31 maio 2011

Compra da AdGrok pelo Twitter é confirmada

A compra da plataforma de combinação de palavras-chave AdGrok pelo Twitter foi confirmada nesta terça-feira, 31. O anúncio foi feito pela companhia adquirida em seu site. Apesar de a empresa não ter divulgado o valor da transação, o blog TechCrunch, um dos blogs de tecnologia mais lidos do mundo, especula que o negócio girou em torno de US$ 10 milhões.

No comunicado, a AdGrok menciona que a partir de hoje a equipe de profissionais da empresa já passa a atuar no time de engenharia de receita do Twitter. A companhia disse que não está mais aceitando novos usuários e deixará de cobrar dos atuais clientes, e acrescentou ainda que desligará todos os seus servidores no dia 30 de junho. Depois disso, todo o serviço será encerrado.

"Em 30 de junho, também desvincularemos todos os clientes das contas AdGrok Google e apagaremos nossa base de dados. Os dados de desempenho e as estruturas de campanhas de clientes AdGrok não serão compartilhadas com o Twitter", acrescenta a nota.

O comunicado praticamente deixa claro que o interesse do Twitter era na aquisição da equipe de profissionais da empresa. O negócio já havia sido noticiado ontem pelo TechCrunch (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).

Fonte: tiinside 31/05/2011

Software AG adquire plataforma de desenvolvimento de aplicativos móveis

A Software AG, fabricante de software para infraestrutura de negócios, anunciou a aquisição da Metismo, fornecedora de plataforma multifuncional para o desenvolvimento de aplicativos móveis. O valor da transação não foi revelado.

Em comunicado, a Software AG diz que a tecnologia da Metismo permite a concepção e desenvolvimento de aplicações e a transformação automática para diferentes formatos de dispositivos móveis. A solução é utilizada em milhões de dispositivos e vendida por meio de lojas de aplicativos móveis como Apple AppStore, Google Marketplace, Nokia Ovi, BlackBerry App World e portais de operadoras.

Assim como a compra da Terracotta, anunciada recentemente pela Software AG, a aquisição da Mestismo faz parte da estratégia da companhia para ampliar a atuação no mercado de computação em nuvem.

Fonte: tiinside 31/05/2011

A inglesa Serco compra empresa de BPO indiana por US $634 milhões

A empresa inglesa Serco anunciou hoje, 31/05/2011, a aquisição por US $634 milhões da Intelenet, empresa de BPO - business process outsourcing, de Mumbai,India.

A Intelnet atua fortemente na India e escritórios em 7 países. Com 32.000 empregados, é especializada em BPO, e foca preponderantemente nos setores de serviços financeiros, seguros, turismo, saúde e telecom. Seu faturamento é da ordem de US$ 280 milhões e lucro operacional de US$ 31 milhões.

A aquisição estratégica irá proporcionar à Serco acesso a novas competências e mercados atrativos onde identifica grandes oportunidades de crescimento e margens. As expectativas são de que as receitas da Intelenet continue crescendo em cerca de 10% a 15% ao ano, e mantenha suas margens de lucro operacional ao redor de 12%. Depois do programa inicial da integração, são esperadas sinergias de aproximadamente US$ 8 milhões ao ano.

O valor da transação foi de US$ 634 milhões, e inclui contingências de cerca de US$ 82 milhões a serem regularizadas até Dez/2013. Em termos de múltiplos utilizados, dependendo das contingências, poderá chegar entre 17,6 a 20,3 vezes lucro operacional ajustado e entre 10,5 a 12,0 vezes o EBITDA anual apurado em 31 março 2011.

O mercado global de BPO tem apresentado crescimento ao redor de 15% ao ano, de acordo com o Instituto de Pesquisa Everest. O quadro abaixo apresenta alguns dados do setor.



Fonte: Serco 31/05/2011

Surge a AD Dialeto no mercado digital - fusão da Dialeto e a AD.Brazil


Empresa nasce da fusão da Dialeto e a AD.Brazil com investimentos do fundo Ceiba

A Dialeto e a AD.Brazil se fundiram para criar a AD Dialeto. A primeira, agência de Renato Abdo, é especializada em mídias sociais, já a AD. Brasil, de Leonardo Cid Ferreira e Sergio Lima se concentra no comércio eletrônico. A partir da fusão as empresas passam a desenvolver estratégias com foco no marketing on-line, porém utilizando o off-line como suporte.

A nova empresa nasce com o apoio do novo fundo brasileiro “Ceiba” que anuncia ter R$ 30 milhões para investir em empresas de internet. O Ceiba é dono de 50% da nova AD Dialeto, enquanto os outros 50% estão divididos entre os três sócios diretores.
A AD Dialeto inicia suas operações com mais de 50 clientes, 75 colaboradores diretos e previsão de faturamento de R$ 9 milhões para este ano. Renato Abdo, conta que estão formatando um modelo que permita desenvolver estratégias eficazes de engajamento para conquistar e fidelizar clientes, com retorno ao investimento em mídia. Para Leonardo Cid Ferreira, este é o momento certo para impulsionar o “social commerce”.

Renato Abdo está há 15 anos no mercado na área de comunicação digital. O executivo tem passagens pela AgênciaClick e Wunderman. Já Sérgio Lima está há 17 anos no mercado digital e registra passagens por empresas como PSINet, Inter.net, ALOG Data Centers, Digital Ventures e Fox Channel. Leonardo Cid Ferreira tem formação em administração de empresas e desde 2003 atua no setor de marketing digital.

Fonte: meio&mensagem 19/05/2011

Oferta do LinkedIn foi mal avaliada por bancos, diz investidor


Ações subiram mais de 100% em um dia; empresa poderia ter captado mais dinheiro
DO "FINANCIAL TIMES"

Investidor do Facebook e cofundador do PayPal, Peter Thiel acusou ontem bancos dos Estados Unidos de terem subestimado o valor de mercado do LinkedIn, que recentemente abriu seu capital.

Os bancos Morgan Stan- ley, Bank of America, Merrill Lynch e JPMorgan Chase estipularam o preço da ação da rede social em US$ 45 para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) dos papéis, o que capitalizou a companhia em US$ 352 milhões.

Apenas no dia do lançamento, as ações mais do que dobraram de valor.
Um eventual preço mais alto inicial de negociação poderia ter levantado mais dinheiro para o LinkedIn.
"Continua a haver uma certa antipatia dos bancos de Wall Street em relação às empresas do Vale do Silício. Quando uma ação sobe tanto, você assume que o valor do IPO estava subvalorizado", afirma Thiel.

Nós próximos meses, empresas de internet que querem vender ações na Bolsa -como Groupon, Zynga, Twitter e Facebook- pedirão aos banqueiros melhores condições de negociação para seus papéis.

De acordo com o professor de finanças Jay Ritter, da Universidade da Flórida, as empresas podem contratar diversos bancos e pagar maiores comissões a quem conseguir captar mais dinheiro e assim minimizar eventuais prejuízos.

Fonte: Folha de SP 31/05/2011

Holding da JBS compra Bertin Higiene


Após mais de dois meses de negociações, a J&F Participações Financeiras, holding da JBS, assinou na manhã de ontem o contrato de aquisição das marcas da Bertin Higiene e Limpeza. Com a transação, no valor de R$ 350 milhões, a J&F passa a controlar as marcas Neutrox, OX, Francis, Hydratta e Phytoderm, Kolene e Karina, num conjunto de mais de 600 itens. O negócio deve integrar a área de produtos para consumo da J&F, formado pela operação da Flora Higiene e Limpeza - dona das marcas Albany e Minuano.

A J&F, da família Batista, confirmou ontem a aquisição e informa que deve detalhar a operação ao mercado nos próximos dias. Outra negociação pode envolver a J&F nesse segmento de consumo: a empresa estaria avaliando a compra das marcas Assim e Assolan, da Hypermarcas. A companhia não confirma a informação. Dessa forma, ela dá alguns passos fundamentais para reforçar esse braço de atuação dentro do grupo - que nos últimos anos encolheu e perdeu participação de mercado.

A negociação envolveu também a compra do centro de distribuição da Bertin em Jundiaí (SP). Não houve a venda de fábricas, visto que a Bertin terceiriza a produção para nove fornecedores locais. Cerca de 580 funcionários da Bertin passam a integrar a base de empregados da J&F.

"O foco do grupo Bertin é energia e infra-estrutura e a área de consumo pode exigir investimentos que eles não querem fazer nesse negócio agora", conta uma fonte próxima às negociações. Fundos de investimentos também avaliaram a hipótese de compra da Bertin e, entre eles, a Actis, dona da Gtex, fabricante das marcas Urca e AmazonH2O.

A JBS e Bertin são sócias em outros negócios. Em 2009 elas se fudiram na área de carnes e da nova holding nesse segmento, a Bertin tem 40% e a JBS 60% do capital.

Os recursos que entram no caixa do grupo Bertin chegam em um momento conturbado envolvendo pendências financeiras da empresa. Em fevereiro, a companhia deixou o consórcio de Belo Monte por não apresentar garantias suficientes para um financiamento, o que levou a informações de mercado de que a empresa estaria em dificuldades financeiros - algo que ela nega. Em março, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) determinou que o grupo deveria pagar R$ 33 milhões por descumprir prazo de geração de energia de seis termelétricas. E determinou o pagamento de multa, estimada em R$ 38 milhões.

Com um faturamento de R$ 487 milhões em 2010, a Bertin Higiene e Beleza entra nos negócios da família Batista, controladora da holding J&F, para reforçar uma operação que perdia terreno. O objetivo da companhia é ampliar ganhos nesse segmento de higiene e beleza, que opera com margens altas e tem alguma sinergia com o negócio de frigoríficos (o sebo de boi é a principal matéria-prima do setor). Conforme apurou o Valor, a ideia é retomar, ainda em 2011, o ritmo agressivo de exposição e de forte parceria no varejo que as marcas da Flora tinham anos atrás.

Com as duas marcas, Albany e Minuano, a Flora chegou a lucrar R$ 32,2 milhões em 2007 e naquele ano acumulou patrimônio de R$ 240 milhões. Nos dois anos seguintes, o negócio perdeu fôlego porque recebeu menos investimentos. Em 2009, a Flora teve prejuízo de R$ 40,2 milhões e o patrimônio encolheu 40% em relação a 2007, segundo demonstrações contábeis publicadas pela J&F.

Fonte: Valor Econômico 31/05/2011

Camil compra empresa no Peru e amplia atuação na AL

Com a aquisição, a Camil dá continuidade no processo de internacionalização e amplia sua comercialização na América Latina

A Camil Alimentos, empresa brasileira do ramo alimentício é a nova proprietária da Compañia de Alimentos da América (CADA), no ramo de arroz e leguminosas. Em 2010, a empresa peruana teve faturamento de US$ 52 milhões. Com a aquisição, a Camil dá continuidade no processo de internacionalização e amplia sua comercialização na América Latina.

Entre as aquisições da Camil, destacam-se a uruguaia Saman em 2007, a chilena Tucapel em 2009, e recentemente, a Femepe, empresa do mercado de conservas de pescados localizada em Navegantes (SC).Com a compra, a empresa brasileira passa a contar com mais de três mil colaboradores e 25 plantas industriais em quatro países.

Brasil Econômico 30/05/11

30 maio 2011

Aspectos críticos nas transações de M&A internacionais


De acordo com o livreto “Top Mistakes Companies Make when Dealing with Cross Border M&As", de Isabella Brusati, entre 50% a 77% das transações internacionais de M&A não alcançam êxito nos resultados desejados. Alerta também para o fato de que se as transações de M&A domésticas já exigem muitos cuidados, às realizadas além-fronteiras incorporam situações bem mais complexas como diferenças de legislação trabalhista e aspectos culturais marcantes.

Entre as causas identificadas nas empresas que não conseguem alcançar os objetivos pretendidos, destaca falhas críticas em quatro pontos chaves:
1. Due diligence trabalhista e conformidade legal;
2. Due diligence cultural;
3. Integração;
4. Reestruturação.

