Empresa especializada em inteligência de dados dá origem à nova marca, que chega ao mercado com clientes multinacionais, como Unilever e Nestlé, e informações de mais de 250 lojas virtuais
A mudança no comportamento do consumidor gerou a necessidade de reinvenção por parte do varejo. A facilidade de pesquisa, comparação de preços e informações detalhadas, além da comodidade em adquirir um produto sem sair de casa, tem impulsionado um mercado que dobrou de tamanho nos últimos quatro anos e movimentou mais de R$ 50 bilhões em 2016, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Além disso, o cliente, cada vez mais omni-channel, utiliza diversos canais para realizar sua compra ou buscar informações sobre o que vê nas prateleiras.
Na era da Transformação Digital, assimilar essa tendência tem sido uma dificuldade para a Indústria, uma vez que os dados e estudos disponíveis ao mercado pouco ajudam as marcas a enxergar e entender a jornada do consumidor online. Neste contexto, a IntelliBrand chega com a proposta de auxiliar fabricantes e o varejo digital a colaborarem por meio de uma solução prática de Digital Trade Marketing, que consegue traduzir os fundamentos de venda das marcas em uma loja física, como, por exemplo, a participação e a visibilidade de uma marca na gôndola, o merchandising, a precificação, entre outras informações estratégicas, para uma ação assertiva e em tempo real nas lojas virtuais.
A IntelliBrand é a evolução eRA, empresa especializada em varejo digital fundada em 2013 pelos sócios Chau Sanh e Francesco Weiss, e que em 2017 aportaram em conjunto com a DGF Investimentos mais de R$ 5 milhões, fundo reconhecido por investir em empresas de alta tecnologia e líderes em seus segmentos. Após anos de estudos sobre o comportamento do consumidor online, e com ampla experiência e relacionamento com os principais players do varejo digital, os sócios criaram uma solução inovadora e capaz de entregar aos fabricantes dados acionáveis – externos e internos – das lojas virtuais, adicionando inteligência estratégica às marcas para desenvolver o canal digital em conjunto com o e-commerce, a fim de melhorar a experiência de compra e alavancar as vendas.
De acordo com o CCO Francesco Weiss, a transformação digital e o desenvolvimento do e-commerce estão no radar dos gestores, que ainda não sabem como melhorar a eficiência e formato de atuação. “Estamos desenvolvendo o mercado para auxiliar as marcas na adaptação de uma nova forma de venda. Quem investir e acreditar agora sairá na frente, liderando um novo nicho ao qual seus concorrentes ainda não dão a devida atenção”, afirma o executivo.
Expansão internacional
A companhia fundada inicialmente como eRa, hoje IntelliBrand, é responsável pela geração de inteligência competitiva e integração do varejo para grandes players de representação global como Unilever, Reckitt Beckinser, Johnson & Johnson, Pernod Ricard, Nestlé, entre outros. Segundo o CEO Chau Sanh, o início da expansão do uso da solução por parte dos clientes em outros países demonstra a importância que a solução tem no futuro dos negócios das grandes indústrias. “Nosso rápido crescimento e o reconhecimento do fundo DGF impulsionaram nossa necessidade de reposicionamento e expansão para o mercado internacional, a fim de atender a demanda dos nossos parceiros também na América Latina”, finaliza Chau. Leia mais em abvcap 29/06/2017
30 junho 2017
Sonda adquire empresa colombiana por US$ 8 milhões
A Sonda, uma das maiores companhias latino-americanas de serviços e soluções de tecnologia, assinou na última sexta-feira o acordo de aquisição de 100% das empresas do Grupo Compufácil, formado pelas empresas Compufácil S.A.S e Princeless Colombia S.A.S. Trata-se de uma das principais provedoras de serviços de Tecnologia da Informação na Colômbia.
Com uma história de 25 anos e cobertura nas principais cidades da Colômbia, tais como Bogotá, Medellín e Cali, o Grupo Compufácil dedica-se à integração de serviços e soluções de tecnologias com foco em End User Support, Data Center e Outsourcing. Sua sólida carteira de clientes, tanto do setor privado quanto do público, lhe permitiu alcançar uma forte reputação no mercado atuante, com faturamento em 2016 de aproximadamente 116 bilhões de pesos colombianos, equivalente a US$40 milhões.
A compra da Sonda envolve o valor preliminar de 100% das ações, o que atinge 24 bilhões de pesos colombianos, algo em torno de US$ 8 milhões. O pagamento e o fechamento final desta transação estão sujeitos à satisfação de condições padrão para esse tipo de operação, incluindo a notificação às autoridades colombianas competentes, como a Superintendência de Indústria e Comércio da Colômbia.
A aquisição faz parte do plano de investimentos de US$790 milhões para o triênio de 2016 a 2018. Após a conclusão da compra, a Sonda se tornará um dos principais integradores de TI na Colômbia. “Este é mais um passo para consolidar e fortalecer a nossa presença na Colômbia e nossa visão de negócios de TI em toda América Latina”, diz Raul Vejar, gerente geral da Sonda na América Latina. Leia mais em startupi 27/06/2017
Com uma história de 25 anos e cobertura nas principais cidades da Colômbia, tais como Bogotá, Medellín e Cali, o Grupo Compufácil dedica-se à integração de serviços e soluções de tecnologias com foco em End User Support, Data Center e Outsourcing. Sua sólida carteira de clientes, tanto do setor privado quanto do público, lhe permitiu alcançar uma forte reputação no mercado atuante, com faturamento em 2016 de aproximadamente 116 bilhões de pesos colombianos, equivalente a US$40 milhões.
A compra da Sonda envolve o valor preliminar de 100% das ações, o que atinge 24 bilhões de pesos colombianos, algo em torno de US$ 8 milhões. O pagamento e o fechamento final desta transação estão sujeitos à satisfação de condições padrão para esse tipo de operação, incluindo a notificação às autoridades colombianas competentes, como a Superintendência de Indústria e Comércio da Colômbia.
A aquisição faz parte do plano de investimentos de US$790 milhões para o triênio de 2016 a 2018. Após a conclusão da compra, a Sonda se tornará um dos principais integradores de TI na Colômbia. “Este é mais um passo para consolidar e fortalecer a nossa presença na Colômbia e nossa visão de negócios de TI em toda América Latina”, diz Raul Vejar, gerente geral da Sonda na América Latina. Leia mais em startupi 27/06/2017
A due diligence nas M&As e a incompletude dos contratos
Apesar dos entraves econômicos que persistem atualmente, fusões e aquisições ainda movimentam a economia e são importantes instrumentos para acelerar o desenvolvimento econômico e social do país.
Em um cenário de retração econômica, a primeira impressão que se pode ter sobre o mercado de M&A (mergers and acquisitions) tende a ser a de uma baixa movimentação nas fusões e aquisições. Tal impressão não é errada, já que, se comparada a anos anteriores, as operações de compra, venda e investimentos empresariais apresentaram representativa diminuição. Mas isso não significa uma estagnação do mercado.
Isto porque, se de um lado as empresas nacionais têm dificuldades para adquirirem umas às outras, empresas estrangeiras, com a moeda brasileira em baixa, veem o Brasil como um bom campo para investimentos. Ainda, mesmo com a retração da economia, muitas empresas nacionais têm investido na aquisição ou fusão com outras empresas.
Segundo relatório da PWC, em janeiro de 2017 registrou-se 54 transações de fusões e aquisições, o que representa um crescimento de 6% se comparado ao mesmo período de 2016. Os setores que mais se aquecem no mercado de M&A são os de serviços auxiliares e de TI, que juntos representam 26% do total transacionado.
Assim, apesar dos entraves econômicos que persistem atualmente, fusões e aquisições ainda movimentam a economia e são importantes instrumentos para acelerar o desenvolvimento econômico e social do país.
Realizadas essas considerações, é importante analisarmos um instrumento essencial quando se fala em M&A, que é a due diligence, que neste artigo será avaliado segundo dois aspectos: o da assimetria informacional e da incompletude dos contratos.
Em termos claros, due diligence é um procedimento de investigação iniciado a partir das negociações para a fusão ou aquisição de empresas. Realiza-se uma auditoria financeira, contábil e operacional, para se aferir os níveis de governança corporativa de uma empresa, seu passivo (trabalhista, tributário e etc) e, principalmente, os riscos advindos da conclusão da operação de M&A.
A due diligence se relaciona diretamente com a ideia de assimetria informacional, fenômeno estudado pela economia em que agentes econômicos, ao transacionarem, possuem informações díspares sobre o negócio, ou seja, um agente tem um informação qualitativa ou quantitativamente superior à da outra parte.
Citamos o exemplo de uma empresa que, ao se dispor a vender parcela do seu capital a um investidor, omite determinada situação que pode representar uma depreciação do seu valor em mercado. Assim, a due diligence será utilizado como instrumento de investigação para descobrir essa possibilidade, diminuindo, dessa forma, a assimetria informacional entre as partes.
Não se pode esquecer também que a assimetria informacional e a due diligence representam custos de transação, que tendem a ser aumentados proporcionalmente ao tamanho da operação e dos riscos envolvidos.
RacheI Sztajn destaca que “antecipar e dispor a respeito de todos e quaisquer eventos que possam impor contingências, afetando a distribuição de direitos, deveres, ônus e obrigações iniciais, que incidam sobre as prestações de cada uma das partes e as afetem de modo adverso, em contratos de longa duração e execução continuada ou diferida, é difícil. Supor que, nesses casos, os custos de transação serão mais elevados não espanta”.
Outro ponto a ser observado na M&A é a da incompletude dos contratos: impossível que os contratos - e a própria due diligence - consigam prever todas as intercorrências futuras em razão da operação. Imprescindível, portanto, que a operação de M&A conte com profissionais capacitados e, sobretudo, com a assessoria de advogados especializados, que enquanto engenheiros de custos de transação, possam aproximar ao máximo o contrato de compra e venda de sua completude.
Além disso, importante que se faça uma due diligence voltada a aferir os riscos específicos do negócio, utilizando-se também de instrumentos como o contrato de escrow e pactos societários, a fim de reduzir - e se proteger da - assimetria informacional do negócio. Por Yago Aparecido Oliveira Santos é advogado. Graduado em Direito pela PUC/PR. Pós-graduado em Direito Constitucional pelo IDCC - Instituto de Direito Constitucional e Cidadania. Pós-graduando em Direito Empresarial pela PUC/RS. Membro do IDERS - Instituto de Direito e Economia do Rio Grande do Sul. Leia mais em migalhas 29/06/2017
Em um cenário de retração econômica, a primeira impressão que se pode ter sobre o mercado de M&A (mergers and acquisitions) tende a ser a de uma baixa movimentação nas fusões e aquisições. Tal impressão não é errada, já que, se comparada a anos anteriores, as operações de compra, venda e investimentos empresariais apresentaram representativa diminuição. Mas isso não significa uma estagnação do mercado.
Isto porque, se de um lado as empresas nacionais têm dificuldades para adquirirem umas às outras, empresas estrangeiras, com a moeda brasileira em baixa, veem o Brasil como um bom campo para investimentos. Ainda, mesmo com a retração da economia, muitas empresas nacionais têm investido na aquisição ou fusão com outras empresas.
Segundo relatório da PWC, em janeiro de 2017 registrou-se 54 transações de fusões e aquisições, o que representa um crescimento de 6% se comparado ao mesmo período de 2016. Os setores que mais se aquecem no mercado de M&A são os de serviços auxiliares e de TI, que juntos representam 26% do total transacionado.
Assim, apesar dos entraves econômicos que persistem atualmente, fusões e aquisições ainda movimentam a economia e são importantes instrumentos para acelerar o desenvolvimento econômico e social do país.
Realizadas essas considerações, é importante analisarmos um instrumento essencial quando se fala em M&A, que é a due diligence, que neste artigo será avaliado segundo dois aspectos: o da assimetria informacional e da incompletude dos contratos.
Em termos claros, due diligence é um procedimento de investigação iniciado a partir das negociações para a fusão ou aquisição de empresas. Realiza-se uma auditoria financeira, contábil e operacional, para se aferir os níveis de governança corporativa de uma empresa, seu passivo (trabalhista, tributário e etc) e, principalmente, os riscos advindos da conclusão da operação de M&A.
A due diligence se relaciona diretamente com a ideia de assimetria informacional, fenômeno estudado pela economia em que agentes econômicos, ao transacionarem, possuem informações díspares sobre o negócio, ou seja, um agente tem um informação qualitativa ou quantitativamente superior à da outra parte.
Citamos o exemplo de uma empresa que, ao se dispor a vender parcela do seu capital a um investidor, omite determinada situação que pode representar uma depreciação do seu valor em mercado. Assim, a due diligence será utilizado como instrumento de investigação para descobrir essa possibilidade, diminuindo, dessa forma, a assimetria informacional entre as partes.
Não se pode esquecer também que a assimetria informacional e a due diligence representam custos de transação, que tendem a ser aumentados proporcionalmente ao tamanho da operação e dos riscos envolvidos.
RacheI Sztajn destaca que “antecipar e dispor a respeito de todos e quaisquer eventos que possam impor contingências, afetando a distribuição de direitos, deveres, ônus e obrigações iniciais, que incidam sobre as prestações de cada uma das partes e as afetem de modo adverso, em contratos de longa duração e execução continuada ou diferida, é difícil. Supor que, nesses casos, os custos de transação serão mais elevados não espanta”.
Outro ponto a ser observado na M&A é a da incompletude dos contratos: impossível que os contratos - e a própria due diligence - consigam prever todas as intercorrências futuras em razão da operação. Imprescindível, portanto, que a operação de M&A conte com profissionais capacitados e, sobretudo, com a assessoria de advogados especializados, que enquanto engenheiros de custos de transação, possam aproximar ao máximo o contrato de compra e venda de sua completude.
Além disso, importante que se faça uma due diligence voltada a aferir os riscos específicos do negócio, utilizando-se também de instrumentos como o contrato de escrow e pactos societários, a fim de reduzir - e se proteger da - assimetria informacional do negócio. Por Yago Aparecido Oliveira Santos é advogado. Graduado em Direito pela PUC/PR. Pós-graduado em Direito Constitucional pelo IDCC - Instituto de Direito Constitucional e Cidadania. Pós-graduando em Direito Empresarial pela PUC/RS. Membro do IDERS - Instituto de Direito e Economia do Rio Grande do Sul. Leia mais em migalhas 29/06/2017
Fintechs de câmbio brasileiras anunciam fusão para movimentar R$ 1 bilhão
Bidollar e Câmbio Store juntas tornam-se a maior plataforma de comparação de moeda online do país
A Câmbio Store e a Bidollar, plataformas de comparação de câmbio online, acabam de anunciar uma fusão de R$ 1 bilhão para consolidar a posição de maior player do mercado.
O grupo funcionará sob o nome Câmbio Store e tem intenção de movimentar R$ 1 bilhão até o final de 2018. Juntas, as empresas tiveram R$ 125 milhões em pedidos de moeda estrangeira durante o ano de 2016... Leia mais em infomoney 30/06/2017
A Câmbio Store e a Bidollar, plataformas de comparação de câmbio online, acabam de anunciar uma fusão de R$ 1 bilhão para consolidar a posição de maior player do mercado.
O grupo funcionará sob o nome Câmbio Store e tem intenção de movimentar R$ 1 bilhão até o final de 2018. Juntas, as empresas tiveram R$ 125 milhões em pedidos de moeda estrangeira durante o ano de 2016... Leia mais em infomoney 30/06/2017
Hines volta a avaliar oportunidades no setor
A Hines gestora de fundos focada no mercado imobiliário e desenvolvedora de empreendimentos avalia que este é um bom momento para se investir no setor e volta a avaliar oportunidades nos segmentos residencial, comercial e de galpões . A empresa tem interesse em desenvolver projetos de imóveis residenciais e de galpões e intenção de retomar, no segundo semestre ou no início de 2018, aquisições de escritórios comerciais e de imóveis industriais.
"A Hines tem visão de longo prazo e sabe como navegar em cada momento do ciclo", afirma o presidente da empresa no Brasil, Antonio Ferreira. A empresa projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do país ficará estável, neste ano, ou terá alta de até 1%, com crescimento de 2% em 2018. Ferreira ressalta que a Hines tem fôlego para manter os ativos imobiliários em carteira até que a economia volte a crescer.
No segmento de galpões, a busca é por oportunidades para novos desenvolvimentos, principalmente, de projetos com perfil especulativo, ou seja, sem locação prévia, mas a empresa não descarta construções sob medida (build to suit) "Observamos melhora considerável no nível de demanda por galpões neste ano", afirma Ferreira.
A Hines tem 850 mil metros quadrados em galpões de alto padrão, distribuídos em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. O último desenvolvimento foi entregue no começo de 2016. Tratase do principal segmento de atuação da Hines Brasil.
Segundo Ferreira, um novo ciclo de desenvolvimento de escritórios começará em 2021 e 2022 na cidade de São Paulo. A Hines tem, em seu portfólio, dois prédios de escritórios um deles locado para a Nestlé, localizado na zona Sul da capital paulista.
No mercado residencial, a Hines tem interesse em aquisição de projetos e de terrenos com processo avançado de obtenção de licenças. A gestora pretende Antonio Ferreira, presidente: "A Hines tem visão de longo prazo e sabe como navegar em cada momento do ciclo"
lançar empreendimentos a partir do próximo ano ou de 2019, em parceria com incorporadoras. As unidades serão direcionadas para a média-alta renda. Na avaliação do executivo, os preços dos imóveis residenciais começarão a ter alta em 2018. "Mas os distratos, grande assunto do segmento residencial, precisam ser regulamentados", pondera.
Em outubro de 2015, A Hines comprou 42,5% do projeto Jardim das Perdizes em desenvolvimento na cidade de São Paulo , no qual a Tecnisa tem a fatia majoritária de 57,5%. "Estamos satisfeitos com a participação no Jardim das Perdizes. O mercado residencial mostrou recuperação no início do ano", diz Ferreira.
Também no último trimestre de 2015, a empresa adquiriu do Credit Suisse quatro projetos residenciais, na Vila Mariana, também na capital paulista, em parceria com a Stuhlberger Construtora e Incorporadora, que eram, originalmente, da OAS Empreendimentos. Esses empreendimentos foram dados ao banco de investimentos como garantia ao pagamento de dívidas da OAS.
Quando o Credit assumiu os projetos, as obras estavam interrompidas e mais de 80% das unidades tinham sido vendidas. Houve distrato de metade do total comercializado. Ao assumir os empreendimentos, Hines e Stuhlberger renegociaram novos prazos de entrega com os compradores e suspenderam os esforços de vendas por um ano. Atualmente, os projetos, que serão concluídos entre dezembro e março de 2018, têm 73% das unidades vendidas em média.
Recentemente, a Hines lançou seu primeiro empreendimento em parceria com a Vitacon, com apartamentos de 16 metros quadrados a 40 metros quadrados, na Vila Mariana. "Em uma semana, as vendas chegam a 50% das unidades, a maior parte para usuários finais. Mas começamos a perceber a volta do pequeno investidor, que compra uma unidade para renda futura", diz.
