango e os impactos da greve dos caminhoneiros sobre fretes rodoviários, afirmou.

No final do primeiro trimestre, o nível de endividamento da BRF atingiu 4,4 vezes Ebitda e a dívida líquida somava 14 bilhões de reais. Leia mais em dci 29/06/2018



Amazon/PillPack: o futuro das farmácias mudou para sempre?

Vinte e quatro horas depois que a Amazon anunciou a compra da PillPack, que entrega medicamentos sob prescrição em casa, o mercado se pergunta: o futuro das farmácias mudou para sempre?

Ao que tudo indica, a resposta é um sonoro sim. Ao menos, para o mercado americano.

Mais que o faturamento de US$ 100 milhões – que nem mexe com o ponteiro de um mercado que movimenta US$ 560 bilhões por ano nos Estados Unidos – o que a Amazon comprou foi a estrutura da PillPack.

A empresa é dona de uma licença que permitirá à Amazon vender medicamentos nos 50 Estados americanos. Ainda mais importante: a PillPack tem contratos com as PBMs, as gestoras de benefícios farmacêuticos, figuras-chave no mercado de saúde nos Estados Unidos.

As PBMs (que não existem no Brasil na mesma escala que nos EUA) administram os custos de remédios dos planos de saúde e de grandes empregadores, que tipicamente arcam com parte dos custos do tratamento. Se a farmácia não está na rede da PBM, não dá desconto – e consequentemente vende menos.

"Com uma rede de PBM que cobre 90% das vidas dos Estados Unidos, a PillPack resolve a questão do acesso e provê à Amazon uma plataforma a partir da qual poderá se expandir", disse o Morgan Stanley em relatório.

A notícia derrubou ações de todo o setor de saúde ontem – e hoje, não houve sinal de recuperação.

A mais castigada foi a Walgreens, que tinha acabado de entrar no Índice Dow Jones na terça-feira e despencou 9,9% ontem. (A rede de farmácias tinha acabado de divulgar resultados acima do esperado, uma recompra de US$ 10 bilhões e aumento de dividendos – mas nada é páreo para o bafo quente de Jeff Bezos na nuca.)

No sellside, a empresa foi de cinderela a abóbora. A Merrill Lynch decretou 'venda' no papel e o Baird saiu de 'outperform' para 'neutral', o mesmo caminho seguido pelo Jefferies – que cortou o preço alvo de US$ 85 para US$ 65.


A CVS bem que tentou se antecipar à chegada da Amazon com a fusão com a Aetna, que complementou sua oferta de serviços de saúde e diminuiu a importância relativa das vendas no balcão. Ainda assim suas ações tombaram 6% ontem e mais 1% nesta sexta.

A PillPack oferece ainda algo crucial na cartilha de Bezos: conveniência. A companhia foi fundada em 2013 por TJ Parker, um farmacêutico que cresceu na drogaria de seu pai em New Hampshire e decidiu empreender para resolver um problema comum: a dificuldade de doentes crônicos (e velhinhos em geral) de pedir e tomar um batelada de remédios por dia.

Os pacientes enviam as receitas para a PillPack, que entrega um suprimento para trinta dias, separando as pílulas em embalagens por dia e horário e com as instruções para ingestão. Um app diz ao cliente a hora de pedir reposições e um 'painel de controle' informa o que ele está tomando e porquê. A companhia faz toda a ponta com a seguradora e os PBMs para garantir os descontos, e avalia até se há alguma interação entre os medicamentos que possa causar uma reação adversa.

A proposta de valor é tamanha que o Walmart entrou na briga para comprar a PillPack, segundo a Bloomberg. Mas foi vencido pelo cheque da Amazon, que pagou cerca de US$ 1 bilhão pelo negócio.

Além de dar uma porta de entrada para um setor bilionário, a compra cria uma oportunidade para a Amazon fidelizar o público de mais de 55 anos, a demografia com menos adesão ao Prime – a assinatura anual que dá direito a entregas grátis e no mesmo dia.

Last but not least, há o ângulo Whole Foods. A maior parte dos analistas aposta que a Amazon vai usar as 466 lojas do supermercado para vender medicamentos na loja física e fazer mini centros de distribuição para os pedidos online.

"A forma como consumimos medicamentos é um dos piores processos que temos na vida, é um desperdício de tempo e dinheiro", Brent Thill, analista da da Jefferies, resumiu em entrevista à Bloomberg. "A Amazon provavelmente vai mudar esse mercado da mesma forma que mudou a forma como compramos livros".

Infelizmente, para as farmácias tradicionais, ainda não há vacina contra Jeff Bezos. Natalia Viri Leia mais em braziljournal 29/06/2018

EUA aprovam aquisição de ativos da Fox pela Walt Disney

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) aprovou a aquisição de US$ 71 bilhões pela Walt Disney dos ativos da 21st Century Fox na quarta-feira, com a condição de que a Disney desmembre as redes esportivas regionais da Fox.

A aprovação dá à Disney uma vantagem em sua batalha com a Comcast pelo controle de peças-chave do império de entretenimento de Rupert Murdoch. As condições colocadas pelo DoJ permitem que a Disney ainda absorva as partes da Fox que se tornaram fundamentais para a estratégia de longo prazo, ou seja, o estúdio de cinema e televisão da empresa, bem como a participação no serviço de streaming Hulu.

O DoJ disse que a compra das redes regionais de esportes da Disney provavelmente resultaria em preços mais altos para a programação esportiva paga. Como resultado, a Disney concordou em alienar as 22 redes esportivas. “Os consumidores americanos se beneficiaram da concorrência direta entre a programação de esportes a cabo da Disney e da Fox que, em última análise, impediu que os preços das assinaturas de TV a cabo subissem ainda mais”, disse o procurador-geral adjunto Makan Delrahim. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 27/06/2018
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Novartis anuncia cisão da Alcon e recompra de US$ 5 bilhões em ações

O grupo farmacêutico suíço Novartis anunciou nesta sexta-feira (29) que planeja cindir sua unidade de cuidados oftalmológicos Alcon, como parte da iniciativa do novo diretor-executivo, Vasant Narasimhan, de reformulação da companhia, com foco em medicamentos prescritos.

A Novartis também anunciou a recompra de até US$ 5 bilhões em ações. .. Leia mais em valoreconomico 29/06/2018

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Tensão comercial cria desafio para IPOs de gigantes chinesas de tecnologia

Titãs chineses da tecnologia que se preparam para listar nas bolsas de Hong Kong e de Nova York provavelmente enfrentarão uma difícil jornada se as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo persistirem, potencialmente pressionando o valor das ações após um primeiro semestre estelar.  

Embora até agora não tenha havido nenhum impacto significativo da briga comercial EUA-China, com fundos levantados nos mercados de capitais da Ásia-Pacífico em máximas de três anos e IPOs como a da Xiaomi, há indícios de operações menores estão sofrendo.  

"O que potenciais emissores de ações podem sofrer no caso da tensão comercial entre os EUA e a China é que e os investidores colocaram a guerra comercial entre suas principais preocupações", disse Ashu Khullar, diretor de mercados de capitais da Ásia-Pacífico no Citigroup.  

Nesta semana, a chinesa Qeeka Home, fornecedora de serviços de design de interiores, adiou um IPO de 278 milhões de dólares em Hong Kong, enquanto em Nova York, o Uxin, site chinês de vendas de carros usados, reduziu pela metade o tamanho planejado de sua oferta estimada em 225 milhões.  

Ambas as mudanças foram devidas a mercados desafiadores, afirmou a IFR, publicação da Thomson Reuters.    "Se a volatilidade continuar a aumentar junto com a deterioração do mercado secundário, é justo supor que negócios menores podem atrair menos demanda devido a preocupações de liquidez", disse Alex Abagian, chefe do sindicato de capital da Morgan Stanley para Ásia-Pacífico, excluindo Japão.  