Ressaltando que se forem dadas as devidas atenções no tempo certo, parte relevante dos riscos envolvido estarão mitigados, permitindo assim que os objetivos estabelecidos no planejamento estratégico sejam alcançados.

Aquisições em TI ficam mais caras no Brasil.

O setor de tecnologia da informação (TI) é, tradicionalmente, um dos mais movimentados em termos de fusões e aquisições. Só em 2010 foram realizadas 85 operações no país. É mais que o dobro dos 42 negócios registrados no ramo de alimentos, a segunda área com mais operações desse tipo no ano, segundo relatório da consultoria KPMG. De janeiro a março deste ano, foram 22 iniciativas, um recorde para período, também segundo a KPMG. O movimento, impulsionado pela recuperação da economia global e a crescente demanda por tecnologia no Brasil, tem apresentado, no entanto, uma espécie de efeito colateral: o aumento do preço das empresas.

Segundo especialistas, é difícil determinar o valor médio dessa sobrevalorização. Os preços pedidos estão mais altos, mas o negócio costuma sair por um valor menor, depois de sucessivas fases de discussão. Em segmentos mais procurados, nos quais a negociação é mais dura, há compradores que simplesmente desistem do negócio e partem para outro alvo. A Navita, companhia brasileira especializada na área de mobilidade, sentiu os reflexos desse cenário no fim do ano passado. Segundo Roberto Dariva, executivo-chefe da empresa, a intenção era comprar um negócio na área de aplicativos para celulares.

Alguns alvos foram avaliados, mas nenhum negócio concluído. Na operação mais próxima de ser fechada, as conversas não foram além da fase de avaliação das condições da empresa. Motivo: o valor definido pelos sócios da companhia em questão estava acima do que a Navita acreditava que o negócio realmente valia. “Quem está nesse setor acredita que está na crista da onda e quer ser remunerado por isso. Mas nem sempre vale a pena pagar”, diz Dariva. Sem disposição para gastar muito, mas ainda interessada em aquisições, a Navita mudou os planos e optou por comprar uma companhia de menor porte e de outro segmento. Em dezembro, adquiriu a Congruus, especializada em gestão de custos em telecomunicações. Em 2011 não estão previstas outros negócios.

Os motivos para o aumento de valores pedidos também não são claros, mas é perceptível a influência de dois fenômenos, dizem analistas. Um deles é o sucesso internacional de companhias como o Facebook, a criadora de jogos Zynga e a rede social LinkedIn (que fez uma oferta pública de ações muito bem-sucedida há quase duas semanas). O outro é a chegada de fundos de investimento estrangeiros ao país, com grande poder de fogo, o que permite valores maiores na hora de negociar, caso da compra da CPM Braxis pelos franceses da Capgemini.

Por conta do preço, Navita deixou de comprar empresa de aplicativos no fim do ano passado

Para a PromonLogicallis, o cenário tem levado à procura por aquisições em outros países da América Latina. “Desde a compra da CPM Braxis pela Capgemini [em junho de 2010], os preços subiram no Brasil”, disse Luís Eduardo Cardoso, executivo-chefe da PromonLogicallis na região, em recente evento com jornalistas. Entre os mercados potenciais, Cardoso citou o México, onde a companhia não tem nenhuma operação hoje.

Quando o negócio entre CPM e Capgemini foi anunciado, em uma operação de R$ 517 milhões, especialistas consultados pelo Valor consideraram que ele havia ficado bem acima da média do setor. A estimativa era de que representava cerca de 15 vezes o valor do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) da companhia brasileira. Um múltiplo de 10 vezes é considerado muito alto para operações desse tipo em TI.

Para Sidney Chameh, fundador da DGF Investimentos, é muito pouco provável que uma bolha de preços no setor esteja se formando no país. O executivo diz acreditar que isso é momentâneo. “Os ciclos vão e vêm, não adianta achar que há uma mudança de patamar de preços”, diz.

Por enquanto, porém, os valores mais altos parecem estar mexendo com algumas dinâmicas do mercado. Segundo Luís Motta, sócio da área de fusões e aquisições da KPMG, essa situação parece ser um dos motivos pelos quais poucas empresas de investimento tiveram participação nos negócios realizados neste ano. Quase a totalidade das operações foram acertadas entre empresas, diz Motta, sem a participação de fundos ou investidores externos. Mas isso não significa que haja pouco interesse dos fundos internacionais. A questão é burocrática. “Múltiplos mais altos precisam ser justificados, o que demanda mais explicações e argumentos”, explica o executivo.

Um exemplo de associação entre empresas brasileiras é a fusão entre a Asyst International e a Rhealeza, ambas de suporte técnico em TI. “O mercado vive um momento de alianças e fusões para impulsionar o crescimento”, diz Francisco Blagevitch, sócio e fundador da Asyst. Juntas, as empresas têm quase 2,5 mil funcionários e projetam crescer 20% em 2011, com receita de R$ 120 milhões. A fusão foi negociada depois de as duas terem pesquisado, sem sucesso, empresas para comprar. Mas os planos de aquisição não estão descartados. Segundo Blagevitch, o objetivo é comprar, com recursos próprios, duas empresas até o fim do ano: uma no Brasil e outra no México.

A valorização também não parece assustar o grupo Linx e a Resource. As duas, que já fizeram uma aquisição cada uma entre fevereiro e março, têm planos de concluir novos negócios. Na Linx, estão na meta mais duas ou três aquisições. A Resource planeja duas compras até o fim do ano. Para Alberto Menache, diretor presidente do grupo Linx, o movimento é uma consequência natural do processo de consolidação do setor. “Chega um momento em que as oportunidades ficam mais escassas e as empresas a disposição, mais caras”, afirma. Para não pagar mais caro do que uma empresa realmente vale, há algumas saídas, diz Paulo Caputo, sócio da DLM Invista. Uma delas é aplicar metas de desempenho futuro na negociação. Sob esse modelo, o aporte inicial fica mais baixo, mas o valor pode subir caso objetivos pré-determinados sejam atingidos.

Fonte: Valor Econômico 30/05/2011

29 maio 2011

Falta de sinergia afeta a dívida das empresas.

Levantamento da Economatica publicado pelo jornal Brasil Econômico, em 27/05/2011, mostra que as companhias com maior relação entre dívida líquida e Ebitda têm perfil consolidador, como JBS, Pão de Açúcar e Hypermarcas.

Setor de papel e celulose, assim como agronegócios e varejo, são naturalmente alavancados.


As principais fusões e aquisições do Pão de Açúcar

Líder varejista com 17,9% de participação de mercado e vendas de 36,1 bilhões em 2010, o grupo fez 22 operações desde os anos 60. O Carrefour vai entrar na lista?
Abílio gosta mesmo de ir às compras

São Paulo – Nesta semana, surgiram especulações sobre a aquisição da operação brasileira do Carrefour pelo Pão de Açúcar, do empresário Abílio Diniz. O grupo negou qualquer tipo de conversa, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A informação gerou desconforto entre a maior varejista do país com o grupo francês Casino, que detém 35% de participação no Pão de Açúcar, por desconhecer o contato entre as redes.
Em comunicado, Abílio Diniz disse estar “sempre em busca de alternativas para o crescimento da companhia”. Para se tornar a maior rede do país, o Pão de Açúcar utilizou bastante essas alternativas. Foram 22 operações desde os anos 60.
Confira a seguir as principais delas

Casas Bahia - o maior dos negócios
A operação com a empresa da família Klein é considerada o maior negócio do varejo brasileiro. Em dezembro de 2009, o Pão de Açúcar assumiu o controle das Casas Bahia, que foi integrada à Globex (Ponto Frio) -- adquirida por Abílio Diniz em junho -- e às lojas Extra-Eletro do conglomerado do empresário.Juntos, o conjunto de empresas do grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia fatura cerca de 40 bilhões de reais por ano -- o oitavo maior conglomerado empresarial do país, com participação de 42% nas vendas de eletroeletrônicos do país.O acordo foi finalizado apenas em julho do ano passado. Michael Klein, dono das Casas Bahia, pediu a revisão dos termos do contrato por considerar que saía prejudicado financeiramente na operação.

Ponto Frio - a compra estratégica
A aquisição da tradicional rede do pingüim, por 824,5 milhões de reais, deu ao Pão de Açúcar a liderança no varejo brasileiro. Com a aquisição anunciada em junho de 2009, a empresa passou a ter um faturamento de cerca de 26 bilhões de reais.Em 2011, o grupo planeja investir entre 100 milhões e 120 milhões de reais na repaginação das lojas do Ponto Frio

Assai - o atacarejo do grupo
Quando o Pão de Açúcar comprou 60% da rede Assai, em 2007, o grupo era o segundo varejista do país, atrás do Carrefour, que havia comprado a rede Atacadão. Por 208 milhões de reais, o negócio fez a rede de Abílio Diniz encostar no grupo francês.Dois anos depois, o Pão de Açúcar comprou o restante do Assai por 175 milhões de reais e expandiu a rede que atuava apenas no estado de São Paulo. O Assai atua no chamado "atacarejo", com a venda de produtos no atacado para pequenos negócios, como pizzarias e restaurantes

Sendas - negócio concluído neste ano
Depois de diversas conversas ao longo dos anos, Arthur Sendas decidiu vender ao Pão de Açúcar metade da rede Sendas – então a quinta maior rede varejista do país –, em 2003.Em maio deste ano, o Pão de Açúcar concluiu as negociações com o Sendas para a aquisição das ações remanescentes da empresa.Com essa aquisição, o Pão de Açúcar e suas controladas passaram a deter conjuntamente 100% do capital social total da Sendas Distribuidora. O valor total da operação é de 377 milhões de reais. O Pão de Açúcar agora foca na conversão da marca Sendas em lojas Extra Supermercado.

Sé Supermercados - foco em São Paulo
Em 2002, o Grupo Pão de Açúcar comprou a rede Sé, a segunda maior de São Paulo, por 250 milhões de reais e assumiu uma dívida de 125 milhões de reais. Hoje, a marca já não existe mais, apenas na memória dos paulistanos.

Supermercados ABC - expansão no Rio
Em 2001, o grupo anunciou a aquisição de 26 lojas da rede Supermercados ABC, no estado do Rio de Janeiro.O Pão de Açúcar já dava os primeiros passos para se tornar o gigante do varejo

Demais aquisições do grupo
A lista de compras do Pão de Açúcar conta com mais 17 operações. Nem a própria empresa tem os detalhes de cada uma delas, a não ser a data. Só no ano 2000, o grupo fez cinco aquisições: as paulistas Reimberg, Nagumo e Rosado, a paranaense Parati e a cearense Mercadinho São Luiz.Em 1999, o Pão de Açúcar arrendou 25 supermercados da rede Paes Mendonça, então a sétima no ranking brasileiro, além de comprar duas unidades do Mappin. No mesmo ano, o grupo se associou com o francês Casino, que adquiriu 24,5% do controle do conglomerado de Abílio Diniz.Em 1998, o Pão de Açúcar comprou o Barateiro. Três anos antes, o grupo fazia mais negócios com as paulistas Millo´s Comercial Carajás e G.Aronson e com a brasiliensa SAB.Em 1978, o grupo fechou outros três negócios: Superbom, Peg-pag e Mercantil. Dois anos antes comprou a Eletroradiobraz, que resultaria na divisão Eletro. A primeira aquisição foi em 1965, com a compra de rede Sirva-se.

Fonte: Exame 28/05/2011

28 maio 2011

Timken prestes a adquirir a Philadelphia Gear

A Timken Company, empresa americana de serviços de engrenagem, componentes e engenharia aplicações na geração de energia, de infraestrutura, industriais e navais, anunciou acordo em 27/05/2011 para adquirir os ativos da Philadelphia Gear Corp., por USD 200 milhões.

A Philadelphia Gear faturou US$ 85 milhões aproximadamente. A aquisição traz conhecimentos exclusivos sobre a transmissão de energia de engrenagens de redução premium, peças de reposição e serviços para mercados em crescimento, como os de energia e a infraestrutura. A empresa também fornece produtos e serviços para aplicações militares-navais, como um contrato de USD 80 milhões, assinado recentemente, para o fornecimento de engrenagem de redução para a Marinha dos EUA.