A incorporadora e a Hines fecharam parceria, em fevereiro, para quatro projetos, nos quais os aportes da gestora vão somar R$ 600 milhões.
Segundo o presidente da Hines Brasil, na média, as vendas das unidades dos empreendimentos residenciais nos quais tem participação foram boas em janeiro e fevereiro, muito boas em março, acomodadas em abril, ruins em maio e boas em junho.
No segundo semestre, a Hines vai inaugurar, em Taubaté (SP), seu primeiro empreendimento de outlet. O projeto, com mais de 21 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), recebeu investimentos de R$ 100 milhões. Fonte: Valor Econômico Leia mais em sinicon 30/06/2017
"A Hines tem visão de longo prazo e sabe como navegar em cada momento do ciclo", afirma o presidente da empresa no Brasil, Antonio Ferreira. A empresa projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do país ficará estável, neste ano, ou terá alta de até 1%, com crescimento de 2% em 2018. Ferreira ressalta que a Hines tem fôlego para manter os ativos imobiliários em carteira até que a economia volte a crescer.
No segmento de galpões, a busca é por oportunidades para novos desenvolvimentos, principalmente, de projetos com perfil especulativo, ou seja, sem locação prévia, mas a empresa não descarta construções sob medida (build to suit) "Observamos melhora considerável no nível de demanda por galpões neste ano", afirma Ferreira.
A Hines tem 850 mil metros quadrados em galpões de alto padrão, distribuídos em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. O último desenvolvimento foi entregue no começo de 2016. Tratase do principal segmento de atuação da Hines Brasil.
Segundo Ferreira, um novo ciclo de desenvolvimento de escritórios começará em 2021 e 2022 na cidade de São Paulo. A Hines tem, em seu portfólio, dois prédios de escritórios um deles locado para a Nestlé, localizado na zona Sul da capital paulista.
No mercado residencial, a Hines tem interesse em aquisição de projetos e de terrenos com processo avançado de obtenção de licenças. A gestora pretende Antonio Ferreira, presidente: "A Hines tem visão de longo prazo e sabe como navegar em cada momento do ciclo"
lançar empreendimentos a partir do próximo ano ou de 2019, em parceria com incorporadoras. As unidades serão direcionadas para a média-alta renda. Na avaliação do executivo, os preços dos imóveis residenciais começarão a ter alta em 2018. "Mas os distratos, grande assunto do segmento residencial, precisam ser regulamentados", pondera.
Em outubro de 2015, A Hines comprou 42,5% do projeto Jardim das Perdizes em desenvolvimento na cidade de São Paulo , no qual a Tecnisa tem a fatia majoritária de 57,5%. "Estamos satisfeitos com a participação no Jardim das Perdizes. O mercado residencial mostrou recuperação no início do ano", diz Ferreira.
Também no último trimestre de 2015, a empresa adquiriu do Credit Suisse quatro projetos residenciais, na Vila Mariana, também na capital paulista, em parceria com a Stuhlberger Construtora e Incorporadora, que eram, originalmente, da OAS Empreendimentos. Esses empreendimentos foram dados ao banco de investimentos como garantia ao pagamento de dívidas da OAS.
Quando o Credit assumiu os projetos, as obras estavam interrompidas e mais de 80% das unidades tinham sido vendidas. Houve distrato de metade do total comercializado. Ao assumir os empreendimentos, Hines e Stuhlberger renegociaram novos prazos de entrega com os compradores e suspenderam os esforços de vendas por um ano. Atualmente, os projetos, que serão concluídos entre dezembro e março de 2018, têm 73% das unidades vendidas em média.
Recentemente, a Hines lançou seu primeiro empreendimento em parceria com a Vitacon, com apartamentos de 16 metros quadrados a 40 metros quadrados, na Vila Mariana. "Em uma semana, as vendas chegam a 50% das unidades, a maior parte para usuários finais. Mas começamos a perceber a volta do pequeno investidor, que compra uma unidade para renda futura", diz.
A incorporadora e a Hines fecharam parceria, em fevereiro, para quatro projetos, nos quais os aportes da gestora vão somar R$ 600 milhões.
Segundo o presidente da Hines Brasil, na média, as vendas das unidades dos empreendimentos residenciais nos quais tem participação foram boas em janeiro e fevereiro, muito boas em março, acomodadas em abril, ruins em maio e boas em junho.
No segundo semestre, a Hines vai inaugurar, em Taubaté (SP), seu primeiro empreendimento de outlet. O projeto, com mais de 21 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), recebeu investimentos de R$ 100 milhões. Fonte: Valor Econômico Leia mais em sinicon 30/06/2017
TIM conclui programa de venda de torres para American Tower
Acordo havia sido acertado em 2014; operadora receberá R$ 2,65 bilhões
A operadora de telefonia celular TIM informou nesta sexta-feira que concluiu um programa de venda de torres de telecomunicações para a American Tower do Brasil por valor total de 2,65 bilhões de reais.
O acordo havia sido acertado em 2014, prevendo a venda de até 6.481 torres. O programa foi concluído com a transferência de 5.873 torres, informou a TIM.
O último lote envolveu 54 torres vendidas por cerca de 20 milhões de reais, informou a TIM. Reuters Leia mais em dci 30/09/2017
A operadora de telefonia celular TIM informou nesta sexta-feira que concluiu um programa de venda de torres de telecomunicações para a American Tower do Brasil por valor total de 2,65 bilhões de reais.
O acordo havia sido acertado em 2014, prevendo a venda de até 6.481 torres. O programa foi concluído com a transferência de 5.873 torres, informou a TIM.
O último lote envolveu 54 torres vendidas por cerca de 20 milhões de reais, informou a TIM. Reuters Leia mais em dci 30/09/2017
ERP Bling, criado no Sul, recebe aporte do Criatec 2
Valor total do investimento pode chegar a R$ 10 milhões
O sistema de gestão (ERP) para micro e pequenas empresas Bling, desenvolvido em Bento Gonçalves (RS), é a nova aposta do Criatec 2, fundo gerido pela Bozano Investimentos e Triaxis Capital. O valor total do investimento, que será aplicado no desenvolvimento do produto e suporte, pode chegar a R$ 10 milhões. “Olhamos os principais ERPs para MPEs do Brasil e o Bling nos encantou pela qualidade da ferramenta”, destaca Fernando Wagner da Silva, diretor do fundo Criatec 2 e sócio da Bozano Investimentos.
“O objetivo do investimento é ampliar a base de usuários e mostrar às micro e pequenas empresas brasileiras que o Bling é a melhor solução do mercado em termos de funcionalidades, experiência de uso e suporte, a um custo muito acessível”, acredita.
Segundo Antônio Nodari, diretor da Bling (foto), o e-commerce, ao qual mais de 60% dos usuários está ligado, continuará como prioridade. “Um dos pontos fortes do Bling está no número de integrações com plataformas de loja virtual, marketplaces e operadores logísticos, oferecendo uma gama de recursos aos empresários, que utilizam o Bling”, destaca Nodari.
Conectado a mais de 70 plataformas de e-commerce, além de empresas de logística e Correios, o ERP não cobra taxa extra pelas integrações. Para micro e pequenos empresários do mercado virtual, o Bling dá apoio aos negócios multicanal com planos a partir de R$ 50 mensais, sem custo de instalação. O software automatiza diversos processos, como vendas, emissão de notas fiscais de produtos e serviços, boletos bancários e controles de estoques. Leia mais em amanha 29/06/2017
O sistema de gestão (ERP) para micro e pequenas empresas Bling, desenvolvido em Bento Gonçalves (RS), é a nova aposta do Criatec 2, fundo gerido pela Bozano Investimentos e Triaxis Capital. O valor total do investimento, que será aplicado no desenvolvimento do produto e suporte, pode chegar a R$ 10 milhões. “Olhamos os principais ERPs para MPEs do Brasil e o Bling nos encantou pela qualidade da ferramenta”, destaca Fernando Wagner da Silva, diretor do fundo Criatec 2 e sócio da Bozano Investimentos.
“O objetivo do investimento é ampliar a base de usuários e mostrar às micro e pequenas empresas brasileiras que o Bling é a melhor solução do mercado em termos de funcionalidades, experiência de uso e suporte, a um custo muito acessível”, acredita.
Segundo Antônio Nodari, diretor da Bling (foto), o e-commerce, ao qual mais de 60% dos usuários está ligado, continuará como prioridade. “Um dos pontos fortes do Bling está no número de integrações com plataformas de loja virtual, marketplaces e operadores logísticos, oferecendo uma gama de recursos aos empresários, que utilizam o Bling”, destaca Nodari.
Conectado a mais de 70 plataformas de e-commerce, além de empresas de logística e Correios, o ERP não cobra taxa extra pelas integrações. Para micro e pequenos empresários do mercado virtual, o Bling dá apoio aos negócios multicanal com planos a partir de R$ 50 mensais, sem custo de instalação. O software automatiza diversos processos, como vendas, emissão de notas fiscais de produtos e serviços, boletos bancários e controles de estoques. Leia mais em amanha 29/06/2017
Startup catarinense é selecionada para programa Scale-Up Fintech, da Endeavor
Cata Company participa, junto a outras 18 empresas, de projeto criado para impulsionar empresas, com mentorias e conexões entre empreendedores para participar do programa “Scale-Up Fintech”. Entre elas está a catarinense Cata Company, desenvolvedora de tecnologias para o varejo e mercado financeiro tanto no Brasil quanto no exterior. Também foram selecionadas as empresas: Acqio, Avante, Banco Neon, Belaviagem, Boleto Bancário, Bom Pra Crédito, Clicksign, Cloudwalk, Foxbit, Kitado, Konduto, Kryptus, Magnetis, Nexoos, Omie, Pismo, PJ Bank (Superlógica) e Vindi.
Ao todo, serão sete meses de duração do programa que ajudará os empreendedores a identificarem e superarem os grandes desafios de seus negócios com o auxílio da rede de mentores Endeavor, que já conta com mais de 300 profissionais espalhados pelo Brasil. A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Elo e o Carrefour Soluções Financeiras. O objetivo é impulsionar empresas que já apresentam um modelo de negócios comprovado pelo mercado e inovador, com diferenciais competitivos claros.
Para selecionar os participantes, as organizações analisaram critérios como
A Cata Company é um dos exemplos de maior crescimento entre startups brasileiras. Depois de ampliar o faturamento em 6.000% entre 2014 e 2016, desenvolver o portfólio de produtos e iniciar a operação nos Estados Unidos, a startup recebeu, em março deste ano, o investimento de R$ 5 milhões feito pelo Fundo Sul Inovação, da Bzplan. Esse aporte do fundo de investimento será utilizado para o lançamento de dois novos produtos ainda neste ano - especialmente a tecnologia inédita para proteção de numerários, chamado de Super Armário -, escalar a equipe (com foco na área P&D, vendas e suporte técnico) e acelerar a sua expansão internacional. A empresa planeja crescer ainda 450% este ano.
Exportação
Além da nova linha de produtos CataTech, que desenvolve o Super Armário, a empresa possui outras duas linhas focadas no varejo e no mercado financeiro. O primeiro produto comercializado foi o CataMoeda, que já trocou mais de 150 milhões de moedas por cédulas, doação, vale-compras e recargas de celular e que integra mais de 130 redes de varejo, em mais de 350 pontos de 22 estados brasileiros, Estados Unidos, Austrália e Ásia. Há também a linha de cofres inteligentes de alta tecnologia, chamados de CataCash, comercializados no Brasil, Estados Unidos, México, Argentina, Peru e Paraguai. O modelo “One”, mais compacto, atende a pequenos e médios varejistas, enquanto o “Mille”, lançado no primeiro semestre deste ano, é um cofre de alta performance e maior capacidade de armazenamento.
Sobre a Cata Company - Com sede em Florianópolis (SC) e uma nova unidade de negócios em Pompano Beach (Flórida, EUA), a Cata Company é uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções inovadoraspara o varejo e o mercado financeiro. Entre seus produtos estão o CataMoeda, os cofres inteligentes CataCash One e CataCash Mille e o Painel de Controle (ferramenta de gestão e monitoramento de transações), além de uma linha de equipamentos para concessionárias e empresas de transporte e uma nova plataforma de publicidade para trade marketing. Em 2017, a empresa recebeu mais um aporte, no valor de R$ 5 milhões, da gestora de fundos de investimento Bzplan e lança também o Super Armário, tecnologia voltada à proteção de numerários.
Sobre a Endeavor - A Endeavor é uma organização global e sem fins lucrativos que existe para multiplicar o número de empreendedores de alto impacto e criar um ambiente de negócios melhor para o Brasil. Para isso, seleciona e apoia empreendedores inovadores, que sonham grande e transformam os setores em que atuam; compartilha suas histórias e aprendizados; e promove estudos para direcionar o ecossistema empreendedor brasileiro. Mais informações: https://endeavor.org.br/ JANINE ALVES - Leia mais em em ndonline 30/06/2017
Ao todo, serão sete meses de duração do programa que ajudará os empreendedores a identificarem e superarem os grandes desafios de seus negócios com o auxílio da rede de mentores Endeavor, que já conta com mais de 300 profissionais espalhados pelo Brasil. A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Elo e o Carrefour Soluções Financeiras. O objetivo é impulsionar empresas que já apresentam um modelo de negócios comprovado pelo mercado e inovador, com diferenciais competitivos claros.
Para selecionar os participantes, as organizações analisaram critérios como
- tração financeira (faturamento concreto e crescente nos últimos anos);
- tração operacional (ampliação acelerada da atuação da empresa em métricas como número de lojas, número de usuários e número de contratos);
- tamanho e potencial do mercado; diferencial competitivo sustentável;
- escalabilidade e viabilidade para expansão.
A Cata Company é um dos exemplos de maior crescimento entre startups brasileiras. Depois de ampliar o faturamento em 6.000% entre 2014 e 2016, desenvolver o portfólio de produtos e iniciar a operação nos Estados Unidos, a startup recebeu, em março deste ano, o investimento de R$ 5 milhões feito pelo Fundo Sul Inovação, da Bzplan. Esse aporte do fundo de investimento será utilizado para o lançamento de dois novos produtos ainda neste ano - especialmente a tecnologia inédita para proteção de numerários, chamado de Super Armário -, escalar a equipe (com foco na área P&D, vendas e suporte técnico) e acelerar a sua expansão internacional. A empresa planeja crescer ainda 450% este ano.
Exportação
Além da nova linha de produtos CataTech, que desenvolve o Super Armário, a empresa possui outras duas linhas focadas no varejo e no mercado financeiro. O primeiro produto comercializado foi o CataMoeda, que já trocou mais de 150 milhões de moedas por cédulas, doação, vale-compras e recargas de celular e que integra mais de 130 redes de varejo, em mais de 350 pontos de 22 estados brasileiros, Estados Unidos, Austrália e Ásia. Há também a linha de cofres inteligentes de alta tecnologia, chamados de CataCash, comercializados no Brasil, Estados Unidos, México, Argentina, Peru e Paraguai. O modelo “One”, mais compacto, atende a pequenos e médios varejistas, enquanto o “Mille”, lançado no primeiro semestre deste ano, é um cofre de alta performance e maior capacidade de armazenamento.
Sobre a Cata Company - Com sede em Florianópolis (SC) e uma nova unidade de negócios em Pompano Beach (Flórida, EUA), a Cata Company é uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções inovadoraspara o varejo e o mercado financeiro. Entre seus produtos estão o CataMoeda, os cofres inteligentes CataCash One e CataCash Mille e o Painel de Controle (ferramenta de gestão e monitoramento de transações), além de uma linha de equipamentos para concessionárias e empresas de transporte e uma nova plataforma de publicidade para trade marketing. Em 2017, a empresa recebeu mais um aporte, no valor de R$ 5 milhões, da gestora de fundos de investimento Bzplan e lança também o Super Armário, tecnologia voltada à proteção de numerários.
Sobre a Endeavor - A Endeavor é uma organização global e sem fins lucrativos que existe para multiplicar o número de empreendedores de alto impacto e criar um ambiente de negócios melhor para o Brasil. Para isso, seleciona e apoia empreendedores inovadores, que sonham grande e transformam os setores em que atuam; compartilha suas histórias e aprendizados; e promove estudos para direcionar o ecossistema empreendedor brasileiro. Mais informações: https://endeavor.org.br/ JANINE ALVES - Leia mais em em ndonline 30/06/2017
São Paulo Turismo confirma processo de privatização da companhia
A São Paulo Turismo (SPTuris) confirmou nesta sexta-feira (30) que o município de São Paulo, controlador da companhia com 95,79% do capital total, vai adotar providências para privatizar a empresa.
O anúncio vem em linha com as propostas feitas pelo prefeito da capital, João Doria (PSDB), desde o início das eleições municipais. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o município vai estruturar uma operação de venda da sua participação societária. O aviso ao mercado não deixa claro se a fatia pertencente ...Leia mais em valoreconomico 30/06/2017
O anúncio vem em linha com as propostas feitas pelo prefeito da capital, João Doria (PSDB), desde o início das eleições municipais. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o município vai estruturar uma operação de venda da sua participação societária. O aviso ao mercado não deixa claro se a fatia pertencente ...Leia mais em valoreconomico 30/06/2017
Roche compra firma de aplicativo para diabetes em avanço em saúde digital
Companhia privada mySugr oferece um registro de dados para dispositivos móveis que visa a ajudar as pessoas a controlar o nível de açúcar no sangue
A Roche comprou a plataforma de gerenciamento de diabetes mySugr por um preço não divulgado, informou a farmacêutica suíça na sexta-feira, juntando-se a um grande número de empresas que estão expandindo serviços de saúde baseados em aplicativos digitais.
A companhia privada mySugr oferece um registro de dados para dispositivos móveis que visa a ajudar as pessoas a controlar o nível de açúcar no sangue, medicamentos e níveis de atividade. A mySugr trabalha com a Roche desde 2014 e já obteve financiamento do Venture Fund da Roche.
Com a aquisição, a Roche pretende fortalecer o negócio de diagnóstico de diabetes que enfrentou uma forte pressão de preços nos últimos anos, reduzindo o crescimento das vendas e provocando rumores de que a empresa desejava se desfazer das operações. A Roche disse que quer expandir a unidade e não vendê-la.
"O investimento reflete nosso compromisso com nosso negócio de cuidados com diabetes e para melhorar a vida das pessoas com diabetes", disse uma porta-voz da Roche na sexta-feira.
MySugr tem mais de um milhão de usuários, disse o co-fundador Frank Westermann. A empresa, com sede em San Diego nos EUA, possui 47 funcionários. Seu aplicativo está disponível em 52 países.
Com o aplicativo mySugr, os portadores de diabetes que usam medidores de glicose para analisar seus níveis de açúcar no sangue podem carregar dados automaticamente através de uma conexão bluetooth para seus smartphones. A partir daí, a informação pode ser compartilhada geralmente por email com médicos. (Por John Miller) Reuters Leia mais em dci 30/06/2017
A Roche comprou a plataforma de gerenciamento de diabetes mySugr por um preço não divulgado, informou a farmacêutica suíça na sexta-feira, juntando-se a um grande número de empresas que estão expandindo serviços de saúde baseados em aplicativos digitais.