O maior índice de ações da Ásia-Pacífico da MSCI fora do Japão caiu cerca de 8 por cento desde o pico de junho, em meio a represálias por parte dos EUA e da China.  

Mas no geral, os mercados de capital acionário na Ásia têm sido "muito receptivos em termos de emissões... houve um grande número de IPOs muito importantes, bem como grandes transações", disse Khullar, referindo-se a recentes ofertas de ações.  

Empresas e investidores venderam este ano 141,6 bilhões de dólares em empresas da Ásia-Pacífico, um aumento de 22 por cento em relação ao ano anterior e o maior desde o primeiro semestre de 2015, segundo dados da Thomson Reuters ECM.  

Entre as grandes operações recentes está a de 4,3 bilhões de dólares da Foxconn Industrial Internet - maior IPO da China continental em quase três anos - e a listagem de 1,2 bilhão de dólares da Mercari, um raro unicórnio japonês.  

As ações saltaram mais de 70 por cento na estreia.    Os investidores estão, por enquanto, mantendo os olhos abertos para as planejadas festas para uma série de grandes unicórnios chineses, startups com avaliação acima de 1 bilhão.  

A Xiaomi, gigante do setor de smartphones, captou 4,72 bilhões depois de avaliar seu IPO em Hong Kong, nesta sexta-feira, a maior do setor de tecnologia do mundo em quatro anos.  

Outros negócios para sair incluem uma operação de cerca de 4 bilhões de dólares da Tencent Music, maior serviço de streaming de música da China, e da Meituan Dianping, plataforma online de serviços de entrega de comida a ingressos.  

A China Tower, maior operadora de torres de telefonia do mundo, quer captar até 10 bilhões de dólares nos próximos meses. Leia mais em dci 29/06/2018
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EUA: ADM fecha acordo para aquisição de produtora de suplementos britânica

A Archer Daniels Midland (ADM) fechou um acordo para a aquisição da empresa Probiotics International (PIL), baseada no Reino Unido. A companhia é uma produtora de suplementos probióticos para humanos, pets e animais de produção. O negócio será feito por US$ 243 milhões, pagos em dinheiro.

A PIL, mais conhecida pela a marca Protexin, produz a marca Bio-Kult de suplementos probióticos, juntamente com produtos fabricados sob contrato, disse a ADM.

A gigante do agronegócio de Chicago disse que o acordo cria um negócio totalmente integrado de probióticos e nutracêuticos, produtos que combinam componentes nutricionais e farmacêuticos, para os mercados consumidor e comercial.

"A ADM já é uma das maiores fornecedoras mundiais de soluções de nutrição humana e animal, e a aquisição da PIL aumentará nosso extenso portfólio de produtos que promovem saúde e bem-estar", disse a empresa.

A ADM explicou que espera concluir a aquisição da PIL, que tem cerca de 160 funcionários, no terceiro trimestre deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires. Leia mais em broadcast 29/06/2018

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Leilão de transmissão tem deságio recorde e indiana Sterlite como maior vencedora

Leilão viabiliza construção de empreendimentos que demandarão R$ 6 bilhões

Um leilão de concessões para a construção de novas linhas de transmissão de energia no Brasil terminou na noite desta quinta-feira (29/06) com um resultado acima das mais otimistas previsões, com deságio recorde, viabilizando a construção de empreendimentos que demandarão cerca de R$ 6 bilhões.

O destaque do certame foi a atuação da indiana Sterlite Power, que liderou em número de projetos arrematados e ainda ficou com o maior lote do evento. A companhia responderá sozinha por mais da metade dos investimentos viabilizados na licitação.

Apesar do desconforto com um atraso de cerca de sete horas para o início do certame, devido a uma liminar judicial, os investidores ofereceram deságios altos frente à receita máxima estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os projetos --muitos passaram de 50%, e o maior alcançou mais de 70%.

Tais patamares de descontos não eram vistos desde a década passada, quando a estatal Eletrobras e suas subsidiárias dominavam os certames ao aceitar assumir empreendimentos com baixas margens.

Nesta quinta-feira, no entanto, todos o lotes foram arrematados por empresas privadas, sempre com grande disputa entre diversos agentes nacionais e estrangeiros, após as receitas máximas terem sido elevadas para atrair investidores, algo que vem sendo registrado nas últimas licitações.

"A expectativa era muito boa, mas foi acima do esperado a concorrência e o deságio dos lances pelos lotes", disse à Reuters o secretário-adjunto de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Moacir Carlos Bertol.

Antes do leilão, especialistas já previam um bom resultado e grandes deságios, mas havia uma previsão de que questões macroeconômicas e um ambiente de risco político poderiam deixar os descontos abaixo dos cerca de 40% registrados em um certame no final do ano passado.

Após o prolongado atraso inicial e depois de cerca de cinco horas de leilão, o deságio médio dos 20 lotes licitados foi o maior da série histórica, de cerca de 55%. Até a licitação desta quinta-feira, o recorde anterior havia sido registrado em 2007 (54,84%).

"Algumas horas a mais não fazem diferença, nós já nos preparamos por seis meses para o leilão", comentou com jornalistas o presidente do Conselho de Administração da Sterlite Power, Pratik Agarwal.

A Sterlite, que estreou no país no ano passado e desde então tem sido ativa nos leilões de transmissão, ficou com seis projetos, que demandarão cerca de R$ 3,6 bilhões para serem construídos, de acordo com estimativa da Aneel.

A companhia indiana levou o lote 3, para a construção de linhas entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, o maior empreendimento leiloado, no qual terá que investir R$ 1,2 bilhão.

Os representantes da companhia indiana, inclusive, comemoraram com empolgação o resultado. "Hexa, hexa, hexa!", gritavam, enquanto se cumprimentavam no salão da bolsa B3, onde foi realizado o evento.

A Cteep, transmissora controlada pela colombiana Isa, conquistou a concessão de dois empreendimentos, que devem receber investimento de cerca de R$ 880 milhões.

A brasileira Energisa arrematou um projeto, orçado em quase R$ 480 milhões, enquanto a CPFL, da chinesa State Grid, ficou com um lote que demandará aproximadamente R$ 102 milhões.

Outros

Companhias de engenharia e serviços e empresas de outros setores também se destacaram na concorrência, principalmente nos lotes de menor porte.

Um grupo com Lyon Infraestrutura e PLM Empreendimentos levou três empreendimentos, enquanto um consórcio entre BrEnergia, Brasil Digital Telecomunicações e Enind Engenharia ficou com dois lotes, assim como um consórcio com JB Construtora, JHH Participações e a comercializadora de energia Total.

A Zopone Engenharia ficou com um projeto, assim como a F3C Empreendimentos e um consórcio entre IG Transmissão e ESS Energias Renováveis.

Outras gigantes do setor elétrico, como a portuguesa EDP, a espanhola Iberdrola, por meio de sua controlada Neoenergia, e a brasileira Equatorial chegaram a fazer propostas por diversos lotes, mas sem sucesso, em meio à intensa disputa.

A Taesa, controlada pela mineira Cemig e pela colombiana Isa, fazia parte de um consórcio com a Cteep que arrematou um projeto, mas decidiu exercer o direito de saída da associação pelo empreendimento.

O leilão teve um total de 47 empresas e consórcios inscritos, segundo a Aneel, e muitos lotes receberam mais de uma dezena de lances.

Atraso

O leilão começou por volta das 16h, após atraso devido a embate judicial que envolveu uma das empresas interessadas.

A licitação, prevista inicialmente para começar às 9h desta quinta-feira, ficou suspensa por liminar obtida pela JAAC Materiais e Serviços, que foi à Justiça após não ser habilitada para disputar o certame.

O leilão foi retomado após a derrubada da liminar, que envolveu um acordo com a JAAC, que havia enfrentado um problema no aporte de garantias exigido pelas regras.