A incorporação da Philadelphia Gear, que emprega cerca de
220 funcionários, no segmento de Indústrias de Transformação da Timken amplia a capacidade de execução de serviços industriais que as duas empresas podem oferecer a seus clientes. A aquisição promove a estratégia da Timken de oferecer serviços e soluções integrais aos usuários finais, melhorando o desempenho e a produtividade de suas aplicações mecânicas críticas. A Timken planeja combinar a Philadelphia Gear, com seu setor de serviços industriais, para alavancar as melhores capacidades de cada organização nos mercados globais. Todas as sinergias nessa combinação se relacionam com o crescimento.

A Timken espera que a Philadelphia Gear represente um acréscimo em suas receitas, já no primeiro ano de atividades, e que gere rendimentos superiores ao custo de capital em 2014.

Fonte:The Timken Company 27/05/2011

Earnout: que percentual utilizar?

O Earnout como modalidade contratual de pagamento na aquisição de empresa recomenda precauções adicionais para que se alcance o êxito pretendido. Além de ser uma criativa ferramenta para solucionar impasses negociais decorrentes do estabelecimento do preço final da empresa a ser adquirida, vincula uma parcela do pagamento após prazo estabelecido para serem alcançadas metas de desempenho acordadas entre as partes.

Considerando os diversos aspectos relevantes para sua definição, entre os mais polêmicos está, sem dúvida, o percentual ideal das parcelas vinculadas ao diferimento do pagamento estabelecido como earnout. Creio que neste aspecto há unanimidade. Não há percentual ideal. Dependerá muito do apetite das partes e das respectivas capacidades negociais.

Como referência, têm-se verificado nas operações que adotam o earnout, uma predominância de um intervalo variando entre 30% a 70% do total da transação.

A propósito, foi anunciada a aquisição, no dia 25/05/2011, da TruckCenter.com pela Liquidity Services (NASDAQ: LQDT), http://investor.liquidityservicesinc.com/phoenix.zhtml?c=195189&p=irol-newsArticle&ID=1567608&highlight, duas empresas americanas, em que a estrutura de pagamento utilizada foi 50% à vista e 50% em earnout. Sendo que pagamento da parcela do earnout será efetuada dois anos após a assinatura do contrato e vinculado ao cumprimento de metas de faturamento e Ebitda.

27 maio 2011

Paquetá negocia a compra da concorrente Via Uno

A compra da Via Uno pela Paquetá é uma questão de dias. Segundo o presidente da rede de calçados Paquetá, Adalberto Jose Leist, o "trabalho ainda não está completo", mas assegurou que a negociação existe. "Ainda estamos em negociação", resumiu ele, durante a entrega do Prêmio Mérito Industrial, nesta quinta-feira, na Fiergs.
O executivo adiantou que outro grupo está trabalhando junto à Via Uno para fechar o negócio, e que a Paquetá, por enquanto, continua mantendo uma relação comercial "muito boa" com a concorrente. "Como nosso varejo participa da Via Uno, a marca vende muito para a Paquetá, então é importante mantermos a identidade. Temos uma parceria muito forte", disse, ressaltando a sinergia existe entre as duas companhias.

Leist não deu detalhes da negociação, mas, em qualquer hipótese, se a operação incluir todos os ativos das duas empresas, é provável que Paquetá e Via Uno juntas se transformem no maior conglomerado calçadista do País ou fiquem muito próximas do grupo líder Vulcabras/Azaleia.

O grupo Paquetá nasceu em 1945, em Sapiranga, e hoje é formado por várias empresas e negócios: indústria de calçados, varejo de calçados, empreendimentos imobiliários, administradora de cartões de crédito, além de administrar as marcas Dumond, Capodarte, Diadora e Ortopé. A sede está localizada no Rio Grande do Sul, mas a empresa possui unidades em mais de 13 estados brasileiros e na Argentina, na cidade de Chivilcoy, somando 18 mil colaboradores diretos e aproximadamente 5 mil indiretos. A produção diária alcança 70 mil pares de calçados.
A Via Uno Calçados e Acessórios abriu suas portas em 1991, em Novo Hamburgo, e foi com a marca Via Uno que deu seus primeiros passos até criar uma marca global. O projeto de franchising, iniciado em 2004, hoje conta com mais de 270 lojas, sendo 158 delas no Brasil e 112 no exterior. Em 2009, o grupo trouxe para o mercado brasileiro a marca Naturezza. Com esse lançamento, a empresa ampliou seu portfólio de marcas.

Fonte Jornal do Comercio RS 27/05/2011

Mills compra empresa de andaimes em Porto Alegre por R$ 5,5 milhões

SÃO PAULO - A Mills anunciou hoje a compra da GP Andaimes Sul Locadora Ltda por R$ 5,5 milhões.
Segundo a Mills, a GP Sul, localizada em Porto Alegre (RS), é uma das maiores empresas de locação de andaime suspenso para o mercado de construção residencial e comercial do Rio Grande do Sul. Em 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 2,0 milhões e a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 1,4 milhão. A empresa não possui dívida.

“Através desta aquisição, a Mills se tornará líder do mercado de andaime suspenso no Rio Grande do Sul, além de ampliar sua participação no mercado de construção residencial e comercial na região Sul, em linha com o plano de expansão geográfica da divisão Jahu – Residencial e Comercial”, afirmou a empresa. Ainda segundo a Mills, a aquisição é complementar ao plano de investimento orgânico de R$ 1,1 bilhão entre 2010 e 2012 para viabilizar sua expansão geográfica e atender à forte e crescente demanda dos setores de infraestrutura e imobiliário no país.

Valor 27/05/2011

As dez maiores fusões e aquisições do 1º trimestre

Três maiores operações do trimestre somam 21,6 bilhões de reais, segundo levantamento da Anbima
1) Incorporação da Vivo pela Telesp por 11,3 bilhões de reais
São Paulo - Entre as maiores operações do primeiro trimestre de 2011, destaca-se a incorporação da Vivo pela Telesp por 11,3 bilhões de reais. A Telesp incorporou ao seu patrimônio a totalidade das ações da Vivo.
Após a Telefônica ter adquirido a fatia da Portugal Telecom na Vivo no começo de 2010 – em uma das maiores operações do ano passado, de 7,5 bilhões de euros - a Vivo e a Telesp aprovaram, no final de dezembro de 2010, a incorporação das ações da operadora móvel pela concessionária fixa, como parte do processo de reestruturação societária das empresas após aquisição.Entre as operações de fusões e aquisições realizadas no primeiro trimestre, o setor de TI e Telecom registrou a maior participação no valor total de 32,7 bilhões de reais movimentado no período, com 36% do volume total. Em número de operações, o setor respondeu por 16,6% das 24 operações.

2) Aquisição de participação na Pride International pela Ensco, parte Brasil, por 5,5 bilhões de reais
São Paulo - A operadora de plataformas de petróleo Ensco Plc comprou a concorrente Pride International por cerca de 7,3 bilhões de dólares. Dentro desse acordo está a fatia de 5,5 bilhões de reais equivalente a aquisição da parte Brasil.O acordo criou a segunda maior companhia de plataformas de petróleo marítimas do mundo. A companhia combinada tem 21 sondas de perfuração profunda, equivalente à frota da Noble e atrás dos 44 da Transocen. A frota da Ensco está posicionada no Golfo, na Europa, no Oriente Médio e na Ásia, e o acordo adiciona as nove embarcações da Pride no Brasil e cinco na costa oeste da África.O setor de Petróleo e Gás foi o que teve a segunda maior participação no montante total de fusões e aquisições no primeiro trimestre, com 16,7%.

3) Ashmore Energy vendeu sua participação na Elektro para a Iberdrola por 4,8 bilhões de reais
São Paulo - A Iberdrola, empresa de energia espanhola, comprou 99,7% da distribuidora brasileira de energia Elektro por 4,8 bilhões de reais, aproximadamente. A fatia pertencia à Ashmore Energy.A distribuidora brasileira atende a 223 municípios paulistas e cinco do Mato Grosso do Sul, totalizando 2,1 milhões de clientes. A área corresponde a 11,5% da energia elétrica distribuída no Estado de São Paulo, segundo a empresa.No Brasil, a Iberdrola integra o bloco de controle da Neoenergia, acionista majoritária das distribuidoras de energia Cosern, Celpe e Coelba.O setor de energia teve participação de 14,8% no montante de 32,7 bilhões de reais movimentado por fusões e aquisições no primeiro trimestre. Foi o terceiro setor com maior participação.

4) Compra da participação na CBMM por consórcio de japoneses e coreanos por 3,2 bilhões de reais
São Paulo – Um consórcio de japoneses e coreanos comprou participação na Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) por 3,2 bilhões de reais.A CBMM é a maior produtora mundial de nióbio, um metal raro necessário para produção de aço de alta qualidade, mais resistente e leve, utilizado na indústria aeroespacial e na de motor. A Companhia tem uma fração de mercado de 87%, aproximadamente. Sua principal jazida se encontra na cidade de Araxá, em Minas Gerais.

5) Venda de participação de 51% da holding de seguros do Santander na América Latina
São Paulo - A seguradora Zurich comprou, por 1,6 bilhão de reais, uma participação de 51% na holding de seguros do Santander na América Latina (parcela Brasil).O Banco Santander e a seguradora Zurique acordaram formar "uma aliança estratégica" na América Latina para potencializar o negócio de seguros em cinco mercados chaves para o grupo espanhol: Brasil, Chile, México, Argentina e Uruguai. Para integrar as unidades de seguros da América Latina, o Santander criou a holding.O setor de seguradoras respondeu por 6,7% do montante total movimentado por operações de fusões e aquisições no trimestre. Em número, o setor respondeu por 8,3%.

6) Aquisição de ativos da Bracor pela Prosperitas por 1,4 bilhão de reais
São Paulo – O fundo de investiemntos Prosperitas comprou, por 1,4 bilhão de reais, parte do portfólio da Bracor, que é especializada em imóveis comerciais e industriais. Um dos principais acionistas da empresa é o megainvestidor americano Sam Zell.Os empreendimentos - a maioria galpões e centros logísticos - têm como inquilinos companhias como AmBev, Petrobras e Ponto Frio. O valor desembolsado pela Prosperitas diz respeito apenas aos ativos adquiridos e não inclui dívidas.O setor de construção civil/imobiliário foi responsável por 4,6% das operações do primeiro trimestre em valor 12,5% em número.

7) Aquisição da BP Biofuels de participação na Cia Nacional de Açúcar e Álcool por 1,3 bilhão de reais
São Paulo – Em março, a petrolífera BP comprou uma participação de cerca de 80% na produtora brasileira de etanol Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA) por 1,3 bilhão de reais.O acordo deve aumentar a capacidade produtiva da BP no Brasil para cerca de 1,4 bilhão de litros de etanol equivalente por ano ante nível de 435 milhões de litros, informou a empresa na época do acordo.

8) Transações envolvendo a Contax: Incorporação da Dedic e participações na companhia e controladora por 677,6 milhões de reais
São Paulo - A Contax, empresa que atua na oferta de serviços de BPO para gestão e operação do relacionamento entre empresas e seus consumidores, integrou suas atividades com a Dedic GPTI neste trimestre.A Dedic GPTI foi fundada em 2002 e pertence ao Grupo Portugal Telecom. A operação foi realizada através de uma incorporação de ações da Dedic GPTI pela Contax com o conseqüente aumento de capital na Contax e entrega das ações emitidas para os acionistas da Dedic GPTI.Para realizar a integração entre as duas empresas, a Contax incorporou as ações de Dedic GPTI entregando ações da Contax à Portugal Telecom. Adicionalmente à integração da Contax e Dedic GPTI, a Portugal Telecom adquiriu participação na CTX Participações, holding que detém o controle da Contax. A entrada da Portugal Telecom é parte de uma reestruturação societária na CTX.