A companhia privada mySugr oferece um registro de dados para dispositivos móveis que visa a ajudar as pessoas a controlar o nível de açúcar no sangue, medicamentos e níveis de atividade. A mySugr trabalha com a Roche desde 2014 e já obteve financiamento do Venture Fund da Roche.
Com a aquisição, a Roche pretende fortalecer o negócio de diagnóstico de diabetes que enfrentou uma forte pressão de preços nos últimos anos, reduzindo o crescimento das vendas e provocando rumores de que a empresa desejava se desfazer das operações. A Roche disse que quer expandir a unidade e não vendê-la.
"O investimento reflete nosso compromisso com nosso negócio de cuidados com diabetes e para melhorar a vida das pessoas com diabetes", disse uma porta-voz da Roche na sexta-feira.
MySugr tem mais de um milhão de usuários, disse o co-fundador Frank Westermann. A empresa, com sede em San Diego nos EUA, possui 47 funcionários. Seu aplicativo está disponível em 52 países.
Com o aplicativo mySugr, os portadores de diabetes que usam medidores de glicose para analisar seus níveis de açúcar no sangue podem carregar dados automaticamente através de uma conexão bluetooth para seus smartphones. A partir daí, a informação pode ser compartilhada geralmente por email com médicos. (Por John Miller) Reuters Leia mais em dci 30/06/2017
Biotoscana planeja oferta de ações de R$ 1,07 bilhão
Além da varejista Carrefour, a fabricante e distribuidora de medicamentos de alta complexidade Biotoscana decidiu dar início a uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Controlada pela gestora de fundos de private equity Advent International, empresa quer vender seus papéis na bolsa de valores por um preço entre R$ 24,5 e R$ 28,5, conforme informações do prospecto divulgado. Com isso, o IPO da Biotoscana pode movimentar cerca de R$ 1,073 bilhão, considerandose o preço médio da faixa indicativa.
A companhia pretende vender 16 milhões de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) para levantar recursos novos para o caixa da empresa, o que representa cerca de R$ 424 milhões. O dinheiro será usado para o pagamento de dívidas, que estão consumindo boa parte do lucro líquido da companhia.
Os recursos também terão como destino o resgate de certificados de ações que foram emitidos quando a Biotoscana adquiriu em 2015 a LKM, uma distribuidora de remédios argentina.
Outros 24,5 milhões de BDRs serão vendidos pelos acionistas da Biotoscana.
Além da Advent, a empresa americana de investimentos na área de saúde Essex Woodlands, Robert Friedlander e Roberto Luiz Guttman, ambos da United Medical, uma das companhias controladas da Biostocana, vão vender papéis.
A quantidade total de papéis vendidos na oferta, coordenada pelos bancos J.P. Morgan, Itaú BBA e BTG Pactual, ainda poderá aumentar 35%. Com isso, a oferta chegaria a cerca de R$ 1,5 bilhão.
Hoje com 53,5% da Biotoscana, o Advent deve reduzir sua posição para algo entre 33% e 25,9%, a depender da demanda pelos BDRs. Mesmo assim, a gestora continuará como a maior acionista individual da fabricante de medicamentos.
De origem colombiana, a Biotoscana tem mais da metade de sua receita oriunda de vendas no Brasil e na Argentina, mas a companhia também atua em oito países da América Latina.
Mais companhias ainda devem buscar abrir o capital na bolsa até o fim de julho, data limite para a realização de ofertas com as demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre.
A Omega Energia, que tem como acionistas as gestoras de private equity Warburg Pincus e Tarpon, é uma das empresas que trabalham para fazer o IPO ainda nesta janela. Depois de uma sondagem inicial com investidores, a empresa decidiu ajustar o preço de seus papéis. A resseguradora IRB é outra empresa que tenta abrir o capital até o fim do próximo mês.
Não há dúvida entre os banqueiros de investimento, porém, que as condições de mercado pioraram desde a delação dos irmãos Batista, da holding J&F Investimento. Essa mudança no apetite dos investidores tem sido percebida principalmente via preços, o que pode levar os acionistas das candidatas a IPO a recuarem.
Num ambiente de volatilidade, as ofertas iniciais de ações de maior porte tendem a ter mais chances de sucesso por causa da liquidez que propiciam a seus acionistas. Diante da instabilidade, os investidores querem ter acesso a uma porta de saída fácil caso decidam se desfazer do ativo.
Para um executivo de um banco de investimento local, a percepção até agora é que o mercado está mais seletivo, mas que continua aberto para bons nomes e a preços mais baixos. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/06/2017
Controlada pela gestora de fundos de private equity Advent International, empresa quer vender seus papéis na bolsa de valores por um preço entre R$ 24,5 e R$ 28,5, conforme informações do prospecto divulgado. Com isso, o IPO da Biotoscana pode movimentar cerca de R$ 1,073 bilhão, considerandose o preço médio da faixa indicativa.
A companhia pretende vender 16 milhões de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) para levantar recursos novos para o caixa da empresa, o que representa cerca de R$ 424 milhões. O dinheiro será usado para o pagamento de dívidas, que estão consumindo boa parte do lucro líquido da companhia.
Os recursos também terão como destino o resgate de certificados de ações que foram emitidos quando a Biotoscana adquiriu em 2015 a LKM, uma distribuidora de remédios argentina.
Outros 24,5 milhões de BDRs serão vendidos pelos acionistas da Biotoscana.
Além da Advent, a empresa americana de investimentos na área de saúde Essex Woodlands, Robert Friedlander e Roberto Luiz Guttman, ambos da United Medical, uma das companhias controladas da Biostocana, vão vender papéis.
A quantidade total de papéis vendidos na oferta, coordenada pelos bancos J.P. Morgan, Itaú BBA e BTG Pactual, ainda poderá aumentar 35%. Com isso, a oferta chegaria a cerca de R$ 1,5 bilhão.
Hoje com 53,5% da Biotoscana, o Advent deve reduzir sua posição para algo entre 33% e 25,9%, a depender da demanda pelos BDRs. Mesmo assim, a gestora continuará como a maior acionista individual da fabricante de medicamentos.
De origem colombiana, a Biotoscana tem mais da metade de sua receita oriunda de vendas no Brasil e na Argentina, mas a companhia também atua em oito países da América Latina.
Mais companhias ainda devem buscar abrir o capital na bolsa até o fim de julho, data limite para a realização de ofertas com as demonstrações financeiras referentes ao primeiro trimestre.
A Omega Energia, que tem como acionistas as gestoras de private equity Warburg Pincus e Tarpon, é uma das empresas que trabalham para fazer o IPO ainda nesta janela. Depois de uma sondagem inicial com investidores, a empresa decidiu ajustar o preço de seus papéis. A resseguradora IRB é outra empresa que tenta abrir o capital até o fim do próximo mês.
Não há dúvida entre os banqueiros de investimento, porém, que as condições de mercado pioraram desde a delação dos irmãos Batista, da holding J&F Investimento. Essa mudança no apetite dos investidores tem sido percebida principalmente via preços, o que pode levar os acionistas das candidatas a IPO a recuarem.
Num ambiente de volatilidade, as ofertas iniciais de ações de maior porte tendem a ter mais chances de sucesso por causa da liquidez que propiciam a seus acionistas. Diante da instabilidade, os investidores querem ter acesso a uma porta de saída fácil caso decidam se desfazer do ativo.
Para um executivo de um banco de investimento local, a percepção até agora é que o mercado está mais seletivo, mas que continua aberto para bons nomes e a preços mais baixos. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/06/2017
Estácio planeja aquisição de ativos de grande porte
Um dia após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovar a fusão com a Kroton, a Estácio correu para comunicar ao mercado que não está a venda — ao contrário, pretende fazer grandes aquisições daqui para frente.
“Até agora nossos esforços estavam focados na fusão. Com a reprovação, voltamos para nossa estratégia de grandes aquisições. Esse já era o plano do conselho antes mesmo da oferta não solicitada da Kroton”, disse João Cox, presidente do conselho da Estácio. Cox explicou que os recursos para as aquisições podem vir de recursos da empresa, que tem um caixa líquido de cerca de RS 460 milhões, follow on (emissões subsequentes de ações), fusões e emissão de papéis da Estácio que estão em tesouraria, que representam cerca de 3%.
Ontem à noite, a companhia anunciou um programa de recompra de ações de até 5% dos papéis em circulação. “O nosso quinto maior acionista é a própria Estácio”, disse. Os maiores acionistas da companhia são os fundos Oppenheimer, Coronation, Fil, Capital e a família Zaher, do empresário Chaim Zaher, cuja fatia é de quase 10%.
O posicionamento de Cox, enfatizando que a estratégia a partir de agora são as aquisições, ocorre em meio às análises do mercado de que a companhia carioca é a noiva do setor. Ontem, o Citi abriu seu relatório a investidores com o título “Estácio à venda novamente?” Para o Santander, o grupo com sede no Rio de Janeiro pode ser alvo de outros consolidadores como a Ser Educacional. Cox rechaçou essa possibilidade argumentando que a Estácio é muito maior do que o concorrente que tem forte presença no Nordeste.
Questionado se fará uma nova oferta pela Estácio, o presidente da Ser Educacional, Jânyo Diniz, informou ontem que o caso será analisando com o conselho nos próximos dias. No ano passado, a Ser fez duas propostas de associação à companhia carioca. “Estamos num momento diferente. Crescemos muito no último ano, nossa prioridade é a expansão orgânica. Mas não descartamos a Estácio”, afirmou Diniz.
O empresário Chaim Zaher, que também planejou uma oferta de ações pelo controle da Estácio em 2016, contou que está avaliando os próximos passos. “Meu plano A era a fusão com a Kroton. Agora, estou avaliando o que fazer, mas acredito na Estácio e acho que a empresa melhorou muito no último ano”, afirmou.
Segundo Cox, a diretoria executiva da Estácio vai definir em breve os assessores financeiros que farão um trabalho de mapeamento dos melhores ativos para aquisição, que permitam sinergias e evitem sobreposições dos negócios. “O Cade já sinalizou que está atento às consolidações no setor de educação e vamos observar bem as questões concorrenciais”, pontuou. Uma das praças descartadas para compras é o Rio de Janeiro, onde a companhia é líder absoluta.
A divulgação de que a Estácio pretende seguir uma carreira solo, via aquisições, também pretende dar respostas ao mercado, que no último ano ficou sem indicações sobre a estratégia da empresa. O J.P Morgan, por exemplo, reduziu sua recomendação de compra para neutra para as ações da Estácio após a negativa do Cade. “Estamos adotando uma posição mais cautelosa para Estácio baixando a recomendação para neutra devido à baixa visibilidade em suas perspectivas de lucros e estratégia”, informou ontem relatório do J.R Morgan, assinado pelos analistas Marcelo Santos e André Baggio. Os analistas pontuam que a Estácio apresentou melhora nos últimos trimestres, mas a perspectiva de ganhos é limitada porque o foco estava na fusão.
No primeiro trimestre, o lucro líquido da companhia caiu 4,8% sobre um ano antes, para RS 121,8 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 9%,para RS214,8 milhões. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/06/2017
“Até agora nossos esforços estavam focados na fusão. Com a reprovação, voltamos para nossa estratégia de grandes aquisições. Esse já era o plano do conselho antes mesmo da oferta não solicitada da Kroton”, disse João Cox, presidente do conselho da Estácio. Cox explicou que os recursos para as aquisições podem vir de recursos da empresa, que tem um caixa líquido de cerca de RS 460 milhões, follow on (emissões subsequentes de ações), fusões e emissão de papéis da Estácio que estão em tesouraria, que representam cerca de 3%.
Ontem à noite, a companhia anunciou um programa de recompra de ações de até 5% dos papéis em circulação. “O nosso quinto maior acionista é a própria Estácio”, disse. Os maiores acionistas da companhia são os fundos Oppenheimer, Coronation, Fil, Capital e a família Zaher, do empresário Chaim Zaher, cuja fatia é de quase 10%.
O posicionamento de Cox, enfatizando que a estratégia a partir de agora são as aquisições, ocorre em meio às análises do mercado de que a companhia carioca é a noiva do setor. Ontem, o Citi abriu seu relatório a investidores com o título “Estácio à venda novamente?” Para o Santander, o grupo com sede no Rio de Janeiro pode ser alvo de outros consolidadores como a Ser Educacional. Cox rechaçou essa possibilidade argumentando que a Estácio é muito maior do que o concorrente que tem forte presença no Nordeste.
Questionado se fará uma nova oferta pela Estácio, o presidente da Ser Educacional, Jânyo Diniz, informou ontem que o caso será analisando com o conselho nos próximos dias. No ano passado, a Ser fez duas propostas de associação à companhia carioca. “Estamos num momento diferente. Crescemos muito no último ano, nossa prioridade é a expansão orgânica. Mas não descartamos a Estácio”, afirmou Diniz.
O empresário Chaim Zaher, que também planejou uma oferta de ações pelo controle da Estácio em 2016, contou que está avaliando os próximos passos. “Meu plano A era a fusão com a Kroton. Agora, estou avaliando o que fazer, mas acredito na Estácio e acho que a empresa melhorou muito no último ano”, afirmou.
Segundo Cox, a diretoria executiva da Estácio vai definir em breve os assessores financeiros que farão um trabalho de mapeamento dos melhores ativos para aquisição, que permitam sinergias e evitem sobreposições dos negócios. “O Cade já sinalizou que está atento às consolidações no setor de educação e vamos observar bem as questões concorrenciais”, pontuou. Uma das praças descartadas para compras é o Rio de Janeiro, onde a companhia é líder absoluta.
A divulgação de que a Estácio pretende seguir uma carreira solo, via aquisições, também pretende dar respostas ao mercado, que no último ano ficou sem indicações sobre a estratégia da empresa. O J.P Morgan, por exemplo, reduziu sua recomendação de compra para neutra para as ações da Estácio após a negativa do Cade. “Estamos adotando uma posição mais cautelosa para Estácio baixando a recomendação para neutra devido à baixa visibilidade em suas perspectivas de lucros e estratégia”, informou ontem relatório do J.R Morgan, assinado pelos analistas Marcelo Santos e André Baggio. Os analistas pontuam que a Estácio apresentou melhora nos últimos trimestres, mas a perspectiva de ganhos é limitada porque o foco estava na fusão.
No primeiro trimestre, o lucro líquido da companhia caiu 4,8% sobre um ano antes, para RS 121,8 milhões. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 9%,para RS214,8 milhões. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/06/2017
Atento cria, no Brasil, unidade global de serviços digitais
O objetivo da empresa, para 2020, é que 30% de seu faturamento seja proveniente de serviços digitais.
Como decorrência dos investimentos em seu processo interno de digitalização, no qual aplicou nos últimos dois anos US$ 50 milhões, a Atento, provedora de serviços de gestão de clientes e terceirização de negócios, anunciou hoje a criação de uma unidade de serviços digitais. Sediada no Brasil, que responde por 55% do faturamento global da empresa, a unidade de serviços digitais vai atender a todas as operações da Atento em 13 países das Américas, da Europa e da Ásia.
Segundo Alejandro Reynal, CEO da Atento, a criação da Atento Digital é resultado da decisão da empresa de agregar todos os seus ativos digitais em uma única unidade. E a escolha do Brasil para abrigar esta unidade se deve ao fato de a operação local ter foco na inovação, estar avançada no processo de desenvolvimento digital e reunir os talentos necessários para dar conta do desafio.
A criação da Atento Digital também consolida o processo de transformação da empresa, de uma operadora de call center, a maior da América Latina, para uma provedora de serviços de gestão de clientes e terceirização de processos e de negócios. Esse processo começa em 2015, quando o negócio de call center já dava sinais de que iria encolher, e se acentua em 2016, com a compra da RBrasil e, no começo deste ano, da Interfile, ambas empresas de cobrança de créditos.
A tarefa que se coloca para a Atento, de acordo com Mario Câmara, diretor geral da Atento Brasil, é fazer com que seus clientes evoluam na escala de digitalização – são 400 no mundo, dos quais 80 no Brasil. Hoje, na carteira de clientes há tanto empresas que já nasceram digitais no mundo da internet, como há empresas que estão iniciando o processo de digitalização. “São situações variadas e nosso papel é ajudar o cliente a passar do atendimento só por voz para a adoção de canais digitais de relacionamento”, disse Câmara, lembrando que a empresa tem clientes do mundo digital que solicitaram, recentemente, também o atendimento por voz.
Mas os serviços que a Atento Digital oferece aos clientes vão muito além dos canais digitais de atendimento (relacionamento Omnichannel), das vendas on line e cobrança digital. David Cardoso, diretor-executivo de Negócios Digitais, diz que o atendimento ao cliente começa por uma consultoria para identificar os gargalos dos processos e a necessidade da empresa contratante, e passa pela implantação e integração das ferramentas. O diagnóstico pode sugerir processos sob medida, da mesma forma que a análise dos dados do atendimento da empresa cliente da Atento a seus clientes finais pode produzir ações específicas para corrigir falhas e gargalos do processo. Para isso, a empresa usa ferramentas de Big Data e Analytics.
Do portfólio de serviços digitais também fazem parte produtos que, inicialmente, foram desenvolvidos para atender necessidades internas da Atento Brasil, como RH Digital (hoje, o candidato a uma vaga é selecionado digitalmente e só vai à empresa assinar o contrato) ou o suporte técnico digital. Já o back office inteligente, outro produto disponível para o mercado, ganhou corpo com a aquisição do controle majoritário da Interfile, empresa especializada em serviços de BPO, com foco em soluções de back office geração de crédito para clientes dos segmentos bancário e financeiro.
Aquisições
Depois da aquisição da RBrasil e da Interfile, a Atento anunciou, hoje, a compra de participação minoritária na Keepcon – com opção de compra integral em doze meses –, uma start up com grande know how em tecnologia semântica. Dos 50 integrantes da empresa, 25 são linguistas.
Com isso, segundo David Cardoso, a Atento amplia suas capacidades de entendimento, classificação de conteúdos e respostas automáticas de texto nas mídias sociais. Além disso, o motor de inteligência e entendimento de textos da Keepcon “vai permitir à Atento aperfeiçoar seus canais de atendimento, incluindo bots e serviços de automação e sugestão de respostas aos nossos analistas e consultores de negócios”, disse Cardoso.
A companhia de origem espanhola pertencia à Telefónica, até ser comprada, em 2012, pela Bain Capital. Hoje, cerca de 30% das receitas estão ligadas a contratos com a antiga controladora e a participação de clientes de outros setores tem crescido, ajudando a compensar a menor demanda em telefonia. Os serviços digitais já representam 10% das receitas, no Brasil, e 8% nas demais unidades. No exercício fiscal de 2016, o faturamento foi de US$ 1,757 milhões contra US$ 1,949 milhões em 2015. O lucro de US$ 52,2 milhões, em 2015, caiu para US$ 3,4 milhões em 2016. No primeiro trimestre de 2017, a empresa faturou US$ 468 milhões contra US$ 415 milhões em igual período anterior, registrando lucro líquido de US$ 9 milhões contra prejuizo de US$ 4,9 milhões. Lia Ribeiro Dias Leia mais em telesintese 30/06/2017
Como decorrência dos investimentos em seu processo interno de digitalização, no qual aplicou nos últimos dois anos US$ 50 milhões, a Atento, provedora de serviços de gestão de clientes e terceirização de negócios, anunciou hoje a criação de uma unidade de serviços digitais. Sediada no Brasil, que responde por 55% do faturamento global da empresa, a unidade de serviços digitais vai atender a todas as operações da Atento em 13 países das Américas, da Europa e da Ásia.