Ao final, a JAAC não conseguiu vencer o lote 3, para o qual havia se inscrito. A vencedora, mais uma vez, foi a Sterlite, levando o empreendimento com um deságio de quase 60%, para o qual aceitou receber uma receita anual de R$ 85 milhões. Leia mais em epocanegocios 29/08/2018
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Onda de aquisições agita o e-commerce

Nielsen se aproxima de comprar a consultoria Ebit, especializada em comércio eletrônico. Webmotors, maior site brasileiro de compra e venda de carros, adquire a leiloeira Loop

A Nielsen está próxima de comprar a consultoria Ebit, do Buscapé, fortalecendo sua atuação no comércio eletrônico. A operação foi aprovada nesta semana, sem restrições, pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). No ano passado, havia circulado a notícia de que o Buscapé estava negociando a consultoria por cerca de R$ 5 milhões. Na época, especulou-se que o WPP e a GfK também avaliaram o ativo. Fontes da indústria disseram ao Estado de Minas que a marca e a influência da Ebit são provavelmente maiores que o valor do negócio.

Comprada pelo Buscapé por volta de 2006, a Ebit é a consultoria de e-commerce mais tradicional do Brasil. Talvez o maior ativo da empresa seja o relatório Webshoppers, que desde 2001 monitora volume de vendas, quantidade de compradores e categorias de produtos comercializados no e-commerce brasileiro.

Correios não poderão cobrar mais de 8% em serviço a empresas de e-commerce
A Ebit também faz estudos de inteligência de mercado sob medida e a certificação de lojas virtuais, usada como selo de qualidade pelos consumidores. “A operação representa uma boa oportunidade para o Grupo Nielsen expandir seu negócio de pesquisa e informação do mercado de e-commerce, bem como entrar no negócio de certificação de lojas virtuais no Brasil”, justificou a Nielsen em documento ao Cade. “O portfólio resultante terá profundidade e extensão para aumentar a competição e proporcionar maiores benefícios aos consumidores.”

Em seu parecer, o Cade calcula que as duas empresas terão pouco mais de 20% de participação de mercado, tanto em pesquisas sindicalizadas – que tratam de todo o mercado e são monetizadas por assinatura, sem exclusividade por parte de um só cliente – quanto em pesquisas “ad hoc”, como são chamadas aquelas feitas sob encomenda.

Para o Cade, a existência de concorrentes de grande porte – como Euromonitor, WPP/Ibope, Ipsos, GfK, Vox Populi e Accera – garante a concorrência no setor.

A investida da Nielsen não foi o único negócio a agitar os e-commerce brasileiro nos últimos dias. A Webmotors, que pertence ao Banco Santander Brasil, comprou 51% da Loop, uma subsidiária da Estapar que promove leilão de veículos usados, principalmente para frotistas.

A operação une a Webmotors – o maior site brasileiro de compra e venda de automóveis, com 25 milhões de acessos por mês – a uma empresa que se beneficia da presença física e capilaridade da Estapar, que opera mais de 400 mil vagas em cerca de 1.000 estacionamentos.

A Webmotors está fazendo um aumento de capital na Loop, diluindo a Estapar, que continuará com 49% do capital. A operação será submetida ao Cade e ao Banco Central.

A Loop organiza leilões para venda rápida. Os vendedores normalmente são empresas que operam com frotas ou bancos que retomaram veículos. Como o custo do capital empatado é alto, eles aceitam vender o carro com desconto em relação ao preço de mercado, contanto que a venda seja agilizada. Já os compradores costumam ser revendedoras que querem recompor o estoque e repassá-lo.

Para isso, a Loop faz o chamado ‘remarketing’: antes de iniciar o leilão, ela recebe o carro no pátio, faz vistoria, checagem de documentos e higienização, deixando tudo pronto para o comprador. Mais de 60% das vendas são feitas on-line, mas há eventos presenciais nos pátios de Mogi das Cruzes (SP) e Uberlândia (MG).

Para a Webmotors, trata-se da entrada em um nicho. A companhia vende carros tanto de pessoas físicas quanto de concessionárias cadastradas, mas ainda não operava no mercado de leilão (o Santander, que controla a empresa, atua como financiador preferencial nas vendas do site.)

Para a Estapar, a transação é mais uma forma de monetizar seus estacionamentos, que servem como pátio para receber e concluir a venda desses veículos.

A Estapar entrou como sócia minoritária da Loop em 2014, quando a companhia chegou ao Brasil pelas mãos da BCA, uma companhia inglesa que fatura mais de US$ 2 bilhões. A WTorre também era minoritária. Em março do ano passado, a Estapar assumiu o controle, comprando a parte da WTorre e metade das ações da BCA.

O perfil das empresas
» Ebit - Comprada pelo Buscapé há pouco mais de uma década, a Ebit é a consultoria de e-commerce mais tradicional do Brasil. Desde 2001, ela produz o relatório Webshoppers, que monitora volume de vendas, quantidade de compradores e categorias de produtos comercializados

» Loop  - Subsidiária da rede Estapar, promove leilão de veículos usados, principalmente para frotistas. Mais de 60% de sua vendas são feitas no ambiente on-line, mas há eventos presenciais nos pátios de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e Uberlândia, em Minas Gerais. Geraldo Samor  Natalia Viri Leia mais em em em 28/06/2018 
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Fintechs caminham para consolidação, diz presidente da ABFintechs

Rodrigo Soeiro afirma que aquisições recentes já são indícios de que o mercado local está seguindo a tendência internacional

O mercado brasileiro assistiu este mês ao anúncio de três aquisições feitas por fintechs. Na avaliação de Rodrigo Soeiro, presidente da Associação Brasileira de Fintehcs (ABFintechs), os casos são indícios de um movimento mais amplo de consolidação de mercado, que está em fase inicial no Brasil. Segundo o dirigente, o processo de consolidação já acontece lá fora e acontecerá também por aqui. “É uma tendência”, diz o dirigente.

A primeira aquisição foi a do controle da UZE e da Biz, empesas de cartões de crédito private label tradicionais no mercado, pela Trigg, concorrente do NuBank fundada pouco mais de um ano. No dia seguinte, foi divulgada a aquisição da Wabbi, de sistemas de gestão de escritórios de contabilidade, pela ContaAzul, plataforma de gestão para empresas de pequeno porte. O terceiro anúncio foi o da aquisição da área de seguros da corretora Bidu pela Thinkseg, fintech que vende seguros através de sua plataforma digital.

Uma das próximas empresas a figurar na lista pode ser o Banco Inter. Primeira fintech brasileira a abrir capital na B3, em maio deste ano, a empresa já divulgou que pretende usar parte dos R$ 541,5 milhões captados na oferta primária de ações em aquisições estratégicas.

O início do movimento de consolidação reflete uma mudança no cenário competitivo, afirma Soeiro. Segundo ele, os grandes bancos estão investindo pesado em tecnologia e se movem rápido para fechar a lacuna tecnológica que os separa das fintechs. Em cerca de três ou quatro anos, já terão condições para enfrentar as startups do setor de igual para igual em velocidade e inovação, disse recentemente o dirigente da ABFintechs.

Para sobreviver, as fintechs que estão no mercado terão que ser rápidas e ganhar escala para se manter competitivas. Na avaliação de Soeiro, sobrarão só as empresas já bem estabelecidas, com capacidade para captar centenas de milhões em capital no Brasil e lá fora, ou startups com atuação periférica, dedicadas a nichos de mercado. “Só vai sobreviver quem tiver certo tamanho”, afirma Soeiro, que é sócio fundador da fintech Allgoo.