9) Compra da parcela dos minoritários do Santander Seguros pelo Santander Espanha
São Paulo – Ainda no processo de reestruturação de sua área de seguros, o Santander Espanha comprou, por 589,6 milhões de reais, a parcela dos minoritários do Santander Seguros.A área de seguros foi incorporada por uma holding que integra as seguradoras de ramos elementares e de vida do Santander no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai. Ainda como parte da reestruturação, a seguradora Zurich comprou, por 1,6 bilhão de reais, uma participação de 51% nessa holding.

10) Aquisição de participações na IBI e Fidelity pela CBSS por 488,4 milhões de reais
São Paulo – Com o lançamento da bandeira Elo, o Bradesco (que possui 50,01% da Elo Participações) vendeu 100% de sua participação na IBI e na Fidelity. A CBSS, administradora dos cartões Visa Vale foi incorporada à holding Elo Participações, holding criada em abril de 2010 e comprou a totalidade da participação que o Bradesco possuia na IBI e na Fidelity.O valor final da operação foi de 488,4 milhões de reais. O setor financeiro foi responsável por 3,9% das 24 operações anunciadas no primeiro trimestre e por 20,8% do valor total de 32,7 bilhões de reais movimentado por fusões e aquisições no Brasil nesse período.

Fonte: Exame 26/05/2011

China investe em fusões e aquisições no Brasil

Estudo mostra que dos US$ 12,6 bilhões que entraram em 2010, só US$ 1,5 bilhão corresponde a projetos a partir do zero
Só 1% dos investimentos chineses no Brasil confirmados em 2010 são de empresas privadas. Nada menos que 93% das operações foram realizadas pelas poderosas estatais controladas pelo governo central, enquanto as 6% restantes têm como protagonistas companhias pertencentes a províncias e municípios, revela estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

O levantamento, que será divulgado hoje, calcula que os investimentos confirmados no ano passado somaram US$ 12,669 bilhões, dos quais 81,6% envolveram a transferência de controle por outras companhias estrangeiras. “Se subtrairmos a troca de controle, obteremos um número surpreendentemente inferior: US$ 1,51 bilhão”, observa a pesquisa.

Em outras palavras, o boom de investimentos chineses registrado em 2010 não significou uma injeção de novos recursos na economia brasileira nem o desenvolvimento de projetos a partir do zero, chamados de greenfield. A grande maioria dos negócios foi de compra de operações que já existiam.

A tendência se mantém se forem considerados os US$ 35,75 bilhões resultado da soma dos US$ 12,669 bilhões de investimentos confirmados com os US$ 23,062 anunciados, mas ainda não efetivados.

Desse total, 67% são relativos a fusões totais ou parciais, 10% se referem a joint-ventures e 23% são empreendimentos greenfield, mostra o levantamento. Mesmo sem um impacto econômico imediato, o CEBC ressalta que o aumento dos investimentos em 2010 marca uma mudança no relação entre os dois países, que até então era excessivamente focado no comércio.

Dos US$ 12,669 bilhões em negócios confirmados no ano passado, 95% se concentram nas áreas de petróleo e gás, agribusiness, mineração e siderurgia. Sergio Amaral, diretor-presidente do CEBC, diz que esses investimentos colocam o Brasil na base mundial de fornecimento dos produtos que a China precisa para sustentar seu crescimento e alimentar sua população de 1,3 bilhão de pessoas.
Esse interesse já se reflete na composição da pauta de exportações brasileiras para o país asiático, na qual 80% das vendas são dominadas por três produtos básicos: ferro, soja e petróleo.

Mas o estudo mostra que os investimentos anunciados em 2010 e ainda não confirmados indicam o aumento do interesse chinês no mercado interno brasileiro e na inserção no “tecido industrial” do País. Para Amaral, há uma tendência de diversificação dos negócios e de aumento do peso de setores como telecomunicações e tecnologia.
Segundo ele, a expansão dos investimentos do país asiático representa um novo desafio para o País e exige uma estratégia que os direcione para as áreas que mais interessam ao desenvolvimento nacional: “Precisamos de uma política industrial particular para a China". No ano passado, só duas megaoperações no setor de petróleo e gás absorveram US$ 10,18 bilhões dos US$ 12,669 bilhões de investimentos confirmados.

Amaral acredita que esse cenário mudou em 2011, o que teria ficado claro durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China em abril, durante a qual foram anunciados investimentos de empresas de tecnologia. As fabricantes de equipamento de telecomunicações ZTE e Huawei revelaram que destinarão US$ 200 milhões e US$ 350 milhões, respectivamente, à construção de centros de pesquisa no Brasil.
Outra característica dos negócios anunciados em 2011 é o predomínio dos projetos greenfield. O estudo do CEBC indica que entre os dez investimentos divulgados desde o início deste ano, oito se referem à construção de novas fábricas no Brasil.
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AE | 27/05/2011

Lenovo enfrenta escassez de tablets e busca aquisições

A chinesa Lenovo, quarta maior marca de computadores do mundo, está enfrentando oferta escassa de seu tablet LePad, afirmou o presidente-executivo da companhia, Yang Yunanqing, nesta quinta-feira.

A empresa está mirando uma participação de mais de 20% no mercado chinês de computadores tablet, afirmou o executivo após a divulgação de resultados de janeiro a março que superaram expectativas do mercado.
Ele comentou que a Lenovo espera aumentar vendas e participação de mercados emergentes, e o vice-presidente de operações da companhia disse que a empresa está buscando oportunidades de aquisição no setor de internet móvel.

Fonte: Folha 26/05/2011

Grupo RBS adquire rede de sites verticais Hi-Midia

O Grupo RBS avança em sua estratégia de expansão no mercado de comunicação digital com a aquisição de participação na rede de sites verticais Hi-Mídia. O tamanho da participação e o valor do negócio não foram divulgados.

Há seis anos no Brasil, a Hi-Mídia desenvolve soluções para anunciantes que buscam atingir audiências qualificadas.

A companhia opera em duas redes: uma de representação de 450 sites premium e a Afilio, voltada a campanhas por performance, com mais de 15 mil sites afiliados. Somadas, as duas redes atingem uma audiência de 40 milhões de usuários únicos.

Sediada no Rio de Janeiro, a Hi-Mídia atende mais de 200 agências de publicidade no Brasil e na América Latina e tem expectativa de crescimento de 50% em 2011.

Fonte: Tiinside 26/05/2011

26 maio 2011

Steris anuncia aquisição da Sercon e planeja alavancar operações na América Latina

Durante o café da manhã oferecido a jornalistas, a direção da Steris América Latina, empresa subsidiária da norte-americana Steris Corporation, pioneira no desenvolvimento de produtos nas áreas de esterilização e cirurgia, anunciou a aquisição da Sercon, referência no mercado de esterilização no Brasil.

Eric Boilesen, vice-presidente da Steris na América Latina, revelou que esta é a primeira aquisição da empresa em mercados emergentes, e tem como objetivo consolidar sua liderança nas Américas. "O investimento é de US$ 50 milhões, incluindo todas as expansões programadas para os próximos 5 anos", disse Boilesen acompanhado de Luiz Celso Camargo, superintendente de Infraestrutura da Beneficência Portuguesa de São Paulo, que também anunciou reformulações no complexo, do atendimento ao centro cirúrgico, hotelaria e UTI com a parceria da Steris.

Com a compra da Sercon, a Steris, segundo Eric Boilesen, passa a ter uma plataforma de produção e desenvolvimento de produtos direcionados ao mercado latino americano. E a Sercon passa a fazer parte de um conglomerado de 10 fábricas espalhadas em diversos países da Europa, Canadá e EUA que produzem soluções para as CMEs e Centros Cirúrgicos de hospitais de todo o mundo.

"Os 125 anos de pioneirismo e tradição na área de esterilização e soluções cirúrgicas da Steris/Amsco, somados aos 25 anos de crescimento e consolidada liderança no mercado nacional de esterilização hospitalar da Sercon, fazem da Steris a maior empresa de esterilização da América Latina e a primeira empresa global a ter um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil", completou Eric Boilesen.

Steris equipa os Centros Cirúrgicos da Beneficência Portuguesa

Referência em soluções para as áreas de esterilização e cirurgia, a Steris foi escolhida para equipar a nova Central de Material Esterilizado da Beneficência Portuguesa de São Paulo. A unidade com 34 salas cirúrgicas do Complexo Hospitalar já entrou em funcionamento. O anúncio foi feito pelo superintendente de infraestrutura da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Luiz Celso Camargo, que participou do café da manhã da Steris com a imprensa.

Segundo ele, como o hospital tem preocupação constante com a qualidade, fechou parcerias sustentáveis e melhorias contínuas em sua estrutura e atendimento, entre elas a Steris, de onde adquiriu lavadoras termodesinfectoras, esterilizadoras pequenas e grandes para substituição e ampliação de seus equipamentos de lavagem e esterilização. "O projeto completo teve investimentos da ordem de R$ 7,8 milhões. E com estes novos equipamentos ganhamos produtividade, padronização e segurança dos processos de lavagem e esterilização tornando nossa CME uma das mais modernas do país", disse Camargo.

Fonte: Hospitalar 25/05/2011

Fundo de R$ 100 milhões busca pequenos projetos

Inovação une banqueiros, biólogo e empresários - buscam entre 10 e 20 negócios inovadores para investir

O que há em comum entre três banqueiros, três empresários do ramo de cosméticos, um ex-executivo do mercado financeiro e um biólogo? Resposta: a veia empreendedora, que resultou na criação de um fundo de R$ 100 milhões para investir em projetos de inovação tecnológica e científica.

Entre os investidores, estão três nomes de peso do setor bancário: Pedro Moreira Salles, da família que criou o Unibanco e hoje presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; Fernão Bracher, fundador do banco BBA e atual vice-presidente do conselho do Itaú BBA; e seu filho Cândido Bracher, presidente do Itaú BBA. Com eles estão os três fundadores da Natura - Luiz Seabra, Pedro Passos e Guilherme Leal. Compõem ainda a lista Eduardo Vassimon, bastante conhecido no mercado financeiro e um dos executivos mais próximos de Fernão Bracher na época da compra do BBA pelo Itaú, e Fernando Reinach, um biólogo que foi o diretor responsável pelo braço de private equity do grupo Votorantim, na Votorantim Novo Negócios.

O objetivo desses investidores é preencher uma lacuna que existe no Brasil de identificar e apostar em negócios inovadores, que muitas vezes não passam apenas de uma ideia inicial. "Estamos em busca de boas histórias, que sejam originais e viáveis comercialmente, mesmo que elas ainda estejam apenas na cabeça de um cientista dentro de um laboratório", diz Reinach, que além de investidor será um dos gestores do fundo juntamente com Vassimon.

Nos Estados Unidos, esses fundos, chamados de "venture capital", ou capital de risco, são muito difundidos e procuram projetos especialmente no mundo acadêmico. "Não é à toa que os escritórios de muitos desses fundos ficam em frente às grandes universidades, como a de Stanford, na Califórnia", cita Reinach. Empresas americanas importantes como American Airlines, Fedex, Google e Facebook nasceram de pequenos investimentos de fundos de venture capital e da crença de investidores de que essas ideias se transformariam em negócios rentáveis.

Segundo Vassimon, o fundo, batizado de Pitanga, já está olhando alguns projetos, mas ainda não há nada em fase de negociação. Por se tratar de um investimento de maior risco, o objetivo é aplicar os R$ 100 milhões numa quantidade maior de pequenas empresas ou projetos - entre 10 e 20 -, até para que as apostas bem-sucedidas compensem os fracassos. Reinach lembra que no fundo do Votorantim, por exemplo, foram analisados 1.200 projetos, para se investir em 12 deles e apenas quatro deram certo.

No mundo, a taxa de sucesso dos fundos de venture capital é bastante baixa, um investimento a cada dez. Por esse motivo, os projetos vencedores precisam oferecer retornos acima de 40% ao ano, para que assim os fundos consigam uma rentabilidade de no mínimo 20% ao ano, explica Reinach. Nos melhores fundos multiplica-se o patrimônio investido entre 10 e 15 vezes. "O retorno precisa ser alto para compensar o risco de se apostar em novas ideias que também é considerável", diz ele.