Segundo Alejandro Reynal, CEO da Atento, a criação da Atento Digital é resultado da decisão da empresa de agregar todos os seus ativos digitais em uma única unidade. E a escolha do Brasil para abrigar esta unidade se deve ao fato de a operação local ter foco na inovação, estar avançada no processo de desenvolvimento digital e reunir os talentos necessários para dar conta do desafio.
A criação da Atento Digital também consolida o processo de transformação da empresa, de uma operadora de call center, a maior da América Latina, para uma provedora de serviços de gestão de clientes e terceirização de processos e de negócios. Esse processo começa em 2015, quando o negócio de call center já dava sinais de que iria encolher, e se acentua em 2016, com a compra da RBrasil e, no começo deste ano, da Interfile, ambas empresas de cobrança de créditos.
A tarefa que se coloca para a Atento, de acordo com Mario Câmara, diretor geral da Atento Brasil, é fazer com que seus clientes evoluam na escala de digitalização – são 400 no mundo, dos quais 80 no Brasil. Hoje, na carteira de clientes há tanto empresas que já nasceram digitais no mundo da internet, como há empresas que estão iniciando o processo de digitalização. “São situações variadas e nosso papel é ajudar o cliente a passar do atendimento só por voz para a adoção de canais digitais de relacionamento”, disse Câmara, lembrando que a empresa tem clientes do mundo digital que solicitaram, recentemente, também o atendimento por voz.
Mas os serviços que a Atento Digital oferece aos clientes vão muito além dos canais digitais de atendimento (relacionamento Omnichannel), das vendas on line e cobrança digital. David Cardoso, diretor-executivo de Negócios Digitais, diz que o atendimento ao cliente começa por uma consultoria para identificar os gargalos dos processos e a necessidade da empresa contratante, e passa pela implantação e integração das ferramentas. O diagnóstico pode sugerir processos sob medida, da mesma forma que a análise dos dados do atendimento da empresa cliente da Atento a seus clientes finais pode produzir ações específicas para corrigir falhas e gargalos do processo. Para isso, a empresa usa ferramentas de Big Data e Analytics.
Do portfólio de serviços digitais também fazem parte produtos que, inicialmente, foram desenvolvidos para atender necessidades internas da Atento Brasil, como RH Digital (hoje, o candidato a uma vaga é selecionado digitalmente e só vai à empresa assinar o contrato) ou o suporte técnico digital. Já o back office inteligente, outro produto disponível para o mercado, ganhou corpo com a aquisição do controle majoritário da Interfile, empresa especializada em serviços de BPO, com foco em soluções de back office geração de crédito para clientes dos segmentos bancário e financeiro.
Aquisições
Depois da aquisição da RBrasil e da Interfile, a Atento anunciou, hoje, a compra de participação minoritária na Keepcon – com opção de compra integral em doze meses –, uma start up com grande know how em tecnologia semântica. Dos 50 integrantes da empresa, 25 são linguistas.
Com isso, segundo David Cardoso, a Atento amplia suas capacidades de entendimento, classificação de conteúdos e respostas automáticas de texto nas mídias sociais. Além disso, o motor de inteligência e entendimento de textos da Keepcon “vai permitir à Atento aperfeiçoar seus canais de atendimento, incluindo bots e serviços de automação e sugestão de respostas aos nossos analistas e consultores de negócios”, disse Cardoso.
A companhia de origem espanhola pertencia à Telefónica, até ser comprada, em 2012, pela Bain Capital. Hoje, cerca de 30% das receitas estão ligadas a contratos com a antiga controladora e a participação de clientes de outros setores tem crescido, ajudando a compensar a menor demanda em telefonia. Os serviços digitais já representam 10% das receitas, no Brasil, e 8% nas demais unidades. No exercício fiscal de 2016, o faturamento foi de US$ 1,757 milhões contra US$ 1,949 milhões em 2015. O lucro de US$ 52,2 milhões, em 2015, caiu para US$ 3,4 milhões em 2016. No primeiro trimestre de 2017, a empresa faturou US$ 468 milhões contra US$ 415 milhões em igual período anterior, registrando lucro líquido de US$ 9 milhões contra prejuizo de US$ 4,9 milhões. Lia Ribeiro Dias Leia mais em telesintese 30/06/2017
Brookfield negocia concessões rodoviárias da Odebrecht Transport
Fundo canadense fechou acordo de exclusividade com a empresa brasileira para avaliar as sete estradas que têm participação da empreiteira
O gestora canadense Brookfield assinou acordo de exclusividade com a Odebrecht Transport para avaliar a compra das concessões rodoviárias do conglomerado baiano. O ‘Estado’ apurou que o fundo está em processo avançado de negociações e de “due diligence” (auditoria) das sete rodovias que têm participação da empreiteira, que somam 1.779 quilômetros no Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul do País.
A multinacional tem sido protagonista no fechamento de grandes negócios no Brasil, incluindo a compra de ativos da própria Odebrecht. Em abril deste ano, a companhia concluiu a aquisição de 70% da Odebrecht Ambiental por R$ 2,9 bilhões e já tinha comprado a concessão Rutas de Lima, no Peru no ano passado. A gestora também comprou o projeto Olmos, de transposição de água do grupo baiano no Peru. Ou seja, os dois grupos têm conseguido se entender nas negociações de grandes transações.
No caso das concessões rodoviárias, a canadense avaliou todas as estradas, mas já excluiu alguns ativos que não interessam ao fundo. Em três rodovias, a Odebrecht é sócia da Invepar – empresa administradora de aeroportos que tem como acionistas os fundos de pensão Funcef (Caixa), Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil) e a construtora OAS. No ano passado, a Brookfield tentou comprar a participação de 24,4% da OAS na Invepar, mas se desentendeu com os fundos de pensão e desistiu do negócio.
Fontes ouvidas pelo Estado afirmam, entretanto, que as desavenças do passado não devem interferir nos negócios atuais. Exemplo disso, é que uma das rodovias que interessam à gigante canadense é a Bahia Norte, uma concessão de 132 km que interliga o Centro Industrial de Aratu (CIA), o Polo Industrial de Camaçari, o Terminal Portuário de Aratu e o Aeroporto Internacional de Salvador. A Odebrecht detém 50% da concessionária e a Invepar, 50%.
Outro ativo que interessa à gestora canadense é a Rota do Oeste, concessionária que administra 850 km da BR-163, em Mato Grosso. Nesse caso, a concessão é 100% da Odebrecht, que arrematou o trecho da rodovia em 2013 com deságio de 52% (nesse leilão, vencia quem oferecesse a menor tarifa). Durante os 30 anos de concessão, a empresa terá de investir R$ 5,5 bilhões. Apesar do valor alto de investimento, a estrada é uma das principais vias de escoamento de grãos do País.
O Estado apurou que a aquisição das concessões deve ser feita por meio da Arteris, empresa que tem como sócia a Brookfield e a espanhola Abertis. A empresa administra 3,2 mil km de rodovias no Brasil e está atrás apenas do grupo CCR. “Concessão rodoviária é um tipo de ativo que agrada bastante a Brookfield, pois não precisa passar pelo processo de licitação”, afirma o advogado da Demarest, Paulo Dantas. “Eles têm uma capacidade enorme para consolidar a infraestrutura brasileira, e já estão fazendo isso.”
Procurada, a Odebrecht afirmou que segue com seu plano de reestruturação, que inclui a busca de novos investidores para seu portfólio de rodovias. Mas destacou que ainda não há nenhuma transação concluída. A Arteris e a Brookfield disseram que não comentariam o assunto.
Oportunidades. Além de ativos do grupo Odebrecht, a Brookfield adquiriu, por US$ 5,2 bilhões, 90% da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), gasoduto que pertencia à Petrobrás.
Com US$ 250 bilhões em ativos sob gestão no mundo, dos quais R$ 60 bilhões no Brasil, a companhia está de olho em negócios imobiliários no País, que foram reestruturados e estão sob o guarda-chuva da empresa Tegra. Com 27 projetos imobiliários em andamento, a gestora quer buscar oportunidades em construções residenciais, setor que passa por uma das piores crises de sua história. E é onde a gigante busca oportunidades para fazer negócios.
A gestora canadense também está de olho em negócios de saneamento no País e pretende ser consolidadora neste setor. Em shoppings, contudo, onde tem participações, a Brookfield poderá se desfazer de ativos. Renée Pereira e Mônica Scaramuzzo, O Estado de S.Paulo Leia mais em estadão 30/06/2017
O gestora canadense Brookfield assinou acordo de exclusividade com a Odebrecht Transport para avaliar a compra das concessões rodoviárias do conglomerado baiano. O ‘Estado’ apurou que o fundo está em processo avançado de negociações e de “due diligence” (auditoria) das sete rodovias que têm participação da empreiteira, que somam 1.779 quilômetros no Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul do País.
A multinacional tem sido protagonista no fechamento de grandes negócios no Brasil, incluindo a compra de ativos da própria Odebrecht. Em abril deste ano, a companhia concluiu a aquisição de 70% da Odebrecht Ambiental por R$ 2,9 bilhões e já tinha comprado a concessão Rutas de Lima, no Peru no ano passado. A gestora também comprou o projeto Olmos, de transposição de água do grupo baiano no Peru. Ou seja, os dois grupos têm conseguido se entender nas negociações de grandes transações.
No caso das concessões rodoviárias, a canadense avaliou todas as estradas, mas já excluiu alguns ativos que não interessam ao fundo. Em três rodovias, a Odebrecht é sócia da Invepar – empresa administradora de aeroportos que tem como acionistas os fundos de pensão Funcef (Caixa), Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil) e a construtora OAS. No ano passado, a Brookfield tentou comprar a participação de 24,4% da OAS na Invepar, mas se desentendeu com os fundos de pensão e desistiu do negócio.
Fontes ouvidas pelo Estado afirmam, entretanto, que as desavenças do passado não devem interferir nos negócios atuais. Exemplo disso, é que uma das rodovias que interessam à gigante canadense é a Bahia Norte, uma concessão de 132 km que interliga o Centro Industrial de Aratu (CIA), o Polo Industrial de Camaçari, o Terminal Portuário de Aratu e o Aeroporto Internacional de Salvador. A Odebrecht detém 50% da concessionária e a Invepar, 50%.
Outro ativo que interessa à gestora canadense é a Rota do Oeste, concessionária que administra 850 km da BR-163, em Mato Grosso. Nesse caso, a concessão é 100% da Odebrecht, que arrematou o trecho da rodovia em 2013 com deságio de 52% (nesse leilão, vencia quem oferecesse a menor tarifa). Durante os 30 anos de concessão, a empresa terá de investir R$ 5,5 bilhões. Apesar do valor alto de investimento, a estrada é uma das principais vias de escoamento de grãos do País.
O Estado apurou que a aquisição das concessões deve ser feita por meio da Arteris, empresa que tem como sócia a Brookfield e a espanhola Abertis. A empresa administra 3,2 mil km de rodovias no Brasil e está atrás apenas do grupo CCR. “Concessão rodoviária é um tipo de ativo que agrada bastante a Brookfield, pois não precisa passar pelo processo de licitação”, afirma o advogado da Demarest, Paulo Dantas. “Eles têm uma capacidade enorme para consolidar a infraestrutura brasileira, e já estão fazendo isso.”
Procurada, a Odebrecht afirmou que segue com seu plano de reestruturação, que inclui a busca de novos investidores para seu portfólio de rodovias. Mas destacou que ainda não há nenhuma transação concluída. A Arteris e a Brookfield disseram que não comentariam o assunto.
Oportunidades. Além de ativos do grupo Odebrecht, a Brookfield adquiriu, por US$ 5,2 bilhões, 90% da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), gasoduto que pertencia à Petrobrás.
Com US$ 250 bilhões em ativos sob gestão no mundo, dos quais R$ 60 bilhões no Brasil, a companhia está de olho em negócios imobiliários no País, que foram reestruturados e estão sob o guarda-chuva da empresa Tegra. Com 27 projetos imobiliários em andamento, a gestora quer buscar oportunidades em construções residenciais, setor que passa por uma das piores crises de sua história. E é onde a gigante busca oportunidades para fazer negócios.
A gestora canadense também está de olho em negócios de saneamento no País e pretende ser consolidadora neste setor. Em shoppings, contudo, onde tem participações, a Brookfield poderá se desfazer de ativos. Renée Pereira e Mônica Scaramuzzo, O Estado de S.Paulo Leia mais em estadão 30/06/2017
29 junho 2017
Dona do iFood e PlayKids recebe aporte de US$ 53 milhões
Nova rodada de investimento na Movile foi liderada pelo grupo Naspers e pelo fundo de investimento Innova Capital
A Movile, empresa de tecnologia brasileira que é dona dos aplicativos iFood e PlayKids, anunciou nesta quinta-feira, 29, que recebeu um novo aporte de US$ 53 milhões. A rodada de investimento foi feita pelo grupo Naspers, que já faz investimentos na empresa desde 2008, e pelo fundo de investimentos brasileiro Innova Capital. O valor investido envolveu US$ 30 milhões recebidos na última semana e outros US$ 23 milhões recebidos ao longo dos últimos meses.
De acordo com a Movile, o valor será utilizado para impulsionar o crescimento da Movile em segmentos como delivery, ingressos e educação. Parte do valor será investido na Rapiddo Entregas, aplicativo que conecta entregadores a pessoas que precisam enviar encomendas.
"A Movile usará o investimento de forma estratégica e atuará na ampliação de seus negócios para realizar nosso sonho de impactar 1 bilhão de pessoas por meio dos nossos produtos e serviços", comenta Fabricio Boisi, fundador e presidente executivo da Movile, em comunicado. "A Naspers e o fundo Innova Capital já são parceiros de longo prazo e esperamos continuar trabalhando com eles."
Atualmente, a Movile tem cerca de 100 milhões de usuários ativos mensais, considerando o conjunto de seus aplicativos, que incluem o iFood (entrega de comida), PlayKids (conteúdo para crianças), Rapiddo Entregas (entregas) e Sympla (gestão de eventos e venda de ingressos).
Agregador. Na semana passada, a Movile anunciou que o aplicativo de agregador de serviços Rapiddo. O aplicativo ganhou, há dois meses, um serviço de recarga de celulares pré-pagos e, em breve, terá serviços como entrega de supermercado, venda de passagens aéreas, serviço de correio, táxi, entre outro serviços. Por enquanto, o agregador está disponível apenas em Campinas, no interior de São Paulo. Por Redação Link - O Estado de S.Paulo Leia mais em link.estadao 29/06/2017
A Movile, empresa de tecnologia brasileira que é dona dos aplicativos iFood e PlayKids, anunciou nesta quinta-feira, 29, que recebeu um novo aporte de US$ 53 milhões. A rodada de investimento foi feita pelo grupo Naspers, que já faz investimentos na empresa desde 2008, e pelo fundo de investimentos brasileiro Innova Capital. O valor investido envolveu US$ 30 milhões recebidos na última semana e outros US$ 23 milhões recebidos ao longo dos últimos meses.
De acordo com a Movile, o valor será utilizado para impulsionar o crescimento da Movile em segmentos como delivery, ingressos e educação. Parte do valor será investido na Rapiddo Entregas, aplicativo que conecta entregadores a pessoas que precisam enviar encomendas.
"A Movile usará o investimento de forma estratégica e atuará na ampliação de seus negócios para realizar nosso sonho de impactar 1 bilhão de pessoas por meio dos nossos produtos e serviços", comenta Fabricio Boisi, fundador e presidente executivo da Movile, em comunicado. "A Naspers e o fundo Innova Capital já são parceiros de longo prazo e esperamos continuar trabalhando com eles."
Atualmente, a Movile tem cerca de 100 milhões de usuários ativos mensais, considerando o conjunto de seus aplicativos, que incluem o iFood (entrega de comida), PlayKids (conteúdo para crianças), Rapiddo Entregas (entregas) e Sympla (gestão de eventos e venda de ingressos).
Agregador. Na semana passada, a Movile anunciou que o aplicativo de agregador de serviços Rapiddo. O aplicativo ganhou, há dois meses, um serviço de recarga de celulares pré-pagos e, em breve, terá serviços como entrega de supermercado, venda de passagens aéreas, serviço de correio, táxi, entre outro serviços. Por enquanto, o agregador está disponível apenas em Campinas, no interior de São Paulo. Por Redação Link - O Estado de S.Paulo Leia mais em link.estadao 29/06/2017
Evnts recebe aporte de R$ 1 mi
A Evnts, plataforma tecnológica de reservas de hotéis para eventos, recebeu um aporte de R$ 1 milhão. O capital foi aplicado por um grupo de investidores-anjo, tendo Fábio Póvoa como líder.
Com os recursos, a empresa deverá aumentar a equipe nas áreas de Customer Success e Operações, além de investir em melhorias na tecnologia para poder atender usuários e parceiros de novos setores.
Um dos principais objetivos da startup a partir do aporte é fortalecer sua imagem como referência em seu mercado de atuação. Atualmente, a marca possui clientes e eventos como Livepass, Electric Zoo/plusnetwork, Rallys Mitsubishi, Campus Party, Brasil Game Show e HSM em seu portfólio.
Além disso, a startup firmou uma parceria com o Rock in Rio e passa a ser a plataforma de hospedagem oficial do festival.
Com a parceria, os hotéis serão disponibilizados por meio de um link na página do festival e contam com descontos exclusivos para seus participantes.
Em 2016, a startup registrou mais de R$ 2,5 milhões Em vendas para hotéis e, com dois anos de atuação, a empresa hospedou mais de 20 mil pessoas. Para 2017, a marca pretende fechar o ano com mais de R$ 35 milhões transacionados na plataforma e 110 mil hóspedes acomodados pela Evnts.
“Nos tornamos referência em nosso mercado de atuação e somos líderes no segmento turístico para eventos e grupos. Para 2017, queremos resolver um dos principais gargalos e problemas que existem durante a viagem, a hospedagem, proporcionando os melhores preços, comodidade e agilidade”, afirma Alexandre Rodrigues, CEO da Evnts. Júlia Merker Leia mais em baguete 29/06/2017
Com os recursos, a empresa deverá aumentar a equipe nas áreas de Customer Success e Operações, além de investir em melhorias na tecnologia para poder atender usuários e parceiros de novos setores.
Um dos principais objetivos da startup a partir do aporte é fortalecer sua imagem como referência em seu mercado de atuação. Atualmente, a marca possui clientes e eventos como Livepass, Electric Zoo/plusnetwork, Rallys Mitsubishi, Campus Party, Brasil Game Show e HSM em seu portfólio.
Além disso, a startup firmou uma parceria com o Rock in Rio e passa a ser a plataforma de hospedagem oficial do festival.