As aquisições feitas este mês dão nova dimensão à Trigg, à ContaAzul e à Thinkseg. Com UZE e Biz, a Trigg passou a ter atuação nacional no mercado B2B e mais de um milhão de clientes – a empresa, que já atuava no mercado B2C, não divulga o número anterior e diz apenas que a aquisição foi grande para a operação que tinha. “Construímos uma marca leve, criativa e de credibilidade no segmento B2C.  Acreditamos que esses ativos nos ajudarão a quebrar barreiras de entrada no B2B, sobretudo, as culturais e de tecnologia”, afirma Marcela Miranda, presidente e fundadora da Trigg.

De acordo com informações do Valor Econômico, a ContaAzul fechou o ano passado com 23 mil clientes e soma à carteira, com a Wabbi, outros 2 mil. Conforme Vinicius Roveda, presidente e fundador da ContaAzul, a ideia é se aproximar dos escritórios de contabilidade e usá-los como canais de venda para dobrar o número de clientes, ano a ano.

Após a compra da Bidu, a Thinkseg saiu de 3 mil para 23 mil clientes ativos, e de 80 mil para perto de 2 milhões de clientes cadastrados.

“Acho que, em dois ou três anos, o termo fintech deixe de caracterizar empresas e passe a ser apenas uma forma de se relacionar com os clientes”, afirma Soeiro Leia mais em epocanegocios 28/06/2018
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Marriott investe US$ 255 milhões na compra de Sheraton Grand Phoenix

A Marriott International anunciou hoje a aquisição do Sheraton Grand Phoenix, nos Estados Unidos, por US$ 255 milhões. O empreendimento de mil quartos passará por uma remodelação nos quartos e nos espaços públicos.

A partir do ano que vem, a rede pretende transformar a bandeira, considerada a mais internacional da empresa desde sua compra da Starwood Hotels & Resorts no final de 2016.

“O empreendimento contará com novo foco em serviços e design que possibilitam socialização, produtividade e personalização, apresentando locais colaborativos e tecnologia que permitem experiências únicas”, afirma o presidente e CEO da Marriott International.

A empresa revelou uma das estratégias de transformação, incluindo novo modelo de lobby, para proprietários, franqueados e convidados interessados. A Marriott estima um comprometimento de cerca de US$ 500 milhões por parte de proprietários para o remodelamento da Sheraton para os novos padrões.

Em paralelo com a estratégia de negócios ativos, o grupo trabalha no reposicionamento da Marriott Hotels. A rede comprou e renovou o Charlotte Marriott City Center, que serviu como um empreendimento de teste, a fim de experimentar e desenvolver a marca, notando a satisfação dos clientes e a rentabilidade do hotel.

O Sheraton Grand Phoenix, de 33 andares, foi inaugurado em 2008 e está situado no centro de Phoenix, onde mais de US$ 4 bilhões foram investidos nos últimos seis anos em escritórios, restaurantes, instituições educacionais e espaços para convenções.

São mais de sete mil metros quadrados de espaços para reuniões, além de business center, academia, piscina e estabelecimentos gastronômicos. Leia mais em panrotas 28/06/2018

Wall Street transforma odontologia em corrida do ouro nos EUA

Um dos dentistas mais ricos dos EUA não atende pacientes há mais de duas décadas.

Richard Workman, 63, deixou de exercer a profissão em 1996 para transformar sua empresa, a Heartland Dental, em uma espécie de Walgreens do setor de odontologia.

Ele comprou um consultório odontológico atrás do outro, e hoje, com mais de 800 em 36 estados, a Heartland é a maior empresa de gestão odontológica dos EUA.... Leia mais em uol 28/06/2018
fusoesaquisicoes.blogspot

Amazon anuncia aquisição de US$ 1 bilhão para entrar no ramo farmacêutico

A Amazon continua em seu projeto de ser um espaço onde absolutamente tudo (que for legal, claro) pode ser comprado. A empresa anunciou que agora vai entrar no negócio farmacêutico para venda de remédios após confirmar a compra da PillPack, uma startup fundada em 2013, por US$ 1 bilhão.

A PillPack é uma farmácia online que envia medicamentos para todos os estados dos EUA, o que indica o interesse na entrada neste mercado, mas a visão de que a Amazon não conseguiria competir por conta própria contra gigantes estabelecidos neste setor no país, como CVS e Walgreens.

O “efeito Amazon” foi imediatamente sentido nas bolsas americanas. As ações da CVS, Walgreens e Ride Aid Corp rapidamente desabaram perto de 10% pelo temor de que a gigante do comércio eletrônico tomasse o mercado de US$ 400 bilhões. É um efeito recorrente quando a companhia anuncia novas iniciativas; até mesmo no Brasil isso foi percebido quando a empresa começou a vender eletrônicos e outros produtos além de livros, com empresas como Magazine Luiza, B2W, Lojas Americanas e Saraiva vendo suas ações desabarem.

O Wall Street Journal, no entanto, nota que este mercado será mais complicado de dominar, porque o mercado de saúde nos EUA é bastante regulamentado, com vários elementos delicados. Isso faz com que a empresa tenha que tomar uma série de cuidados que tornarão sua atuação mais difícil.

A expectativa, segundo a publicação, é que a Amazon não aposente a marca PillPack e apenas mantenha seus serviços, agora sob o seu guarda-chuva. É o que a empresa fez com a rede de mercados Whole Foods, que continua funcionando normalmente apesar da aquisição.RENATO SANTINO Leia mais em olhardigital 28/06/2018

Ecovix pretende atrair investidores estrangeiros para Estaleiro Rio Grande

Antes de vender ativos, empresa precisa ter seu plano de recuperação homologado pela Justiça

Em seu longo trajeto de recuperação judicial, a Ecovix espera atrair a atenção de investidores estrangeiros para o Estaleiro Rio Grande, no polo naval da região sul do Estado. Na terça-feira (26), o plano de reestruturação da companhia foi aprovado em assembleia geral de credores. Agora, a empresa aguarda pela homologação do documento na 2ª Vara Cível de Rio Grande.

Um dos responsáveis pela elaboração da proposta, o advogado Alexandre Faro, do escritório Freire, Assis, Sakamoto e Violante, estima que a análise da Justiça levará, no máximo, um mês. Caso o plano avance, a dona do estaleiro buscará a criação de uma unidade produtiva isolada (UPI). Ou seja, a empresa teria de superar incertezas e encontrar interessados na compra do estaleiro, cujos ativos são avaliados em US$ 1 bilhão (em torno de R$ 3,8 bilhões).

Rio Grande faz planos para superar perdas do polo navalRio Grande faz planos para superar perdas do polo naval

Aprovação de recuperação da Ecovix acende luz tênue sobre o guindasteAprovação de recuperação da Ecovix acende luz tênue sobre o guindaste

Será o último suspiro do polo naval gaúcho?Será o último suspiro do polo naval gaúcho?
– No curto prazo, olhamos mais para investidores estrangeiros. Aos poucos, com o avanço da retomada na economia do país, é natural que também apareçam opções nacionais. Antes da assembleia, com a insegurança existente, todos se perguntavam por que entrariam no projeto do estaleiro. Por isso, a aprovação do plano foi importante – declara Faro.

Se a homologação for confirmada na Justiça, a Ecovix tentará diversificar atividades em Rio Grande. A companhia afirma que a UPI poderia receber operações como movimentação de cargas, processamento de aço para a indústria metalmecânica e reparos em plataformas petrolíferas e embarcações.
– O plano aponta que a empresa terá dois anos para reestruturar o estaleiro, fazendo a limpeza do local. A ideia é deixar os ativos mais valiosos para, então, vendê-los – explica Faro.

Para confirmar o projeto, a Ecovix também terá de superar um ponto burocrático. Conforme a Superintendência do Porto de Rio Grande, a empresa precisará de autorização do Estado e da União para diversificar as operações, já que a área cedida ao estaleiro é destinada à construção naval.
– Existe demanda para movimentação de cargas na região sul do Estado. Há espaço, por exemplo, para transporte de cargas de origem florestal. A questão é como regularizar as atividades na área do estaleiro –  sublinha o diretor-técnico da Superintendência do Porto de Rio Grande, Darci Tartari.