Vassimon afirma que não existe uma meta de retorno mínimo entre os oito investidores, mas que obviamente ambicionam o maior ganho possível. Não há também uma definição dos setores nos quais buscam encontrar boas oportunidades de negócios. "Não importa o ramo de atuação, precisa apenas ser uma boa ideia e com grandes chances de se tornar líder em seu mercado", explica Reinach.
Além da própria rede de contatos dos oito investidores, que não é pequena, o Pitanga vai garimpar boas oportunidades em universidades e até no exterior. O fundo poderá ser acionista majoritário das companhias ou minoritário, mas com participação no acordo de acionistas. Nos casos em que há apenas uma ideia, o fundo vai, inclusive, participar da criação da empresa.

O mercado de venture capital no Brasil ainda é incipiente, mas deve crescer juntamente com a participação do Brasil na produção científica mundial, que hoje está em torno de 2%, completa o biólogo Reinach.
Valor 26.5.2011

Kroton compra Faculdade Maranhense por R$ 31,6 milhões

A Kroton Educacional comunica que adquiriu em 25 de maio de 2011 a totalidade das quotas do Centro de Ensino Atenas Maranhense Ltda. (Ceama), mantenedora da Faculdade Atenas Maranhense - Fama com operações em São Luís e Imperatriz, no Estado do Maranhão, por R$ 31,6 milhões.

O fechamento da aquisição está condicionado ao cumprimento, pelos vendedores da Ceama de determinadas condições precedentes estabelecidas no Contrato.
A aquisição inclui também imóvel de propriedade da Ceama onde atualmente são desenvolvidas as operações da Fama em São Luís, com uma área total de 24.5 mil m2 e área construída de 14 mil m2 . A Companhia tem ainda a opção de adquirir o terreno contíguo ao Imóvel, com área aproximada de 5.5 mil m2. Após o fechamento da Aquisição, a Companhia pretende avaliar possível operação de sale lease back destes imóveis.
O preço de R$ 31,6 milhões resulta da soma do valor atribuído ao negócio de R$ 24,0 milhões (o Valor do Negócio) e do valor patrimonial do Imóvel de R$ 23,0 milhões, deduzido da dívida líquida da Ceama no valor de R$ 15,4 milhões.

O preço será pago aos vendedores ao longo de 60 meses a partir da data do fechamento, estando sujeito, ainda, a eventuais ajustes, retenções e compensações decorrentes de passivos da Ceama que sejam de responsabilidade dos Vendedores. A Ceama conta com 5.007 alunos em São Luís e em Imperatriz e 2.100 vagas anuais.
A aquisição da Ceama fortalece a operação da Companhia em São Luis e propicia a entrada em um município de alto potencial, que é Imperatriz. Com a aquisição, a Kroton passa a contar com 38 campi, em 28 municípios distribuídos em 9 Estados da Federação. A aquisição será submetida à apreciação das autoridades concorrenciais brasileiras.

Fonte: Kroton 26/05/2011

25 maio 2011

Brasil Foods faz oferta de R$ 60 mi por unidade da Nilza em Ribeirão

A Brasil Foods ofereceu R$ 60 milhões pela unidade de processamento e produção de leite longa vida da Alimentos Nilza em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Segundo a companhia, a planta representa uma base de operações “interessante” no Estado paulista.

A indústria láctea teve falência decretada em janeiro deste ano e aguarda julgamento de um recurso. Caso a falência seja revertida por decisão judicial, a conclusão do negócio dependerá de ajustes comerciais, auditoria legal e contábil e da posterior aprovação do comitê de credores da empresa.
A fábrica da Nilza em Ribeirão Preto possui capacidade de produção de 820 mil litros de leite UHT por dia, além de produtos processados de requeijão, manteiga, queijos e bebidas lácteas.

Fonte: Valor 25/05/2011

Amil compra operadora de planos de saúde Lincx

SÃO PAULO - A Amil, maior operadora de planos de saúde do país, adquiriu 100% da Lincx, plano de saúde voltado para o público premium, por R$ 170 milhões. O valor será pago em quatro parcelas. A primeira de R$ 60 milhões, a ser paga no momento do fechamento da operação. A segunda parcela será de R$ 25 milhões, a ser paga 90 dias depois. E a terceira parcela no valor de R$ 60 milhões, em 90 dias após o pagamento da segunda parcela. A quarta e última parcela, no valor de R$ 25 milhões, será efetuada 180 dias após a quitação da terceira parcela.

A Lincx tem um caixa de aproximadamente R$ 20 milhões, que fará parte dos ativos adquiridos - reduzindo o Equity Value para cerca de R$ 150 milhões - e não possui endividamento financeiro.

A receita anualizada da Lincx em 2011 é de cerca de R$ 220 milhões com uma margem EBITDA de aproximadamente 8% (sem sinergias). A empresa tem uma carteira com 36 mil beneficiários, sendo 30 mil em planos de saúde (sendo aproximadamente 76% dos clientes pessoa jurídica) e 6 mil em planos odontológicos. A Lincx atua principalmente no mercado de São Paulo, com filiais em Londrina e no Rio de Janeiro há 18 anos.
A efetivação da operação está sujeita à aprovação da Agência Nacional de saúde Suplementar (ANS).

Fonte: Valor 25/05/2011

...O fundador da Lincx, Silvio Corrêa da Fonseca, continuará à frente da operadora, que se juntará a One Health, plano de saúde premium criado no ano passado pela Amil. “Vamos montar uma plataforma com One e Lincx, que ficará separada da Amil. Agora, temos mais força e nossa ideia é criar um produto ainda mais sofisticado”, disse Fonseca.

A receita prevista para este ano da Lincx é de R$ 220 milhões, com uma margem ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de cerca de 8%. “Foi uma negociação interessante, representando quase dez vezes o ebitda”, disse Fonseca, que criou a Lincx há 18 anos e vendeu sua operadora sem nenhum endividamento...

Com a aquisição, a operadora de Edson Bueno entra com força no mercado de plano de saúde premium – área cobiçada pelo empresário há algum tempo por conta das margens que esse segmento proporciona. Anteriormente, Bueno tentou adquirir sem sucesso outras operadoras que atuam nessa área. Como não havia conseguido montou seu próprio plano de saúde premium, no ano passado, a One Health. Mas, segundo fontes do mercado, Bueno não estava totalmente satisfeito com o desempenho da One Health, que tem 5 mil clientes, por isso teria voltado a rondar empresas do setor.

Sua concorrente direta é a Omint, que conta com 95 mil clientes e tem faturamento de R$ 540 milhões – o que representa mais que o dobro do tamanho de Lincx e One Health juntas. A Care Plus é outra concorrente, com pelo menos 50 mil beneficiários...

Fonte: Valor Econômico 26/05/2011

Brasil é o maior B2G “business government” do planeta.

Em quatro anos - desde que foi implantado, o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) se tornou uma ferramenta de negócios que revolucionou a relação das empresas com o fisco. Demonstrou que dá para eliminar a burocracia, melhorar a arrecadação e aumentar controles e produtividade. O estado ficou mais eficiente e as empresas mais competitivas.

Hoje já são cerca de um milhão empresas emitindo notas fiscais eletronicamente. Nos próximos 3 anos a obrigatoriedade da escrituração digital crescerá de forma exponencial. O grande teste do SPED ocorrerá em janeiro de 2012, segundo Roberto Dias Duarte especialista no assunto, quando cerca de 2 milhões de pequenas empresas também entrarão no sistema.

Pão de Açúcar estuda se unir ao Carrefour

Consultores avaliam viabilidade jurídica de fusão dos negócios no Brasil, que criaria gigante com 28% do setor
Acordo esbarraria em aprovação por órgãos de defesa da concorrência e em oposição do Casino, sócio do grupo de Abilio

O Pão de Açúcar, maior grupo varejista brasileiro, sondou o francês Carrefour para uma possível fusão dos supermercados no Brasil.
As negociações estão em fase embrionária e contam com dois grandes entraves: aprovação pelos órgãos de defesa da concorrência no Brasil e oposição do Casino, acionista do Pão de Açúcar e rival do Carrefour na França.

Para estudar a viabilidade do negócio, o Pão de Açúcar conta com o trabalho da consultoria Estáter, prestadora de serviço da varejista que costurou a compra das Casas Bahia. O Carrefour é assessorado pelo banco Lazard.
O negócio envolve hipermercados, postos de gasolina, e-commerce e também a marca Dia, que podem ser vendidos em conjunto ou separadamente.

A fusão poderia criar um gigante com faturamento da ordem de R$ 60 bilhões anuais e 28% do setor supermercadista no país, o que dificultaria a aprovação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Em 2010, a matriz do Carrefour descobriu rombo contábil de 550 milhões (R$ 1,26 bilhão) no Brasil, abrindo espaço para rumores sobre sua saída do país.
O escândalo levou à demissão de toda a diretoria e a uma "intervenção" no Brasil.
Na França, acionistas do Carrefour estão descontentes com os resultados e pressionam pela venda das unidades do Brasil e da China.

A investida do Pão de Açúcar desagradou ao Casino, que tem 50% do varejista.
Segundo o jornal "Le Figaro", o presidente-executivo do Casino, Jean-Charles Naouri, enviou carta à diretoria do Carrefour na qual afirmou que o Casino havia sido informado pelo Pão de Açúcar sobre as negociações.
Na carta, ele reclama que o Casino nunca foi informado (pelo Carrefour) sobre o assunto e propõe uma decisão conjunta para o caso.

O francês "Journal du Dimanche" publicara no domingo que a família Diniz, controladora do Pão de Açúcar, poderia aceitar uma participação no Carrefour como parte do pagamento pela unidade brasileira.
Qualquer operação nesse sentido exigiria aprovação por parte do Casino.
Os analistas se mostraram céticos quanto à transação ao afirmar que essa operação levaria a entraves de concorrência e teria grandes chances de ser vetada pelo Casino.
Segundo o "Figaro", o Casino não parece inclinado a apoiar a transação.
Procurados, Pão de Açúcar, Carrefour e Estáter preferiram não comentar o caso.

Fonte: Folha de SP 25/05/2011


Pão de Açúcar nega possível fusão com Carrefour no Brasil
São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar negou nesta quarta-feira que esteja em negociações com o Carrefour para uma possível fusão das operações brasileiras dos dois grupos varejistas, conforme informações publicadas pela mídia francesa desde domingo.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a maior varejista do país afirmou que "não é parte em qualquer negociação com o Carrefour e não contratou qualquer assessor financeiro com esse fim". Sem citar fontes, o Journal du Dimanche publicou no domingo que o Carrefour estaria estudando a possibilidade de fundir sua unidade brasileira com o Pão de Açúcar.
De acordo com a publicação, a maior varejista da Europa teria dado mandato para o banco de investimento Lazard estudar uma transação que poderia envolver a família controladora do Pão de Açúcar assumindo uma participação no Carrefour. Conforme o documento desta quarta-feira, o grupo Casino, que detém 35 por cento de participação no Pão de Açúcar, desconhecia qualquer negociação até a veiculação pela mídia e não autorizou terceiros a representar seus interesses em tais negociações.
Ainda segundo o comunicado, o presidente do conselho de administração do Pão de Açucar, Abílio Diniz, disse estar "sempre em busca de alternativas para o crescimento da companhia e que não há nenhum fato ou ato que justificasse uma divulgação ao mercado". Desde segunda-feira, analistas se mostraram céticos quanto à informação do jornal francês, afirmando que tal operação levaria a entraves de concorrência. As ações do Grupo Pão de Açúcar operavam em queda de 0,86 por cento logo após a abertura do mercado nesta quarta-feira.
Fonte: Exame 25/05/2011

Brazilian Securities e Cibrasec iniciam processo de fusão

A Brazilian Securities, maior securitizadora imobiliária do Brasil, e a Cibrasec, a primeira criada no país, iniciaram oficialmente tratativas para unir as operações.