Com a parceria, os hotéis serão disponibilizados por meio de um link na página do festival e contam com descontos exclusivos para seus participantes.
Em 2016, a startup registrou mais de R$ 2,5 milhões Em vendas para hotéis e, com dois anos de atuação, a empresa hospedou mais de 20 mil pessoas. Para 2017, a marca pretende fechar o ano com mais de R$ 35 milhões transacionados na plataforma e 110 mil hóspedes acomodados pela Evnts.
“Nos tornamos referência em nosso mercado de atuação e somos líderes no segmento turístico para eventos e grupos. Para 2017, queremos resolver um dos principais gargalos e problemas que existem durante a viagem, a hospedagem, proporcionando os melhores preços, comodidade e agilidade”, afirma Alexandre Rodrigues, CEO da Evnts. Júlia Merker Leia mais em baguete 29/06/2017
Cade aprova joint venture entre Dreyfus, Amaggi e Green Net no setor de frete
Empresas devem adquirir participação societária indireta de 33,3% na empresa controlada pelo Grupo Green Net
A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu pela aprovação sem restrições de uma operação para a formação de uma joint venture entre as companhias de commodities Louis Dreyfus Company Brasil, Amaggi Exportação e Importação e Green Net Administradora de Cartão, na área de pagamentos eletrônicos de frete rodoviário.
Pela operação, a Amaggi, da família do ministro Blairo Maggi, e a multinacional Dreyfus devem adquirir participação societária indireta na Green Net, atualmente controlada pelo Grupo Green Net, e cada companhia terá 33,3 por cento na nova empresa.
Conforme documento do Cade, a Dreyfus e a Amaggi identificam uma oportunidade no negócio devido a suas demandas de transporte de cargas. Com o acordo, a Green Net vê oportunidade de expansão das atividades.
As empresas argumentam que a operação criará uma pequena integração vertical entre as atividades da Amaggi, Dreyfus e Green Net no Brasil.
As duas companhias de commodities já são clientes da Green Net e não atuam diretamente no transporte rodoviário, segundo o documento.
A Dreyfus realiza o transporte de toda sua produção por meio de contratos com terceiros e já contrata com a Green Net ou outras empresas, para realizar o pagamento eletrônico do frete. O mesmo ocorre com o grupo Amaggi. (Por Roberto Samora) Reuters Leia mais em dci 29/06/2017
A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu pela aprovação sem restrições de uma operação para a formação de uma joint venture entre as companhias de commodities Louis Dreyfus Company Brasil, Amaggi Exportação e Importação e Green Net Administradora de Cartão, na área de pagamentos eletrônicos de frete rodoviário.
Pela operação, a Amaggi, da família do ministro Blairo Maggi, e a multinacional Dreyfus devem adquirir participação societária indireta na Green Net, atualmente controlada pelo Grupo Green Net, e cada companhia terá 33,3 por cento na nova empresa.
Conforme documento do Cade, a Dreyfus e a Amaggi identificam uma oportunidade no negócio devido a suas demandas de transporte de cargas. Com o acordo, a Green Net vê oportunidade de expansão das atividades.
As empresas argumentam que a operação criará uma pequena integração vertical entre as atividades da Amaggi, Dreyfus e Green Net no Brasil.
As duas companhias de commodities já são clientes da Green Net e não atuam diretamente no transporte rodoviário, segundo o documento.
A Dreyfus realiza o transporte de toda sua produção por meio de contratos com terceiros e já contrata com a Green Net ou outras empresas, para realizar o pagamento eletrônico do frete. O mesmo ocorre com o grupo Amaggi. (Por Roberto Samora) Reuters Leia mais em dci 29/06/2017
Odebrecht vende participação em megaprojeto argentino em meio a investigações, dizem jornais
A construtora Odebrecht concordou em vender sua parte das ações de um megaprojeto argentino de soterramento, no momento em que é investigada pela Justiça do país pelo pagamento de subornos como parte do gigantesco escândalo de corrupção em que a empresa está envolvida, informou a mídia local nesta quinta-feira.
A Odebrecht, que conta com 33 por cento de participação em uma obra para soterrar uma linha de trens na capital argentina e no oeste da região da Grande Buenos Aires, cederá sua parte à italiana Ghella, segundo os jornais La Nación e El Cronista.
O valor da transação não foi revelado e a Odebrecht disse à Reuters não ter comentários.
A empresa está sendo investigada pelo pagamento de subornos nos Estados Unidos, na Suíça e em diversos outros países da América Latina, como parte do escândalo de corrupção que gerou uma profunda crise política no Brasil. (Reportagem de Hernán Nessi) Leia mais em Reuters 29/06/2017
A Odebrecht, que conta com 33 por cento de participação em uma obra para soterrar uma linha de trens na capital argentina e no oeste da região da Grande Buenos Aires, cederá sua parte à italiana Ghella, segundo os jornais La Nación e El Cronista.
O valor da transação não foi revelado e a Odebrecht disse à Reuters não ter comentários.
A empresa está sendo investigada pelo pagamento de subornos nos Estados Unidos, na Suíça e em diversos outros países da América Latina, como parte do escândalo de corrupção que gerou uma profunda crise política no Brasil. (Reportagem de Hernán Nessi) Leia mais em Reuters 29/06/2017
'Vamos reavaliar com muito cuidado', diz presidente da Ser sobre possível fusão com a Estácio
Compra da Estácio pela Kroton foi barrada pelo Cade; Ser Educacional havia disputado negócio.
O presidente da Ser Educacional, Jânio Diniz, disse que a empresa vai "reavaliar com muito cuidado" uma possível fusão com a Estácio, que teve a compra pela Kroton rejeitada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na quarta-feira (28).
O acordo de compra barrado havia sido anunciado em agosto do ano passado. A Ser disputou o negócio até o último minuto e, na época, chegou a declarar que "tomaria as medidas cabíveis" para embargar a operação.
"Vamos entender o novo momento da companhia, ver que tipo de reestruturação foi feita nesse período [de negociação com a Kroton]. A Estácio tem que tentar criar seu próprio caminho e se for fazendo parte de uma fusão, nós vamos avaliar, mas nesse momento não é o nosso foco principal", afirmou Diniz em entrevista ao G1.
Para ele, a decisão do Cade foi técnica e "muito acertada", direcionada para "o que seria melhor para o consumidor".
"Uma companhia do tamanho da Kroton, com o poder financeiro que ela teria [junto da Estácio], ficaria muito distante da segunda colocada", avaliou.
A Kroton é a maior empresa de educação no Brasil e a Estácio, vice-líder no mercado. A união das duas daria origem a uma gigante. De 2011 para cá, o Cade só barrou 8 negócios, incluindo esse. No período, mais de 4,5 mil fusões e aquisições foram feitas no Brasil, segundo relatório da PwC.
Se a transação fosse aprovada sem ressalvas, o que era extramamente improvável, o grupo originado teria 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino a distância e 213 campi, segundo dados de 2016. Só no ano passado, juntas, as duas faturaram mais de R$ 8 bilhões e lucraram quase R$ 2,5 bilhões.
Diniz avalia que ainda há espaço para consolidação no setor e que será preciso observar os próximos movimentos da Kroton, que tem grande poder de compra – ela encerrou o primeiro trimestre com R$ 1,3 bilhão em caixa.... Leia mais em G1 29/06/2017
O presidente da Ser Educacional, Jânio Diniz, disse que a empresa vai "reavaliar com muito cuidado" uma possível fusão com a Estácio, que teve a compra pela Kroton rejeitada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na quarta-feira (28).
O acordo de compra barrado havia sido anunciado em agosto do ano passado. A Ser disputou o negócio até o último minuto e, na época, chegou a declarar que "tomaria as medidas cabíveis" para embargar a operação.
"Vamos entender o novo momento da companhia, ver que tipo de reestruturação foi feita nesse período [de negociação com a Kroton]. A Estácio tem que tentar criar seu próprio caminho e se for fazendo parte de uma fusão, nós vamos avaliar, mas nesse momento não é o nosso foco principal", afirmou Diniz em entrevista ao G1.
Para ele, a decisão do Cade foi técnica e "muito acertada", direcionada para "o que seria melhor para o consumidor".
"Uma companhia do tamanho da Kroton, com o poder financeiro que ela teria [junto da Estácio], ficaria muito distante da segunda colocada", avaliou.
A Kroton é a maior empresa de educação no Brasil e a Estácio, vice-líder no mercado. A união das duas daria origem a uma gigante. De 2011 para cá, o Cade só barrou 8 negócios, incluindo esse. No período, mais de 4,5 mil fusões e aquisições foram feitas no Brasil, segundo relatório da PwC.
Se a transação fosse aprovada sem ressalvas, o que era extramamente improvável, o grupo originado teria 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino a distância e 213 campi, segundo dados de 2016. Só no ano passado, juntas, as duas faturaram mais de R$ 8 bilhões e lucraram quase R$ 2,5 bilhões.
Diniz avalia que ainda há espaço para consolidação no setor e que será preciso observar os próximos movimentos da Kroton, que tem grande poder de compra – ela encerrou o primeiro trimestre com R$ 1,3 bilhão em caixa.... Leia mais em G1 29/06/2017
Kroton deve buscar agora fusões regionais
Com a reprovação do negócio com a Estácio, a Kroton deve fazer ofertas por outras instituições de ensino. Fontes próximas à empresa afirmam que o fracasso na aquisição da Estácio deve realimentar o apetite do maior grupo educacional do País em absorver novas empresas. A Kroton já divulgou projetos de crescimento orgânico, com a abertura nos próximos cinco anos de mais 100 unidades presenciais para se somarem às 114 atuais do grupo. Dessas, 60 já estariam em trâmite no Ministério da Educação.
Na avaliação de fontes do setor, a empresa pode voltar às compras mirando ativos regionais de ensino presencial em cidades onde ainda não atua. Já a Estácio tende a ser alvo de outros grupos.
Pequenas e médias instituições de ensino têm se movimentando em busca de um comprador porque avaliam que o cenário de consolidação é irreversível, mesmo com a rejeição de Kroton e Estácio no Cade.
Sem a Estácio, especula-se ainda que a Kroton possa se voltar para um processo de consolidação de escolas de ensino básico. Esse é um segmento no qual a empresa atua hoje, com o sistema de ensino Pitágoras, e em cuja expansão a Kroton já demonstrou interesse em outros momentos.
Já a Estácio, descartada a fusão com a Kroton, deve passar a ser assediada por outros concorrentes. Ela poderá ser, mais uma vez, alvo de interesse da Ser Educacional. A companhia de origem pernambucana chegou a disputar a compra da Estácio com a mineira Kroton, mas acabou sendo preterida. À época, o controlador da Ser, Janguiê Diniz, se aproximou de Chaim Zaher, maior acionista individual da Estácio.
Tanto no caso da Estácio como no da Kroton, os projetos de crescimento futuro tendem a passar pela abertura orgânica de novos polos de ensino a distância. Uma regulação do setor, aprovada na semana passada, permite que instituições de ensino com notas satisfatórias inaugurem novos polos (pontos de apoio ao ensino a distância) sem necessidade de visita in loco e autorização prévia. Ao mesmo tempo em que deve acelerar a abertura de polos, essa medida pode acirrar a competição no setor.
“A Estácio sai mais fragilizada da decisão do Cade”, diz Carlos Monteiro da CM Consultoria. “Acredito que ela deve dar uma resposta rápida ao mercado para sustar a perda de valor que vem sentindo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 29/06/2017
Na avaliação de fontes do setor, a empresa pode voltar às compras mirando ativos regionais de ensino presencial em cidades onde ainda não atua. Já a Estácio tende a ser alvo de outros grupos.
Pequenas e médias instituições de ensino têm se movimentando em busca de um comprador porque avaliam que o cenário de consolidação é irreversível, mesmo com a rejeição de Kroton e Estácio no Cade.
Sem a Estácio, especula-se ainda que a Kroton possa se voltar para um processo de consolidação de escolas de ensino básico. Esse é um segmento no qual a empresa atua hoje, com o sistema de ensino Pitágoras, e em cuja expansão a Kroton já demonstrou interesse em outros momentos.
Já a Estácio, descartada a fusão com a Kroton, deve passar a ser assediada por outros concorrentes. Ela poderá ser, mais uma vez, alvo de interesse da Ser Educacional. A companhia de origem pernambucana chegou a disputar a compra da Estácio com a mineira Kroton, mas acabou sendo preterida. À época, o controlador da Ser, Janguiê Diniz, se aproximou de Chaim Zaher, maior acionista individual da Estácio.
Tanto no caso da Estácio como no da Kroton, os projetos de crescimento futuro tendem a passar pela abertura orgânica de novos polos de ensino a distância. Uma regulação do setor, aprovada na semana passada, permite que instituições de ensino com notas satisfatórias inaugurem novos polos (pontos de apoio ao ensino a distância) sem necessidade de visita in loco e autorização prévia. Ao mesmo tempo em que deve acelerar a abertura de polos, essa medida pode acirrar a competição no setor.
“A Estácio sai mais fragilizada da decisão do Cade”, diz Carlos Monteiro da CM Consultoria. “Acredito que ela deve dar uma resposta rápida ao mercado para sustar a perda de valor que vem sentindo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 29/06/2017
Kroton e Estácio confirmam cancelamento da fusão
Em Fato Relevante divulgado conjuntamente pelas duas companhias, Kroton e Estácio confirmaram o cancelamento da fusão entre as companhias, após a maioria dos componentes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter rejeitado a operação.
"Dessa forma, não foi implementada uma condição da operação de incorporação, pela Kroton, das ações da Estácio (...) e, conforme previsto no Protocolo e Justificação da Operação e determinado pelas assembleias gerais das Companhias realizadas em 15.08.2016, a aprovação da Operação tornou-se sem efeitos, com a resilição automática do seu Protocolo e Justificação", diz o documento.
Recompra
A Kroton anunciou ainda um programa para recomprar até 48.773.702 ações ON da companhia, correspondentes a 3% dos papéis em circulação.
O programa terá validade de 18 meses, com início nesta quinta-feira (29) e duração até o dia 29 de dezembro de 2018. Segundo a Kroton, o objetivo é aplicar de modo eficiente os recursos disponíveis e gerar valor aos acionistas. Leia mais em broadcasting.estadao 28/06/2018
"Dessa forma, não foi implementada uma condição da operação de incorporação, pela Kroton, das ações da Estácio (...) e, conforme previsto no Protocolo e Justificação da Operação e determinado pelas assembleias gerais das Companhias realizadas em 15.08.2016, a aprovação da Operação tornou-se sem efeitos, com a resilição automática do seu Protocolo e Justificação", diz o documento.
Recompra
A Kroton anunciou ainda um programa para recomprar até 48.773.702 ações ON da companhia, correspondentes a 3% dos papéis em circulação.
O programa terá validade de 18 meses, com início nesta quinta-feira (29) e duração até o dia 29 de dezembro de 2018. Segundo a Kroton, o objetivo é aplicar de modo eficiente os recursos disponíveis e gerar valor aos acionistas. Leia mais em broadcasting.estadao 28/06/2018
Tintas MC adquire o Grupo Aquarela Tintas
A rede varejista Tintas MC anuncia a incorporação do Grupo Aquarela Tintas, Arte Tintas e Rio Vermelho Tintas, empresa atuante no ramo varejista há mais de 20 anos e à frente de 27 unidades próprias em atividade voltadas para a venda de tinta automotiva e imobiliária.
O Grupo possui negócios nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com lojas em cidades como Amparo, Aguaí, Anápolis, Araraquara, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Mogi Guaçu, Valinhos, Goiânia, Conchal, Espirito Santo de Pinhal, Jaguariúna, Mogi Mirim, Uberlândia, Vargem Grande do Sul. A incorporação milionária representa um adicional de R$ 40 milhões no faturamento anual da Tintas MC, que passa de 53 para 80 unidades próprias.
Agora, a expectativa é encerrar o ano faturando R$ 170 milhões e com 100 lojas em operação. “Tínhamos uma atuação mais regional, centralizada em São Paulo, Guarulhos, ABC e Baixada Santista. A partir da incorporação do Grupo Aquarela Tintas & Arte Tintas, expandimos o nosso nome para outros estados do Brasil, com a missão de manter o crescimento aquecido nos próximos anos, mesmo em tempos de crise.
A ideia é sextuplicar de tamanho até 2023 e passar dos R$ 200 milhões”, revela Renato Sá, Diretor de Estratégia e Marketing da rede. Leia mais em artesp 27/06/2017
O Grupo possui negócios nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com lojas em cidades como Amparo, Aguaí, Anápolis, Araraquara, Campinas, Cosmópolis, Holambra, Mogi Guaçu, Valinhos, Goiânia, Conchal, Espirito Santo de Pinhal, Jaguariúna, Mogi Mirim, Uberlândia, Vargem Grande do Sul. A incorporação milionária representa um adicional de R$ 40 milhões no faturamento anual da Tintas MC, que passa de 53 para 80 unidades próprias.
Agora, a expectativa é encerrar o ano faturando R$ 170 milhões e com 100 lojas em operação. “Tínhamos uma atuação mais regional, centralizada em São Paulo, Guarulhos, ABC e Baixada Santista. A partir da incorporação do Grupo Aquarela Tintas & Arte Tintas, expandimos o nosso nome para outros estados do Brasil, com a missão de manter o crescimento aquecido nos próximos anos, mesmo em tempos de crise.
A ideia é sextuplicar de tamanho até 2023 e passar dos R$ 200 milhões”, revela Renato Sá, Diretor de Estratégia e Marketing da rede. Leia mais em artesp 27/06/2017
GE negocia entrada no consórcio da Ferrogrão
A multinacional americana General Electric negocia sua entrada no consórcio que pretende erguer a Ferrogrão.
O projeto já atraiu grandes tradings do agronegócio, mas elas se dispõem a bancar não mais de 40% do investimento de R$ 12,6 bilhões e faltam outros sócios para aportar o dinheiro restante.
A GE deve entrar com 8%. Com isso, ganharia preferência no fornecimento de locomotivas e vagões para a ferrovia, que deve ligar o município de Sinop (MT) a ... Leia mais em valoreconomico 29/06/2017
O projeto já atraiu grandes tradings do agronegócio, mas elas se dispõem a bancar não mais de 40% do investimento de R$ 12,6 bilhões e faltam outros sócios para aportar o dinheiro restante.
A GE deve entrar com 8%. Com isso, ganharia preferência no fornecimento de locomotivas e vagões para a ferrovia, que deve ligar o município de Sinop (MT) a ... Leia mais em valoreconomico 29/06/2017
Cade barra megafusão no ensino superior
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do Ministério da Justiça encarregado pela defesa da concorrência, barrou, nesta quarta (28), por 5 votos a 1, a compra da rede de ensino superior Estácio pela Kroton, líder de mercado.
O julgamento marcou a chegada do novo presidente do Cade, Alexandre Barreto, que tomou posse na semana passada e participou nesta quarta de sua primeira sessão.
Analistas e as empresas envolvidas na operação tinham a expectativa de que, com Barreto no comando, a transação pudesse ser aprovada.