Outra operação ventilada pela Ecovix para a UPI é a finalização da plataforma P-71. A encomenda teve o contrato encerrado pela Petrobras, que optou pela produção na China. Segundo a dona do Estaleiro Rio Grande, 30% da estrutura está montada dentro do dique seco, apresentado pela empresa como o maior do hemisfério sul.

Para o vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Danilo Giroldo, além do término da P-71, o reparo de outras plataformas pode despertar maior atenção de investidores.

– A empresa precisará de autorização para o terminal portuário e terá de prospectar clientes para o processamento de aço. Em relação aos reparos de plataformas, o estaleiro está mais posicionado. Há o diferencial do dique seco. No país, existe demanda por manutenção de plataformas – analisa Giroldo, também presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) Polo Naval e Energia.
Plano reduz dívida pela metade

O plano de recuperação judicial da Ecovix lista as condições de renegociação da dívida da companhia, estimada em R$ 7 bilhões. Na assembleia de terça-feira, os credores aceitaram reduzir o débito para cerca de R$ 3,7 bilhões, quase a metade do valor original, conta o advogado Alexandre Faro. Isso significa que a cifra a ser desembolsada pela companhia está próxima da quantia de avaliação do estaleiro, de US$ 1 bilhão (em torno de R$ 3,8 bilhões).

– Os credores não saem prejudicados. A recuperação judicial não é um processo de ganhos. É um pêndulo que balanceia a posição da empresa e dos credores – pontua Faro. Leonardo Vieceli Leia mais em clicrbs 27/06/2018

28 junho 2018

Os riscos que startups enfrentam quando o sucesso bate à porta

Mariana Vasconcelos, CEO e cofundadora da Agrosmart, tinha 23 anos quando criou a startup especializada em agricultura digital.

Hoje, quatro anos depois, a empresa que auxilia produtores rurais a monitorar lavouras por meio de sensores e imagens de satélite é considerada líder do setor na América Latina. Em um piscar de olhos, o empreendimento que começou com cinco funcionários ganhou uma equipe de 37 e, no ano passado, abriu as portas para a internacionalização, com atuação no México, Peru e Chile, além da Argentina e Colômbia.

 "Também montamos uma filial nos Estados Unidos para atender contas corporativas globais", diz a empresária mineira, que planeja chegar à Europa... Leia mais em valoreconomico 26/06/2018
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Coca-Cola Femsa compra Montevideo Refrescos por US$ 250,7 milhões

A Coca-Cola Femsa, maior engarrafadora mundial da Coca-Cola em volume, informou que comprou a empresa uruguaia Montevideo Refrescos, que pertencia à Coca-Cola Company.

A operação, paga em dinheiro, foi avaliada em US$ 250,7 milhões.

 O valor da transação está sujeito a ajustes, segundo a companhia. A Montevideo Refrescos, mais conhecida como Monresa, foi fundada em 1943 e é responsável pela produção e distribuição de bebidas da Coca-Cola no Uruguai com exclusividade. A empresa atende 3,4 milhões de consumidores, em ... Leia mais em valoreconomico 28/06/2018
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FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 18 a 24jun/2018

Divulgadas 20 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 18 a 24/jun/2018.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                          
Principais transações