As duas empresas aprovaram nesta terça-feira (24/5), em reuniões dos respectivos Conselhos de Administração, o encaminhamento da proposta para assembleia de acionistas. Os termos da associação preveem que a Cibrasec (que tem 27 acionistas, entre eles os maiores bancos) sofra um aumento no capital social e, na sequência, incorpore as ações da Brazilian Securities, que passará a ser sua subsidiária integral.

Ao mesmo tempo, a Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), holding controladora da Brazilian Securities, se tornará acionista da Cibrasec.
No ano passado, a Brazilian Securities emitiu R$ 3,6 bilhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e a Cibrasec, R$ 845 milhões. Juntas, concentraram 52,1% das emissões.

Fonte: brasileconomico 24/05/11

Fundo da Southern Cross fica com controle da Brinox.

À procura de setores atrelados ao consumo dos brasileiros, os fundos de “private equity” começam a investir em novos tipos de indústrias. A gestora argentina Southern Cross comprou o controle da fabricante gaúcha de utensílios de cozinha Brinox.

Ex-bancário, Valdomiro Remussi decidiu vender a indústria que construiu em Caixas do Sul mais de 20 anos atrás para ficar mais próximo da família. O empresário deixa o dia a dia da presidência da Brinox para ocupar um assento no conselho de administração a partir de agora. “Quis fortalecer a Brinox. A empresa está bem, mas eu estava sozinho para decidir os rumos de uma companhia que está crescendo”, diz Remussi, que ainda permanece como sócio.

Em um processo de venda liderado pelo banco BTG Pactual, só na etapa final quatro investidores concorreram pela fabricante de panelas, talheres e garrafas térmicas. Segundo o Valor apurou, além da Southern Cross, as gestoras de fundos de private equity DLJ e Pátria estiveram na disputa, além da indústria americana Lifetime Brand, dona de marcas como KitchenAid e Mikasa e que ainda não tem presença no Brasil.

A transação com a Southern Cross, cujo valor não foi divulgado, envolveu uma parcela de recursos que vai para o bolso do fundador da Brinox. Uma outra fatia está no caixa da indústria para financiar futuras aquisições de concorrentes, tipo de operação que a Southern Cross pretende capitanear.

A maior empresa do setor de utensílios domésticos no Brasil hoje é a Tramontina, dona de um faturamento na casa do bilhão e que produz de móveis a facas. Porém, abaixo dela o mercado é bastante pulverizado, com indústrias que se especializam em apenas alguns produtos. É desse cenário que a Southern Cross quer tirar proveito.
“Adquirimos uma plataforma que tem uma marca forte. A partir de agora, o objetivo é aproveitar o crescimento desse setor com a compra de concorrentes, desenvolvimento de novos produtos e aumento das exportações”, diz Rodrigo Lowndes, co-diretor da Southern Cross no Brasil.

O número de itens vendidos pela Brinox se expandirá nos próximos meses. Novos materiais, além do aço inoxidável, poderão ser usados, por exemplo.
Em outra ponta, as vendas para outros países, que no ano passado corresponderam a 3% do faturamento, também serão intensificadas. “O fato de a Southern Cross ter investimentos em outros países da América Latina amplia a rede de varejistas para os quais a Brinox poderá vender”, afirma Angel Uribe, co-diretor da Southern Cross. No Chile, a gestora é dona da rede Supermercados del Sur, com mais de cem lojas.
A Brinox é a primeira aquisição que a Southern Cross faz com os recursos de seu quarto fundo, de US$ 1,68 bilhão, levantado em outubro de 2010. Porém, a gestora já tem outra empresa no país, a empresa de implantes dentários SIN, comprada no ano passado. Ao todo, a Southern Cross já captou US$ 2,8 bilhões em quatro fundos, investindo em 25 empresas da América Latina. No alvo, está o controle de empresas por valores entre US$ 100 milhões e US$ 300 milhões.

Fonte: Valor Econômico 25/05/2011

Fusões e aquisições são como cassino

Fornecedores dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar ouvidos ontem pela repórter Françoise Terzian apostavam que, caso as operações do grupo varejista de origem francesa sejam mesmo absorvidas pela companhia controlada pelo empresário Abilio Diniz, provavelmente a marca Extra, de hipermercados, será preterida, seja porque é menos forte comercialmente, seja porque o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ao ser instado a julgar a aquisição, obrigue o novo conglomerado a desfazer-se de um dos nomes que dá a suas lojas.

Em 1995, a Colgate-Palmolive comprou da American Home Products por mais de US$ 1 bilhão a fabricante de produtos bucais Kolynos. Desse montante, US$ 760 milhões corresponderam aos negócios que a Kolynos mantinha no Brasil, seu principal mercado no mundo. O Cade aprovou a aquisição, sob a condição de que a Colgate-Palmolive não usasse nem fabricasse por quatro anos a marca Kolynos, que, sozinha, dominava mais de 50% das vendas de creme dental no país.
Imaginava-se que a introdução de uma nova marca de dentifrício jamais conquistaria tamanha participação de mercado e se especulava que estratégia de marketing a Colgate-Palmolive empregaria para relançar Kolynos. Dezesseis anos depois, pouca gente deve lembrar-se do que significa Kolynos. A Colgate-Palmolive substituiu o nome das embalagens do creme dental mais vendido à época no Brasil por Sorriso, mas manteve as cores da caixinha do produto, bem como a maneira como era feita a sua propaganda. Foi tão bem-sucedida que nunca mais usou a marca Kolynos. Até hoje não se sabe ao certo se se tratou de uma estratégia bem engendrada ou de mera, porém feliz, coincidência - para a Colgate-Palmolive.

Até anteontem, a absorção das operações brasileiras do Carrefour pelo Pão de Açúcar era considerada improvável, em razão da legislação brasileira antitruste. Convém lembrar que o Cade havia determinado que a Nestlé se desfizesse da fabricante de chocolates Garoto, porém isso não ocorreu até agora. A Tam alinhava um acordo de fusão com a Lan, do Chile, embora as leis do Brasil estabeleçam que grupos estrangeiros não possam ter o controle acionário de empresas de aviação.

Quem imaginaria que a piada atribuída ao folclórico ex-presidente do Corinthians Vicente Matheus - de que tinha encomendado várias caixas de Brahma à Antarctica - se revelaria um vaticínio em 1999 chamado Companhia de Bebidas das Américas, que também atendia pelo pomposo nome em inglês American Beverage Company, ou, simplesmente, Ambev, hoje AB Inbev, a maior fabricante de cervejas e refrigerantes do mundo.

Brasil Econômico 25/05/11

24 maio 2011

Logica adquire grupo Gesfor na Espanha

A Logica, empresa de serviços de TI, anunciou nesta terca-feira, 24, a aquisição do Grupo Gesfor, uma consultoria privada de serviços de TI com base na Espanha, por 31,5 milhões de euros. Segundo a companhia, a transação reforça sua oferta para os clientes atuais que tem operações na Espanha e na América Latina, além de proporcionar maior atuação em serviços de outsourcing.

A Logica possui mais de 40 anos de experiência em serviços de negócios e tecnologia e emprega cerca de 39.000 pessoas em 36 países. Presta serviços de consultoria, integração de sistemas e outsourcing para clientes ao redor do mundo, incluindo empresas multinacionais europeias, como a EADS, BNP Paribas, Nokia e Shell. Em 2010, a receita da Logica foi de € 4,2 bilhões.

O Grupo Gesfor foi fundado há 25 anos e tem relacionamentos de longo prazo com as principais empresas espanholas, como o BBVA (Banco Bilbao Vizcaya Argentarial), Santander e Correios. O Grupo se destaca em áreas como segurança, business intelligence, consultoria de recursos humanos e gestão de conteúdo empresarial, e emprega aproximadamente 1.200 pessoas na Espanha e América Latina, os quais serão agora integrados à Logica.

Em rápido crescimento em países latino-americanos como Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela, a Gesfor vai reforçar o apoio para a base de clientes da Logica, especialmente em seus clientes europeus e latino americanos. Uma vez consolidado, o grupo terá mais de 40.000 funcionários em todo o mundo, operando em cerca de 40 países.

Andy Green, CEO da Logica, destaca que o mercado espanhol é a base de uma série de grandes empresas multinacionais e é um importante mercado para muitos dos atuais clientes da Logica. "Esta aquisição dá suporte à nossa estratégia de intimidade com o cliente, ampliando as nossas capacidades e a presença global. Este é um bom momento para investir internacionalmente pensando no longo prazo", disse.

Fonte Tiinside 24/05/2011

Twitter compra TweetDeck por mais de US$ 40 milhões

O Twitter fechou a aquisição do TweetDeck, um aplicativo organizador de tuites, por mais de 40 milhões de dólares (em dinheiro e ações) na última segunda-feira. As informações são da CNNMoney. Nenhuma das empresas anunciou publicamente a aquisição até o momento.
O twitter comentou, por meio de sua conta na rede social, que “para aqueles que estiverem curiosos, nós continuamos não comentando os rumores”.

O TweetDeck é alvo de especulações desse tipo há meses. Uma delas dizia que o TweetDeck estava envolvido em discussões de aquisição com a UberMedia, uma companhia de Internet criada pelo empresário Bill Gross.

O programa é gratuito e, além do Twitter, integra outras redes sociais, como Facebook, Foursquare e LinkedIn. O TweetDeck foi fundado por Iain Dodsworth, atual CEO da empresa.

Fonte: Exame 24/05/2011

Camil compra empresa de pescado em SC.

Maior indústria de beneficiamento de arroz e feijão da América Latina, a Camil está diversificando suas operações. O grupo acaba de acertar a compra da Femepe e entrar no segmento de industrialização de pescados. Instalada em Navegantes (SC) e controlada até então pelo seu fundador, Orlando Ferreira, a Femepe fechou o ano passado com faturamento de R$ 110 milhões.

O valor da operação não foi informado pelas companhias. A aquisição engloba a fábrica de processamento de pescados – com capacidade para 50 mil toneladas por ano -, a indústria de latas, de gelo e o centro de distribuição em Maceió. Fica fora da operação a frota de barcos pesqueiros, responsável por abastecer as unidades de produção.

“A Camil não atuava nesse mercado, mas o segmento era um dos que vinha sendo estudado por nós devido ao seu potencial de crescimento”, diz Luciano Quartiero, diretor financeiro da Camil. “Este é o primeiro passo para a diversificação de nossos negócios”.

Com vendas de R$ 1,2 bilhão em 2010 e perspectiva de chegar a R$ 1,8 bilhão neste ano, a Camil estima que a Femepe chegará ao grupo com uma fatia entre 6% e 7% da receita total. “Dentro de um prazo ainda indeterminado, a Femepe será totalmente incorporada e as marcas mantidas [Pescador, Alcyon e Navegantes]. Acreditamos que elas ganharão uma abrangência ainda maior, pois a distribuição das duas empresas tem muita sinergia”, diz Gilson Brunelli, diretor da nova unidade de pescados.

A Camil não fala sobre as perspectivas de crescimento do novo negócio. Quartiero lembra que, no Brasil, o segmento de pescado movimenta por ano pouco mais de R$ 1 bilhão. “Ainda é cedo para avaliar quanto a nova unidade representará do negócio da Camil como um todo, mas estamos otimistas com as possibilidades existentes”.

O otimismo não é por acaso. Os últimos dados disponíveis do Ministério da Pesca e Aquicultura mostram que a produção nacional foi de 1,24 milhão de toneladas em 2009. O volume é 7,3% superior a 2008 e sinaliza aumento da demanda nacional por pescados. Do total produzido pelo Brasil, 66,5% são referentes à pesca extrativista, ficando os 33,5% restantes com a criação em cativeiro.

Assim como a Camil, outros grandes grupos estão atentos ao potencial de pescados no Brasil. A PepsiCo, dona da marca Coqueiro, prevê US$ 11 milhões em investimentos para este ano para aumento da capacidade produtiva, promoção e modernização de processos. Além disso, há pouco mais de uma semanas, a Calvo, controladora da Gomes da Costa, confirmou o aporte de R$ 30 milhões para ampliação de sua fábrica em Itajaí (SC). Recém-chegada ao mercado brasileiro, a Crusoe Foods tem planos para investir R$ 50 milhões nos próximos dois anos para conquistar 5% do mercado doméstico.