Não foi o que ocorreu. Barreto, último a votar,decidiu pela reprovação acompanhando quatro conselheiros: Gilvandro Araújo, João Paulo de Resende, Alexandre Cordeiro Macedo e Paulo Burnier.
O negócio criaria um gigante na área de educação com cerca de 1,4 milhão de alunos avaliado em R$ 30 bilhões.
Com as condicionantes impostas para a aprovação pela conselheira Cristiane Alkmin, relatora do caso, a nova empresa teria 19% do mercado.
No entanto, segundo a maioria dos conselheiros, os ganhos de escala deixariam a nova companhia “grande demais”, com faturamento equivalente à soma dos sete maiores concorrentes.
Para aprovar a transação, Alkmin recomendou que a Kroton criasse uma nova empresa com a marca Anhanguera, com 120 mil alunos de ensino a distância e 134 mil na rede presencial e que ela fosse vendida. A “nova Anhanguera” nasceria como a quarta maior do setor em número de alunos e valeria cerca de R$ 5 bilhões.
Hoje, diz a relatora, há um mercado potencial de 12 milhões de alunos no segmento.
A competição seria estimulada ainda por outras condicionantes impostas à Kroton, que teria de ficar cinco anos sem novas aquisições e um ano sem propaganda.
“Isso daria espaço para que a empresa [a nova Anhanguera] crescesse. Haveria até desconcentração de mercado em muitas cidades”, disse.
REMÉDIOS Contrariando a relatora, o presidente do conselho ponderou que, no passado, a aquisição da Anhanguera pela Kroton, aprovada pelo Cade em 2014, teve remédios que não foram cumpridos integralmente.
O conselheiro Araújo considerou que as empresas envolvidas ficariam ainda maiores porque já têm pedidos de registros de abertura de novos polos no Ministério da Educação. Por isso, vetou a operação.
Para Resende, remédios só são válidos quando os desvios são pequenos, o que não se verificou nesse caso. - Folha de S.Paulo Leia mai em portal.newsnet 29/06/2017
Decisão abre portas para avanço da concorrência
A decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de reprovar a compra da Estácio pela Kroton, que uniria as maiores instituições de ensino superior privado do país, abre as portas ao avanço da concorrência no ensino a distância.
A partir de agora, competidores de porte relevante, como Anima, Ser Educacional e a própria Estácio, terão melhores condições de expandir suas operações, não só devido ao fracasso da transação pretendida como também pela mudança promovida pelo MEC (Ministério da Educação) nas regras para a oferta de ensino a distância.
Neste mês, o MEC deu mais autonomia para a expansão de polos nessa modalidade de ensino,e a abrangência da expansão dependerá dos indicadores de qualidade apresentados pelas instituições.
“A Kroton ficou com dois problemas: não ter concluído a compra e enfrentar os novos concorrentes que surgem dessa mudança do MEC, tanto os que já são grandes como os regionais”, diz William Klein, presidente da consultoria especializada Hoper.
Segundo especialistas, Kroton e Estácio devem sofrer os efeitos da decisão com o aprofundamento na desvalorização das ações que já vinha ocorrendo nos últimos dias, diante das previsões de que o negócio fracassaria.
Após o resultado,aKroton soltou comunicado dizendo que mantém um “sólido plano de longo prazo” que envolve o lançamento de unidades de ensino presencial, cursos nas unidades atuais e credenciamento de polos de ensino a distância, “além de continuar monitorando oportunidades de crescimento”.
Carlos Monteiro,presidente da CM Consultoria, estima que, “passada a ressaca, a Kroton tem o caixa cheio de dinheiro para ser uma forte consolidadora no ensino médio e fundamental”. 29/06/2017 - Folha de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
O julgamento marcou a chegada do novo presidente do Cade, Alexandre Barreto, que tomou posse na semana passada e participou nesta quarta de sua primeira sessão.
Analistas e as empresas envolvidas na operação tinham a expectativa de que, com Barreto no comando, a transação pudesse ser aprovada.
Não foi o que ocorreu. Barreto, último a votar,decidiu pela reprovação acompanhando quatro conselheiros: Gilvandro Araújo, João Paulo de Resende, Alexandre Cordeiro Macedo e Paulo Burnier.
O negócio criaria um gigante na área de educação com cerca de 1,4 milhão de alunos avaliado em R$ 30 bilhões.
Com as condicionantes impostas para a aprovação pela conselheira Cristiane Alkmin, relatora do caso, a nova empresa teria 19% do mercado.
No entanto, segundo a maioria dos conselheiros, os ganhos de escala deixariam a nova companhia “grande demais”, com faturamento equivalente à soma dos sete maiores concorrentes.
Para aprovar a transação, Alkmin recomendou que a Kroton criasse uma nova empresa com a marca Anhanguera, com 120 mil alunos de ensino a distância e 134 mil na rede presencial e que ela fosse vendida. A “nova Anhanguera” nasceria como a quarta maior do setor em número de alunos e valeria cerca de R$ 5 bilhões.
Hoje, diz a relatora, há um mercado potencial de 12 milhões de alunos no segmento.
A competição seria estimulada ainda por outras condicionantes impostas à Kroton, que teria de ficar cinco anos sem novas aquisições e um ano sem propaganda.
“Isso daria espaço para que a empresa [a nova Anhanguera] crescesse. Haveria até desconcentração de mercado em muitas cidades”, disse.
REMÉDIOS Contrariando a relatora, o presidente do conselho ponderou que, no passado, a aquisição da Anhanguera pela Kroton, aprovada pelo Cade em 2014, teve remédios que não foram cumpridos integralmente.
O conselheiro Araújo considerou que as empresas envolvidas ficariam ainda maiores porque já têm pedidos de registros de abertura de novos polos no Ministério da Educação. Por isso, vetou a operação.
Para Resende, remédios só são válidos quando os desvios são pequenos, o que não se verificou nesse caso. - Folha de S.Paulo Leia mai em portal.newsnet 29/06/2017
Decisão abre portas para avanço da concorrência
A decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de reprovar a compra da Estácio pela Kroton, que uniria as maiores instituições de ensino superior privado do país, abre as portas ao avanço da concorrência no ensino a distância.
A partir de agora, competidores de porte relevante, como Anima, Ser Educacional e a própria Estácio, terão melhores condições de expandir suas operações, não só devido ao fracasso da transação pretendida como também pela mudança promovida pelo MEC (Ministério da Educação) nas regras para a oferta de ensino a distância.
Neste mês, o MEC deu mais autonomia para a expansão de polos nessa modalidade de ensino,e a abrangência da expansão dependerá dos indicadores de qualidade apresentados pelas instituições.
“A Kroton ficou com dois problemas: não ter concluído a compra e enfrentar os novos concorrentes que surgem dessa mudança do MEC, tanto os que já são grandes como os regionais”, diz William Klein, presidente da consultoria especializada Hoper.
Segundo especialistas, Kroton e Estácio devem sofrer os efeitos da decisão com o aprofundamento na desvalorização das ações que já vinha ocorrendo nos últimos dias, diante das previsões de que o negócio fracassaria.
Após o resultado,aKroton soltou comunicado dizendo que mantém um “sólido plano de longo prazo” que envolve o lançamento de unidades de ensino presencial, cursos nas unidades atuais e credenciamento de polos de ensino a distância, “além de continuar monitorando oportunidades de crescimento”.
Carlos Monteiro,presidente da CM Consultoria, estima que, “passada a ressaca, a Kroton tem o caixa cheio de dinheiro para ser uma forte consolidadora no ensino médio e fundamental”. 29/06/2017 - Folha de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Fibria quer se unir à Arauco na Eldorado
A Fibria, maior companhia de celulose do mundo, planeja firmar sociedade com a chilena Arauco na Eldorado, que pertence à J&F, holding dos irmãos Batista, apurou o ‘Estado’. A companhia chilena assinou acordo de confidencialidade no dia 16 com a empresa de celulose dos donos da Friboi para possível compra e é apontada como favorita para ficar com o negócio.
Também interessada na Eldorado Brasil, a Fibria pretende tomar-se acionista da Arauco, afirmaram fontes a par do assunto. O Estado apurou que a gigante nacional está aguardando o avanço das negociações entre as duas empresas. Se o negócio for fechado, a Fibria pretende discutir possível sociedade com a chilena, afirmaram fontes a par do assunto.
Com dívida de cerca de R$ 8 bilhões, a companhia dos irmãos Batista é cobiçada também pela Suzano Papel e Celulose, da família Feffer. O valor do negócio é estimado entre R$ 11 bilhões e RS 12 bilhões, se incluído o endividamento.
A empresa, contudo, faz mais sentido à Fibria, que tem o grupo Votorantim e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, 0 BNDESPar, como principais acionistas. A fábrica da Eldorado fica também em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde a Fibria tem seu complexo industrial instalado.
A chilena Arauco não tem uma participação relevante no mercado brasileiro de papel e celulose - a compra da Eldorado seria a porta de entrada da companhia no País. O grupo,
com sede no Chile, tem uma unidade produtora no Uruguai em parceria com a empresa Stora Enso, uma das maiores produtoras da Europa. Em 2007, a companhia sueco-finlandesa já tinha vendido ativos no Brasil à companhia chilena. A Fibria, por sua vez, tem sociedade com a Stora Enso na Veracel, com unidades no Brasil.
O fato de a Arauco e a Fibria terem acionistas em negócios estratégicos abre espaço para uma possível sociedade entre as duas companhias, segundo uma outra fonte. A Arauco contratou o banco Santander para assessorá-lo na operação. A Fibria tem com o assessor o banco
Morgan Stanley. Procurada, a Fibria não comenta o assunto. A Arauco não retornou os pedidos de entrevista.
Mais ativos à venda. As negociações para a venda da Eldorado estão avançadas, segundo fontes próximas à companhia. Além da empresa de celulose, o grupo deve receber propostas na primeira quinzena de julho para o negócio de lácteos Vigor, que tem a mexicana Laia, as americanas Pepsico e Coca-Cola, as francesas Lactalis e Danone como potenciais interessadas, conforme informou o Estado.
Na segunda-feira, o fundo Cambuhy, da família Moreira Salles, sócia do Itaú Unibanco, firmou contrato de confidencialidade para comprar a Alpargatas. A Itaúsa, empresa de investimento dos Setúbal, deve acompanhar o Cambuhy nesse investimento. O Gávea Investimento, de Armínio Fraga, também pode entrar como parceiro, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
Com exceção da Vigor, que tem os bancos Bradesco e Santander contratados pelos donos do JBS, os outros ativos à venda da companhia estão sendo negociados diretamente com Joesley e Wesley.
Leniência. No fim de março, o grupo assinou acordo de leniência com o Ministério Público Federal concordando em pagar RS 10,3 bilhões. Fontes afirmam que o grupo quer levantar cerca de RS 20 bilhões com a venda de ativos para preservar seus negócios de carne, sobretudo fora do Brasil. O grupo informou ao mercado que também irá vender a Moy Park, da Irlanda, de carnes processadas e negócios de confinamento degado. A venda da Seara também não estaria totalmente descartada.
Ha duas semanas, anunciou a venda de ativos do Mercosul para 0 frigorífico concorrente Minerva, por US$ 300 milhões, mas a operação foi barrada pela Justiça Federal de Brasília. Procurada, a J8cF não comenta o assunto. - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Também interessada na Eldorado Brasil, a Fibria pretende tomar-se acionista da Arauco, afirmaram fontes a par do assunto. O Estado apurou que a gigante nacional está aguardando o avanço das negociações entre as duas empresas. Se o negócio for fechado, a Fibria pretende discutir possível sociedade com a chilena, afirmaram fontes a par do assunto.
Com dívida de cerca de R$ 8 bilhões, a companhia dos irmãos Batista é cobiçada também pela Suzano Papel e Celulose, da família Feffer. O valor do negócio é estimado entre R$ 11 bilhões e RS 12 bilhões, se incluído o endividamento.
A empresa, contudo, faz mais sentido à Fibria, que tem o grupo Votorantim e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, 0 BNDESPar, como principais acionistas. A fábrica da Eldorado fica também em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde a Fibria tem seu complexo industrial instalado.
A chilena Arauco não tem uma participação relevante no mercado brasileiro de papel e celulose - a compra da Eldorado seria a porta de entrada da companhia no País. O grupo,
com sede no Chile, tem uma unidade produtora no Uruguai em parceria com a empresa Stora Enso, uma das maiores produtoras da Europa. Em 2007, a companhia sueco-finlandesa já tinha vendido ativos no Brasil à companhia chilena. A Fibria, por sua vez, tem sociedade com a Stora Enso na Veracel, com unidades no Brasil.
O fato de a Arauco e a Fibria terem acionistas em negócios estratégicos abre espaço para uma possível sociedade entre as duas companhias, segundo uma outra fonte. A Arauco contratou o banco Santander para assessorá-lo na operação. A Fibria tem com o assessor o banco
Morgan Stanley. Procurada, a Fibria não comenta o assunto. A Arauco não retornou os pedidos de entrevista.
Mais ativos à venda. As negociações para a venda da Eldorado estão avançadas, segundo fontes próximas à companhia. Além da empresa de celulose, o grupo deve receber propostas na primeira quinzena de julho para o negócio de lácteos Vigor, que tem a mexicana Laia, as americanas Pepsico e Coca-Cola, as francesas Lactalis e Danone como potenciais interessadas, conforme informou o Estado.
Na segunda-feira, o fundo Cambuhy, da família Moreira Salles, sócia do Itaú Unibanco, firmou contrato de confidencialidade para comprar a Alpargatas. A Itaúsa, empresa de investimento dos Setúbal, deve acompanhar o Cambuhy nesse investimento. O Gávea Investimento, de Armínio Fraga, também pode entrar como parceiro, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
Com exceção da Vigor, que tem os bancos Bradesco e Santander contratados pelos donos do JBS, os outros ativos à venda da companhia estão sendo negociados diretamente com Joesley e Wesley.
Leniência. No fim de março, o grupo assinou acordo de leniência com o Ministério Público Federal concordando em pagar RS 10,3 bilhões. Fontes afirmam que o grupo quer levantar cerca de RS 20 bilhões com a venda de ativos para preservar seus negócios de carne, sobretudo fora do Brasil. O grupo informou ao mercado que também irá vender a Moy Park, da Irlanda, de carnes processadas e negócios de confinamento degado. A venda da Seara também não estaria totalmente descartada.
Ha duas semanas, anunciou a venda de ativos do Mercosul para 0 frigorífico concorrente Minerva, por US$ 300 milhões, mas a operação foi barrada pela Justiça Federal de Brasília. Procurada, a J8cF não comenta o assunto. - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Ex-Deutsche monta butique para fusões e gestão de fortunas
Depois de 30 anos em grandes instituições financeiras, Bernardo Parnes mudou de lado. O ex-presidente do Deutsche Bank na América Latina montou a Investment One Partners, que desde janeiro presta serviços de aconselhamento ("advisory") a empresas em fusões e aquisições e que também terá uma gestora de recursos.
Desde que abriu as portas, a butique de investimentos obteve alguns mandatos e fechou três operações, entre elas a compra da fábrica da Zoetis (antiga Pfizer Saúde Animal), em Guarulhos (SP), pela União Química, um ativo avaliado em mais de R$ 500 milhões, conforme reportou o Valor no fim de março. Fez também a estruturação de um fundo de recebíveis para uma companhia do setor agrícola de R$ 60 milhões. Na área de gestão de patrimônio, Parnes diz que deve fechar o semestre com um total de R$ 800 milhões em recursos dentro e fora do Brasil.
Ao seu lado na unidade de negócios, Parnes conta com Fabio Jung, que foi oncologista por mais de uma década e depois decidiu fazer um MBA na Wharton School, na Filadélfia (EUA), dando uma guinada na carreira. O primeiro emprego "financeiro" foi na Merrill Lynch, no segmento de "health care". Voltou para o Brasil pelo Deutsche Bank cinco anos atrás.
Na Investment One, ele vai conciliar as duas experiências e o ramo de saúde tende a ser um dos carros-chefes da casa. As aquisições bilionárias de fatias da Rede D'Or pelo fundo de private equity Carlyle e pelo fundo soberano de Cingapura, em 2015, são exemplos do interesse estrangeiro pelo segmento e há muita consolidação por vir, diz Jung. "É um setor muito pulverizado no Brasil. Enquanto nos EUA três distribuidores detêm 95% do mercado, aqui o top 5 tem cerca de 40%." E o mesmo ocorre com os provedores de serviços, acrescenta Parnes, referindo-se a novas tecnologias e laboratórios.
A percepção dos executivos é que cada vez mais as empresas vão buscar consultorias independentes para operações societárias e reestruturações financeiras. "A tendência é que as companhias busquem as butiques que não têm crédito no balanço, é 100% do tempo no 'advisory' do M&A [mergers and acquisitions]", afirma Jung. Conforme cita, no ano passado, as cinco maiores transações de fusões e aquisições foram desenhadas por assessorias externas antes de chegar aos bancos, a exemplo da compra da Time Warner pela AT&T - com consultoria da Perella Weinberg Partners e da Allen & Company.
A ideia é ainda aproveitar a sinergia entre eventos de geração de riqueza, com a venda de empresas, reestruturações ou ofertas secundárias de ações, para assessorar famílias na gestão do seu patrimônio. Para comandar a área, que vai atender clientes a partir de R$ 50 milhões, Parnes atraiu Raphael Zagury, que trabalhou na divisão de grandes fortunas do Deutsche em Nova York voltada para América Latina depois de passagens pela Merrill Lynch, Goldman Sachs e Safra.
No posto, Zagury pretende se valer da bagagem internacional para dar um destino aos recursos dos investidores menos correlacionado com o vaivém dos ativos domésticos. "O Brasil tem uma peculiaridade, com todo mundo concentrado nas mesmas posições, tanto o cliente individual quanto os gestores. Os multimercados, com alguma exceção, acabam ficando muito parecidos, então apenas dividir os ativos entre fundos diferentes não oferece real diversificação, vale olhar para fora." - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Desde que abriu as portas, a butique de investimentos obteve alguns mandatos e fechou três operações, entre elas a compra da fábrica da Zoetis (antiga Pfizer Saúde Animal), em Guarulhos (SP), pela União Química, um ativo avaliado em mais de R$ 500 milhões, conforme reportou o Valor no fim de março. Fez também a estruturação de um fundo de recebíveis para uma companhia do setor agrícola de R$ 60 milhões. Na área de gestão de patrimônio, Parnes diz que deve fechar o semestre com um total de R$ 800 milhões em recursos dentro e fora do Brasil.
Ao seu lado na unidade de negócios, Parnes conta com Fabio Jung, que foi oncologista por mais de uma década e depois decidiu fazer um MBA na Wharton School, na Filadélfia (EUA), dando uma guinada na carreira. O primeiro emprego "financeiro" foi na Merrill Lynch, no segmento de "health care". Voltou para o Brasil pelo Deutsche Bank cinco anos atrás.
Na Investment One, ele vai conciliar as duas experiências e o ramo de saúde tende a ser um dos carros-chefes da casa. As aquisições bilionárias de fatias da Rede D'Or pelo fundo de private equity Carlyle e pelo fundo soberano de Cingapura, em 2015, são exemplos do interesse estrangeiro pelo segmento e há muita consolidação por vir, diz Jung. "É um setor muito pulverizado no Brasil. Enquanto nos EUA três distribuidores detêm 95% do mercado, aqui o top 5 tem cerca de 40%." E o mesmo ocorre com os provedores de serviços, acrescenta Parnes, referindo-se a novas tecnologias e laboratórios.
A percepção dos executivos é que cada vez mais as empresas vão buscar consultorias independentes para operações societárias e reestruturações financeiras. "A tendência é que as companhias busquem as butiques que não têm crédito no balanço, é 100% do tempo no 'advisory' do M&A [mergers and acquisitions]", afirma Jung. Conforme cita, no ano passado, as cinco maiores transações de fusões e aquisições foram desenhadas por assessorias externas antes de chegar aos bancos, a exemplo da compra da Time Warner pela AT&T - com consultoria da Perella Weinberg Partners e da Allen & Company.
A ideia é ainda aproveitar a sinergia entre eventos de geração de riqueza, com a venda de empresas, reestruturações ou ofertas secundárias de ações, para assessorar famílias na gestão do seu patrimônio. Para comandar a área, que vai atender clientes a partir de R$ 50 milhões, Parnes atraiu Raphael Zagury, que trabalhou na divisão de grandes fortunas do Deutsche em Nova York voltada para América Latina depois de passagens pela Merrill Lynch, Goldman Sachs e Safra.
No posto, Zagury pretende se valer da bagagem internacional para dar um destino aos recursos dos investidores menos correlacionado com o vaivém dos ativos domésticos. "O Brasil tem uma peculiaridade, com todo mundo concentrado nas mesmas posições, tanto o cliente individual quanto os gestores. Os multimercados, com alguma exceção, acabam ficando muito parecidos, então apenas dividir os ativos entre fundos diferentes não oferece real diversificação, vale olhar para fora." - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Nem a Lava Jato desmata as florestas de André Esteves
André Esteves está acumulando um tesouro em recursos naturais, à espera que o Congresso Nacional aprove o projeto de lei que autoriza a venda de terras para o capital estrangeiro.
Por meio da Timberland Investment Group (TIG), o BTG Pactual tem se mostrado um agressivo comprador de ativos fl orestais. Segundo o RR apurou, a Timberland entrou na disputa pelas reservas da Eldorado, a fabricante de celulose da J&F Investimentos – seus concorrentes são a chilena Arauco e a canadense Brookfield.
Em outro front, mantém negociações para a compra de bases florestais no país que somam mais de 200 mil hectares. Neste caso, contabilizando-se também a eventual aquisição dos ativos da Eldorado, o portfólio da Timberland no Brasil mais do que dobraria, pulando de 300 mil para aproximadamente 740 mil hectares. Consultado pelo RR, o BTG não quis se pronunciar sobre o assunto. Já a Eldorado informou que "não há qualquer discussão em andamento para a venda de florestas".
Está feito o registro.
Ao mesmo tempo, o BTG é comprador de terras em geral, notadamente áreas agrícolas, com negociações engatilhadas no Norte e Nordeste. A agressiva política de aquisições deixará o banco em uma posição privilegiada para negociar com os fundos internacionais que já aquecem as turbinas para desembarcar no Brasil. O projeto de lei nº 2289/07, que permite a venda de terras e bases florestais para estrangeiros, deveria ter sido votado ainda no primeiro semestre.
Esta era a expectativa do relator, o deputado Newton Cardoso Junior, e dos partidos aliados. No entanto, a crise política e as reformas empurraram a questão. Enquanto a votação não ocorre, André Esteves vai adubando sua carteira de ativos florestais no país, que já estaria precificada em mais de US$ 1 bilhão.
A Lava Jato não foi capaz de incinerar as árvores do BTG. Este é um dos raros negócios que passou incólume ao desmonte das participações societárias do banco após a prisão de André Esteves, em novembro de 2015. Trata-se de uma operação que vai além das fronteiras brasileiras.
A Timberland está ampliando seu cinturão de ativos florestais em todo o continente americano. Segundo o RR apurou, neste momento o fundo também está envolvido em negociações para a compra de áreas na América Central e, sobretudo, nos Estados Unidos, onde já tem quase 300 mil hectares. Recentemente, ao lado de outros investidores, o Timberland desembolsou cerca de US$ 400 milhões para comprar as reservas da norte-americana Weyerhaeuser no Uruguai. Foram mais de 300 mil hectares - Relatório Reservado Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
Por meio da Timberland Investment Group (TIG), o BTG Pactual tem se mostrado um agressivo comprador de ativos fl orestais. Segundo o RR apurou, a Timberland entrou na disputa pelas reservas da Eldorado, a fabricante de celulose da J&F Investimentos – seus concorrentes são a chilena Arauco e a canadense Brookfield.
Em outro front, mantém negociações para a compra de bases florestais no país que somam mais de 200 mil hectares. Neste caso, contabilizando-se também a eventual aquisição dos ativos da Eldorado, o portfólio da Timberland no Brasil mais do que dobraria, pulando de 300 mil para aproximadamente 740 mil hectares. Consultado pelo RR, o BTG não quis se pronunciar sobre o assunto. Já a Eldorado informou que "não há qualquer discussão em andamento para a venda de florestas".
Está feito o registro.
Ao mesmo tempo, o BTG é comprador de terras em geral, notadamente áreas agrícolas, com negociações engatilhadas no Norte e Nordeste. A agressiva política de aquisições deixará o banco em uma posição privilegiada para negociar com os fundos internacionais que já aquecem as turbinas para desembarcar no Brasil. O projeto de lei nº 2289/07, que permite a venda de terras e bases florestais para estrangeiros, deveria ter sido votado ainda no primeiro semestre.
Esta era a expectativa do relator, o deputado Newton Cardoso Junior, e dos partidos aliados. No entanto, a crise política e as reformas empurraram a questão. Enquanto a votação não ocorre, André Esteves vai adubando sua carteira de ativos florestais no país, que já estaria precificada em mais de US$ 1 bilhão.
A Lava Jato não foi capaz de incinerar as árvores do BTG. Este é um dos raros negócios que passou incólume ao desmonte das participações societárias do banco após a prisão de André Esteves, em novembro de 2015. Trata-se de uma operação que vai além das fronteiras brasileiras.
A Timberland está ampliando seu cinturão de ativos florestais em todo o continente americano. Segundo o RR apurou, neste momento o fundo também está envolvido em negociações para a compra de áreas na América Central e, sobretudo, nos Estados Unidos, onde já tem quase 300 mil hectares. Recentemente, ao lado de outros investidores, o Timberland desembolsou cerca de US$ 400 milhões para comprar as reservas da norte-americana Weyerhaeuser no Uruguai. Foram mais de 300 mil hectares - Relatório Reservado Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
IPO do Carrefour pode chegar a R$ 7,5 bi
O Carrefour Brasil deu ontem a largada para uma oferta inicial de ações que deve movimentar entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5,6 bilhões, naquele que pode ser o maior IPO desde abril de 2013, quando a BB Seguridade vendeu cerca de R$ 11,5 bilhões.
O volume da oferta da rede de supermercados ainda pode crescer, chegando a R$ 7,5 bilhões, dependendo da demanda por lotes extras.
Depois da transação, a maior varejista do país terá um valor de mercado que vai de R$ 29,7 bilhões a R$ 37,6 bilhões. Seu principal concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) valia na bolsa ontem R$ 19,2 bilhões. Mesmo em meio a um ambiente político conturbado, a companhia avaliou, após testar o apetite dos investidores, que existe demanda por seus papéis. As ações serão colocadas à venda por um valor entre R$ 15 e R$ 19. O preço final sairá no dia 18 de julho.
A operação abastecerá a varejista de novos recursos, além de permitir a saída parcial de dois acionistas: o grupo francês Carrefour e a Península, gestora de recursos da família Diniz.
Serão 205.882.353 de novas ações vendidas, que trarão cerca de R$ 3,5 bilhões em dinheiro para o caixa do Carrefour, considerando o ponto médio da faixa de preço. Os recursos serão usados para a liquidação de dívidas e operações financeiras, além de abrir espaço para a varejista fazer aquisições.
A Península é o acionista que mais pretende vender ações. Inicialmente a gestora colocará 56.800.000 ações à venda, ou R$ 965,6 milhões. Mas um lote adicional de outros R$ 1 bilhão ainda pode ser oferecido aos investidores.
Já o grupo francês quer vender 34.461.489 ações, ou R$ 585,9 milhões.
Antes mesmo do IPO, no dia 15 de junho, a Península exerceu uma opção de compra de 71.003.063 ações, de acordo com a varejista francesa. Esse volume representa 4% do capital do Carrefour antes da realização da oferta inicial de ações. Essa compra só se consumará, no entanto, se o IPO sair.
A oferta do Carrefour tem como coordenadores os bancos Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch (BofA), Goldman Sachs, J.P. Morgan, Bradesco BBI e Santander.
Estimativas iniciais de analistas consideravam possível uma oferta de até € 2 bilhões (R$ 7,4 bilhões), valor máximo que a oferta anunciada ontem pode alcançar. O banco Société Générale estimou movimento nessa faixa, com a venda de 20% das ações, levando em consideração o "ativo sólido" e a operação rentável da rede no Brasil.
Nas últimas semanas, analistas consideravam possível a realização de uma operação menor, na faixa de € 1 bilhão a € 1,5 bilhão, levando em conta maiores incertezas no cenário político e econômico no país.
Segundo apurou o Valor, a expectativa é que o fundo soberano de Cingapura (GIC), que já é sócio do Carrefour no Brasil por meio de investimentos em um fundo na Península, participe da oferta com uma ordem de R$ 1,5 bilhão. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
O volume da oferta da rede de supermercados ainda pode crescer, chegando a R$ 7,5 bilhões, dependendo da demanda por lotes extras.
Depois da transação, a maior varejista do país terá um valor de mercado que vai de R$ 29,7 bilhões a R$ 37,6 bilhões. Seu principal concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) valia na bolsa ontem R$ 19,2 bilhões. Mesmo em meio a um ambiente político conturbado, a companhia avaliou, após testar o apetite dos investidores, que existe demanda por seus papéis. As ações serão colocadas à venda por um valor entre R$ 15 e R$ 19. O preço final sairá no dia 18 de julho.
A operação abastecerá a varejista de novos recursos, além de permitir a saída parcial de dois acionistas: o grupo francês Carrefour e a Península, gestora de recursos da família Diniz.
Serão 205.882.353 de novas ações vendidas, que trarão cerca de R$ 3,5 bilhões em dinheiro para o caixa do Carrefour, considerando o ponto médio da faixa de preço. Os recursos serão usados para a liquidação de dívidas e operações financeiras, além de abrir espaço para a varejista fazer aquisições.
A Península é o acionista que mais pretende vender ações. Inicialmente a gestora colocará 56.800.000 ações à venda, ou R$ 965,6 milhões. Mas um lote adicional de outros R$ 1 bilhão ainda pode ser oferecido aos investidores.
Já o grupo francês quer vender 34.461.489 ações, ou R$ 585,9 milhões.
Antes mesmo do IPO, no dia 15 de junho, a Península exerceu uma opção de compra de 71.003.063 ações, de acordo com a varejista francesa. Esse volume representa 4% do capital do Carrefour antes da realização da oferta inicial de ações. Essa compra só se consumará, no entanto, se o IPO sair.
A oferta do Carrefour tem como coordenadores os bancos Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch (BofA), Goldman Sachs, J.P. Morgan, Bradesco BBI e Santander.
Estimativas iniciais de analistas consideravam possível uma oferta de até € 2 bilhões (R$ 7,4 bilhões), valor máximo que a oferta anunciada ontem pode alcançar. O banco Société Générale estimou movimento nessa faixa, com a venda de 20% das ações, levando em consideração o "ativo sólido" e a operação rentável da rede no Brasil.
Nas últimas semanas, analistas consideravam possível a realização de uma operação menor, na faixa de € 1 bilhão a € 1,5 bilhão, levando em conta maiores incertezas no cenário político e econômico no país.
Segundo apurou o Valor, a expectativa é que o fundo soberano de Cingapura (GIC), que já é sócio do Carrefour no Brasil por meio de investimentos em um fundo na Península, participe da oferta com uma ordem de R$ 1,5 bilhão. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/06/2017
28 junho 2017
Vendas de ativos de elétricas estatais podem movimentar mais de R$ 40 bi até 2018, diz Itaú
Valor considera a conclusão de operações envolvendo a Cesp, Cemig e Eletrobras
Privatizações e vendas de ativos envolvendo elétricas estatais brasileiras previstas para 2017 e 2018 podem movimentar mais de 40 bilhões de reais, estimou relatório do banco de investimentos Itaú BBA nesta quarta-feira.
O valor calculado pelo banco envolve a venda do controle da geradora Cesp pelo governo paulista, que deve ser realizada em setembro, e planos de desinvestimentos da estatal federal Eletrobras e da empresa estadual mineira Cemig, além da venda pela União de hidrelétricas que eram operadas pela Cemig, cujas concessões venceram.
"Uma parte relevante desses ativos deve ser absorvida por grandes empresas internacionais", escreveu o analista Pedro Manfredini, do Itaú BBA.
Ele projeta que apenas a venda da fatia da Cemig na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, deverá levantar "ao menos 1 bilhão de reais".
A Cemig disse na terça-feira que recebeu uma oferta da chinesa State Power Investment Corp. (SPIC), sem citar valores.
Segundo o Itaú BBA, se consideradas outras vendas de ativos planejadas pela Cemig, como da Light e de uma fatia na transmissora de energia Taesa, assim como outros ativos considerados líquidos, a elétrica mineira poderia cumprir com suas obrigações de curto prazo, de entre 5 bilhões e 6 bilhões de reais.
"A companhia anunciou... um processo de desinvestimentos que inclui ativos como Taesa, Light, Gasmig (de gás natural) e Cemig Telecom, e que, combinados, podem representar 8,5 bilhões de reais", aponta o relatório. Reuters Leia mais em dci 28/06/2017
Privatizações e vendas de ativos envolvendo elétricas estatais brasileiras previstas para 2017 e 2018 podem movimentar mais de 40 bilhões de reais, estimou relatório do banco de investimentos Itaú BBA nesta quarta-feira.
O valor calculado pelo banco envolve a venda do controle da geradora Cesp pelo governo paulista, que deve ser realizada em setembro, e planos de desinvestimentos da estatal federal Eletrobras e da empresa estadual mineira Cemig, além da venda pela União de hidrelétricas que eram operadas pela Cemig, cujas concessões venceram.
"Uma parte relevante desses ativos deve ser absorvida por grandes empresas internacionais", escreveu o analista Pedro Manfredini, do Itaú BBA.
Ele projeta que apenas a venda da fatia da Cemig na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, deverá levantar "ao menos 1 bilhão de reais".
A Cemig disse na terça-feira que recebeu uma oferta da chinesa State Power Investment Corp. (SPIC), sem citar valores.
Segundo o Itaú BBA, se consideradas outras vendas de ativos planejadas pela Cemig, como da Light e de uma fatia na transmissora de energia Taesa, assim como outros ativos considerados líquidos, a elétrica mineira poderia cumprir com suas obrigações de curto prazo, de entre 5 bilhões e 6 bilhões de reais.
"A companhia anunciou... um processo de desinvestimentos que inclui ativos como Taesa, Light, Gasmig (de gás natural) e Cemig Telecom, e que, combinados, podem representar 8,5 bilhões de reais", aponta o relatório. Reuters Leia mais em dci 28/06/2017
Furacão JBS desperta BRF e Minerva para aquisições no setor de bovinos
Enquanto a JBS tenta se desfazer de ativos, as concorrentes BRF e Minerva Foods estão de olho em novas aquisições conjuntas no mercado de bovinos.
O interesse vem na esteira da delação dos irmãos Batista, que deu uma nova dinâmica ao segmento. A BRF tem 12% da Minerva e, mais do que nunca, não pretende se desfazer dessa participação, obtida em uma transação ocorrida em 2013.
Recentemente, a Minerva adquiriu as operações de carne da JBS na Argentina, Paraguai e Uruguai por US$ 300 milhões. O negócio, contudo, foi bloqueado por decisão da justiça federal e está em compasso de espera. Procuradas, as empresas não comentaram sobre eventuais aquisições. Leia mais em colunadobroad.estadao 28/06/2017
O interesse vem na esteira da delação dos irmãos Batista, que deu uma nova dinâmica ao segmento. A BRF tem 12% da Minerva e, mais do que nunca, não pretende se desfazer dessa participação, obtida em uma transação ocorrida em 2013.
Recentemente, a Minerva adquiriu as operações de carne da JBS na Argentina, Paraguai e Uruguai por US$ 300 milhões. O negócio, contudo, foi bloqueado por decisão da justiça federal e está em compasso de espera. Procuradas, as empresas não comentaram sobre eventuais aquisições. Leia mais em colunadobroad.estadao 28/06/2017
Syngenta renova a aposta em 'simbiose' entre Brasil e China
"Queremos construir uma ponte entre o Brasil e a China", reafirmou ontem Erik Fyrwald, presidente da suíça Syngenta, durante evento realizado em Basileia, na Suíça, um dia depois de uma reunião do conselho de administração da companhia formalizar a ChemChina como sua nova controladora.
O Brasil já responde por 20% do faturamento da múlti, atrás apenas da América do Norte (EUA e Canadá), que em 2016 representou 25% de um montante global de US$ 12,8 bilhões. Cerca de 67% das vendas da divisão "América Latina" da Syngenta, que foram de US$ 3,3 bilhões, tiveram origem no Brasil.
"O Brasil é um mercado de grande importância para nós e já é um grande exportador para a China. Queremos ajudar os fazendeiros brasileiros a produzirem mais e com mais qualidade para aumentar os embarques ao mercado chinês", afirmou Fyrwald.
No ano passado, o Brasil exportou 38,8 milhões de toneladas de soja para a China. E o executivo aproveitou esse dado para destacar, mais uma vez, a importância dos mercados emergentes, como Brasil e Argentina, nos resultados globais da Syngenta. "Da nossa receita total, 53% vêm de mercados emergentes. Nenhuma outra empresa faz isso".
Sobre a importância do Brasil para a China, o executivo destacou que "há uma boa simbiose entre o crescimento do mercado brasileiro e as necessidades da China". "Na agricultura, o Brasil está fazendo um trabalho excelente. Podemos aprender a partir da experiência brasileira para desenvolver a agricultura na China", completou Ren Jianxin, fundador da ChemChina e presidente do conselho de administração da Syngenta desde segunda-feira passada.
Parcerias com tradings continuarão no Brasil como uma forma de financiamento e de não perder mercado para grandes distribuidoras. No ano passado, as operações de barter (troca de insumo por produção) representaram cerca de 17% das vendas da Syngenta no Brasil.
No mercado de defensivos agrícolas, a Syngenta é atualmente a líder do mercado brasileiro, mas depois da conclusão da venda da americana Monsanto para a alemã Bayer o cenário será outro. "Vamos trabalhar muito para manter nossa posição e sermos competitivos nessa área. Ainda há muito espaço para crescer", ressaltou Erik Fyrwald.
E o mercado trará vários desafios para a "nova Syngenta". Um deles é desenvolver a agricultura de um país continental como a China, que tem uma produção de soja de apenas 15 milhões de toneladas. "A China é um grande mercado, com muitos e muitos fazendeiros e muitas e muitas bocas para alimentar. O ponto é que hoje tem um desempenho na agricultura atrasado em relação aos padrões globais", reconheceu ele.
O executivo afirmou que, com tecnologia, a companhia será capaz de ajudar a melhorar o desempenho da agricultura do país. "Com os serviços certos e treinamento apropriado, melhoraremos o desempenho da China, tornando as culturas mais eficientes", disse. "E esperamos, entre cinco e dez anos, crescer em todos os lugares do mundo [a expectativa da empresa é que sua receita global dobre nesse período], mas na Ásia e no Pacífico, particularmente na China, acreditamos que apresentaremos um avanço mais rápido". Em 2016, a receita vinda da área Ásia-Pacífico da Syngenta foi de US$ 1,9 bilhão, ou cerca de 15% do total.
A experiência no Brasil pode ajudar a Syngenta não somente a melhorar o desempenho na China, mas a elevar sua participação em mercados da África, onde a companhia já tem unidades de produção ou pesquisa em Zâmbia, África do Sul, Egito, Marrocos, Jordânia e Quênia. Além disso, há operações no Senegal, Costa do Marfim, Gana, Burkina Faso, Nigéria, Algéria, Tunísia, Libia, Sudão, Etiópia, Uganda, Tanzânia, Congo, Malawi, Angola, Namíbia, Zimbabue e Moçambique.
Embora uma das principais metas seja melhorar o desempenho da China, os executivos reafirmaram o compromisso de a companhia permanecer globalizada e sem mudar seu país-sede. "A Syngenta continuará a ser uma empresa global na área de agricultura e com base na Suíça", reiterou Christoph Mäder, diretor jurídico e tributário da múlti.
"A Suíça tem significado para a Syngenta e estamos aqui para ficar. Temos estabilidade política, neutralidade, seguridade jurídica, uma competitiva regulação de impostos, proteção de propriedade intelectual, flexibilidade nas leis, acesso a talentos ao redor do mundo e liberdade de e facilidade para pesquisa".
Mesmo após uma transação de US$ 43 bilhões, a "nova" Syngenta, liderada pela ChemChina, não descarta aquisições. "Estamos procurando ativamente oportunidades de fusões, aquisições e parcerias para elevar a participação no mercado de sementes ao redor do mundo", disse Fyrwald.
No Brasil, uma parceria com a Embrapa pode ser avaliada. "Estamos construindo um banco de germoplasma muito bom, com base em tendências biotecnológicas. Estamos indo bem no segmento, mas estamos muito abertos a colaborações com a Embrapa e com outras empresas", afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de comprar os ativos de milho na área de sementes da Dow AgroSciences, o executivo gargalhou e disse que não faria comentários sobre nenhum ativo específico. Mas afirmou que o Brasil é um dos mercados nos quais a companhia está de olho para fazer novas compras. No ano passado, a área de sementes de sua divisão America Latina gerou receita de US$ 448 milhões, 12% mais que em 2015. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 28/06/2017
O Brasil já responde por 20% do faturamento da múlti, atrás apenas da América do Norte (EUA e Canadá), que em 2016 representou 25% de um montante global de US$ 12,8 bilhões. Cerca de 67% das vendas da divisão "América Latina" da Syngenta, que foram de US$ 3,3 bilhões, tiveram origem no Brasil.
"O Brasil é um mercado de grande importância para nós e já é um grande exportador para a China. Queremos ajudar os fazendeiros brasileiros a produzirem mais e com mais qualidade para aumentar os embarques ao mercado chinês", afirmou Fyrwald.
No ano passado, o Brasil exportou 38,8 milhões de toneladas de soja para a China. E o executivo aproveitou esse dado para destacar, mais uma vez, a importância dos mercados emergentes, como Brasil e Argentina, nos resultados globais da Syngenta. "Da nossa receita total, 53% vêm de mercados emergentes. Nenhuma outra empresa faz isso".
Sobre a importância do Brasil para a China, o executivo destacou que "há uma boa simbiose entre o crescimento do mercado brasileiro e as necessidades da China". "Na agricultura, o Brasil está fazendo um trabalho excelente. Podemos aprender a partir da experiência brasileira para desenvolver a agricultura na China", completou Ren Jianxin, fundador da ChemChina e presidente do conselho de administração da Syngenta desde segunda-feira passada.
Parcerias com tradings continuarão no Brasil como uma forma de financiamento e de não perder mercado para grandes distribuidoras. No ano passado, as operações de barter (troca de insumo por produção) representaram cerca de 17% das vendas da Syngenta no Brasil.
No mercado de defensivos agrícolas, a Syngenta é atualmente a líder do mercado brasileiro, mas depois da conclusão da venda da americana Monsanto para a alemã Bayer o cenário será outro. "Vamos trabalhar muito para manter nossa posição e sermos competitivos nessa área. Ainda há muito espaço para crescer", ressaltou Erik Fyrwald.
E o mercado trará vários desafios para a "nova Syngenta". Um deles é desenvolver a agricultura de um país continental como a China, que tem uma produção de soja de apenas 15 milhões de toneladas. "A China é um grande mercado, com muitos e muitos fazendeiros e muitas e muitas bocas para alimentar. O ponto é que hoje tem um desempenho na agricultura atrasado em relação aos padrões globais", reconheceu ele.
O executivo afirmou que, com tecnologia, a companhia será capaz de ajudar a melhorar o desempenho da agricultura do país. "Com os serviços certos e treinamento apropriado, melhoraremos o desempenho da China, tornando as culturas mais eficientes", disse. "E esperamos, entre cinco e dez anos, crescer em todos os lugares do mundo [a expectativa da empresa é que sua receita global dobre nesse período], mas na Ásia e no Pacífico, particularmente na China, acreditamos que apresentaremos um avanço mais rápido". Em 2016, a receita vinda da área Ásia-Pacífico da Syngenta foi de US$ 1,9 bilhão, ou cerca de 15% do total.
A experiência no Brasil pode ajudar a Syngenta não somente a melhorar o desempenho na China, mas a elevar sua participação em mercados da África, onde a companhia já tem unidades de produção ou pesquisa em Zâmbia, África do Sul, Egito, Marrocos, Jordânia e Quênia. Além disso, há operações no Senegal, Costa do Marfim, Gana, Burkina Faso, Nigéria, Algéria, Tunísia, Libia, Sudão, Etiópia, Uganda, Tanzânia, Congo, Malawi, Angola, Namíbia, Zimbabue e Moçambique.
Embora uma das principais metas seja melhorar o desempenho da China, os executivos reafirmaram o compromisso de a companhia permanecer globalizada e sem mudar seu país-sede. "A Syngenta continuará a ser uma empresa global na área de agricultura e com base na Suíça", reiterou Christoph Mäder, diretor jurídico e tributário da múlti.
"A Suíça tem significado para a Syngenta e estamos aqui para ficar. Temos estabilidade política, neutralidade, seguridade jurídica, uma competitiva regulação de impostos, proteção de propriedade intelectual, flexibilidade nas leis, acesso a talentos ao redor do mundo e liberdade de e facilidade para pesquisa".
Mesmo após uma transação de US$ 43 bilhões, a "nova" Syngenta, liderada pela ChemChina, não descarta aquisições. "Estamos procurando ativamente oportunidades de fusões, aquisições e parcerias para elevar a participação no mercado de sementes ao redor do mundo", disse Fyrwald.
No Brasil, uma parceria com a Embrapa pode ser avaliada. "Estamos construindo um banco de germoplasma muito bom, com base em tendências biotecnológicas. Estamos indo bem no segmento, mas estamos muito abertos a colaborações com a Embrapa e com outras empresas", afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de comprar os ativos de milho na área de sementes da Dow AgroSciences, o executivo gargalhou e disse que não faria comentários sobre nenhum ativo específico. Mas afirmou que o Brasil é um dos mercados nos quais a companhia está de olho para fazer novas compras. No ano passado, a área de sementes de sua divisão America Latina gerou receita de US$ 448 milhões, 12% mais que em 2015. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 28/06/2017
Toshiba processa a Western Digital e pede indenização
O conglomerado japonês Toshiba anunciou nesta quarta-feira uma ação judicial contra o grupo americano Western Digital para reclamar 120 bilhões de ienes (1,12 bilhão de dólares) em danos e prejuízos.
A Toshiba acusa a Western Digital de "realizar de maneira contínua ações de sabotagem" para frustrar a operação de venda de sua unidade de chips de memória, Toshiba Memory.
A Toshiba se viu obrigada a vender a unidade lucrativa para melhorar o caixa, muito afetado por problemas em sua filial nuclear americana Westinghouse, que quebrou.
A Western Digital, proprietária da SanDisk, é sócia da Toshiba há 17 anos no negócio e se opõe à venda.
A Toshiba nega que a Western Digital tenha que dar seu consentimento para a venda.
A empresa japonesa deseja vender a Toshiba Memory para um consórcio que tem o apoio da sul-coreana SK Hynix.
A venda é essencial para a Toshiba, pois representaria quase dois trilhões de ienes (16 bilhões de euros), que seriam utilizados que a empresa consiga evitar a saída de sua ações dos mercados de Tóquio e Nagoya.
Após um escândalo de fraudes financeiras que dizimou sua diretoria em 2015, a Toshiba enfrenta agora as dificuldades com a filial nuclear americana Westinghouse, onde também existem suspeitas de irregularidades de ex-dirigentes.
A empresa adiou várias vezes a publicação do balanço financeiro do ano fiscal passado (abril 2016-março 2017), que só deve ser divulgado em 10 de agosto e será, de acordo com o grupo, calamitoso, com um prejuízo líquido que pode alcançar um trilhão de ienes (8 bilhões de euros).
O preço da ação da Toshiba caiu quase à metade em dois anos, desde a revelação das irregularidades contábeis, responsabilidade de vários presidentes sucessivos entre os anos fiscais 2008/2009 e 2014/2015. AFP Leia mais em EM 28/06/2017
A Toshiba acusa a Western Digital de "realizar de maneira contínua ações de sabotagem" para frustrar a operação de venda de sua unidade de chips de memória, Toshiba Memory.
A Toshiba se viu obrigada a vender a unidade lucrativa para melhorar o caixa, muito afetado por problemas em sua filial nuclear americana Westinghouse, que quebrou.
A Western Digital, proprietária da SanDisk, é sócia da Toshiba há 17 anos no negócio e se opõe à venda.
A Toshiba nega que a Western Digital tenha que dar seu consentimento para a venda.
A empresa japonesa deseja vender a Toshiba Memory para um consórcio que tem o apoio da sul-coreana SK Hynix.
A venda é essencial para a Toshiba, pois representaria quase dois trilhões de ienes (16 bilhões de euros), que seriam utilizados que a empresa consiga evitar a saída de sua ações dos mercados de Tóquio e Nagoya.
Após um escândalo de fraudes financeiras que dizimou sua diretoria em 2015, a Toshiba enfrenta agora as dificuldades com a filial nuclear americana Westinghouse, onde também existem suspeitas de irregularidades de ex-dirigentes.
A empresa adiou várias vezes a publicação do balanço financeiro do ano fiscal passado (abril 2016-março 2017), que só deve ser divulgado em 10 de agosto e será, de acordo com o grupo, calamitoso, com um prejuízo líquido que pode alcançar um trilhão de ienes (8 bilhões de euros).
O preço da ação da Toshiba caiu quase à metade em dois anos, desde a revelação das irregularidades contábeis, responsabilidade de vários presidentes sucessivos entre os anos fiscais 2008/2009 e 2014/2015. AFP Leia mais em EM 28/06/2017
ChemChina completa a compra da Syngenta por 43 bilhões de dólares
A ChemChina concluiu a compra por 43 bilhões de dólares do grupo suíço Syngenta, anunciaram as duas empresas, na maior aquisição até o momento de uma companhia chinesa no exterior.
A operação unirá a Syngenta, líder mundial das sementes e produtos fitossanitários, utilizados para proteger as colheitas, com a ChemChina, proprietária da Adama, maior fornecedor de fitossanitários genéricos da Europa.
"Todos os nossos acionistas estão se beneficiando com a mudança de propriedade. Os empregos foram protegidos e os agricultores continuarão com a possibilidade de escolher e beneficiar-se de nossos investimentos em tecnologia", afirmou na terça-feira Michel Demare, vice-presidente da Syngenta.
O presidente da ChemChina, Ren Jianxin, vai dirigir o conselho de administração da Syngenta e afirmou que a empresa chinesa apoiará seu "crescimento, oferta de produtos e serviços".
A Syngenta prosseguirá como uma empresa independente e deve manter a atual diretoria.
A compra é parte de um movimento global de fusões no setor agroquímico que preocupa as organizações de proteção ao meio ambiente.
A ChemChina, também conhecida como China National Chemical Corp, fez uma oferte pela Syngenta em fevereiro de 2016, mas foi obrigada a esperar a aprovação das autoridades de concorrência, que a obrigaram, entre outras medidas, a vender parte do negócio de pesticidas da Adama.
Em abril, as autoridades europeia e dos Estados Unidos aprovaram a compra, apesar das dúvidas crescentes sobre as aquisições milionárias de empresas estrangeiras pela China.
Depois de estimular, as autoridades de Pequim estão tentando conter atualmente as compras no exterior de suas empresas pelo temor dos créditos duvidosos e da fuga de capitais. AFP leia mais em 28/06/2017
A operação unirá a Syngenta, líder mundial das sementes e produtos fitossanitários, utilizados para proteger as colheitas, com a ChemChina, proprietária da Adama, maior fornecedor de fitossanitários genéricos da Europa.
"Todos os nossos acionistas estão se beneficiando com a mudança de propriedade. Os empregos foram protegidos e os agricultores continuarão com a possibilidade de escolher e beneficiar-se de nossos investimentos em tecnologia", afirmou na terça-feira Michel Demare, vice-presidente da Syngenta.
O presidente da ChemChina, Ren Jianxin, vai dirigir o conselho de administração da Syngenta e afirmou que a empresa chinesa apoiará seu "crescimento, oferta de produtos e serviços".
A Syngenta prosseguirá como uma empresa independente e deve manter a atual diretoria.
A compra é parte de um movimento global de fusões no setor agroquímico que preocupa as organizações de proteção ao meio ambiente.
A ChemChina, também conhecida como China National Chemical Corp, fez uma oferte pela Syngenta em fevereiro de 2016, mas foi obrigada a esperar a aprovação das autoridades de concorrência, que a obrigaram, entre outras medidas, a vender parte do negócio de pesticidas da Adama.
Em abril, as autoridades europeia e dos Estados Unidos aprovaram a compra, apesar das dúvidas crescentes sobre as aquisições milionárias de empresas estrangeiras pela China.
Depois de estimular, as autoridades de Pequim estão tentando conter atualmente as compras no exterior de suas empresas pelo temor dos créditos duvidosos e da fuga de capitais. AFP leia mais em 28/06/2017
Brechó on-line recebe aporte de R$ 400 mil de investidor-anjo
Startup registra receita média mensal de R$ 80 mil e prevê atingir R$ 900 mil no acumulado de 2017
Criado em São Paulo e com cobertura nacional, o brechó on-line de produtos de luxo de seminovos CanseiVendi recebeu aporte de R$ 400 mil de dois investidores-anjo em dezembro de 2016, que passaram a deter 10% cada de participação do negócio.
O serviço foi criado há três anos e meio, mas atua oficialmente como empresa desde dezembro de 2016.
Para a fundadora, Leilane Sabatini, o mercado de brechó de luxo no Brasil ainda era pouco explorado, o que chamou a atenção dos investidores. Segundo ela, começar por meio de uma plataforma on-line foi a saída para diminuir a necessidade de custos com infraestrutura.
O sistema foi criado por meio de uma conta no aplicativo Instagram, com a usuário @cansei_vendi. A fundadora tinha alguns objetos de luxo em casa e resolveu colocá-los à venda por intermédio dessa conta.
Posteriormente, parentes e amigos começaram a oferecer produtos de vestuário. Esse foi um dos principais estímulos para que o brechó ganhasse corpo.
Após atingir aproximadamente 10 mil clientes, Leilane resolveu deixar seu emprego, no setor de energia elétrica, e focar em seu próprio negócio.
"Eu tinha um bom salário por conta do segmento em que atuava, mas ao ver o meu projeto crescendo cada vez mais, me deu a confiança de investir nesse segmento", explica.
A monetização se dá por meio de uma comissão de venda do produto. O fornecedor receberá 65% do valor e os outros 35% serão da CanseiVendi.
Para garantir a autenticidade do produto, a empresa fez uma parceria com a startup americana Real Authentication, que analisa a qualidade dos itens enviados à plataforma, por meio de fotos em altíssima resolução e em vários ângulos.
Até o momento, o CanseiVendi fatura R$ 80 mil por mês e pretende atingir uma receita anual de R$ 900 mil até o fim de 2017. Guilherme Souza Leia mais em dci 28/06/2017
Criado em São Paulo e com cobertura nacional, o brechó on-line de produtos de luxo de seminovos CanseiVendi recebeu aporte de R$ 400 mil de dois investidores-anjo em dezembro de 2016, que passaram a deter 10% cada de participação do negócio.
O serviço foi criado há três anos e meio, mas atua oficialmente como empresa desde dezembro de 2016.
Para a fundadora, Leilane Sabatini, o mercado de brechó de luxo no Brasil ainda era pouco explorado, o que chamou a atenção dos investidores. Segundo ela, começar por meio de uma plataforma on-line foi a saída para diminuir a necessidade de custos com infraestrutura.
O sistema foi criado por meio de uma conta no aplicativo Instagram, com a usuário @cansei_vendi. A fundadora tinha alguns objetos de luxo em casa e resolveu colocá-los à venda por intermédio dessa conta.
Posteriormente, parentes e amigos começaram a oferecer produtos de vestuário. Esse foi um dos principais estímulos para que o brechó ganhasse corpo.
Após atingir aproximadamente 10 mil clientes, Leilane resolveu deixar seu emprego, no setor de energia elétrica, e focar em seu próprio negócio.
"Eu tinha um bom salário por conta do segmento em que atuava, mas ao ver o meu projeto crescendo cada vez mais, me deu a confiança de investir nesse segmento", explica.
A monetização se dá por meio de uma comissão de venda do produto. O fornecedor receberá 65% do valor e os outros 35% serão da CanseiVendi.
Para garantir a autenticidade do produto, a empresa fez uma parceria com a startup americana Real Authentication, que analisa a qualidade dos itens enviados à plataforma, por meio de fotos em altíssima resolução e em vários ângulos.
Até o momento, o CanseiVendi fatura R$ 80 mil por mês e pretende atingir uma receita anual de R$ 900 mil até o fim de 2017. Guilherme Souza Leia mais em dci 28/06/2017