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NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • A Linx (LINX3) anunciou a compra da DCG Soluções Para Venda Digital, detentora da marca EZ Commerce, por R$ 49 milhões à vista e, adicionalmente, sujeito ao atingimento de metas financeiras e operacionais para os anos de 2018 a 2020, poderá pagar o valor de até R$18 milhões. 22/06/2018
"Market Movers” - Exterior
  • Roche faz acordo para comprar restante de ações da Foundation Medicine - A farmacêutica suíça Roche informou nesta terça-feira que fechou um acordo para adquirir o restante das ações que ainda não possuía da Foundation Medicine, farmacêutica americana que produz testes para diagnóstico de câncer, por US$ 2,4 bilhões.A companhia suíça, que possuía 57% de participação na Foundation desde 2015, pagará US$ 137 por ação dos ativos que faltam, avaliando a empresa americana em US$ 5,3 bilhões.  19/06/2018
  • Google vai investir US$550 mi em gigante chinesa de comércio eletrônico JD.com - Empresas afirmaram que o acordo vai unir o alcance de mercado e análise de dados do Google com a expertise em logística e gestão de estoques da JD.com O Google vai investir 550 milhões de dólares no grupo chinês de comércio eletrônico JD.com, como parte dos esforços da companhia norte-americana em ampliar presença em mercados asiáticos.  18/06/2018
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Atvos, ex-Odebrecht Agroindustrial, suspende processo de venda Atvos, antiga Odebrecht Agroindustrial, enfrenta dificuldade para encontrar um parceiro estratégico e, por isso, segundo fontes que participavam do processo de venda, desistiu da operação.O momento ruim do mercado e as incertezas no setor e no País teriam afastado compradores ...  24/06/2018
  • Após revés, Dakang põe à venda negócio de originação da Fiagril - "Fui chamado para fazer uma reestruturação e repensar onde a Fiagril vai atuar", disse Luiz Gustavo Silva, ex-Bombril. A habilidade dos chineses para os negócios foi colocada em xeque no agronegócio brasileiro. Dois anos após sua estreia no setor com a aquisição da Fiagril, em Mato Grosso, a Dakang, braço agrícola do Grupo Pengxin, decidiu colocar à venda praticamente toda a sua operação de originação de grãos no Estado. A intenção é limitar-se à distribuição de insumos para a lavoura, após um revés financeiro que obrigou os chineses a reavaliar seu posicionamento no mercado nacional de forma mais realista. Os motivos que forçaram a decisão variam de problemas culturais de gestão a "esqueletos" que passaram despercebidos no processo de due diligence, como os altos índices de inadimplência. Isso provocou um descompasso de expectativas, atrasando o cronograma de investimentos como um todo no país. Além da Fiagril, a Dakang adquiriu, no início do ano passado, o controle da Belagrícola, do Paraná. 19/06/2018
  • Petrobras inicia fase vinculante em venda de campos terrestres no Nordeste - A Petrobras iniciou fase vinculante de processos em que busca vender a totalidade dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de concessões em quatro conjuntos de campos terrestres no Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe, informou a companhia em comunicado nesta segunda-feira. 18/06/2018
  • CSN prioriza venda de ativos na Alemanha e em Portugal - A CSN quer dar preferência à venda de ativos em Portugal e na Alemanha, segundo duas fontes. Na Alemanha, a empresa possui uma produtora de aços longos, a Stahlwerk Thüringen (SWT). Em Portugal, é dona da siderúrgica Lusosider. A priorização dos ativos já foi sinalizada por Benjamin Steinbruch, presidente da empresa, ao conselho e a bancos, mas ainda não há transações em curso. .. 18/06/2018
 M & A - COMPRA
  • A investidores, WEG sinaliza mais aquisições e expansão internaional - Em encontro anual com investidores, a fabricante de motores elétricos WEG disse hoje que pretende seguir na estratégia de expansão internacional e de fusões e aquisições. Além disso, a companhia, com sede em Jaraguá do Sul (SC), lembrou que após demonstrar resultados positivos nos últimos anos, mesmo com a economia desafiadora, tem boas perspectivas de negócio daqui para frente. . 21/06/2018
  • Seguradora americana Argo está perto de adquirir Austral, da Vinci - A seguradora americana Argo está próxima de adquirir a operação de seguros da brasileira Austral, controlada pela Gestora Vinci Partners, após meses de negociação. Ambas já estariam no processo de diligência e teriam acertado um valor de 14 vezes o lucro projetado para a seguradora neste ano. No ano passado, o lucro da Austral foi de R$ 27,5 milhões. Concluída a due diligence – e caso seja bem-sucedida, uma proposta firme deve ser feita pela Argo. 21/06/2018
  • Australiana Goodman, de galpões, reestrutura operações no Brasil - O Goodman Group reestruturou suas operações no Brasil, por meio de parceria com quatro investidores internacionais - APG, Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), First State Super e GIC -, a qual prevê investimentos de US$ 700 milhões (R$ 2,5 bilhões) em desenvolvimento e aquisição de galpões nos próximos anos. A operação dá origem à Goodman Brazil Logistics Partnership (GBLP), que passa a ser o único veículo de investimento da australiana Goodman no país, onde a atuação ocorria pela Goodman Brasil Logística. No mundo, a Goodman é um dos três maiores grupos com atuação em galpões, com plataforma de US$ 27 bilhões em ativos, em 16 países. Os ativos de R$ 1 bilhão da Goodman, no Brasil, foram comprados pela GBLP como parte da operação marcada para ser anunciada nesta quarta-feira. As participações exatas de cada sócio na GBLP não são divulgadas. Segundo o presidente da Goodman no país, Cesar Nasser, a multinacional ficou com fatia pouco menor de 20%, e as demais são equilibradas. 20/06/2018
  • Grupo liderado pela Vitol negocia compra de ativos da Petrobras na Nigéria, dizem fontes - Um consórcio liderado pela trading de petróleo Vitol entrou em conversas exclusivas com a Petrobras para comprar fatias em campos marítimos de petróleo da estatal brasileira e parceiros na Nigéria, disseram fontes do setor. Os ativos estão avaliados em 2,5 bilhões de dólares, disseram à Reuters duas fontes bancárias e uma da indústria do petróleo. Os compradores estão conversando com a Petrobras, que está liderando o processo de venda, segundo as fontes. -  18/06/2018
  • Para AeC, startup é saída para aumentar receita - Diante da forte queda no volume de ligações nas centrais de atendimento, a AeC, terceira maior empresa de call center, atrás da líder Atento e da Liq Participações, pretende aumentar a fatia dos serviços digitais na receita. Os planos incluem comprar uma startup e elevar os investimentos para frear a queda no faturamento observada em 2017. 18/06/2018
  • A caminho de 2021 - A GuardeAqui, a maior empresa de self storage do Brasil, anunciou recentemente a aquisição da SelfStok, de Brasília, e chegou ao número de 24 unidades no mercado nacional. Mas a expansão não vai parar por aí. Allan Paiotti, CEO da companhia que tem entre os sócios o Equity International, do investidor Sam Zell; e o Patria Investimentos, já deixou claro que tem mais R$ 150 milhões reservados para abrir mais oito unidades até o fim do ano. “Ou vamos comprar empresas do setor ou vamos comprar e reformar outras unidades”, diz Paiotti. A meta é atingir 50 unidades até 2021. “Com isso, pretendemos garantir a liquidez dos sócios, seja vendendo a empresa ou abrindo o capital na Bolsa.”  15/06/18 
PRIVATE EQUITY
  • Fundos e gestoras diversificam investimentos e compram fatias em empresas de fast-food a escolas. Objetivo é acelerar o crescimento das companhias e venda-las com lucro depois para remunerar seus investidores.. 17/06/2018
  • Especializada em reestruturação, gestora tem dez empresas na mira - Starboard já levantou 1 bilhão de reais e deverá captar mais 200 milhões a 300 milhões de reais até o fim de julho. A gestora Starboard, especializada em reestruturação de empresas, está perto de concluir a captação de seu segundo fundo. Já levantou 1 bilhão de reais e deverá captar mais 200 milhões a 300 milhões de reais até o fim de julho. O dinheiro será usado para investir em empresas por meio da compra de participações e do fornecimento de linhas de crédito. A Starboard está avaliando em torno de dez investimentos e pretende fechar um deles nas próximas semanas. Além disso, negocia a compra de participações na varejista Máquina de Vendas e na SuperVia, concessionária fluminense de trens urbanos controlada pela Odebrecht.  21/06/2018