Fonte: Valor Econômico 24/05/2011

Oi vence disputa pela Vex por R$ 100 milhões

A Vex, empresa brasileira que possui cerca de 42 mil pontos de acesso à Internet a partir de aeroportos, cafés e hotéis de 57 países, pode ser oficialmente arrematada pela operadora Oi (ex-Telemar) esta semana.

Estima-se que a aquisição será fechada em R$ 100 milhões. A compra da empresa estava sendo disputada também pelas concorrentes TIM (Telecom Italia) e Vivo (Telefónica).

A Oi foi a última empresa a entrar de fato no mercado 3G. Acredito que a empresa vai investir mais do que as outras neste nicho, fato que foi determinante na manobra comercial", diz Eduardo Tude, diretor da consultoria Teleco.

O processo de compra da Vex, negócio criado em 2002 pelo empresário paulistano Roberto Ugolini Neto, teve início há cerca de um ano, já passou pela fase de due diligence (procedimento de análise de documentos e informações de uma empresa, com o objetivo de mensurar seus riscos efetivos e potenciais).
Com os pontos de acesso da Vex, a Oi vai encontrar tecnologia alternativa para a transferência de dados, uma demanda crescente de seus assinantes. Na última semana, a Telebrás, responsável pela implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), assinou contratos com GVT (Vivendi) e Intelig (TIM) no valor de R$ 28,6 milhões.

O serviço engloba o fornecimento de saídas de Internet que ligarão a rede da Telebrás às demais redes em operação no Brasil e no mundo.

A largura de banda demandada contratada vai variar 250Mbps a 10 Gbps. O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, destacou que os preços obtidos neste pregão são os melhores já praticados no Brasil, o que será fundamental para garantir a venda dos serviços de Internet a preços acessíveis, como propõe PNBL.

Fonte: DCI 24/05/11

Cielo adquire Braspag, empresa de pagamentos do grupo Silvio Santos

A Cielo anunciou nesta segunda-feira (23) a aquisição de 100% do capital da da Braspag, empresa de soluções de pagamentos e serviços financeiros do grupo Silvio Santos. O valor da transação não foi divulgado.

O negócio reforça os planos da rede de captura de cartões de crédito e de débito de avançar nos pagamentos online, categoria em que a Braspag detém uma carteira de cerca de 65% do comércio eletrônico, segundo comunicado divulgado pela Cielo.

"Atuando como um gateway, a plataforma da empresa faz a integração entre a loja virtual, instituições financeiras e adquirentes, sendo responsável por capturar, rotear e gerenciar as transações de pagamento com cartões, boletos bancários e débito direto. Adicionalmente, a Braspag consolida o processo de contas a receber das principais lojas virtuais do Brasil, oferecendo o mais completo leque de serviços do segmento de processamento de transações online", anunciou a Cielo, em comunicado.

A Braspag processa pagamentos em nome do varejo. O cliente compra na loja virtual do varejista e quem processa o pagamento é a Braspag. Na carteira de clientes estão nomes como Carrefour, IBM, Positivo, Decolar.com, Ticket (grupo Accor), Grupo Posadas e Emirates Airlines.

"A Braspag continuará prestando serviços a empresas que optarem pela utilização de outros adquirentes. A Cielo, por sua vez, continuará a atuar em parceria com outros gateways do mercado, para atender a demanda de clientes que optarem por outra solução", acrescentou o comunicado. A venda da Braspag ocorre depois do rombo de mais de R$ 4 bilhões no PanAmericano e de o grupo Silvio Santos ter vendido o controle do banco para o BTG Pactual.
Procurada pelo G1, a Braspag confirmou que o negócio foi fechado com o Grupo Silvio Santos, mas informou que não irá comentar a transação.
A Braspag tinha sido adquirida pelo Grupo Silvio Santos em junho de 2009 por R$ 25 milhões.

Íntegra do comunicado divulgado pela Cielo:
"A CIELO S.A., líder em soluções para meios de pagamento eletrônicos no Brasil, comunica ao mercado a aquisição, na presente data, por meio de empresa subsidiária, da totalidade das quotas representativas do capital social da Braspag - Tecnologia em Pagamento Ltda (“Braspag”).
Fundada em 2005, a Braspag se destaca pela inovação e desenvolvimento de soluções para pagamento online, sendo a empresa líder de processamento de pagamentos para e-commerce no Brasil, com um market share de aproximadamente 65% em seu mercado de atuação. Atuando como um gateway, a plataforma da empresa faz a integração entre a loja virtual, instituições financeiras e adquirentes, sendo responsável por capturar, rotear e gerenciar as transações de pagamento com cartões, boletos bancários e débito direto. Adicionalmente, a Braspag consolida o processo de contas a receber das principais lojas virtuais do Brasil, oferecendo o mais completo leque de serviços do segmento de processamento de transações online.
Esta aquisição reforça a liderança da Cielo em pagamentos online no Brasil por meio de uma presença significativa em mais um elo da cadeia de valor no mercado de e-commerce. Esta presença garante uma posição singular para fomentar e capturar o forte crescimento deste mercado.Além disso, a Cielo ampliará seu portfólio de produtos com uma oferta mais abrangente que, além de englobar outros meios de pagamento como boletos e débito direto, conta com serviços de valor agregado como conciliação financeira e inteligência antifraude, fortalecendo ainda mais o relacionamento com seus clientes.
Ambas as empresas continuarão comprometidas com o atendimento das necessidades de seus clientes, conservando o modelo de relacionamento atual. A Braspag continuará prestando serviços a empresas que optarem pela utilização de outros adquirentes. A Cielo, por sua vez, continuará a atuar em parceria com outros gateways do mercado, para atender a demanda de clientes que optarem por outra solução
".


Fonte: Do G1, com ValorOnLine 23/05/2011

Cielo compra a Braspag por R$ 40 milhões.

A empresa de pagamentos on-line Braspag, comprada do Grupo Silvio Santos pela Cielo nesta semana por R$ 40 milhões.

Fonte: Relatório bancário.26/05/2011

23 maio 2011

Brasil é o sexto maior mercado de TI, segundo IDC

Com US$ 81 bilhões (R$ 131 bilhões) movimentados em 2010, o Brasil assumiu a sexta posição entre os maiores mercado de tecnologia da informação (TI) do mundo.

A cifra, divulgada pela consultoria IDC, equivale a 4% do Produto Interno Bruto do País. Apesar do pujante mercado interno, o Brasil exportou pouco mais de 3% do total movimentado pelo setor, o equivalente a us$ 2,5 bilhões (R$ 4 bilhões), segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

A entidade prevê que até 2020 o mercado interno de TI crescerá para US$ 150 bilhões a US$ 200 bilhões, ou 5,5% a 6% do PIB, enquanto as exportações deverão alcançar US$ 20 bilhões.

Fonte: Relatóriobancario 20/05/2011

20 maio 2011

Fusão da Astaro com o Sophos

União pretende melhorar a oferta de soluções e serviços de proteção de redes
A Astaro, distribuída no Brasil pela RED Network, acaba de anunciar um acordo de fusão com a Sophos, empresa líder global em segurança.

A Astaro, com 56 milhões de dólares em receitas e 30% de crescimento em 2010, é a quarta maior fornecedora de UTM dedicada, lidera o mercado e vem tendo crescimento ano a ano devido a sua constante inovação e portifólio robusto com suas soluções de segurança em rede.

Hoje em dia, as companhias enfrentam desafios sem precedentes para proteger seus usuários e sua infraestrutura de TI. As ameaças à segurança estão cada vez maiores e mais complexas, provocadas pela mobilidade, novos protocolos de aplicações e redes distribuídas. Enxergando essa lacuna, é que a Sophos e a Astaro se uniram para atender melhor a demanda desse mercado.

“A combinação do portifólio de soluções de segurança de rede da Astaro em conjunto com nossas aplicações de proteção de dados, endpoint, móvel, e-mail e ameaças na web, nos possibilita continuar com a nossa visão de fornecer soluções completas de segurança sem complexidade. Tudo isso onde quer que o usuário e as informações da companhia estejam”, afirma o CEO da Sophos, Steve Munford.

A combinação da Sophos com a Astaro vai melhorar as soluções de segurança que as empresas já oferecem e vão criar novas para cumprir as necessidades dos consumidores ainda não respondidas pelo mercado.

É possível a entrega de soluções para a proteção combinada de dados e contra ameaças, além de políticas cuja cobertura vai desde qualquer ponto de acesso a todos os limites da rede. As soluções podem ser entregues sobre qualquer plataforma, software, virtual ou hardware appliance, através de servidores em nuvem e suportada por atualizações de segurança para proteção em tempo real e de alta performance, para usuários finais onde quer que estejam. “A demanda para soluções mais simples de segurança em redes está acelerando rápido, e as empresas ainda lutam contra a complexidade de algumas aplicações que servem a essas necessidades”, completa o CEO da Astaro, Jan Hichert. De acordo com o consultor de novos negócios da RED Network, Roberto Stecca, para a empresa, a fusão da Astaro com a Sophos abrirá novos nichos de soluções de segurança necessárias para o setor corporativo. “Isso fará com que o número de vendas aumente, além de fortalecer o nome da empresa dentro do mercado brasileiro”, finaliza o consultor.

Fonte: Document Management 19/05/2011

19 maio 2011

Fundo obtém retorno duas vezes maior com aportes em empresas de TI

Após o investimento em oito empresas inovadoras e já tendo feito seis desinvestimentos –venda de companhias –, o fundo Stratus GC I, gerido pela Stratus Investimentos, no qual a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) injetou R$ 4,8 milhões por intermédio do Inovar Fundos, obteve de retorno até agora mais de R$ 10 milhões para a agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A previsão é de que o retorno final aumente quando o fundo receber os saldos referentes às vendas já realizadas, e quando os desinvestimentos nas duas últimas empresas da carteira, Senior Solution e Neovia, acontecerem.

Após dez anos de investimentos da Finep em fundos, o Stratus GC I caminha para ser o segundo fundo a ser totalmente desinvestido (finalizado), com retorno acima do projetado. "O fundo cumpriu sua tese de investimento tanto no que se refere ao retorno financeiro, como no apoio e desenvolvimento de empresas inovadoras no setor de TI", afirma Patrícia Freitas, superintendente da área de Investimentos.

Segundo ela, os resultados confirmam que o capital de risco é um poderoso instrumento para o desenvolvimento de empresas inovadoras no Brasil. "Além do retorno financeiro obtido até aqui, a atuação da Stratus Investimentos foi decisiva no desenvolvimento das empresas da carteira nos diversos momentos macroeconômicos pelos quais o fundo passou nos últimos dez anos", completa Patrícia.

O grande case de sucesso deste ano do Stratus GC I até o momento foi a venda da participação na Alog Data Centers do Brasil. O retorno da empresa superou dez vezes o capital investido e, além disso, após sete anos de atuação da Stratus, a companhia tornou-se um grande player do setor de infraestrutura de TI no Brasil. De 71 funcionários em 2004, a Alog pulou para 400 neste ano, elevando sua carteira de menos de cem clientes para mais de mil, a maioria empresas de porte médio. Além da Finep, são cotistas do fundo o Fumin/BID, a Fapes (Fundo de Pensão dos funcionários do BNDES), grupo PEBB, Sebrae e family offices.

A Finep até o momento já comprometeu recursos em 26 fundos sendo oito de capital semente, 12 de venture capital, cinco de investimento em empresas (private equity) e um fundo de fundos. Esses fundos no total, incluindo os recursos da Finep e de outros investidores, somam mais de R$ 4 bilhões, e já investiram em mais de 84 empresas inovadoras.
Fonte: tiinside 19/05/2011

Klöckner compra controle da Frefer e estreia no país

A distribuição de aço planos no Brasil, e até de produtos longos e especiais, acaba de ganhar um competidor de peso e renome internacional. A gigante alemã Klöckner consumou no início deste mês a compra do controle do grupo Frefer Metal Plus, sediado em São Paulo. O valor do negócio, por 70% do capital da empresa paulista, não foi revelado. A família controladora permanecerá como minoritária da Frefer, com 30%, e Christiano Cunha Freire foi mantido à frente da presidência executiva.

