Startup registra receita média mensal de R$ 80 mil e prevê atingir R$ 900 mil no acumulado de 2017
Criado em São Paulo e com cobertura nacional, o brechó on-line de produtos de luxo de seminovos CanseiVendi recebeu aporte de R$ 400 mil de dois investidores-anjo em dezembro de 2016, que passaram a deter 10% cada de participação do negócio.
O serviço foi criado há três anos e meio, mas atua oficialmente como empresa desde dezembro de 2016.
Para a fundadora, Leilane Sabatini, o mercado de brechó de luxo no Brasil ainda era pouco explorado, o que chamou a atenção dos investidores. Segundo ela, começar por meio de uma plataforma on-line foi a saída para diminuir a necessidade de custos com infraestrutura.
O sistema foi criado por meio de uma conta no aplicativo Instagram, com a usuário @cansei_vendi. A fundadora tinha alguns objetos de luxo em casa e resolveu colocá-los à venda por intermédio dessa conta.
Posteriormente, parentes e amigos começaram a oferecer produtos de vestuário. Esse foi um dos principais estímulos para que o brechó ganhasse corpo.
Após atingir aproximadamente 10 mil clientes, Leilane resolveu deixar seu emprego, no setor de energia elétrica, e focar em seu próprio negócio.
"Eu tinha um bom salário por conta do segmento em que atuava, mas ao ver o meu projeto crescendo cada vez mais, me deu a confiança de investir nesse segmento", explica.
A monetização se dá por meio de uma comissão de venda do produto. O fornecedor receberá 65% do valor e os outros 35% serão da CanseiVendi.
Para garantir a autenticidade do produto, a empresa fez uma parceria com a startup americana Real Authentication, que analisa a qualidade dos itens enviados à plataforma, por meio de fotos em altíssima resolução e em vários ângulos.
Até o momento, o CanseiVendi fatura R$ 80 mil por mês e pretende atingir uma receita anual de R$ 900 mil até o fim de 2017. Guilherme Souza Leia mais em dci 28/06/2017
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