  • Cenário econômico do Brasil divide investidores nos Estados Unidos - Parecem dois Brasis diferentes. De um lado, um país que exige cautela após a paralisação dos caminhoneiros e com uma incerteza eleitoral. Do outro, uma economia com ativos que estão baratos e com perspectiva positiva para lucro de empresas. As diferentes leituras vêm de economistas e gestores que se debruçam sobre os mesmos dados para decidir o que fazer com os investimentos de seus clientes no Brasil. Para Tina Byles Williams, presidente do FIS Group, que faz gestão de investimento, Bolsa, dólar e outros ativos brasileiros já apanharam muito. Estariam com preço bem inferior ao justo. Patrick Jamin, responsável pela estratégia de investimentos da gestora NorthCoast Asset Management, também compartilha do otimismo. A empresa dele comparou os indicadores de vários emergentes. Os resultados mostram que o Brasil está barato. Segundo ele, os investidores já anteciparam o risco de vitória de um candidato não reformista —o principal temor do mercado. “Há uma perspectiva positiva para o lucro das empresas.” William Jackson, economista para mercados emergentes da casa de análise, diz acreditar que riscos gerados pela paralisação dos caminhoneiros serão compensados por uma retomada em junho e julho. O cenário eleitoral, porém, pode tumultuar. “A questão principal é se o novo governo vai ser capaz de enfrentar o grande déficit fiscal, em particular reformando o sistema previdenciário, para evitar o aumento do endividamento.” Para Gabriela Santos, estrategista de mercado global da JPMorgan Asset Management, o Brasil de hoje é diferente daquele do começo do ano, quando os investidores acreditavam que a aceleração do crescimento favoreceria a vitória de um reformista. Esse cenário não se materializou, e a gestora reduziu de 3% para 2% a perspectiva para o PIB em 2017. A paralisação dos caminhoneiros, afirma, teve um impacto na atividade que não vai ser recuperado. “O investidor pode voltar, mas com uma tese de investimento diferente. Tem um preço para tudo”, diz. 24/06/2018
IPO
  • Desistência de ofertas de ações é a maior em uma década - Ainda não chegou o fim do primeiro semestre, mas 2018 já tem o maior número de desistências de ofertas de ações (IPOs e follow-ons) em uma década. Oito empresas já adiaram ou cancelaram 13 ofertas de ações que já haviam sido registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), considerando ofertas primárias e secundárias. Outras companhias que planejavam uma oferta este ano, como as administradoras de shoppings Almeida Júnior e HSI Saphyr e a varejista Quero-Quero, mudaram de estratégia antes de protocolar suas ofertas - o que eleva esse montante a 11 empresas. Conforme dados disponíveis na CVM e informações de bancos coordenadores, o maior volume de desistências havia sido em 2008, no auge da crise financeira global. Naquele ano, foram 32 empresas com desistências oficiais. Outras 10 companhias que não tinham chegado a protocolar seus pedidos também mudaram os planos, somando . 22/06/2018
  • Empresas desistem de ofertas de ações - Ainda não chegou o fim do primeiro semestre, mas 2018 já tem o maior número de desistências de ofertas de ações (IPOs e "follow-ons") em uma década.  Oito empresas adiaram ou cancelaram 13 operações que já haviam sido registradas na CVM, considerando ofertas primárias e secundárias. Outras companhias que planejavam ofertas neste ano, como as administradoras de shoppings Almeida Júnior e HSI Saphyr e a varejista Quero-Quero, mudaram de estratégia antes de protocolar seus pedidos, o que eleva o total a 11 empresas. 20/06/2018
  • BB descarta vender fatia no Patagônia e analisa 'novo IPO’ - Depois de ampliar sua participação no banco argentino Patagônia, o Banco do Brasil (BB) não descarta a possibilidade de um 'novo IPO', disse Paulo Caffarelli, presidente da instituição brasileira, em conversa com jornalistas depois de  participar de evento com a EDP Energias do Brasil. Segundo ele, porém, o Patagônia não está à venda. "Analisaremos oportunidades com relação a um IPO, mas não sabemos qual janela teremos para isso. Reforço que o banco não está à venda", afirmou o executivo. Questionado sobre a possível venda da participação na Neoenergia, na qual .20/06/2018
  • Pagseguro lança nova oferta de ações de até US$1,1 bi - A empresa de meios eletrônicos de pagamento Pagseguro lançou uma nova oferta de ações de até 1,1 bilhão de dólares, uma das raras empresas da América Latina a se aventurar nos mercados de capitais nos últimos meses. O plano, que ocorre meses após o bem-sucedido IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) de 2,26 bilhões de dólares em janeiro, é a terceira emissão de ações da América Latina desde abril, segundo dados da IFR. 18/06/2018
  • Multilaser adia IPO; Agibank tem demanda superior à oferta - A Multilaser e a Agibank, duas das empresas que visam a abertura de seu capital na bolsa, enfrentam realidades opostas no andamento da operação. A fabricante de eletrodomésticos e itens de informática deve adiar o seu IPO devido à volatilidade do mercado, que aumentou no último mês. 19/06/2018
  • Equatorial Transmissora 7 é registrada como companhia aberta - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu o registro de companhia aberta para a Equatorial Transmissora 7, uma sociedade de propósito específico (SPE) da Equatorial Energia. O pedido foi realizado no dia 24 de abril e aprovado na quinta-feira (14) para a categoria B, que permite a emissão de valores mobiliários, exceto ações. O diretor de relações com investidores é Eduardo Haiama. A Equatorial também solicitou em abril o registro de companhia aberta pra a SPE Equatorial Transmissora 8, que segue em análise... 18/06/2018
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Linx anuncia recompra de ações e aquisição de empresa - A Linx (LINX3) anunciou nesta sexta-feira (22) um programa de recompra de ações de até 10 milhões de papéis, o equivalente a 6,02% do total em circulação no mercado. O prazo da operação é de 18 meses e será intermediada pelas corretoras do Credit Suisse e do Itaú. Além disso, a empresa revelou a compra da DCG Soluções Para Venda Digital, detentora da marca EZ Commerce, por R$ 49 milhões à vista e, adicionalmente, sujeito ao atingimento de metas financeiras e operacionais para os anos de 2018 a 2020, poderá pagar o valor de até R$18 milhões. 22/06/2018
  • Kick Ventures investe em healthtech com soluções para anestesiologia - A Anestech auxilia na tomada de decisão e gestão de riscos em momentos críticos no setor cirúrgico, auxiliando anestesistas. A venture builder Kick Ventures realizou um investimento de valor não revelado na startup Anestech, uma healthtech focada em trazer a tecnologia para a anestesiologia. O fundo de investimentos agora faz parte do quadro societário da startup e auxiliará em seu crescimento. A healthtech foi fundada em Florianópolis pelo médico Diógenes Silva, começando a atuar no mercado em 2014. Hoje, a startup já possui aplicativos utilizado na rotina de profissionais da saúde em 25 países, colaborando na saúde até em lugares mais afastados e zonas de guerra. 21/06/2018
  • Startup de análises clínicas Labi recebe nova rodada de investimentos - O plano é chegar a seis unidades da Labi até dezembro, todas na Grande São Paulo. Com exames que chegam a custar menos de 10% do valor cobrado pelas grandes redes do setor, a startup de análises clínicas Labi recebeu uma nova rodada de investimentos. O principal investidor da rodada inicial havia sido o empresário e ex-presidente do conselho de administração da Dasa, Luís Terepins, atual presidente do conselho da Labi.Agora os fundadores Marcelo Noll Barboza e Octavio Fernandes atraíram mais dois investidores: Eduardo Vidigal, sócio-diretor da family office dos herdeiros de seu avô, o banqueiro Gastão Vidigal, e Marcus Vinícius da Costa, ex-vice-presidente da farmacêutica Sanofi. 21/06/2018
  • Startup de saúde Vitta levanta R$ 19 milhões em investimentos - Dentre os investidores estão o fundo americano Discovery Capital, o fundo suíço Btov, o economista Armínio Fraga e o ex-chefe da Qualicorp Maurício Ceschin. A startup de tecnologia com foco na área de saúde Vitta acaba de captar 19 milhões de reais com investidores nacionais e estrangeiros. Dentre os investidores estão o fundo de investimento americano Discovery Capital, o fundo suíço Btov, o economista Armínio Fraga, o ex-presidente da Qualicorp e da Agência Nacional de Saúde (ANS) Maurício Ceschin. A empresa oferece hoje serviços de gestão para mais de 1300 clínicas, consultórios e hospitais.  O novo investimento será usado para expandir o portfólio de serviços e ampliar a equipe. Esta é a terceira rodada da startup, que já recebeu mais de 10 milhões de reais dos fundos Finvest e ArpexCapital, que tem entre os sócios os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Teles e Beto Sucupira. Em 2016, a empresa comprou a ClinicWeb e completou seu portfólio de serviços de gestão que inclui agendamento online de consultas, prontuário eletrônico e controle financeiro de clínicas e consultórios, entre outros. 21/06/2018
  • Startup especializada na busca por vagas de estágio recebe aporte de R$1,5 milhão - Investidores e companhias de grande porte estão sempre em busca de negócios inovadores para alavancar o mercado mundial. Conforme dados divulgados no Congresso de Investimento Anjo 2017, apenas no ano passado houve um aumento de 9% no montante investido, demonstrando o crescimento no interesse em novos negócios. É nesse cenário que a startup WallJobs acaba de receber mais uma injeção financeira para acelerar seus planos de crescimento. A startup, que já havia recebido R$150 mil de aporte de outro investidor-anjo, agora recebe R$1.5 milhão e vai direcionar a verba à expansão e à melhoria de seu produto, que utilizará mais tecnologias de Inteligência Artificial para aprofundar seus resultados em relação às empresas, candidatos e universidades. Com isso, serão capazes de acompanhar ainda mais o desenvolvimento dos seus alunos no mercado de trabalho por meio de diversos modelos de avaliação de desempenho. 21/06/2018