Com a aquisição, a segunda no ano, a Klöckner & Co, sediada em Duisburg, Alemanha, marca sua entrada em mercados emergentes. Fundada em 1906, se classifica como a maior produtora e distribuidora independente de aço e de produtos de metal e uma das principais distribuidoras e centro de serviços de aço nos mercados europeu e norte-americano.

A Frefer é a terceira maior entre distribuidores independentes do Brasil, não considerando a Gerdau. Obteve 8,1% de participação nas vendas em 2010 nesse segmento. O faturamento da distribuidora foi de R$ 340 milhões. Neste ano, poucos dias antes de comprar a Frefer, a Klöckner adquiriu a distribuidora americana Macsteel Service Centers, cuja receita anual atinge € 1 bilhão. Segundo comunicado da alemã, foram desembolsados mais de € 700 milhões na aquisição dos ativos americano e brasileiro.

Pelos 70% da Frefer, fontes do setor estimam que foram pagos cerca de R$ 150 milhões, além de assumir dívidas da mesma ordem. Freire, presidente da Frefer, evitou falar sobre o valor da transação e destacou que o negócio - em conversações há mais de um ano - foi importante para a Frefer e para o setor no Brasil. A empresa foi fortalecida com um sócio de peso, financeiramente, com capacidade de aportar recursos e fazer investimentos e com know-how na distribuição e centro de serviços.

No ranking geral, que inclui as distribuidoras coligadas às grandes siderúrgicas, a Frefer fechou 2010 com 4,9% de participação, com 213 mil toneladas vendidas. Conforme o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), a liderança ficou com a Soluções Usiminas, com 16,8% - 731 mil toneladas. As distribuidoras das usinas responderam por 49,6% do total.

A Klöckner não está vinculada a nenhuma siderúrgica e um dos seus principais clientes na Europa é a montadora de automóveis Volkswagen. No ano passado teve receita de € 5,2 bilhões, com movimentação de 5,3 milhões de toneladas de aços. No primeiro trimestre deste ano a receita atingiu € 1,6 bilhão, com alta de 51% sobre o mesmo trimestre de 2010. A distribuidora alemã informa que tem mais de 170 mil clientes ativos, abastecidos por cerca de 280 unidades de distribuição e serviços espalhadas em 15 países da Europa e América do Norte. A empresa contava com 10 mil empregados no final de março.

A expansão do grupo alemão tem sido impulsionada por uma agressiva onda de aquisições iniciada em 2006. Naquele ano foram quatro operações. Em 2007, esse número triplicou. Nesse período, o avanço da Klöckner sobre ativos no exterior somou 24 operações, predominantemente em países europeus e nos estados Unidos. O Brasil é o primeiro que foge dessas regiões. A meta da companhia alemã é alcançar um patamar de vendas entre 8 milhões e 10 milhões de toneladas por ano. (IR)
Valor Econômico 19/05/2011

18 maio 2011

Anhanguera compra faculdades em MG por R$ 40,2 milhões

A Anhanguera Educacional adquiriu, de acordo com comunicado divulgado pela companhia, a totalidade do capital social da: (i) Faculdade Metropolitana de Belo Horizonte; e (ii) Praetorium, Instituto de Ensino, Pesquisa e Atividade de Extensão em Direito.
O valor das aquisições das Sociedades totaliza R$40.278.000, sendo: (i) R$33,5 milhões por 100% das quotas das Sociedades dividido em um pagamento à vista de 91% desse valor, e pagamento a prazo, em até dois anos, dos outros 9% restantes; e (ii) R$ 6,7 milhões de endividamento líquido das Sociedades nesta data.
As Sociedades possuem conjuntamente 6.713 alunos matriculados em cursos de graduação e pós-graduação presenciais em seus campus localizados na Cidade de Belo Horizonte e em cursos preparatórios e de pós-graduação à distância em seus pólos de apoio telepresencial.
A aquisição representa o fortalecimento da Companhia no segmento de cursos jurídicos em âmbito nacional - preparatórios e de pós-graduação - e de seu quadro de professores, bem como de sua presença na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: site da empresa 18/05/2011

Investimentos com TI em Saúde podem chegar a US$ 40 bi

O mercado dos Estados Unidos em TI de Saúde tem a previsão de crescimento a uma taxa anual de cerca de 24% de 2012 a 2014, de acordo com um estudo da RNCOS, uma empresa de pesquisa de mercado mundial e de análise de informações.

O relatório - U.S. Healthcare TI Market Analysis - que foi publicado no início desse mês, relata que a indústria de TI de saúde deve aumentar para US$ 40 bilhões até o final de 2011. O crescimento será impulsionado não apenas pela reforma e implementação de sistemas de saúde eletrônicos, mas também por uma população que demanda cada vez mais a possibilidade de custearem serviços de qualidade.

Segmentando o mercado em hardware de TI, software de TI e serviços de TI, o relatório aponta que o hardware de TI teve um total de 65% do mercado até o final de 2010. Também afirma que o uso obrigatório dos registros de saúde eletrônicos (EHRs) impulsionou o mercado de software. Como resultado, a TI de saúde do mercado de software vai aumentar de US$6,8 bilhões em 2010 para US$ 8,2 bilhões em 2011.

A adoção de software de saúde permitirá um controle mais eficiente e um melhor atendimento aos pacientes, bem como melhoria na produtividade dos funcionários e a competitividade global dos fornecedores de rede, prevê o relatório.

O estudo observou que recentes fusões e aquisições no setor de TI de saúde refletem um maior interesse pelo setor privado de saúde no mercado de software de TI, que tem previsão de crescimento em CAGR de mais de 30% de 2012 para 2014.

Outro foco da pesquisa é o crescimento de saúde móvel e o papel fundamental que terá em várias áreas de prestação de cuidados de saúde, incluindo educação e conscientização, recolhimento de dados remotos, monitoramento remoto, controle de doenças e surtos epidêmicos e apoio ao diagnóstico e tratamento.

O mercado de saúde móvel teve uma taxa de crescimento ano a ano de cerca de 17% desde 2010 e é estimado que valha US$ 2,1 bilhões até o final de 2011. O relatório também afirma que o mercado de saúde móvel tenha um crescimento esperado com a CAGR próxima de 22% de 2010 até 2014.

O relatório conclui: "O burburinho ao redor da saúde móvel cresceu constantemente durante os últimos dois anos. Não há dúvidas que essa área tem um potencial enorme em termos de melhoria ao cuidado com o paciente nos Estados Unidos".

O principal mecanismo do crescimento da saúde móvel é o aumento da adoção de smartphones durante os últimos anos. De acordo com o relatório, até o final de 2009, a penetração de smartphones era de cerca de 21% e deverá ser de 50% até o final de 2011. Além disso, mais de 72% dos médicos são usuários dos aparelhos, e os aplicativos móveis de saúde incorporados neles, são a razão principal para esse maior utilização.

Outra tendência digna de nota é a adoção de tablets iPad da Apple. Mais de 20% dos médicos dos Estados Unidos já têm o tablet, segundo o relatório. O estudo também diz que: "Existem mais de 10.000 aplicativos relacionados com saúde móvel, dos quais cerca de 40% são destinados aos profissionais de saúde, que inclui o monitoramento remoto e a gestão de aplicativos de saúde. Mesmo a loja de apps da Apple, iTunes tem cerca de 6000 aplicativos móveis de saúde".

Fonte: Saúde Business Web 18/05/2011

BRIC incorpora PIXIT

A BRIC Comunicação Corporativa Integrada, subsidiária do Grupo MZ, anuncia a incorporação da PIXIT, empresa especialista em criação, produção, compactação e hospedagem de vídeos para Web e Mobile - que podem ser assistidos sem os usuais problemas de ‘travamento’.

Com isso, a BRIC passa a oferecer novos e exclusivos serviços aos 510 clientes atuais do Grupo. “A convergência em comunicação corporativa é inevitável no Brasil e no mundo. Nosso modelo de negócio permite servir clientes em comunicação (BRIC), relações com investidores (MZ Consult) e consultoria/tecnologia para conselhos de administração (LEAD). A integração da PIXIT à BRIC reforça nosso posicionamento inovador e full service, além de acelerar o crescimento dos nossos escritórios nos EUA e China”, declara Rodolfo Zabisky, CEO interino da BRIC e Presidente do Conselho do Grupo MZ.

Fundada em 2009, a PIXIT surgiu e se desenvolveu com uma proposta de serviços inovadora e estúdios de última geração. Para 2011, deve superar os R$5 milhões em receitas. Hoje, estão presentes no portfolio da PIXIT diferentes cases para mais de 40 grandes empresas como Whirlpool (Brastemp e Consul), Alpargatas, Natura, TAM Viagens, Roche, LG e Lenovo. Como diferencial, a PIXIT alia os trabalhos de criação, planejamento, produção e alta tecnologia à exclusiva técnica de compressão, que reduz consideravelmente o peso dos vídeos e, com isso, melhora a experiência do internauta.

A Companhia participa de projetos desde a concepção até a entrega final das peças, já rodando na Web, e desenvolve soluções para lançamento de produtos e serviços, comunicação institucional, relações com investidores, treinamentos (ensino à distância, media training, etc.), Newsletters eletrônicas, entre outros. “O investimento em vídeo para Web vem crescendo a taxas entre 30 e 40% ao ano, e pesquisas recentes mostram que em 2014 o vídeo na Web representará 90% do tráfego da Internet”, afirma Ricardo Merzvinskas.

“Com a PIXIT, ampliamos nossa capilaridade tecnológica e de serviços de comunicação corporativa. Estamos determinados em consolidar nossa estratégia de convergência e fazer a BRIC figurar, já em 2011, como uma das 10 maiores empresa de comunicação corporativa e relacionamento com a mídia”, conclui Rodolfo Zabisky.

Fonte: Portal da Propaganda 17/05/2011

Burrill constitui fundo de US$ 200 milhões no Brasil

A gestora americana Burrill & Company, com mais de US$ 1 bilhão em ativos administrados nos Estados Unidos e em outros países, incluindo a Ásia, avança na captação de recursos para constituir um fundo de US$ 200 milhões que vai investir em empresas inovadoras no mercado brasileiro.

As empresas a serem investidas faturam até R$ 150 milhões por ano e atuam em atividades ligadas à inovação. A definição é ampla e inclui empresas especializadas na cura e tratamento de saúde humana e animal e no desenvolvimento de tecnologias para biocombustíveis e produtos alimentares.

Fonte: Valor 18/05/2011

BITS: fusão gaúcha rumo aos R$ 100 mi

Latintec, MI Informática, Abyz IT e SK Tecnologia anunciaram fusão que cria grupo cujo faturamento já larga na casa dos R$ 50 milhões, com projeção de chegar ao dobro até o segundo semestre de 2012.

A nova empresa conta com 120 colaboradores, distribuídos por unidades em Porto Alegre, São Paulo, Caxias do Sul, Passo Fundo e Novo Hamburgo, com capacidade de atendimento em todo o país, e carteira de clientes com mais de 300 nomes.

Agora, todos contam com um fornecedor único para projetos de ponta a ponta em tecnologias de um portfólio que reúne mais de 30 linhas de fabricantes como HP, Cisco, Trend Micro, Riverbed, VMware, entre outros, destaca Gelso Furlin, diretor-presidente do novo negócio, cuja marca oficial ainda está em processo de fechamento e deverá ser anunciada dentro de dois meses.

A fusão gaúcha é o primeiro case do Programa Softex de Alianças Empresariais PAEMP. No novo empreendimento, a diretoria já está definida e, em breve, estarão concluídas também as unificações administrativa e comercial.

Fonte:Baguete 13/05/2011