  • Tecnosolo receberá investimento de R$ 130 milhões da SharkEnterprises  - A Tecnosolo Engenharia, que se encontra em recuperação judicial, informou na noite de quinta-feira que o conselho de administração aceitou a proposta de investimento da SharkEnterprises, companhia de participações brasileira que tem por finalidade atuar como sociedade holding. O valor do investimento é de R$ 130 milhões, em troca de participação no capital social. O aporte se dará por meio da Atlantic Bank, que repassará para o patrimônio da Tecnosolo Serviços de Engenharia, subsidiária da Tecnosolo criada para auxiliar a empresa em sua recuperação judicial.. 22/06/2018
  • SP Ventures investe R$ 4,5 milhões na Speclab - A SP Ventures, gestora de fundos de investimento de venture capital especializada no agronegócio, anunciou o aporte de R$ 4,5 milhões na Speclab, focada em análise de fertilidade do solo.  22/06/2018
  • Cade aprova venda de ativos de transmissão da Isolux para CRB - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de ativos de transmissão da Isolux Energia pela Celeo Redes Brasil (CRB), empresa dos grupos APG e Elecnor, que atuam em projetos de investimentos no Brasil nos setores de transmissão de energia e meio ambiente. A operação consiste na compra pela CRB do seguintes ativos da Isolux: 100% do capital social da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia e da Linhas de Taubaté Transmissora de Energia; 33,3% do capital social da Jauru Transmissora de Energia; 83,3% da Linhas de Xingu Transmissora de Energia; e de 85,04% Linhas de Macapá Transmissora de Energia.22/06/2018
  • Ô Insurance adquire a Céltic Gestão em Benefícios - Companhia já mostrou que está disposta a entrar na briga pela liderança do segmento de Insurtechs. A holding de seguros Ô Insurance Group acaba de dar importante passo para fortalecer a marca e acelerar o crescimento de sua carteira de clientes, com a aquisição de 70% da Céltic Gestão em Benefícios. A compra de empresas por uma Insurtech é uma atitude inovadora em relação ao que se via no segmento. Até então, quem buscava por investimentos eram as próprias Insurtechs. O termo ‘insurtech’ é aglutinação das palavras insurance (seguro) e technology (tecnologia). “Nossa intenção é fechar 2018 com pelo menos duas novas aquisições e, até 2020, contabilizar 10 compras nesse segmento. Dessa forma, em três anos, estaremos entre as maiores plataformas de seguros do mercado”, afirma José Carlos Macedo, presidente da Ô Insurance. Além da recente aquisição da Céltic, a Ô já adquiriu a Assegurou, no segmento de Auto; a GBM, no de Riscos; e a Mendes Pereira, 50% Auto e 50% Benefícios. 21/06/2018
  • BRF obtém R$ 56,1 milhões com venda de ações da Minerva - A BRF vendeu na tarde de hoje, em uma operação em bloco (‘block trade’) cerca de 8 milhões de ações da Minerva Foods, segundo uma fonte. Os papéis, vendidos em leilão, saíram por R$ 7,02. Com isso, a BRF angariou R$ 56,1 milhões. Na quarta-feira, o Valor antecipou que a BRF negociava com bancos para vender ações da Minerva em bloco. .. 22/06/2018
  • A grande sacada da Duratex - A Duratex sempre foi conhecida por seus compensados de madeira e pelas louças sanitárias da marca Deca. Mas ontem à noite, a companhia anunciou uma transação que marca sua entrada no mercado mundial de celulose, reduzindo sua exposição aos ciclos da economia brasileira – e com um desembolso mínimo de capital. A Duratex fechou uma joint venture com a austríaca Lenzing para construir a maior fábrica de celulose solúvel do mundo em Minas Gerais. A brasileira ficará com 49% da nova empresa e a sócia, com 51%. Ao todo, a fábrica vai demandar US$ 1 bilhão em investimentos. O pulo do gato: a maior parte da contribuição da Duratex será o aporte de uma floresta de 43 mil hectares no Triângulo Mineiro. Originalmente, esta floresta seria usada para abastecer uma fábrica de painéis de madeira, mas o projeto foi vitimado pela recessão da economia. O projeto da JV será financiado com 40% de equity e 60% de dívida, a ser contratada diretamente pela nova companhia. Analistas estimam que a floresta está sendo avaliada em cerca de R$ 500 milhões na transação, fazendo que a Duratex tenha que desembolsar apenas entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões em suaves prestações ao longo do investimento na fábrica. 22/06/2018
  • Quero Educação investe em startup dos EUA - A Quero Educação, empresa de São José dos Campos que desenvolve soluções para conectar alunos e instituições de ensino, foi uma das 20 participantes em um aporte de US$ 4 milhões na Lambda School,  uma startup do Vale do Silício com uma abordagem diferente de financiamento de educação. A Lambda oferece treinamento em tecnologia sem custo para o aluno, que assume o compromisso de pagar uma parte do seu futuro salário para a companhia, caso arrume um emprego pagando mais de US$ 50 mil por ano. 20/06/2018
  • Vendida para a Kroton, Somos compra escola Santi - A Somos Educação - que está em processo de venda para a Kroton - fechou a aquisição da Escola Santi (antigo Santo Inácio), localizada em São Paulo. O valor da transação gira entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões, segundo o Valor apurou. ...  20/06/2018
  • Fintech de seguros Thinkseg compra corretora Bidu - A Thinkseg, empresa que usa tecnologia para vender produtos de seguros — conhecida como “insurtech” — adquiriu toda a operação da corretora de seguros Bidu.  As duas empresas possuem prêmios estimados em R$ 85 milhões, 90% oriundos do seguro de automóveis. Com a compra, os antigos donos da Bidu viram sócios da Thinkseg. A expectativa é que o fluxo de visitantes do site e das aplicações da Thinkseg cresça em até 50 vezes. 19/06/2018
  • NotreDame Intermédica assina acordo de compra do Grupo Samed Saúde, de Mogi das Cruzes - O Grupo NotreDame Intermédica (GNDI) divulgou que assinou um acordo de intenção de compra do Grupo Samed Saúde, tradicional empresa do Alto do Tietê, em São Paulo, com mais de 40 anos de atuação no mercado e pioneira em planos de saúde na região. A operação engloba uma carteira com 80 mil vidas, cujos beneficiários serão incorporados pelo GNDI, 1 hospital geral em Mogi das Cruzes com 102 leitos (Hospital Santana), três Centros Clínicos (1 em Mogi das Cruzes e dois em Suzano) e um laboratório de análises clínicas. 19/06/2018
  • Subsidiária da China Three Gorges adquire a Atiaia Energia -  Atiaia opera seis pequenas centrais hidrelétricas no Brasil. A China Three Gorges Corporation (CTG) , através de sua subsidiária China International Water & Electric Corporation (CWE), e utilizando um veículo especial chileno, concluiu a aquisição da totalidade do capital social da empresa brasileira Atiaia Energia SA, por uma quantia não divulgada. A empresa-alvo , pertencente ao Grupo Cornélio Brennand (90%) e à Koblitz Energía LTDA (10%). Fundada em 2004 e sediada em Recife, a Atiaia Energia dedica-se à construção de usinas de geração de energia (pequenas centrais hidrelétricas e eólicas) de fontes renováveis, além de operar, manter e comercializar a energia gerada por elas...  18/06/2018
  • Leagold conclui a aquisição da Brio Gold - Brio Gold opera as minas Pilar, Fazenda Brasileiro, Santa Luz e RDM no Brasil. Em 24 de maio, a operação pela qual a mineradora canadense Leagold Mining Corporation , produtora de ouro com foco na América Latina, adquiriu todas as ações da Brio Gold Inc. , com presença no México e no Brasil e de propriedade da Yamana , terminou. Gold Inc e outros acionistas, por um montante de US $ 295 milhões. 18/06/2018
  • South Star conclui compra da Brasil Grafite - Felipe Holzhacker Alves, presidente do CBRR, é nomeado diretor nas duas empresas ...  18/06/2018
  • Largo do Boticário abrigará 1ª filial da Jo&Joe fora da Europa - Empreendimento da rede francesa Accor tem inauguração prevista para 2020. O Largo do Boticário terá seus 6 casarões transformados em um albergue com 70 quartos. O anúncio foi feito nesta segunda (18) pela rede de hoteis Accor, que pretende instalar ali a primeira filial da marca Jo&Joe fora da Europa até 2020. A expectativa é que a transformação do espaço comece no fim do ano e custe R$ 30 milhões. 18/06/2018
  • Acionista do Patagonia exerce opção de venda ao BB - Depois de anunciar a intenção de vender as ações do banco argentino Patagonia, o Banco do Brasil terá de aumentar a participação na instituição. Isso porque os antigos controladores decidiram exercer uma opção de venda da participação de 21,42% que ainda detinham no banco. Procurado, o BB não comentou o assunto. O banco brasileiro pagará US$ 202,4 milhões (ou R$ 753 milhões, ao câmbio de sexta). O banco assumiu o compromisso de adquirir as ações de Jorge Guillermo Stuart Milne, Ricardo Alberto Stuart Milne e Emilio Carlos González Moreno em um acordo de acionistas firmado em 2011. O contrato previa que os ex-controladores tinham a opção de venda das ações em uma janela de 60 dias após a assembleia anual de acionistas, que neste ano ocorreu em 25 de abril.17/06/2018
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES