A Embraer afirmou que enfrenta desafios inerentes à divisão dos negócios na implementação da parceria estratégica com a Boeing. Tais desafios, segundo informou a empresa no formulário 20-F arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA), incluem operações e forças de trabalho da aviação comercial e de outras empresas, além de potenciais dificuldades não previstas na segregação de operações e sistemas e os custos relacionados a isso.
"A segregação do negócio de aviação comercial de nossos outros os negócios e a contribuição dos ativos e passivos relevantes para à joint venture da Aviação Comercial são complexos, dispendiosos e demorados, e podem desviar o foco e os recursos de nossa administração de nossas operações cotidianas", disse a empresa no documento.
As dificuldades de segregar o negócio de aviação comercial de outros incluem, segundo a Embraer: dificuldades em segregar as operações e sistemas do negócio da aviação comercial, incluindo propriedade intelectual e ativos de tecnologia da informação; desafios na obtenção das licenças necessárias e autorizações governamentais e de terceiros, consentimentos ou aprovações; custos imprevistos; dificuldades em segregar e reter pessoal chave; desafios em manter clientes e fornecedores existentes; e déficits de desempenho como resultado do desvio da atenção da gerência.
"Se não formos capazes de segregar nossa unidade de negócios de aviação comercial de acordo com o tempo e os custos originalmente planejados, nossos negócios e operações, bem como o preço de negociação de nossas ações e ADSs podem sofrer um efeito adverso relevante", informou a Embraer.
De acordo com a companhia, os acordos operacionais na aviação comercial e a parceria para o KC-390 gerarão sinergias e outros benefícios, como escala, recursos e presença de mercado mais amplos, incluindo o acesso à oferta global da Boeing, vendas, marketing e cadeia de serviços, maior eficiência e competitividade de nossos produtos e serviços.
"No entanto, nossa capacidade de perceber os benefícios da transação dependerão, em grande medida, do sucesso, da tempestividade e implementação destas joint ventures e do desempenho dos Acordos Operacionais da joint venture da Aviação Comercial e do KC-390, de uma maneira que facilite as oportunidades de crescimento e alcance as economias de custos tendências de crescimento de receita identificadas por nós", relatou a Embraer.
Os fatores que podem afetar essa implementação incluem, segundo a companhia, a ocorrência de dificuldades operacionais imprevistas, especialmente considerando a relação mútua de dependência operacional que resultará da transação; divergências potenciais com a Boeing; dificuldades em alcançar sinergias antecipadas, oportunidades de negócios e perspectivas de crescimento da parceria estratégica; custos inesperados; desafios para sustentar as atividades que iremos conduzir de forma autônoma; perda potencial de funcionários-chave; alterações potenciais ou rescisão antecipada dos Acordos Operacionais da joint venture da Aviação Comercial; e percepção negativa dos mercados financeiros e agências de rating dos negócios e operações da Embraer pós-transação.
A Embraer diz que não pode garantir que a parceria estratégica com a Boeing, se consumada, será bem-sucedida e, portanto, trará todas as sinergias e benefícios previstos. "Se não formos capazes de realizar integralmente os benefícios previstos da Transação, ou se o valor da Transação for reduzido por qualquer motivo, nossos negócios, resultados operacionais e condição financeira, bem como o preço de negociação de nossas ações ordinárias e ADSs pode ser afetada material e adversamente". - Jornal do Comércio Leia mais em jornaldocomercio 30/03/2019
31 março 2019
Dassault Systèmes adquire empresa de inteligência artificial com foco em segurança
A Dassault Systèmes adquiriu a startup Argosim para alavancar a comprovada tecnologia de Inteligência Artificial como base da engenharia e arquitetura de suas soluções baseadas em modelos para sistemas embarcados. Os valores da aquisição não foram divulgados.
A Argosim, sediada em Grenoble (França), enriquece a plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes e a indústria de soluções de experiência (Industry Solution Experiences) para um mundo "Smart, Safe and Connected" (Inteligente, Seguro e Conectado), oferecendo sua tecnologia para as indústrias de transporte e mobilidade, aeroespacial e defesa, e, para o desenvolvimento de complexos sistemas autônomos, como carros inteligentes, casas e cidades. A solução Argosim, batizada como STIMULUS, permite que os arquitetos de sistemas adicionem o conceito "Play" na fase de especificação de requisitos para garantir formalmente sua consistência e integridade.
Dentro do domínio de engenharia de sistemas, muitos dos problemas de falta de qualidade são devidos a requisitos incompletos ou inconsistentes. Os usuários do STIMULUS podem detectar requisitos ambíguos, incorretos, ausentes ou conflitantes na fase inicial, antes do início do projeto funcional, criando desta forma especificações de alta qualidade necessárias para a validação e segurança de sistemas embarcados. Ao utilizar o STIMULUS, é possível controlar e modelar a incerteza por meio de uma abordagem probabilística para fornecer sistemas físicos cibernéticos prontos para o uso.
"Como pioneira na simulação de especificações de sistemas, estávamos procurando um líder com uma visão abrangente e que fosse capaz de nos ajudar na mudança de paradigmas", afirma Fabien Gaucher, CEO (Chief Executive Officer) da Argosim. "Hoje, toda a equipe da Argosim, a qual tive o prazer de liderar pelos últimos cinco anos, está animada para começar uma nova aventura como parte da Dassault Systèmes e para realizar nosso ambicioso plano comum de engenharia de sistemas físicos cibernéticos".
"A fusão da simulação e da modelagem estão no centro da nossa estratégia de design cognitiva aumentada, e a Argosim fortalece nossa presença em soluções de simulação e modelagem de sofware e de arquitetura de sistemas embarcados", diz Philippe Laufer, CEO da CATIA, Dassault Systèmes. "Com uma legislação rigorosa chegando, há um enorme desafio em relação aos requisitos e à regulamentação de sistemas cibernéticos, incluindo a performance e confiabilidade dos veículos autônomos. Para isso, é fundamental garantir a validação antecipada desses requisitos para acelerar sua entrada no mercado"... Leia mais em tiinside 18/03/2019
A Argosim, sediada em Grenoble (França), enriquece a plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes e a indústria de soluções de experiência (Industry Solution Experiences) para um mundo "Smart, Safe and Connected" (Inteligente, Seguro e Conectado), oferecendo sua tecnologia para as indústrias de transporte e mobilidade, aeroespacial e defesa, e, para o desenvolvimento de complexos sistemas autônomos, como carros inteligentes, casas e cidades. A solução Argosim, batizada como STIMULUS, permite que os arquitetos de sistemas adicionem o conceito "Play" na fase de especificação de requisitos para garantir formalmente sua consistência e integridade.
Dentro do domínio de engenharia de sistemas, muitos dos problemas de falta de qualidade são devidos a requisitos incompletos ou inconsistentes. Os usuários do STIMULUS podem detectar requisitos ambíguos, incorretos, ausentes ou conflitantes na fase inicial, antes do início do projeto funcional, criando desta forma especificações de alta qualidade necessárias para a validação e segurança de sistemas embarcados. Ao utilizar o STIMULUS, é possível controlar e modelar a incerteza por meio de uma abordagem probabilística para fornecer sistemas físicos cibernéticos prontos para o uso.
"Como pioneira na simulação de especificações de sistemas, estávamos procurando um líder com uma visão abrangente e que fosse capaz de nos ajudar na mudança de paradigmas", afirma Fabien Gaucher, CEO (Chief Executive Officer) da Argosim. "Hoje, toda a equipe da Argosim, a qual tive o prazer de liderar pelos últimos cinco anos, está animada para começar uma nova aventura como parte da Dassault Systèmes e para realizar nosso ambicioso plano comum de engenharia de sistemas físicos cibernéticos".
"A fusão da simulação e da modelagem estão no centro da nossa estratégia de design cognitiva aumentada, e a Argosim fortalece nossa presença em soluções de simulação e modelagem de sofware e de arquitetura de sistemas embarcados", diz Philippe Laufer, CEO da CATIA, Dassault Systèmes. "Com uma legislação rigorosa chegando, há um enorme desafio em relação aos requisitos e à regulamentação de sistemas cibernéticos, incluindo a performance e confiabilidade dos veículos autônomos. Para isso, é fundamental garantir a validação antecipada desses requisitos para acelerar sua entrada no mercado"... Leia mais em tiinside 18/03/2019
Lucro das empresas em 2018 dobra com bom resultado de estatais e Vale
As empresas brasileiras de capital aberto dobraram o lucro em 2018, num ano em que os executivos apertaram os gastos e, com ajuda de uma ligeira melhora do cenário macroeconômico, conseguiram vencer eventos adversos como a greve dos caminhoneiros em maio e as eleições presidenciais mais acirradas dos últimos anos. .. Leia mais em valorecnomico 31/03/2019
Fundos têm US$ 6 bi travados, à espera da reforma da Previdência
Os fundos de private equity, que compram participações em empresas, estão com apetite reforçado para o Brasil. Eles captaram US$ 6 bilhões para investir em companhias brasileiras em 2018. É o volume mais alto desde 2011 e representa alta de 267% em relação ao ano anterior, segundo a Emerging Market Private Equity Association (Empea), associação que monitora o setor.
Além deste montante, Pátria, Gávea e Kinea têm fundos em fase de captação. A avaliação de profissionais ouvidos pelo Estadão/Broadcast é que esses recursos só se transformarão em investimentos com a aprovação da reforma da Previdência.
Nos últimos anos, em meio à recessão e à crise política, os fundos reduziram tanto a captação quanto os investimentos. Em 2016, eles conseguiram levantar apenas US$ 800 milhões, valor que subiu para US$ 1,6 bilhão em 2017. No ano passado, com a perspectiva de avanço das reformas, as carteiras voltaram a atrair investidores e gestoras.
“Ainda existe uma onda de wait and see (esperar para ver). Houve primeiro um alívio com o fim das eleições e nomeação de cargos do governo. Agora há um segundo passo, ligado à retomada da economia, vindo mais devagar do que se esperava”, diz Piero Minardi, presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) e sócio-diretor da Warburg Pincus do Brasil.
Fernando Borges, diretor do fundo Carlyle, diz que, embora as captações tenham melhorado, elas se limitaram a um número pequeno de fundos. Segundo ele, o noticiário na imprensa estrangeira sobre o presidente Jair Bolsonaro não ajuda a diminuir o ceticismo com o País.
Para o economista-chefe do BNP Paribas, José Carlos Faria, há porém sinais claros do apetite pelo Brasil. Em fevereiro, o Investimento Direto Estrangeiro somou US$ 8,4 bilhões, segundo o Banco Central, número superior aos US$ 7 bilhões esperados pelos economistas ouvidos pelo Broadcast Projeções. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.. Leia mais em istoedinheiro 31/03/2019
Além deste montante, Pátria, Gávea e Kinea têm fundos em fase de captação. A avaliação de profissionais ouvidos pelo Estadão/Broadcast é que esses recursos só se transformarão em investimentos com a aprovação da reforma da Previdência.
Nos últimos anos, em meio à recessão e à crise política, os fundos reduziram tanto a captação quanto os investimentos. Em 2016, eles conseguiram levantar apenas US$ 800 milhões, valor que subiu para US$ 1,6 bilhão em 2017. No ano passado, com a perspectiva de avanço das reformas, as carteiras voltaram a atrair investidores e gestoras.
“Ainda existe uma onda de wait and see (esperar para ver). Houve primeiro um alívio com o fim das eleições e nomeação de cargos do governo. Agora há um segundo passo, ligado à retomada da economia, vindo mais devagar do que se esperava”, diz Piero Minardi, presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) e sócio-diretor da Warburg Pincus do Brasil.
Fernando Borges, diretor do fundo Carlyle, diz que, embora as captações tenham melhorado, elas se limitaram a um número pequeno de fundos. Segundo ele, o noticiário na imprensa estrangeira sobre o presidente Jair Bolsonaro não ajuda a diminuir o ceticismo com o País.
Para o economista-chefe do BNP Paribas, José Carlos Faria, há porém sinais claros do apetite pelo Brasil. Em fevereiro, o Investimento Direto Estrangeiro somou US$ 8,4 bilhões, segundo o Banco Central, número superior aos US$ 7 bilhões esperados pelos economistas ouvidos pelo Broadcast Projeções. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.. Leia mais em istoedinheiro 31/03/2019
O que acontece em um minuto da Internet em 2019?
Durante um dia de trabalho médio, um único minuto pode parecer insignificante.
Se você tiver sorte, um minuto pode lhe dar tempo suficiente para escrever um e-mail rápido, pegar um café na sala de descanso ou conversar com um colega de trabalho.
Mas em outras situações, um minuto também pode ser extraordinário. Imagine ser um quarterback no Superbowl na prorrogação, ou encontrar-se em uma situação de vida ou morte em que cada segundo conta para o resultado.
Visualizando um Minuto da Internet
Quando se trata de medir a escala épica da internet, parece que cada minuto se aproxima mais do lado extraordinário do espectro.
O infográfico de hoje da @LoriLewis e @OfficiallyChadd agrega a atividade on-line de bilhões de pessoas globalmente, para ver como um minuto na Internet se parece...
Para ter uma noção disso, dê uma olhada na comparação da versão do ano passado deste gráfico com a entrada mais recente: Leia mais em visualcapitalist 13/03/2019
Se você tiver sorte, um minuto pode lhe dar tempo suficiente para escrever um e-mail rápido, pegar um café na sala de descanso ou conversar com um colega de trabalho.
Mas em outras situações, um minuto também pode ser extraordinário. Imagine ser um quarterback no Superbowl na prorrogação, ou encontrar-se em uma situação de vida ou morte em que cada segundo conta para o resultado.
Visualizando um Minuto da Internet
Quando se trata de medir a escala épica da internet, parece que cada minuto se aproxima mais do lado extraordinário do espectro.
O infográfico de hoje da @LoriLewis e @OfficiallyChadd agrega a atividade on-line de bilhões de pessoas globalmente, para ver como um minuto na Internet se parece...
Para ter uma noção disso, dê uma olhada na comparação da versão do ano passado deste gráfico com a entrada mais recente: Leia mais em visualcapitalist 13/03/2019
A The Walt Disney Company Latin America anuncia sua nova estrutura regional e de liderança após a aquisição da 21stCentury Fox
Executivos das duas empresas foram designados para desempenhar funções chave de liderança na América Latina.
Após a formalização da aquisição da 21st Century Fox pela The Walt Disney Company, a The Walt Disney Company América Latina anunciou o alinhamento estratégico de seus negócios integrados e das unidades regionais, que ficarão sob o comando de 12 líderes.
“Com foco na experiência do consumidor e aplicando um conceito pan-regional, nós estamos estabelecendo uma organização que pretende ser reconhecida, acima de tudo, por sua agilidade de reação a situações de mudança e pela sua versatilidade em trabalhar com múltiplos cenários de negócios com consistência e altos níveis de sucesso. Para isso, nós nos desafiamos a imaginar uma organização como se estivéssemos começando do zero, sem heranças de ideias preconcebidas ou restrições”, disse Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company América Latina... Leia mais em maxpress 29/03/2019
Após a formalização da aquisição da 21st Century Fox pela The Walt Disney Company, a The Walt Disney Company América Latina anunciou o alinhamento estratégico de seus negócios integrados e das unidades regionais, que ficarão sob o comando de 12 líderes.
“Com foco na experiência do consumidor e aplicando um conceito pan-regional, nós estamos estabelecendo uma organização que pretende ser reconhecida, acima de tudo, por sua agilidade de reação a situações de mudança e pela sua versatilidade em trabalhar com múltiplos cenários de negócios com consistência e altos níveis de sucesso. Para isso, nós nos desafiamos a imaginar uma organização como se estivéssemos começando do zero, sem heranças de ideias preconcebidas ou restrições”, disse Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company América Latina... Leia mais em maxpress 29/03/2019
DMCard faz aquisição em estratégia de compra de carteiras de cartões
A administradora de cartões DMCard acaba de fechar a compra da carteira de cartão de crédito do grupo UnidaSul, do Rio Grande do Sul.
O grupo gaúcho, que faturou R$ 1,4 bilhão no ano passado, é dono dos supermercados Supper Rissul e Macromix, que, somados, têm 46 lojas, a terceira mair rede do Estado.
Com o negócio, a DMCard acentua a estratégia de crescimento por meio de aquisições de carteiras de terceiros – desde o ano passado, foram mais de dez compras do gênero, incluindo a dos Supermercados BH, de Minas Gerais, a sétima maior rede de supermercados do País.
No ano passado, o valor movimentado por cartões de seus parceiros foi de .. Leia mais em colunadobroad.estadao 31/03/2019
O grupo gaúcho, que faturou R$ 1,4 bilhão no ano passado, é dono dos supermercados Supper Rissul e Macromix, que, somados, têm 46 lojas, a terceira mair rede do Estado.
Com o negócio, a DMCard acentua a estratégia de crescimento por meio de aquisições de carteiras de terceiros – desde o ano passado, foram mais de dez compras do gênero, incluindo a dos Supermercados BH, de Minas Gerais, a sétima maior rede de supermercados do País.
No ano passado, o valor movimentado por cartões de seus parceiros foi de .. Leia mais em colunadobroad.estadao 31/03/2019
30 março 2019
Alibaba adquire a Teambition, startup de gerenciamento de projetos
Com a compra, a companhia se prepara para disputar mercado com os concorrentes Trello e Asana; essa é a segunda aquisição feita pelo Alibaba nesta semana
A Alibaba adquiriu, nesta semana, a Teambition, plataforma de organização e planejamento de projetos baseada em nuvem. A informação foi confirmada pela gigante chinesa em entrevista ao veículo TechCrunch. Com a aquisição, a companhia se prepara para disputar o mercado com os concorrentes Trello e Asana.
A Teambition foi criada em 2013 com o objetivo de auxiliar na criação de projetos, cumprimento de metas, planejamento de ações e acompanhamento de tarefas. Por meio de uma plataforma online, os usuários podem definir prazos, carregar anexos e adicionar informações de forma colaborativa.
Entre os clientes da Teambition estão Huawei, Xiaomi, TCL e McDonald’s. A startup já levantou cerca de US$ 17 milhões com investimentos da Tencent, Microsoft, IDG Capital e Gobi Ventures. Até o momento, a Alibaba não divulgou informações sobre valor ou mais detalhes da compra.
Outras aquisições
Essa já é a segunda aquisição realizada pela companhia chinesa nesta semana. Na última segunda-feira (25), a Alibaba anunciou que adquiriu a startup de realidade virtual Infinity Augmented Reality. De acordo com um comunicado, as empresas se uniram para acelerar o desenvolvimento de tecnologias como realidade aumentada, computação visual e inteligência artificial. .. Leia mais em starse 29/03/2019
A Alibaba adquiriu, nesta semana, a Teambition, plataforma de organização e planejamento de projetos baseada em nuvem. A informação foi confirmada pela gigante chinesa em entrevista ao veículo TechCrunch. Com a aquisição, a companhia se prepara para disputar o mercado com os concorrentes Trello e Asana.
A Teambition foi criada em 2013 com o objetivo de auxiliar na criação de projetos, cumprimento de metas, planejamento de ações e acompanhamento de tarefas. Por meio de uma plataforma online, os usuários podem definir prazos, carregar anexos e adicionar informações de forma colaborativa.
Entre os clientes da Teambition estão Huawei, Xiaomi, TCL e McDonald’s. A startup já levantou cerca de US$ 17 milhões com investimentos da Tencent, Microsoft, IDG Capital e Gobi Ventures. Até o momento, a Alibaba não divulgou informações sobre valor ou mais detalhes da compra.
Outras aquisições
Essa já é a segunda aquisição realizada pela companhia chinesa nesta semana. Na última segunda-feira (25), a Alibaba anunciou que adquiriu a startup de realidade virtual Infinity Augmented Reality. De acordo com um comunicado, as empresas se uniram para acelerar o desenvolvimento de tecnologias como realidade aumentada, computação visual e inteligência artificial. .. Leia mais em starse 29/03/2019
Coordenador do FGVnest analisa o mercado financeiro digital brasileiro em 2019
O coordenador do Núcleo de Estudos em Startups, Inovação, Venture Capital e Private Equity da Fundação Getulio Vargas (FGVnest), Caio Ramalho, aponta a ampliação de Venture Capital, inclusive por estrangeiros, para rodadas financiamento de Series B (que pode trazer escala ao negócio) e C (para acelerar uma startup) como tendência do mercado financeiro digital em 2019. De acordo com ele, a utilização de Big Data Analytics e Machine Learning também serão ampliados.
"A aceleração do processo de integração entre os mercados financeiro e de capitais tradicionais com as Fintechs e suas abordagens inovadoras, levando potencialmente à uma onda de fusões e aquisições no segmento, também deve ser uma direção que o setor vai seguir. Além disso, a integração das soluções entre os diversos segmentos de Startups, como as fintechs, lawtechs, devem acontecer, além da maior utilização de Big Data Analytics e Machine Learning", aposta Caio Ramalho.
O professor da FGV diz que as startups foram e são responsáveis por mudanças profundas em nossa sociedade, bem como pelo desenvolvimento e crescimento da economia mundial. No entanto, segundo ele, é natural que os órgãos competentes desejem regular os mercados na tentativa de eliminar os riscos para consumidores, investidores, trabalhadores e governos.
"Entretanto, é preciso encontrar formas inteligentes de evitar que a regulação mate a inovação. Um ótimo exemplo é o Grupo de Trabalho do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), liderado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que engajou diversos stakeholders do ecossistema para discutirem a viabilidade de implantação de um projeto de Sandbox regulatório para Fintechs nos mercados de capitais, de seguros e previdência. Com isso, a exemplo do que ocorre em outros países que já possuem Sandbox regulatório, um importante passo está sendo dado para permitir o desenvolvimento sustentável do segmento de Fintechs no Brasil", opina Caio Ramalho. Leia mais em revistafatorbrasil 23/03/2019
"A aceleração do processo de integração entre os mercados financeiro e de capitais tradicionais com as Fintechs e suas abordagens inovadoras, levando potencialmente à uma onda de fusões e aquisições no segmento, também deve ser uma direção que o setor vai seguir. Além disso, a integração das soluções entre os diversos segmentos de Startups, como as fintechs, lawtechs, devem acontecer, além da maior utilização de Big Data Analytics e Machine Learning", aposta Caio Ramalho.
O professor da FGV diz que as startups foram e são responsáveis por mudanças profundas em nossa sociedade, bem como pelo desenvolvimento e crescimento da economia mundial. No entanto, segundo ele, é natural que os órgãos competentes desejem regular os mercados na tentativa de eliminar os riscos para consumidores, investidores, trabalhadores e governos.
"Entretanto, é preciso encontrar formas inteligentes de evitar que a regulação mate a inovação. Um ótimo exemplo é o Grupo de Trabalho do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), liderado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que engajou diversos stakeholders do ecossistema para discutirem a viabilidade de implantação de um projeto de Sandbox regulatório para Fintechs nos mercados de capitais, de seguros e previdência. Com isso, a exemplo do que ocorre em outros países que já possuem Sandbox regulatório, um importante passo está sendo dado para permitir o desenvolvimento sustentável do segmento de Fintechs no Brasil", opina Caio Ramalho. Leia mais em revistafatorbrasil 23/03/2019
Nickelodeon, da Viacom, compra aplicativo para educar crianças
A Nickelodeon quer transformar a sala de TV em sala de aula.
A rede infantil da Viacom adquiriu o aplicativo para educação Sparkler e planeja incluí-lo na Noggin, um serviço de vídeo para crianças em idade pré-escolar. Kristen Kane, co-fundadora do Sparkler, irá supervisionar a Noggin, que combina um catálogo de mais de 1.500 episódios de programas como "Patrulha Canina" e "Peppa Pig" com desafios para que as crianças aprendam brincando envolvendo os famosos personagens da Nick.
As empresas não revelaram as condições do negócio. A aquisição é um sinal de que a Nick está .. Leia mais em bol.uol 30/03/2019
Taesa segue aberta a novas aquisições
Além de focar na entrega dos projetos já existentes, transmissora continuará avaliando participação em novos ativos
Apesar das recentes aquisições em 2018, a transmissora Taesa afirmou que segue aberta para avaliação de novas aquisições de ativos nesse ano e nos próximos anos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 29 de março, pelo diretor-presidente da empresa, Raul Lycurgo Leite, durante teleconferência destinada à investidores, analistas e imprensa.
Em sua fala, Raul ressaltou que o foco da empresa para esse ano é analisar novas possibilidades de compra e participação em negócios, sem é claro deixar de lado os projetos já contratados. O executivo considerou a recente declaração do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que apenas um leilão será realizado em 2019, estimado em 1700 Km de linhas de transmissão e R$ 4 bilhões de investimentos.
“Temos uma grande oportunidade na entrega de todos os projetos já em implantação neste ano, mas também focaremos fortemente nessa área de fusões e aquisições, que sempre foi um ponto forte da Taesa”, comentou... Leia mais em canalenergia 29/03/2019
Apesar das recentes aquisições em 2018, a transmissora Taesa afirmou que segue aberta para avaliação de novas aquisições de ativos nesse ano e nos próximos anos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 29 de março, pelo diretor-presidente da empresa, Raul Lycurgo Leite, durante teleconferência destinada à investidores, analistas e imprensa.
Em sua fala, Raul ressaltou que o foco da empresa para esse ano é analisar novas possibilidades de compra e participação em negócios, sem é claro deixar de lado os projetos já contratados. O executivo considerou a recente declaração do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que apenas um leilão será realizado em 2019, estimado em 1700 Km de linhas de transmissão e R$ 4 bilhões de investimentos.
“Temos uma grande oportunidade na entrega de todos os projetos já em implantação neste ano, mas também focaremos fortemente nessa área de fusões e aquisições, que sempre foi um ponto forte da Taesa”, comentou... Leia mais em canalenergia 29/03/2019
29 março 2019
Por dentro da empresa que cresceu 30% ao ano desde 2005
Sinqia, antiga Senior Solution, é a companhia retratada no segundo vídeo da série Empresas da Bolsa, de Thiago Nigro
v>O YouTuber especialista em finanças Thiago Nigro mostra em detalhes o que impressiona na Sinqia, novo nome da Senior Solution, uma das poucas empresas de tecnologia da bolsa.
O vídeo é o segundo da série Empresas da Bolsa, criada por Nigro. A primeira empresa retratada foi a Paranapanema.
Uma curiosidade: as ações da Sinqia são isentas de imposto de renda quando compradas por pessoas físicas. E a companhia cresceu 30% ao ano desde 2005. Quer saber mais? Assista ao vídeo: Leia em infomoney 29/03/2019
v>O YouTuber especialista em finanças Thiago Nigro mostra em detalhes o que impressiona na Sinqia, novo nome da Senior Solution, uma das poucas empresas de tecnologia da bolsa.
O vídeo é o segundo da série Empresas da Bolsa, criada por Nigro. A primeira empresa retratada foi a Paranapanema.
Uma curiosidade: as ações da Sinqia são isentas de imposto de renda quando compradas por pessoas físicas. E a companhia cresceu 30% ao ano desde 2005. Quer saber mais? Assista ao vídeo: Leia em infomoney 29/03/2019
Oportunidade para empresas de tecnologia do ecossistema de Santa Catarina
A Associação Catarinense de Tecnologia - ACATE - juntamente com 3 Fundos de Investimento em empresas de Tecnologia: BZ PLAN, Inseed e Triaxis, realizarão no próximo dia 10/04, o Pitch Day. Poderão participar empresas com faturamento nos últimos 12 meses superior a um milhão de reais. Ticket médio de investimento entre R$ 2 à 10M. Nesta edição, serão selecionadas 15 empresas para participar do evento.
A Associação Catarinense de Tecnologia é a principal representante do empreendedorismo inovador em Santa Catarina, e busca a apoiar o ecossistema local de ponta a ponta, das startups às empresas de grande porte, gerando conexões que fortalecem o setor de tecnologia no estado. Para maiores informações assista o vídeo 29/03/2019
A Associação Catarinense de Tecnologia é a principal representante do empreendedorismo inovador em Santa Catarina, e busca a apoiar o ecossistema local de ponta a ponta, das startups às empresas de grande porte, gerando conexões que fortalecem o setor de tecnologia no estado. Para maiores informações assista o vídeo 29/03/2019
Mars investe em serviços pet na América Latina
A Mars, maior empresa de alimentos e cuidados voltados para animais de estimação do mundo, agora ingressa no mercado de serviços na América Latina, firmando parceria com a Cuida Mi Mascota, líder no mercado mexicano e também presente na Argentina, e com a Pet Anjo, player de sucesso no Brasil.
Com a fusão dessas empresas, a companhia fez um investimento inicial de R$ 600 mil e prevê crescimento de 200% ao ano durante os próximos cinco anos.
Com cerca de 30 milhões de animais de estimação no México, a Cuida Mi Mascota é a principal plataforma de serviços pet do país. São 2 mil petlovers (ou cuidadores) e 700 passeadores de cães envolvidos em atividades como hospedagem domiciliar, passeios e, recentemente, telemedicina.
A Pet Anjo, por sua vez, conta com mais de 3 mil Anjos – anfitriões também apaixonados por pets – e chega a 200 mil serviços oferecidos no Brasil.
O objetivo da fusão é expandir a atuação das empresas para toda a América Latina, dobrando de tamanho ao longo de 2019. “Vamos focar – estrategicamente – em melhorar todos os nossos serviços, unindo forças para nos destacarmos ainda mais no segmento. “Direcionaremos as iniciativas de trabalho para a junção de qualidade e tecnologia”, afirma Carolina Rocha, Médica-Veterinária e Fundadora da Pet Anjo.
O desenvolvimento de tecnologias para garantir uma experiência de atendimento ainda mais robusta para os clientes é um dos pontos fortes da parceria com a Pet Anjo e Cuida Mi Mascota. A Mars, que investe em fusões em prol da qualidade de vida e bem-estar de animais e viabilizem o propósito da companhia de fazer um mundo melhor para os pets, apostou no seu potencial de alcance para obter sucesso com consumidores latino-americanos. “Como a maior empresa de alimentação pet do mundo, o intuito é exatamente fazer alianças que ampliem nosso mercado e cumpram nosso propósito que é fazer um mundo melhor para os pets”, ressalta Carlos Dieppa, Presidente da Mars Petcare na América Latina.
A expectativa é colocar as empresas na vitrine de inovação do mundo, por meio de suas estruturas e alta tecnologia de seus aplicativos. “O mercado brasileiro é muito forte no segmento pet e firmar uma parceria dessa magnitude requer engajamento e ambas estão prontas. O objetivo é ser a maior comunidade de amantes de animais de estimação na América Latina e a fusão permite fazer isso muito mais rápido”, destaca Dylon Boyd, Diretor Administrativo da Leap Venture Studio, empresa aceleradora da Mars.
A definição dos detalhes das futuras ações que envolvem esse acordo estão em fase de alinhamento entre as empresas e, em breve, estarão disponíveis aos tutores e pets da América Latina. Leia mais em Mirian Gasparin 18/03/2019
Com a fusão dessas empresas, a companhia fez um investimento inicial de R$ 600 mil e prevê crescimento de 200% ao ano durante os próximos cinco anos.
Com cerca de 30 milhões de animais de estimação no México, a Cuida Mi Mascota é a principal plataforma de serviços pet do país. São 2 mil petlovers (ou cuidadores) e 700 passeadores de cães envolvidos em atividades como hospedagem domiciliar, passeios e, recentemente, telemedicina.
A Pet Anjo, por sua vez, conta com mais de 3 mil Anjos – anfitriões também apaixonados por pets – e chega a 200 mil serviços oferecidos no Brasil.
O objetivo da fusão é expandir a atuação das empresas para toda a América Latina, dobrando de tamanho ao longo de 2019. “Vamos focar – estrategicamente – em melhorar todos os nossos serviços, unindo forças para nos destacarmos ainda mais no segmento. “Direcionaremos as iniciativas de trabalho para a junção de qualidade e tecnologia”, afirma Carolina Rocha, Médica-Veterinária e Fundadora da Pet Anjo.
O desenvolvimento de tecnologias para garantir uma experiência de atendimento ainda mais robusta para os clientes é um dos pontos fortes da parceria com a Pet Anjo e Cuida Mi Mascota. A Mars, que investe em fusões em prol da qualidade de vida e bem-estar de animais e viabilizem o propósito da companhia de fazer um mundo melhor para os pets, apostou no seu potencial de alcance para obter sucesso com consumidores latino-americanos. “Como a maior empresa de alimentação pet do mundo, o intuito é exatamente fazer alianças que ampliem nosso mercado e cumpram nosso propósito que é fazer um mundo melhor para os pets”, ressalta Carlos Dieppa, Presidente da Mars Petcare na América Latina.
A expectativa é colocar as empresas na vitrine de inovação do mundo, por meio de suas estruturas e alta tecnologia de seus aplicativos. “O mercado brasileiro é muito forte no segmento pet e firmar uma parceria dessa magnitude requer engajamento e ambas estão prontas. O objetivo é ser a maior comunidade de amantes de animais de estimação na América Latina e a fusão permite fazer isso muito mais rápido”, destaca Dylon Boyd, Diretor Administrativo da Leap Venture Studio, empresa aceleradora da Mars.
A definição dos detalhes das futuras ações que envolvem esse acordo estão em fase de alinhamento entre as empresas e, em breve, estarão disponíveis aos tutores e pets da América Latina. Leia mais em Mirian Gasparin 18/03/2019
Fabricante do Oreo negocia compra de marcas internacionais da Campbell Soup
Entre os ativos à venda está a produtora dos biscoitos amanteigados Royal Dansk. Dona do Ferrero Rocher está na briga
A Mondelez, fabricante dos biscoitos Oreo e dos chocolates Cadbury, está em negociações avançadas para adquirir marcas internacionais que estão sendo vendidas pela companhia americana Campbell Soup, também conhecida como Campbell’s, disseram fontes que estão a par do assunto. Segundo as fontes, a Mondelez está negociando os termos finais da compra da Arnott's Biscuits, fabricante australiana de biscoitos Tim Tam, e da produtora dinamarquesa de biscoitos amanteigados Kelsen Group. As partes vêm discutindo um preço de cerca de US$ 2,5 bilhões pelos ativos, disseram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque a informação é privada.
A Campbell Soup disse em agosto que planejava vender seus negócios internacionais e de alimentos frescos após uma revisão de três meses. A empresa, que tem enfrentado pressão do investidor Dan Loeb, estabeleceu planos para reavaliar seu portfólio de marcas.
Uma das marcas a serem negociadas pela Campbell’s, a Arnott's Biscuits iniciou suas atividades em 1865 como uma padaria ao norte de Sydney, de acordo com seu site. Atualmente, emprega cerca de 2.400 funcionários na Austrália e milhares de pessoas em toda a região da Ásia-Pacífico. O Kelsen Group fabrica os biscoitos amanteigados Royal Dansk, conhecidos por suas latas azuis redondas, e os Kjeldsens, da Dinamarca.
Nenhum acordo final foi fechado, e as negociações podem desmoronar ou outro comprador surgir e passar a frente da Mondelez, dizem as fontes. A Ferrero SpA, fabricante do Ferrero Rocher, e um consórcio apoiado pela KKR & Co., empresa de private equity dos Estados Unidos, estavam entre os pretendentes que manifestaram interesse no início do processo.
Representantes da Campbell Soup, Mondelez e KKR se recusaram a comentar, enquanto representantes da Ferrero não puderam ser encontrados para comentários fora do horário comercial, informou a Bloomberg.POR AGÊNCIA O GLOBO Leia mais em epocanegocios 29/03/2019
A Mondelez, fabricante dos biscoitos Oreo e dos chocolates Cadbury, está em negociações avançadas para adquirir marcas internacionais que estão sendo vendidas pela companhia americana Campbell Soup, também conhecida como Campbell’s, disseram fontes que estão a par do assunto. Segundo as fontes, a Mondelez está negociando os termos finais da compra da Arnott's Biscuits, fabricante australiana de biscoitos Tim Tam, e da produtora dinamarquesa de biscoitos amanteigados Kelsen Group. As partes vêm discutindo um preço de cerca de US$ 2,5 bilhões pelos ativos, disseram as fontes, pedindo para não serem identificadas porque a informação é privada.
A Campbell Soup disse em agosto que planejava vender seus negócios internacionais e de alimentos frescos após uma revisão de três meses. A empresa, que tem enfrentado pressão do investidor Dan Loeb, estabeleceu planos para reavaliar seu portfólio de marcas.
Uma das marcas a serem negociadas pela Campbell’s, a Arnott's Biscuits iniciou suas atividades em 1865 como uma padaria ao norte de Sydney, de acordo com seu site. Atualmente, emprega cerca de 2.400 funcionários na Austrália e milhares de pessoas em toda a região da Ásia-Pacífico. O Kelsen Group fabrica os biscoitos amanteigados Royal Dansk, conhecidos por suas latas azuis redondas, e os Kjeldsens, da Dinamarca.
Nenhum acordo final foi fechado, e as negociações podem desmoronar ou outro comprador surgir e passar a frente da Mondelez, dizem as fontes. A Ferrero SpA, fabricante do Ferrero Rocher, e um consórcio apoiado pela KKR & Co., empresa de private equity dos Estados Unidos, estavam entre os pretendentes que manifestaram interesse no início do processo.
Representantes da Campbell Soup, Mondelez e KKR se recusaram a comentar, enquanto representantes da Ferrero não puderam ser encontrados para comentários fora do horário comercial, informou a Bloomberg.POR AGÊNCIA O GLOBO Leia mais em epocanegocios 29/03/2019
Cade aprova aquisições pelo XP Malls, HGBS11 e Aliansce no Santana Parque Shopping
Cade aprova aquisições, pelo XP Malls, HGBS11 e Aliansce, da totalidade da participação indiretamente detida pela Malls JV no Santana Parque Shopping. A Operação consiste em uma aquisição de participação societária e abrange parcialmente as atividades da Malls JV e totalmente as atividades da Acapurana.
REQUERENTES
- XP MALLS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (“XP Malls”) O XP Malls é um fundo de investimento imobiliário, constituído nos termos da Instrução CVM n° 472, que tem por objetivo a obtenção de renda por meio da exploração imobiliária de ativos imobiliários, bem como o ganho de capital, mediante a compra e venda de ativos imobiliários e a aplicação de recursos, preponderantemente em ativos imobiliários. Conforme esclarecimentos apresentados pelas Requerentes, o XP Malls deve ser considerado como "parent entity" do seu próprio grupo econômico (“Grupo XP Malls”).
O XP Malls possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Roque, Duque de Caxias, Salvador, Belém e Manaus, sendo administrado pelo BTG Pactual.
- HEDGE BRASIL SHOPPING Fundo de Investimento Imobiliário (“HGBS11”)
O HGBS11 é um fundo de investimento imobiliário que tem como objetivo a aquisição e exploração comercial de participações em shopping centers, atuando na gestão da carteira de investimentos. O HGBS11 é parte do Grupo Hedge (“Grupo Hedge”), que possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas, Diadema, Santa Bárbara d’Oeste, Rio de Janeiro, Cuiabá e Novo Hamburgo.
O Grupo Hedge também possui investimentos em projetos e empreendimentos imobiliários nos segmentos de edifícios corporativos, imóveis logísticos industriais e investimentos em cotas de outros fundos de investimentos imobiliários.
Conforme esclarecimentos apresentados pelas Requerentes, o HGBS11 deve ver considerado como "parent entity" do seu próprio grupo econômico.
- ALIANSCE SHOPPING CENTERS S.A. (“Aliansce”)
A Aliansce é uma companhia aberta brasileira que atua majoritariamente no setor de administração de shopping centers. Suas principais atividades estão relacionadas à (i) administração de shopping centers; (ii) comercialização de espaços em shopping centers; e (iii) planejamento e desenvolvimento de shopping centers.
A Aliansce detém 33,33% de participação no Santana Parque Shopping, objeto da Operação, sendo inclusive, a administradora desse shopping center.
O Canada Pension Plan Investment Board (“CPPIB”), que integra o Grupo CPP, possui mais de 20% do capital da Aliansce. Portanto, exclusivamente considerando a definição de grupo econômico definidas no art. 4º, §1º, da Resolução CADE nº 2/2012, pode-se concluir que a Aliansce pertence ao Grupo CPPIB.
- MALLS JV LLC (“Malls JV”)
A Malls JV é uma holding de Singapura que não desenvolve atividades operacionais, mas possui investimentos no mercado imobiliário no Brasil. A Malls JV faz parte do Grupo GIC Realty (“Grupo GIC Realty”).
A Malls JV possui participação na empresa objeto da Operação - Acapurana, a qual detém como único ativo o Santana Parque Shopping, localizado no município de São Paulo. Além da Malls JV, outros dois investidores possuem participação superior a 20% na Acapurana: Aliansce Shopping Centers S.A. e CPPIB US-RE A, Inc.
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO
A presente operação trata das aquisições, pelo XP Malls, HGBS11 e Aliansce, da totalidade da participação indiretamente detida pela Malls JV no Santana Parque Shopping (por meio da Acapurana, titular de 100% do Santana Parque Shopping), nos termos do Memorando de Entendimento (SEI 0593702), de 13 de março de 2019 ("Operação").
Assim, a Operação consiste em uma aquisição de participação societária e abrange parcialmente as atividades da Malls JV e totalmente as atividades da Acapurana.
As Requentes esclarecem que a Operação envolve dois cenários possíveis, quais sejam:...ACESSO RESTRITO ÀS REQUERENTES
A estrutura societária da Acapurana antes e após a realização da Operação pode ser ilustrada pelo organograma abaixo, elaborado pelas Requerentes. Figura 1 - Estrutura Societária da Acapurana
Como justificativa econômica e/ou estratégica do negócio, as Requerentes colocam que a Operação reforça as estratégias das Requerentes de deter participações em shopping centers nas principais capitais do país. Para a Malls JV, a Operação representa uma boa oportunidade de negócio para seus acionistas.
Segundo informado pelas Requerentes, a Operação será notificada apenas no Brasil e não está sujeita à aprovação de outros órgãos reguladores.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A OPERAÇÃO
A presente Operação afeta o mercado de locação de áreas comerciais em shopping centers.
O XP Malls possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Roque, Duque de Caxias, Salvador, Belém e Manaus. O XP Malls detém participação inferior a 20% nos seguintes empreendimentos: Shopping Cidade São Paulo e Shopping Cidade Jardim, ambos em São Paulo/SP.
O Grupo Hedge possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas, Diadema, Santa Bárbara d’Oeste, Rio de Janeiro, Cuiabá e Novo Hamburgo. No município de São Paulo, o Grupo Hedge possui participações em 3 shopping centers: Shopping Center Penha, Mooca Plaza Shopping e Shopping West Plaza. O HGBS11 detém participação superior a 10% e inferir a 20% no Shopping Parque Don Pedro (10,53%), localizado em Campinas/SP e no Via Parque Shopping (16,5%), localizado no Rio de Janeiro/RJ.
A Aliansce possui participações em shopping centers localizados no Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belo Horizonte, São Paulo, Bauru, Ribeirão Preto, Taboão da Serra, Vila Velha, Maceió, Salvador, Belém, Fortaleza e Distrito Federal.
Além disso, a Aliansce presta serviços de administração de shopping centers de propriedade de terceiros localizados em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Montes Claros, Araçatuba, São Paulo e Santa Maria.
De acordo com os precedentes do CADE[1], operações envolvendo shopping centers podem afetar dois mercados relevantes sob a dimensão do produto: (i) Locação de áreas comerciais em shopping centers; e (ii) Administração de shopping centers.
Tendo em vista que a presente Operação trata especificamente do mercado de locação de áreas comerciais em shopping centers, a análise será focada nesse mercado relevante, tendo como parâmetro para definição de participação no mercado a área bruta locável (ABL), definida como todo o espaço disponível em shopping centers para locação e estabelecimento de lojas ou outras atividades comerciais.[2]
Para o mercado relevante de locação de áreas comerciais em shopping centers, o CADE considera dois cenários distintos a respeito da dimensão geográfica. O primeiro cenário analisado utiliza o município como o mercado geográfico, uma vez que os shopping centers costumam servir à maior parte dos habitantes de uma cidade. No entanto, em outros casos o mercado geográfico foi analisado em um segundo cenário, em função de um raio de 15 km traçado a partir do shopping center a ser adquirido na operação. Esse entendimento toma por base algumas características de determinados municípios, como o tempo e o custo de deslocamento em grandes centros urbanos. Desta forma, os shopping centers mais distantes realizariam pressão competitiva menor.
Assim, as estruturas de mercado apresentadas abrangerão os mercados de: (i) locação de áreas comerciais em shopping centers no município de São Paulo; e (ii) locação de áreas comerciais em shopping centers em um raio de 15 km a partir do Santana Parque Shopping.
Portanto, com base na jurisprudência do Conselho e na natureza das atividades desempenhadas pelas Requerentes, conclui-se que a Operação resulta, para XP Malls e HGBS11, em sobreposição horizontal no segmento de locação de áreas comerciais em shopping centers. Para a Aliansce, a Operação implica reforço de sobreposição horizontal, uma vez que a relação com o Santana Parque Shopping é pré-existente.
São apresentadas a seguir as participações de mercado para o Cenário 01 da Operação, ou seja, [ACESSO RESTRITO ÀS REQUERENTES], tanto para o mercado geográfico "Município de São Paulo/SP" quanto para o mercado geográfico "Raio de 15 km a partir do Santana Parque Shopping".
Natureza da operação: Aquisição de participação societária. Setor econômico envolvido: Locação de imóveis em shopping centers. Art. 8º, inciso III, Resolução Cade nº 2, de 29 de maio de 2012. Aprovação sem restrições pelo CADE. Leia mais em sei.cade 28/03/2019
- XP MALLS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (“XP Malls”) O XP Malls é um fundo de investimento imobiliário, constituído nos termos da Instrução CVM n° 472, que tem por objetivo a obtenção de renda por meio da exploração imobiliária de ativos imobiliários, bem como o ganho de capital, mediante a compra e venda de ativos imobiliários e a aplicação de recursos, preponderantemente em ativos imobiliários. Conforme esclarecimentos apresentados pelas Requerentes, o XP Malls deve ser considerado como "parent entity" do seu próprio grupo econômico (“Grupo XP Malls”).
O XP Malls possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Roque, Duque de Caxias, Salvador, Belém e Manaus, sendo administrado pelo BTG Pactual.
- HEDGE BRASIL SHOPPING Fundo de Investimento Imobiliário (“HGBS11”)
O HGBS11 é um fundo de investimento imobiliário que tem como objetivo a aquisição e exploração comercial de participações em shopping centers, atuando na gestão da carteira de investimentos. O HGBS11 é parte do Grupo Hedge (“Grupo Hedge”), que possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas, Diadema, Santa Bárbara d’Oeste, Rio de Janeiro, Cuiabá e Novo Hamburgo.
O Grupo Hedge também possui investimentos em projetos e empreendimentos imobiliários nos segmentos de edifícios corporativos, imóveis logísticos industriais e investimentos em cotas de outros fundos de investimentos imobiliários.
Conforme esclarecimentos apresentados pelas Requerentes, o HGBS11 deve ver considerado como "parent entity" do seu próprio grupo econômico.
- ALIANSCE SHOPPING CENTERS S.A. (“Aliansce”)
A Aliansce é uma companhia aberta brasileira que atua majoritariamente no setor de administração de shopping centers. Suas principais atividades estão relacionadas à (i) administração de shopping centers; (ii) comercialização de espaços em shopping centers; e (iii) planejamento e desenvolvimento de shopping centers.
A Aliansce detém 33,33% de participação no Santana Parque Shopping, objeto da Operação, sendo inclusive, a administradora desse shopping center.
O Canada Pension Plan Investment Board (“CPPIB”), que integra o Grupo CPP, possui mais de 20% do capital da Aliansce. Portanto, exclusivamente considerando a definição de grupo econômico definidas no art. 4º, §1º, da Resolução CADE nº 2/2012, pode-se concluir que a Aliansce pertence ao Grupo CPPIB.
- MALLS JV LLC (“Malls JV”)
A Malls JV é uma holding de Singapura que não desenvolve atividades operacionais, mas possui investimentos no mercado imobiliário no Brasil. A Malls JV faz parte do Grupo GIC Realty (“Grupo GIC Realty”).
A Malls JV possui participação na empresa objeto da Operação - Acapurana, a qual detém como único ativo o Santana Parque Shopping, localizado no município de São Paulo. Além da Malls JV, outros dois investidores possuem participação superior a 20% na Acapurana: Aliansce Shopping Centers S.A. e CPPIB US-RE A, Inc.
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO
A presente operação trata das aquisições, pelo XP Malls, HGBS11 e Aliansce, da totalidade da participação indiretamente detida pela Malls JV no Santana Parque Shopping (por meio da Acapurana, titular de 100% do Santana Parque Shopping), nos termos do Memorando de Entendimento (SEI 0593702), de 13 de março de 2019 ("Operação").
Assim, a Operação consiste em uma aquisição de participação societária e abrange parcialmente as atividades da Malls JV e totalmente as atividades da Acapurana.
As Requentes esclarecem que a Operação envolve dois cenários possíveis, quais sejam:...ACESSO RESTRITO ÀS REQUERENTES
A estrutura societária da Acapurana antes e após a realização da Operação pode ser ilustrada pelo organograma abaixo, elaborado pelas Requerentes. Figura 1 - Estrutura Societária da Acapurana
Como justificativa econômica e/ou estratégica do negócio, as Requerentes colocam que a Operação reforça as estratégias das Requerentes de deter participações em shopping centers nas principais capitais do país. Para a Malls JV, a Operação representa uma boa oportunidade de negócio para seus acionistas.
Segundo informado pelas Requerentes, a Operação será notificada apenas no Brasil e não está sujeita à aprovação de outros órgãos reguladores.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A OPERAÇÃO
A presente Operação afeta o mercado de locação de áreas comerciais em shopping centers.
O XP Malls possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Roque, Duque de Caxias, Salvador, Belém e Manaus. O XP Malls detém participação inferior a 20% nos seguintes empreendimentos: Shopping Cidade São Paulo e Shopping Cidade Jardim, ambos em São Paulo/SP.
O Grupo Hedge possui participações em shopping centers localizados em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas, Diadema, Santa Bárbara d’Oeste, Rio de Janeiro, Cuiabá e Novo Hamburgo. No município de São Paulo, o Grupo Hedge possui participações em 3 shopping centers: Shopping Center Penha, Mooca Plaza Shopping e Shopping West Plaza. O HGBS11 detém participação superior a 10% e inferir a 20% no Shopping Parque Don Pedro (10,53%), localizado em Campinas/SP e no Via Parque Shopping (16,5%), localizado no Rio de Janeiro/RJ.
A Aliansce possui participações em shopping centers localizados no Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belo Horizonte, São Paulo, Bauru, Ribeirão Preto, Taboão da Serra, Vila Velha, Maceió, Salvador, Belém, Fortaleza e Distrito Federal.
Além disso, a Aliansce presta serviços de administração de shopping centers de propriedade de terceiros localizados em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Montes Claros, Araçatuba, São Paulo e Santa Maria.
De acordo com os precedentes do CADE[1], operações envolvendo shopping centers podem afetar dois mercados relevantes sob a dimensão do produto: (i) Locação de áreas comerciais em shopping centers; e (ii) Administração de shopping centers.
Tendo em vista que a presente Operação trata especificamente do mercado de locação de áreas comerciais em shopping centers, a análise será focada nesse mercado relevante, tendo como parâmetro para definição de participação no mercado a área bruta locável (ABL), definida como todo o espaço disponível em shopping centers para locação e estabelecimento de lojas ou outras atividades comerciais.[2]
Para o mercado relevante de locação de áreas comerciais em shopping centers, o CADE considera dois cenários distintos a respeito da dimensão geográfica. O primeiro cenário analisado utiliza o município como o mercado geográfico, uma vez que os shopping centers costumam servir à maior parte dos habitantes de uma cidade. No entanto, em outros casos o mercado geográfico foi analisado em um segundo cenário, em função de um raio de 15 km traçado a partir do shopping center a ser adquirido na operação. Esse entendimento toma por base algumas características de determinados municípios, como o tempo e o custo de deslocamento em grandes centros urbanos. Desta forma, os shopping centers mais distantes realizariam pressão competitiva menor.
Assim, as estruturas de mercado apresentadas abrangerão os mercados de: (i) locação de áreas comerciais em shopping centers no município de São Paulo; e (ii) locação de áreas comerciais em shopping centers em um raio de 15 km a partir do Santana Parque Shopping.
Portanto, com base na jurisprudência do Conselho e na natureza das atividades desempenhadas pelas Requerentes, conclui-se que a Operação resulta, para XP Malls e HGBS11, em sobreposição horizontal no segmento de locação de áreas comerciais em shopping centers. Para a Aliansce, a Operação implica reforço de sobreposição horizontal, uma vez que a relação com o Santana Parque Shopping é pré-existente.
São apresentadas a seguir as participações de mercado para o Cenário 01 da Operação, ou seja, [ACESSO RESTRITO ÀS REQUERENTES], tanto para o mercado geográfico "Município de São Paulo/SP" quanto para o mercado geográfico "Raio de 15 km a partir do Santana Parque Shopping".
Natureza da operação: Aquisição de participação societária. Setor econômico envolvido: Locação de imóveis em shopping centers. Art. 8º, inciso III, Resolução Cade nº 2, de 29 de maio de 2012. Aprovação sem restrições pelo CADE. Leia mais em sei.cade 28/03/2019
Positivo investe em startups de agronegócio com fundo da lei da informática
A Positivo Tecnologia comprou no mês passado participação em duas startups de tecnologia do setor de agronegócios.
A companhia adquiriu 12% da Agrosmart e 20% da @Tech, graças ao Fundo de Investimento em Participações (FIP) da Lei de Informática. Os valores não foram revelados, entretanto, o capital reservado para investimentos em empresas que estão começando gira em torno dos R$ 14 milhões.
A Agrosmart combina análise de informações genéticas, imagens de satélite e dados de lavouras com previsões meteorológicas para formular modelos adaptados ao microclima da agricultura tropical. Já a @Tech desenvolve modelos de monitoramento da criação animal para otimizar o custo-benefício das necessidades da fazenda, indústria de carnes e mercado.
“A companhia identificou estas oportunidades de investimento em um segmento que acredita possuir grande relevância para a economia brasileira, em que o apelo por inovações tecnológicas é evidente e pode gerar alto valor nos próximos anos”, diz a Positivo.
O grupo paranaense também mostrou os números de 2018, ano em que teve prejuízo de R$ 500 mil, bem menor que os R$ 44,7 milhões da temporada anterior. A receita bruta foi de R$ 2,1 bilhões, baixa de 3,7% em relação a 2017.
A venda de PCs teve alta de 18,5%, com total de 939,2 mil unidades comercializadas. Com relação aos seus celulares, a queda foi de 11% nas vendas, que totalizaram 1,53 milhão de aparelhos — das quais, 803 mil são smartphones e o restante são de modelos básicos. por Tecmundo Leia mais em gsnoticias 29/03/2019
A companhia adquiriu 12% da Agrosmart e 20% da @Tech, graças ao Fundo de Investimento em Participações (FIP) da Lei de Informática. Os valores não foram revelados, entretanto, o capital reservado para investimentos em empresas que estão começando gira em torno dos R$ 14 milhões.
A Agrosmart combina análise de informações genéticas, imagens de satélite e dados de lavouras com previsões meteorológicas para formular modelos adaptados ao microclima da agricultura tropical. Já a @Tech desenvolve modelos de monitoramento da criação animal para otimizar o custo-benefício das necessidades da fazenda, indústria de carnes e mercado.
“A companhia identificou estas oportunidades de investimento em um segmento que acredita possuir grande relevância para a economia brasileira, em que o apelo por inovações tecnológicas é evidente e pode gerar alto valor nos próximos anos”, diz a Positivo.
O grupo paranaense também mostrou os números de 2018, ano em que teve prejuízo de R$ 500 mil, bem menor que os R$ 44,7 milhões da temporada anterior. A receita bruta foi de R$ 2,1 bilhões, baixa de 3,7% em relação a 2017.
A venda de PCs teve alta de 18,5%, com total de 939,2 mil unidades comercializadas. Com relação aos seus celulares, a queda foi de 11% nas vendas, que totalizaram 1,53 milhão de aparelhos — das quais, 803 mil são smartphones e o restante são de modelos básicos. por Tecmundo Leia mais em gsnoticias 29/03/2019
Pacífico Sul compra empresa de moda fitness e incorpora 300 novos funcionários
A Pacífico Sul deu um novo passo na sua estratégia de expansão. A empresa de moda de Blumenau anunciou que assumiu o controle majoritário da Labellamafia, uma das principais grifes de vestuário fitness da América Latina, criada em 2007 em Florianópolis.
O valor da transação e a fatia adquirida não foram revelados, mas as partes falam em quantias “acima do mercado”. O acordo também dá preferência à Pacífico Sul para aquisição de 100% do negócio no futuro.
Com a compra, a companhia blumenauense passa a ser a responsável pela gestão da marca. Além de acrescentar um novo nicho de mercado ao seu portfólio – hoje a Pacífico Sul atua com foco nos públicos infantil e juvenil –, a empresa vai incorporar cerca de 300 funcionários da Labellamafia, que continuam, ao menos neste primeiro momento, trabalhando na Capital. Eles se somarão a outros 700 que já integram o grupo, ampliando o volume total de colaboradores para cerca de mil.
— Nosso plano sempre foi virar referência em moda. O fitness é um mercado muito crescente. Fomos em busca de algumas marcas com DNA forte e a Labellamafia é a que mais tinha impacto global — diz Célio Martins Júnior, presidente da Pacífico Sul.
O objetivo, a partir de agora, é dobrar o tamanho da Labellamafia, segundo o empresário. A grife já exporta para 45 países de todos os continentes. A meta é chegar a 60 ainda em 2019. O empresário projeta que a aquisição vai impulsionar em até 50% o crescimento da Pacífico Sul neste ano. Por Pedro Machado Leia mais em nsctotal 28/03/2019
O valor da transação e a fatia adquirida não foram revelados, mas as partes falam em quantias “acima do mercado”. O acordo também dá preferência à Pacífico Sul para aquisição de 100% do negócio no futuro.
Com a compra, a companhia blumenauense passa a ser a responsável pela gestão da marca. Além de acrescentar um novo nicho de mercado ao seu portfólio – hoje a Pacífico Sul atua com foco nos públicos infantil e juvenil –, a empresa vai incorporar cerca de 300 funcionários da Labellamafia, que continuam, ao menos neste primeiro momento, trabalhando na Capital. Eles se somarão a outros 700 que já integram o grupo, ampliando o volume total de colaboradores para cerca de mil.
— Nosso plano sempre foi virar referência em moda. O fitness é um mercado muito crescente. Fomos em busca de algumas marcas com DNA forte e a Labellamafia é a que mais tinha impacto global — diz Célio Martins Júnior, presidente da Pacífico Sul.
O objetivo, a partir de agora, é dobrar o tamanho da Labellamafia, segundo o empresário. A grife já exporta para 45 países de todos os continentes. A meta é chegar a 60 ainda em 2019. O empresário projeta que a aquisição vai impulsionar em até 50% o crescimento da Pacífico Sul neste ano. Por Pedro Machado Leia mais em nsctotal 28/03/2019
ZF fecha acordo para comprar Wabco por US$ 7 bilhões
Duas empresas somam forças no fornecimento para veículos comerciais que podem gerar vendas de € 40 bilhões
A ZF prossegue em sua rota de expansão global via aquisições bilionárias de empresas que complementam o seu já extenso portfólio de produtos. Na quinta-feira, 28, a companhia alemã anunciou que fechou acordo para comprar a Wabco por valor estimado de US$ 7 bilhões, em dinheiro. A fusão cria uma nova gigante no fornecimento de componentes e sistemas para veículos comerciais, que terá faturamento estimado em € 40 bilhões, segundo comunicado divulgado pela ZF.
Com sede global em Berna, na Suíça, mas de origem nos Estados Unidos e ações negociadas na Bolsa de Nova York (por isso o preço de aquisição é fixado em dólares), a Wabco é uma das maiores fornecedoras para veículos comerciais pesados de sistemas de atuação em direção, freios, válvulas, ABS, controle eletrônico de estabilidade (ESC), centrais eletrônicas de controle de transmissões, entre outros itens.
Ao lado dos principais fabricantes globais de caminhões, ônibus e carretas, a ZF também é cliente da Wabco, que fornece componentes suplementares para os eixos e transmissões. Por isso a fusão traz complementações importantes de produtos e faturamento.
A aquisição deve ser concluída no início de 2020, pois ainda depende de aprovação de acionistas da Wabco e autoridades de fiscalização de mercado. Caso seja efetivado, o negócio faz a ZF dar um novo salto na posição de maior fornecedor da indústria automotiva mundial, que em 2018 apurou faturamento de € 36,4 bilhões, com 146 mil empregados em 230 endereços de 40 países – inclusive no Brasil, onde a empresa tem seis fábricas.
A centenária companhia alemã – fundada em 1915 para produzir engrenagens para os dirigíveis projetados pelo Conde Zeppelin – fez sua mais recente grande ampliação vertical e horizontal há quatro anos, quando a ZF concluiu a compra da americana TRW por cerca de US$ 12 bilhões, o que aumentou significativamente a atuação no segmento de veículos leves com sistemas de freios, direção, segurança e sensores. Um ano depois, em 2017 o negócio adicionou quase € 9 bilhões às vendas globais da ZF.
UNIÃO PARA ENFRENTAR TRANSFORMAÇÕES
Assim como a ZF, a Wabco também é uma empresa centenária, originária da divisão de freios a ar da Westinghouse, fundada há mais de 150 anos. Com operação em 40 países, 16 mil empregados e 28 fábricas (uma no Brasil, na região de Campinas, SP), a Wabco registrou vendas globais de US$ 3,8 bilhões em 2018. Significativamente menor do que sua compradora, a companhia vem fazendo intensivos investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias de eletrificação e automação, mas seus gestores reconhecem que, para continuar crescendo e fazer frente à concorrência de gigantes de dentro e fora do setor automotivo, precisavam de estrutura e caixa maiores para atender as novas e crescentes demandas tecnológicas que estão transformando a indústria.
“Vemos grandes oportunidades à frente, mas elas estão mais desafiadoras de serem aproveitadas. Nosso setor encara um novo nível de complexidade tecnológica e atrai novos competidores, que trazem recursos sem precedentes ao nosso meio. Esse cenário antecipa a necessidade de grandes investimentos e novas alianças para desenvolver tecnologias em novos domínios. Por isso acreditamos que este é o momento apropriado para unir forças com a ZF. Essa união nos dará acesso a tecnologias críticas em escala global, para reduzir os riscos sobre os investimentos”, declarou em comunicado Jacques Esculier, CEO da Wabco.
Para a ZF, a aquisição traz ao seu portfólio pela primeira vez o domínio de sistemas de freios para veículos comerciais, que se integram às soluções de assistência avançada ao motorista desenvolvidas pela ZF, incluindo a frenagem de emergência que atua sobre freios e direção.
Com isso, a companhia espera acelerar o desenvolvimento de sistemas autônomos de direção para caminhões e ônibus. Dentro do seu plano estratégico de desenvolver tecnologias que possam dar aos veículos a capacidade de “ver, pensar e agir”, a ZF já domina a produção de sensores e centrais de processamento que “veem e pensam”. Os atuadores projetados pela Wabco trazem agora a “ação” a esse processo e fecham o ciclo tecnológico arquitetado pela ZF.
“Para a ZF, a aquisição de um especialista em sistemas de frenagem significa acrescentar à empresa um segmento de negócios estável e crescente, que permite à nossa divisão de veículos comerciais expandir sua especialidade em controles de dinâmica veicular. Isso cria as fundações para a ZF oferecer sistemas completos de segurança e mobilidade para o transporte de passageiros e cargas”, disse em comunicado Wolf-Henning Scheider, CEO da ZF.
RECURSOS EM CAIXA
Após a compra da TRW, o faturamento cresceu até acima do que era esperado e a ZF quitou mais rapidamente seu endividamento. Com isso, sobraram recursos para ir às compras novamente. “A pretendida aquisição estratégica da Wabco vem em boa hora para a ZF. Depois da bem-sucedida integração com a TRW, as dívidas foram significativamente reduzidas. De fato, nós superamos as metas de redução de endividamento. A Wabco é uma empresa saudável e em crescimento, com fluxo de caixa robusto, o que faz deste um casamento perfeito com a ZF e garante a implementação de nossa estratégia”, avaliou Konstantin Sauer, o chefe financeiro (CFO) da ZF.
A transação precisará ser aprovada por no mínimo 50% dos acionistas da Wabco. Pelo acordo fechado na quinta-feira, a ZF vai oferecer a eles US$ 136,50 por ação, um prêmio de 13% sobre a cotação de US$ 120,75 registrada no dia 26 de março, ou ágio de 18% e 23% ante o preço médio das ações apurado nos últimos 30 e 90 dias.
Graças ao perfil de fluxo de caixa de ambas as empresas, a ZF espera reduzir ainda mais o endividamento após a consolidação da fusão com a Wabco. PEDRO KUTNEY, AB Leia mais em automotivebusiness 28/03/2019
A ZF prossegue em sua rota de expansão global via aquisições bilionárias de empresas que complementam o seu já extenso portfólio de produtos. Na quinta-feira, 28, a companhia alemã anunciou que fechou acordo para comprar a Wabco por valor estimado de US$ 7 bilhões, em dinheiro. A fusão cria uma nova gigante no fornecimento de componentes e sistemas para veículos comerciais, que terá faturamento estimado em € 40 bilhões, segundo comunicado divulgado pela ZF.
Com sede global em Berna, na Suíça, mas de origem nos Estados Unidos e ações negociadas na Bolsa de Nova York (por isso o preço de aquisição é fixado em dólares), a Wabco é uma das maiores fornecedoras para veículos comerciais pesados de sistemas de atuação em direção, freios, válvulas, ABS, controle eletrônico de estabilidade (ESC), centrais eletrônicas de controle de transmissões, entre outros itens.
Ao lado dos principais fabricantes globais de caminhões, ônibus e carretas, a ZF também é cliente da Wabco, que fornece componentes suplementares para os eixos e transmissões. Por isso a fusão traz complementações importantes de produtos e faturamento.
A aquisição deve ser concluída no início de 2020, pois ainda depende de aprovação de acionistas da Wabco e autoridades de fiscalização de mercado. Caso seja efetivado, o negócio faz a ZF dar um novo salto na posição de maior fornecedor da indústria automotiva mundial, que em 2018 apurou faturamento de € 36,4 bilhões, com 146 mil empregados em 230 endereços de 40 países – inclusive no Brasil, onde a empresa tem seis fábricas.
A centenária companhia alemã – fundada em 1915 para produzir engrenagens para os dirigíveis projetados pelo Conde Zeppelin – fez sua mais recente grande ampliação vertical e horizontal há quatro anos, quando a ZF concluiu a compra da americana TRW por cerca de US$ 12 bilhões, o que aumentou significativamente a atuação no segmento de veículos leves com sistemas de freios, direção, segurança e sensores. Um ano depois, em 2017 o negócio adicionou quase € 9 bilhões às vendas globais da ZF.
UNIÃO PARA ENFRENTAR TRANSFORMAÇÕES
Assim como a ZF, a Wabco também é uma empresa centenária, originária da divisão de freios a ar da Westinghouse, fundada há mais de 150 anos. Com operação em 40 países, 16 mil empregados e 28 fábricas (uma no Brasil, na região de Campinas, SP), a Wabco registrou vendas globais de US$ 3,8 bilhões em 2018. Significativamente menor do que sua compradora, a companhia vem fazendo intensivos investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias de eletrificação e automação, mas seus gestores reconhecem que, para continuar crescendo e fazer frente à concorrência de gigantes de dentro e fora do setor automotivo, precisavam de estrutura e caixa maiores para atender as novas e crescentes demandas tecnológicas que estão transformando a indústria.
“Vemos grandes oportunidades à frente, mas elas estão mais desafiadoras de serem aproveitadas. Nosso setor encara um novo nível de complexidade tecnológica e atrai novos competidores, que trazem recursos sem precedentes ao nosso meio. Esse cenário antecipa a necessidade de grandes investimentos e novas alianças para desenvolver tecnologias em novos domínios. Por isso acreditamos que este é o momento apropriado para unir forças com a ZF. Essa união nos dará acesso a tecnologias críticas em escala global, para reduzir os riscos sobre os investimentos”, declarou em comunicado Jacques Esculier, CEO da Wabco.
Para a ZF, a aquisição traz ao seu portfólio pela primeira vez o domínio de sistemas de freios para veículos comerciais, que se integram às soluções de assistência avançada ao motorista desenvolvidas pela ZF, incluindo a frenagem de emergência que atua sobre freios e direção.
Com isso, a companhia espera acelerar o desenvolvimento de sistemas autônomos de direção para caminhões e ônibus. Dentro do seu plano estratégico de desenvolver tecnologias que possam dar aos veículos a capacidade de “ver, pensar e agir”, a ZF já domina a produção de sensores e centrais de processamento que “veem e pensam”. Os atuadores projetados pela Wabco trazem agora a “ação” a esse processo e fecham o ciclo tecnológico arquitetado pela ZF.
“Para a ZF, a aquisição de um especialista em sistemas de frenagem significa acrescentar à empresa um segmento de negócios estável e crescente, que permite à nossa divisão de veículos comerciais expandir sua especialidade em controles de dinâmica veicular. Isso cria as fundações para a ZF oferecer sistemas completos de segurança e mobilidade para o transporte de passageiros e cargas”, disse em comunicado Wolf-Henning Scheider, CEO da ZF.
RECURSOS EM CAIXA
Após a compra da TRW, o faturamento cresceu até acima do que era esperado e a ZF quitou mais rapidamente seu endividamento. Com isso, sobraram recursos para ir às compras novamente. “A pretendida aquisição estratégica da Wabco vem em boa hora para a ZF. Depois da bem-sucedida integração com a TRW, as dívidas foram significativamente reduzidas. De fato, nós superamos as metas de redução de endividamento. A Wabco é uma empresa saudável e em crescimento, com fluxo de caixa robusto, o que faz deste um casamento perfeito com a ZF e garante a implementação de nossa estratégia”, avaliou Konstantin Sauer, o chefe financeiro (CFO) da ZF.
A transação precisará ser aprovada por no mínimo 50% dos acionistas da Wabco. Pelo acordo fechado na quinta-feira, a ZF vai oferecer a eles US$ 136,50 por ação, um prêmio de 13% sobre a cotação de US$ 120,75 registrada no dia 26 de março, ou ágio de 18% e 23% ante o preço médio das ações apurado nos últimos 30 e 90 dias.
Graças ao perfil de fluxo de caixa de ambas as empresas, a ZF espera reduzir ainda mais o endividamento após a consolidação da fusão com a Wabco. PEDRO KUTNEY, AB Leia mais em automotivebusiness 28/03/2019
BRQ investe em plataforma de recrutamento de pessoal
A Jobecam, plataforma de empregos que busca otimizar os processos de recrutamento e seleção, por meio da ferramenta de vídeo e uso de algoritmos inteligentes, acaba de receber aporte financeiro da BRQ Digital Solutions. O valor não foi revelado.
Antes do investimento e da parceria, a marca é cliente da startup. A instituição faz uso da plataforma de vídeo e oferece vagas desde tecnologia a backoffice.
Para Cammila Yochabell, fundadora e CEO da Jobecam, a atuação da BRQ vai além do investimento financeiro. A executiva destaca que o modo de atuação da nova parceira na transformação digital das empresas, unindo a paixão em transformar negócios, está alinhado com as crenças da Jobecam, que, segundo ela, vem alterando positivamente os processos de recrutamento nas organizações.
"A BRQ por meio do BRQ Labs já vem atuando em decisões estratégicas junto ao board da Jobecam, com o foco de melhorias contínuas na tecnologia para que a plataforma escale de forma sustentável e segura, principalmente por já ser reconhecida como a melhor plataforma de vídeo recrutamento do mercado brasileiro", afirma a empresária.
Já para BRQ, uma das principais razões para o investimento é acreditar em um recrutamento mais assertivo e ágil. "Vimos na Jobecam uma oportunidade de aprimorar o recrutamento do século 21 e conectar de forma eficiente candidatos e contratantes", destaca Antonio Pimentel, sócio diretor da empresa.
Além do novo aporte, a Jobecam acaba de ser selecionada para o programa de aceleração do Facebook com a Artemísia, na Estação Hack, primeiro centro para inovação criado pela rede social americana no mundo para impulsionar startups de impacto social.. Leia mais em tiinside 28/03/2019
Antes do investimento e da parceria, a marca é cliente da startup. A instituição faz uso da plataforma de vídeo e oferece vagas desde tecnologia a backoffice.
Para Cammila Yochabell, fundadora e CEO da Jobecam, a atuação da BRQ vai além do investimento financeiro. A executiva destaca que o modo de atuação da nova parceira na transformação digital das empresas, unindo a paixão em transformar negócios, está alinhado com as crenças da Jobecam, que, segundo ela, vem alterando positivamente os processos de recrutamento nas organizações.
"A BRQ por meio do BRQ Labs já vem atuando em decisões estratégicas junto ao board da Jobecam, com o foco de melhorias contínuas na tecnologia para que a plataforma escale de forma sustentável e segura, principalmente por já ser reconhecida como a melhor plataforma de vídeo recrutamento do mercado brasileiro", afirma a empresária.
Já para BRQ, uma das principais razões para o investimento é acreditar em um recrutamento mais assertivo e ágil. "Vimos na Jobecam uma oportunidade de aprimorar o recrutamento do século 21 e conectar de forma eficiente candidatos e contratantes", destaca Antonio Pimentel, sócio diretor da empresa.
Além do novo aporte, a Jobecam acaba de ser selecionada para o programa de aceleração do Facebook com a Artemísia, na Estação Hack, primeiro centro para inovação criado pela rede social americana no mundo para impulsionar startups de impacto social.. Leia mais em tiinside 28/03/2019
Daimler compra participação na Torc Robotics para desenvolver caminhões autônomos
A Daimler Trucks concordou em comprar participação majoritária na Torc Robotics, fabricante de software para caminhões autônomos, como parte de um esforço mais amplo para desenvolver veículos autônomos.
A Torc, sediada em Blacksburg, Virgínia, ajudará a Daimler a acelerar o desenvolvimento de software, dando ao grupo alemão acesso a 120 funcionários qualificados, disse o presidente-executivo da Daimler Trucks, Martin Daum.
Os termos financeiros do acordo não foram revelados.A Torc continuará a desenvolver seu software de autônomos Asimov e testes em sua instalação em Blacksburg.
Ao mesmo tempo, a Daimler Trucks se concentrará na tecnologia de condução autônoma e na integração de veículos para caminhões pesados em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Caminhões Autônomos em Portland.
A Daimler Trucks também usará o know-how sobre sensores e automação da marca de carros de passageiros Mercedes-Benz do grupo, disse a fabricante de carros e caminhões.(Por Edward Taylor) Reuters Leia mais em dci 29/03/2019
A Torc, sediada em Blacksburg, Virgínia, ajudará a Daimler a acelerar o desenvolvimento de software, dando ao grupo alemão acesso a 120 funcionários qualificados, disse o presidente-executivo da Daimler Trucks, Martin Daum.
Os termos financeiros do acordo não foram revelados.A Torc continuará a desenvolver seu software de autônomos Asimov e testes em sua instalação em Blacksburg.
Ao mesmo tempo, a Daimler Trucks se concentrará na tecnologia de condução autônoma e na integração de veículos para caminhões pesados em seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Caminhões Autônomos em Portland.
A Daimler Trucks também usará o know-how sobre sensores e automação da marca de carros de passageiros Mercedes-Benz do grupo, disse a fabricante de carros e caminhões.(Por Edward Taylor) Reuters Leia mais em dci 29/03/2019
Caixa analisa operações que somam R$ 100 bi e que serão levadas ao mercado
A Caixa pretende utilizar a rede de distribuição para levar, por exemplo, fundos imobiliários ao varejo e ao público de mais alta renda, com perfil mais longo
O vice-presidente da Caixa, André Laloni, afirmou que o banco tem em análise cerca de 38 operações que somam R$ 100 bilhões em posições que a instituição possui, entre as quais em fundos e acionárias, que fazem parte do processo de monetização e que serão levadas ao mercado por meio de estruturas de mercado de capitais de ações, dívida e fusões e aquisições.
A estratégia deve envolver o braço de banco de investimento da Caixa, que está sendo reformulado e, segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, poderá ser comandada por Luciane Ribeiro, vice-presidente de produtos de terceiros da instituição.
"São mais ou menos R$ 100 bilhões, envolvendo estratégias de mercado de capitais de dívida e ações, de subsidiárias das Caixa e em fundos de governo administrados pela Caixa, no mesmo racional do IRB, de venda de participação", comentou Laloni.
Luciane Ribeiro acrescentou que a Caixa pretende utilizar a rede de distribuição para levar, por exemplo, fundos imobiliários ao varejo e ao público de mais alta renda, com perfil mais longo.
"Temos 13 mil lotéricas e outros mecanismos de distribuição para levar fundos imobiliários, por exemplo, para ser distribuído na rede. Temos os ativos, podemos montar carteira de prazo mais longo e sofisticado e colocar ao público de alta renda", disse.
Os executivos da Caixa disseram que estão avaliando imóveis de agências e prédios próprios para a venda e ganho de eficiência financeira. Guimarães citou que em Brasília, por exemplo, existem quatro prédios, de 15 dos quais a Caixa aluga, que são para serviços terceirizados, e que, portanto, não faz sentido a instituição arcar com esse custo. "São terceirizados para reduzir custo, há uma contradição", notou ele.
Ainda sob o ponto de vista de gestão de ativos e de eficiência de custo do banco, os executivos comentaram que em 2018 foram retomados 30 mil imóveis e incorporados à carteira do BNDU (bens não de uso), a qual está sob análise para verificação correta do valor dessa carteira. "Estamos revisando todo o estoque de ativos imobiliários, desde as carteiras de crédito até os BNDUs e os imóveis em uso", disse Guimarães... Leia mais em epocanegocios 29/03/2019
O vice-presidente da Caixa, André Laloni, afirmou que o banco tem em análise cerca de 38 operações que somam R$ 100 bilhões em posições que a instituição possui, entre as quais em fundos e acionárias, que fazem parte do processo de monetização e que serão levadas ao mercado por meio de estruturas de mercado de capitais de ações, dívida e fusões e aquisições.
A estratégia deve envolver o braço de banco de investimento da Caixa, que está sendo reformulado e, segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, poderá ser comandada por Luciane Ribeiro, vice-presidente de produtos de terceiros da instituição.
"São mais ou menos R$ 100 bilhões, envolvendo estratégias de mercado de capitais de dívida e ações, de subsidiárias das Caixa e em fundos de governo administrados pela Caixa, no mesmo racional do IRB, de venda de participação", comentou Laloni.
Luciane Ribeiro acrescentou que a Caixa pretende utilizar a rede de distribuição para levar, por exemplo, fundos imobiliários ao varejo e ao público de mais alta renda, com perfil mais longo.
"Temos 13 mil lotéricas e outros mecanismos de distribuição para levar fundos imobiliários, por exemplo, para ser distribuído na rede. Temos os ativos, podemos montar carteira de prazo mais longo e sofisticado e colocar ao público de alta renda", disse.
Os executivos da Caixa disseram que estão avaliando imóveis de agências e prédios próprios para a venda e ganho de eficiência financeira. Guimarães citou que em Brasília, por exemplo, existem quatro prédios, de 15 dos quais a Caixa aluga, que são para serviços terceirizados, e que, portanto, não faz sentido a instituição arcar com esse custo. "São terceirizados para reduzir custo, há uma contradição", notou ele.
Ainda sob o ponto de vista de gestão de ativos e de eficiência de custo do banco, os executivos comentaram que em 2018 foram retomados 30 mil imóveis e incorporados à carteira do BNDU (bens não de uso), a qual está sob análise para verificação correta do valor dessa carteira. "Estamos revisando todo o estoque de ativos imobiliários, desde as carteiras de crédito até os BNDUs e os imóveis em uso", disse Guimarães... Leia mais em epocanegocios 29/03/2019
Vitacon faz parceria para lançar R$ 2 bi
A incorporadora e construtora Vitacon, do empresário Alexandre Frankel, assinou com o fundo americano 7 Bridges Capital Partners, a formação de uma joint-venture que prevê lançamentos na cidade de São Paulo com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 2 bilhões nos próximos seis a 12 meses. O aporte total de recursos nessa primeira etapa é de R$ 500 milhões no total dos dois sócios.
Os planos, porém, são maiores. "A ideia é deixar a estrutura pronta, dentro dos próximos 18 meses, para um VGV de até R$ 10 bilhões, ou seja, cinco vezes maior que essa primeira tranche", contou Frankel, fundador e presidente da empresa, com exclusividade ao Valor. Todos os lançamentos são projetos desenvolvidos pela companhia paulista, que surgiu na região da Vila Olímpia (Zona Sul da cidade) e ganhou notoriedade por modelos compactos que pregam estilo de vida urbano e com infraestrutura compartilhada.
Para a fase seguinte da joint-venture serão avaliados lançamentos em cinco outras capitais do país: Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). A operação tem potencial para colocar a Vitacon, do empresário de apenas 41 anos, entre as maiores do setor imobiliário do país. O ano marca uma década de vida do negócio, desde a fundação.
A Vitacon tem, na primeira tranche, 20% do capital da sociedade. Mas esse percentual pode mudar nas próximas fases de investimento. Do retorno, a fatia difere da participação, pois são previstos prêmios de performance.
A parceira com Frankel é o segundo investimento da 7 Bridges no país. O primeiro, contou o gestor responsável por Brasil, Benny Finzi, foi um prédio comercial adquirido do Itaú para retrofit (reforma). "Escolhemos a Vitacon porque ao olhar o setor, eles cresceram enquanto outros encolheram ou quase desapareceram", disse.
O fundo, estabelecido há pouco menos de cinco anos a partir da Califórnia (EUA), é o braço de investimentos no ramo imobiliário, para América Latina, de um grande investidor institucional dos Estados Unidos com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão. Segundo Finzi, outros US$ 200 milhões devem ser colocados no país nos próximos dois a três anos.
Trata-se da maior joint-venture já fechada pela Vitacon. Com a empreitada, o VGV de projetos nesse modelo chega a R$ 4 bilhões, podendo alcançar R$ 12 bilhões nos próximos anos - volume que não considera os lançamentos exclusivos da empresa de Frankel. Há outras três parcerias de portes menores com grandes investidores institucionais em andamento - Hines, XP Investimentos e Votorantim.
O negócio fortalece a área de mercado de capitais da Vitacon, segundo Frankel. "Estamos consolidando essa estratégia, iniciada há 3 anos, de buscar diretamente grandes investidores institucionais." O mentor das estruturas inovadoras da empresa - que nos últimos meses colocou no mercado um CDB vinculado a seus empreendimentos, junto com o banco Topázio e a Caprate, e também um lançamento com escritura fracionada - é o irmão de Alexandre, André Frankel, de 37 anos.
O presidente da Vitacon explicou que a iniciativa com o fundo americano não muda os planos de, a partir de 2021, não construir mais nenhum empreendimento. Atualmente, apenas 30% das obras que incorpora, em terrenos próprios, são construídas pela empresa. O restante é terceirizado.
As 3,5 mil unidades construídas com o 7 Bridges irão todas para carteira de gestão da Housi, marca lançada pela Vitacon para a atividade de gestão imobiliária e grande aposta de Frankel. O braço de negócios tem hoje 2,5 mil unidades sob seus cuidados. Como o plano é também operar empreendimentos incorporados por outras companhias, a meta é chegar a 15 mil unidades geridas, em diversas cidades do Brasil, até o fim do ano.
Após o recorde de vendas de 2018, superior a R$ 1 bilhão, Frankel está otimista. O banco de terrenos do empresário que há cerca de um ano tinha um potencial de R$ 2,5 bilhões em lançamentos subiu para R$ 3,5 bilhões com a aquisição de novos espaços. Após a sociedade com o fundo, os lançamentos previstos para o ano devem aumentar de R$ 1,8 bilhão para R$ 2,3 bilhões. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/03/2019
Os planos, porém, são maiores. "A ideia é deixar a estrutura pronta, dentro dos próximos 18 meses, para um VGV de até R$ 10 bilhões, ou seja, cinco vezes maior que essa primeira tranche", contou Frankel, fundador e presidente da empresa, com exclusividade ao Valor. Todos os lançamentos são projetos desenvolvidos pela companhia paulista, que surgiu na região da Vila Olímpia (Zona Sul da cidade) e ganhou notoriedade por modelos compactos que pregam estilo de vida urbano e com infraestrutura compartilhada.
Para a fase seguinte da joint-venture serão avaliados lançamentos em cinco outras capitais do país: Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). A operação tem potencial para colocar a Vitacon, do empresário de apenas 41 anos, entre as maiores do setor imobiliário do país. O ano marca uma década de vida do negócio, desde a fundação.
A Vitacon tem, na primeira tranche, 20% do capital da sociedade. Mas esse percentual pode mudar nas próximas fases de investimento. Do retorno, a fatia difere da participação, pois são previstos prêmios de performance.
A parceira com Frankel é o segundo investimento da 7 Bridges no país. O primeiro, contou o gestor responsável por Brasil, Benny Finzi, foi um prédio comercial adquirido do Itaú para retrofit (reforma). "Escolhemos a Vitacon porque ao olhar o setor, eles cresceram enquanto outros encolheram ou quase desapareceram", disse.
O fundo, estabelecido há pouco menos de cinco anos a partir da Califórnia (EUA), é o braço de investimentos no ramo imobiliário, para América Latina, de um grande investidor institucional dos Estados Unidos com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão. Segundo Finzi, outros US$ 200 milhões devem ser colocados no país nos próximos dois a três anos.
Trata-se da maior joint-venture já fechada pela Vitacon. Com a empreitada, o VGV de projetos nesse modelo chega a R$ 4 bilhões, podendo alcançar R$ 12 bilhões nos próximos anos - volume que não considera os lançamentos exclusivos da empresa de Frankel. Há outras três parcerias de portes menores com grandes investidores institucionais em andamento - Hines, XP Investimentos e Votorantim.
O negócio fortalece a área de mercado de capitais da Vitacon, segundo Frankel. "Estamos consolidando essa estratégia, iniciada há 3 anos, de buscar diretamente grandes investidores institucionais." O mentor das estruturas inovadoras da empresa - que nos últimos meses colocou no mercado um CDB vinculado a seus empreendimentos, junto com o banco Topázio e a Caprate, e também um lançamento com escritura fracionada - é o irmão de Alexandre, André Frankel, de 37 anos.
O presidente da Vitacon explicou que a iniciativa com o fundo americano não muda os planos de, a partir de 2021, não construir mais nenhum empreendimento. Atualmente, apenas 30% das obras que incorpora, em terrenos próprios, são construídas pela empresa. O restante é terceirizado.
As 3,5 mil unidades construídas com o 7 Bridges irão todas para carteira de gestão da Housi, marca lançada pela Vitacon para a atividade de gestão imobiliária e grande aposta de Frankel. O braço de negócios tem hoje 2,5 mil unidades sob seus cuidados. Como o plano é também operar empreendimentos incorporados por outras companhias, a meta é chegar a 15 mil unidades geridas, em diversas cidades do Brasil, até o fim do ano.
Após o recorde de vendas de 2018, superior a R$ 1 bilhão, Frankel está otimista. O banco de terrenos do empresário que há cerca de um ano tinha um potencial de R$ 2,5 bilhões em lançamentos subiu para R$ 3,5 bilhões com a aquisição de novos espaços. Após a sociedade com o fundo, os lançamentos previstos para o ano devem aumentar de R$ 1,8 bilhão para R$ 2,3 bilhões. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/03/2019
Cade aprova venda de ativos de transmissão da Eletrobras para Apaete
Aquisição será de 49% do capital social da Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição, pela Apaete Participações em Transmissão (Apaete), de participação societária de 49% do capital social da Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia (Aete), detida pela Eletrobras. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A Aete é uma concessionária que explora o sistema de transmissão de energia elétrica LT 230 kV Coxipó-Cuiabá-Rondonópolis, em Mato Grosso. A Apaete é uma sociedade de propósito específico que tem como acionistas a Alupar Investimento (25,5%) e o fundo de investimento Apollo 16 (74,5%).
Ao Cade, a empresa compradora justificou que a operação lhe permite desenvolver e investir em infraestrutura no setor de energia. Já a Eletrobras disse que o negócio representa oportunidade de reduzir a alavancagem financeira e o endividamento das empresas do grupo... Leia mais em dci 29/03/2019
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição, pela Apaete Participações em Transmissão (Apaete), de participação societária de 49% do capital social da Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia (Aete), detida pela Eletrobras. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A Aete é uma concessionária que explora o sistema de transmissão de energia elétrica LT 230 kV Coxipó-Cuiabá-Rondonópolis, em Mato Grosso. A Apaete é uma sociedade de propósito específico que tem como acionistas a Alupar Investimento (25,5%) e o fundo de investimento Apollo 16 (74,5%).
Ao Cade, a empresa compradora justificou que a operação lhe permite desenvolver e investir em infraestrutura no setor de energia. Já a Eletrobras disse que o negócio representa oportunidade de reduzir a alavancagem financeira e o endividamento das empresas do grupo... Leia mais em dci 29/03/2019
Rumo leva Norte-Sul por 40% do preço estimado da ferrovia
Segundo avaliação do próprio governo, valor atualizado do ativo é de R$ 6 bi; sucateamento de trechos e recursos mal utilizados causaram tal deterioração
A ferrovia Norte-Sul, uma das mais estratégicas para desenvolver o modal no Brasil, foi concedida ontem à Rumo, que ofereceu outorga de R$ 2,7 bilhões. O valor, no entanto, é inferior ao avaliado para o trecho pelo próprio governo que, em 2008, estimava que o ativo valia R$ 3,8 bilhões.
Com os valores corrigidos pela inflação, o ativo valeria, hoje mais de R$ 6 bilhões, levando em conta, inclusive, os mais de R$ 15 bilhões dispendido pelos governos passados por meio da estatal Valec.
Além do questionamento sobre os valores que envolveram a licitação, a concessão do trecho Norte-Sul também é alvo de outras críticas, a mais forte delas diz respeito ao chamado “direito de passagem” termo que deveria ser acordado no edital e que obrigaria a concessionária a fornecer permissões para que outras empresas também pudessem ter acesso aos trilhos.
Polêmico, o direito de passagem foi suprimido do edital feito ainda no governo Michel Temer. O ex-consultor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Reinaldo Ramalho, contou à reportagem que essa outorga mínima (que foi de R$ 1,35 bilhão) estimada pelo governo foi mal desenhada.
“Falamos de uma ferrovia com vai transportar 23 milhões de toneladas ao ano no futuro. São mais de 1,5 mil quilômetros de trilhos. Essa outorga baixa é apenas para se comemorar um ágio enorme, como se isso significasse mais confiança dos empresários nos ativos licitados”, diz.
Nesse mesmo sentido, na avaliação do sócio da área de infraestrutura do escritório L.O. Baptista Advogados, Alberto Sogayar, o edital do leilão deveria ter especificado com maior “clareza” o direito de passagem de outras empresas no trecho ferroviário. “O edital deveria ter especificado esse ponto para que houvesse uma discussão devida nesse aspecto com terceiros. Dessa forma, o caráter competitivo foi excluído”, argumentou ele.
Ainda de acordo com Sogayar, porém, não deve ocorrer nenhum tipo de judicialização posterior a respeito desse certame, “o qual já está completamente consolidado.”
Para tentar rever as condições do edital, o presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente), que reúne associações de profissionais e usuários de ferrovias, Manoel José entrou com mandado de segurança coletivo contra o leilão.
A crítica é que o edital não trata de exigências como avanço do transporte de passageiros e que facilitam o aumento da monopólio das empresas que já atuam neste ramo.
Martelo batido
Já em relação ao negócio feito pelo governo federal, o especialista declara que houve êxito no leilão. “Entendemos que foi uma boa iniciativa do governo, tendo em vista ainda os investimentos que devem ser realizados e também a retomada das obras paralisadas deveriam exigir o dispêndio ainda maior da parte do governo.” Para ele, o êxito do leilão sinaliza retomada no ciclo de investimentos da malha ferroviária, que foi abandona há anos.
“Não tínhamos grandes expectativas sobre o ágio para esse leilão, tendo em vista a falta de empresas interessadas. A partir desse certame, podemos observar que esse setor deve voltar a receber novos aportes”, explicou Sogayar
Além da Rumo, concorreu no leilão a VLI, que ofereceu pouco mais de R$ 2 bilhão para levar o trecho. A vencedora fez uma oferta de R$ 2,71 bilhões, o dobro da oferta mínima (R$ 1,35 bilhão). O trecho concedido tem 1,5 mil km e vai de Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela d'Oeste, em São Paulo. Os investimentos devem chegar a R$ 2,7 bilhões... Leia mais em dci 29/03/2019
A ferrovia Norte-Sul, uma das mais estratégicas para desenvolver o modal no Brasil, foi concedida ontem à Rumo, que ofereceu outorga de R$ 2,7 bilhões. O valor, no entanto, é inferior ao avaliado para o trecho pelo próprio governo que, em 2008, estimava que o ativo valia R$ 3,8 bilhões.
Com os valores corrigidos pela inflação, o ativo valeria, hoje mais de R$ 6 bilhões, levando em conta, inclusive, os mais de R$ 15 bilhões dispendido pelos governos passados por meio da estatal Valec.
Além do questionamento sobre os valores que envolveram a licitação, a concessão do trecho Norte-Sul também é alvo de outras críticas, a mais forte delas diz respeito ao chamado “direito de passagem” termo que deveria ser acordado no edital e que obrigaria a concessionária a fornecer permissões para que outras empresas também pudessem ter acesso aos trilhos.
Polêmico, o direito de passagem foi suprimido do edital feito ainda no governo Michel Temer. O ex-consultor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Reinaldo Ramalho, contou à reportagem que essa outorga mínima (que foi de R$ 1,35 bilhão) estimada pelo governo foi mal desenhada.
“Falamos de uma ferrovia com vai transportar 23 milhões de toneladas ao ano no futuro. São mais de 1,5 mil quilômetros de trilhos. Essa outorga baixa é apenas para se comemorar um ágio enorme, como se isso significasse mais confiança dos empresários nos ativos licitados”, diz.
Nesse mesmo sentido, na avaliação do sócio da área de infraestrutura do escritório L.O. Baptista Advogados, Alberto Sogayar, o edital do leilão deveria ter especificado com maior “clareza” o direito de passagem de outras empresas no trecho ferroviário. “O edital deveria ter especificado esse ponto para que houvesse uma discussão devida nesse aspecto com terceiros. Dessa forma, o caráter competitivo foi excluído”, argumentou ele.
Ainda de acordo com Sogayar, porém, não deve ocorrer nenhum tipo de judicialização posterior a respeito desse certame, “o qual já está completamente consolidado.”
Para tentar rever as condições do edital, o presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente), que reúne associações de profissionais e usuários de ferrovias, Manoel José entrou com mandado de segurança coletivo contra o leilão.
A crítica é que o edital não trata de exigências como avanço do transporte de passageiros e que facilitam o aumento da monopólio das empresas que já atuam neste ramo.
Martelo batido
Já em relação ao negócio feito pelo governo federal, o especialista declara que houve êxito no leilão. “Entendemos que foi uma boa iniciativa do governo, tendo em vista ainda os investimentos que devem ser realizados e também a retomada das obras paralisadas deveriam exigir o dispêndio ainda maior da parte do governo.” Para ele, o êxito do leilão sinaliza retomada no ciclo de investimentos da malha ferroviária, que foi abandona há anos.
“Não tínhamos grandes expectativas sobre o ágio para esse leilão, tendo em vista a falta de empresas interessadas. A partir desse certame, podemos observar que esse setor deve voltar a receber novos aportes”, explicou Sogayar
Além da Rumo, concorreu no leilão a VLI, que ofereceu pouco mais de R$ 2 bilhão para levar o trecho. A vencedora fez uma oferta de R$ 2,71 bilhões, o dobro da oferta mínima (R$ 1,35 bilhão). O trecho concedido tem 1,5 mil km e vai de Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela d'Oeste, em São Paulo. Os investimentos devem chegar a R$ 2,7 bilhões... Leia mais em dci 29/03/2019
Seacor Marine Expande Presença no Brasil ao adquirir a UP Offshore
A SEACOR Marine anunciou a aquisição da UP Offshore (Bahamas) Ltd. («UP Offshore») por uma nova empresa comum que é detida em 49% por uma filial da SEACOR Marine e detida em 51%. por uma filial da Proyectos Globales de Energia y Servicios CME, SA de CV (a seguir «CME»).
A UP Offshore é uma provedora líder de serviços de embarcações de apoio offshore para o setor de energia no Brasil, o maior mercado regional da América Latina. Da frota de 14 navios da UP Offshore, 12 embarcações estão localizadas no Brasil e registradas sob a bandeira brasileira. Nove são embarcações de suprimento de plataforma, quatro são embarcações de suporte de ROV e uma é uma embarcação de terminal offshore.
O patrimônio da UP Offshore foi adquirido por contraprestação nominal e sua dívida foi refinanciada com aproximadamente US $ 95 milhões de novo endividamento composto de:
S $ 70 milhões na forma de uma nova linha de crédito de seis anos fornecida pelos credores existentes da UP Offshore. A nova instalação não recorre à SEACOR Marine e à CME ou a qualquer uma de suas respectivas subsidiárias;
Empréstimo de US $ 15 milhões para a UP Offshore da Mantenimiento Express Marítimo, SAPI de CV (‘MEXMAR’), uma joint venture existente no México entre afiliadas da SEACOR Marine e da CME. Esse empréstimo será usado para financiar despesas de capital em duas embarcações da frota da UP Offshore que obtiveram firmes contratos de trabalho no Brasil. Exceto sob certas circunstâncias limitadas, este empréstimo é superior ao novo banco em direito de pagamento; e
Empréstimo de US $ 10 milhões da nova joint venture da SEACOR Marine e da CME para financiar as necessidades de capital de giro da UP Offshore. Este empréstimo está subordinado à nova linha de crédito bancário e será financiado com uma contribuição de capital de aproximadamente US $ 5 milhões de subsidiárias de cada um dos SEACOR Marine e CME.
John Gellert, diretor executivo da SEACOR Marine, e Alfredo Miguel, presidente da CME e MEXMAR, em um comunicado conjunto, comentaram: “Temos o prazer de expandir nossa parceria e estamos entusiasmados em criar um grupo de serviços offshore exclusivo com presença local nas principais mercados da América Latina. Durante os últimos sete anos, nós desenvolvemos a MEXMAR para uma frota de 15 navios, todos documentados e registrados no México, e através de nossa nova joint venture, agora teremos uma presença significativa no Brasil. Ao adquirir a UP Offshore, pudemos utilizar nosso capital de joint venture com eficiência e planejar integrar uma forte plataforma na América Latina à rede global da SEACOR Marine. A transação da UP Offshore demonstra o benefício dos credores e operadores trabalhando juntos. ”
O DNB Markets, Inc. atuou como consultor do MEXMAR nesta transação. A Clarksons Platou Securities AS atuou como assessora da UP Offshore.
A SEACOR Marine fornece serviços globais de transporte marítimo e de apoio para instalações offshore de petróleo e gás natural e parques eólicos em todo o mundo. A SEACOR Marine e suas joint ventures operam uma frota diversificada de apoio marítimo e embarcações especiais que transportam carga e pessoal para instalações offshore; manuseio de âncoras e equipamentos de ancoragem necessários para amarrar as plataformas ao fundo do mar; plataformas de reboque e ajudar a colocá-los no local e movê-los entre as regiões; fornecer suporte à construção, ao workover e ao descomissionamento; e transportar e lançar equipamentos usados debaixo d’água na perfuração e instalação de poços, manutenção e reparo. Além disso, os navios da SEACOR Marine fornecem acomodações para técnicos e especialistas, suporte de segurança e serviços de resposta a emergências. Fonte: Seacor Marine Leia mais em clickpetroleo 28/03/2019
A UP Offshore é uma provedora líder de serviços de embarcações de apoio offshore para o setor de energia no Brasil, o maior mercado regional da América Latina. Da frota de 14 navios da UP Offshore, 12 embarcações estão localizadas no Brasil e registradas sob a bandeira brasileira. Nove são embarcações de suprimento de plataforma, quatro são embarcações de suporte de ROV e uma é uma embarcação de terminal offshore.
O patrimônio da UP Offshore foi adquirido por contraprestação nominal e sua dívida foi refinanciada com aproximadamente US $ 95 milhões de novo endividamento composto de:
S $ 70 milhões na forma de uma nova linha de crédito de seis anos fornecida pelos credores existentes da UP Offshore. A nova instalação não recorre à SEACOR Marine e à CME ou a qualquer uma de suas respectivas subsidiárias;
Empréstimo de US $ 15 milhões para a UP Offshore da Mantenimiento Express Marítimo, SAPI de CV (‘MEXMAR’), uma joint venture existente no México entre afiliadas da SEACOR Marine e da CME. Esse empréstimo será usado para financiar despesas de capital em duas embarcações da frota da UP Offshore que obtiveram firmes contratos de trabalho no Brasil. Exceto sob certas circunstâncias limitadas, este empréstimo é superior ao novo banco em direito de pagamento; e
Empréstimo de US $ 10 milhões da nova joint venture da SEACOR Marine e da CME para financiar as necessidades de capital de giro da UP Offshore. Este empréstimo está subordinado à nova linha de crédito bancário e será financiado com uma contribuição de capital de aproximadamente US $ 5 milhões de subsidiárias de cada um dos SEACOR Marine e CME.
John Gellert, diretor executivo da SEACOR Marine, e Alfredo Miguel, presidente da CME e MEXMAR, em um comunicado conjunto, comentaram: “Temos o prazer de expandir nossa parceria e estamos entusiasmados em criar um grupo de serviços offshore exclusivo com presença local nas principais mercados da América Latina. Durante os últimos sete anos, nós desenvolvemos a MEXMAR para uma frota de 15 navios, todos documentados e registrados no México, e através de nossa nova joint venture, agora teremos uma presença significativa no Brasil. Ao adquirir a UP Offshore, pudemos utilizar nosso capital de joint venture com eficiência e planejar integrar uma forte plataforma na América Latina à rede global da SEACOR Marine. A transação da UP Offshore demonstra o benefício dos credores e operadores trabalhando juntos. ”
O DNB Markets, Inc. atuou como consultor do MEXMAR nesta transação. A Clarksons Platou Securities AS atuou como assessora da UP Offshore.
A SEACOR Marine fornece serviços globais de transporte marítimo e de apoio para instalações offshore de petróleo e gás natural e parques eólicos em todo o mundo. A SEACOR Marine e suas joint ventures operam uma frota diversificada de apoio marítimo e embarcações especiais que transportam carga e pessoal para instalações offshore; manuseio de âncoras e equipamentos de ancoragem necessários para amarrar as plataformas ao fundo do mar; plataformas de reboque e ajudar a colocá-los no local e movê-los entre as regiões; fornecer suporte à construção, ao workover e ao descomissionamento; e transportar e lançar equipamentos usados debaixo d’água na perfuração e instalação de poços, manutenção e reparo. Além disso, os navios da SEACOR Marine fornecem acomodações para técnicos e especialistas, suporte de segurança e serviços de resposta a emergências. Fonte: Seacor Marine Leia mais em clickpetroleo 28/03/2019
Petrobras dá início ao processo de venda da Liquigás
A Petrobras anunciou na manhã desta sexta-feira o início do processo de venda de sua subsidiária integral Liquigás, que atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP.. Leia mais em valoreconomico 29/03/2019
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Fato Relevante - Petrobras informa sobre venda da Liquigás: Divulgação de Oportunidade - Teaser
29/03/2019
Rio de Janeiro, 29 de março de 2019 – A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (Teaser), referente à venda da Liquigás Distribuidora S.A. (Liquigás).
A Liquigás é subsidiária integral da Petrobras e atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). A empresa está presente em 25 estados brasileiros e possui infraestrutura logística única, com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário, e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados.
Trata-se de novo processo competitivo com a inclusão de critérios que visam garantir competitividade e isonomia do processo, ao mesmo tempo em que mitigam o risco de concentração de mercado, uma vez que no processo anterior o CADE reprovou a venda da Liquigás, conforme divulgado em fato relevante de 28 de fevereiro de 2018.
O Teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/comunicados-e-fatos-relevantes.
As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.
A presente divulgação está em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras, que está alinhada ao regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017. .. Leia mais em petrobras 29/03/2019
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Fato Relevante - Petrobras informa sobre venda da Liquigás: Divulgação de Oportunidade - Teaser
29/03/2019
Rio de Janeiro, 29 de março de 2019 – A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (Teaser), referente à venda da Liquigás Distribuidora S.A. (Liquigás).
A Liquigás é subsidiária integral da Petrobras e atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). A empresa está presente em 25 estados brasileiros e possui infraestrutura logística única, com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário, e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados.
Trata-se de novo processo competitivo com a inclusão de critérios que visam garantir competitividade e isonomia do processo, ao mesmo tempo em que mitigam o risco de concentração de mercado, uma vez que no processo anterior o CADE reprovou a venda da Liquigás, conforme divulgado em fato relevante de 28 de fevereiro de 2018.
O Teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/comunicados-e-fatos-relevantes.
As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.
A presente divulgação está em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras, que está alinhada ao regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017. .. Leia mais em petrobras 29/03/2019
Saudi Aramco leva controle da Sabic por US$ 69 bilhões
A Saudi Basic Industries Corporation (Sabic), uma das maiores petroquímicas do mundo, confirmou em comunicado que seu maior acionista, o fundo soberano da Arábia Saudita (Public Investment Fund of Saudi Arabia), chegou a um acordo para venda da fatia de 70% que detém na companhia para a estatal Saudi Aramco.
O valor do negócio, que tende a acelerar o crescimento da Sabic, é de US$ 69,1 bilhões. .. Leia mais em valoreconomico 29/03/2019
O valor do negócio, que tende a acelerar o crescimento da Sabic, é de US$ 69,1 bilhões. .. Leia mais em valoreconomico 29/03/2019
28 março 2019
Por que o Spotify adquiriu a terceira empresa de podcast em dois meses?
A resposta para esta questão está no tamanho do mercado de podcasts e na possibilidade de receitas em uma plataforma completa de áudio, e não apenas de música
O Spotify anunciou, nesta terça-feira (25), que adquiriu a Parcast, empresa especializada em podcasts. O valor da aquisição não foi revelado. Em dois meses, essa é a terceira startup do segmento comprada pelo serviço de streaming. Anteriormente, o Spotify adquiriu a Gimlet e Anchor.
Com as aquisições, o Spotify se tornou a empresa líder em podcasts em menos de dois anos. Isso faz parte dos objetivos da companhia em se tornar uma referência em áudio, não apenas em música. Essa parece uma mudança simples, mas pode revolucionar completamente o modelo de negócios do Spotify.
Isso porque o podcast, formato que a companhia está apostando, está em pleno crescimento. Segundo pesquisa da Edison Research, o número de americanos de 12-24 anos que ouvem podcast mensalmente subiu de 32% para 53% de 2018 para cá. A estimativa é que mais 17 milhões de pessoas conheçam os podcasts esse ano, em comparação ao ano passado, apenas nos EUA.
“Os usuários estão amando ter os podcasts como parte da experiência no Spotify. Nossos usuários que ouvem podcast ficam quase o dobro do tempo na plataforma e passam ainda mais tempo ouvindo música. Nós também estamos vendo que, ao ter uma programação única, pessoas que não se identificavam com o Spotify agora estão dando uma chance”, escreveu Daniel Ek, cofundador do Spotify, em um blog post.
Um futuro promissor
A expectativa da empresa é que, no futuro, mais de 20% do conteúdo ouvido na plataforma não seja musical. Dessa forma, o podcast passa a ser uma opção cada vez mais atraente, devido ao seu caráter democrático. Existem podcasts sobre quase todos os assuntos – desde futebol a teorias da conspiração, ensino de inglês, política, notícias, entre outros -, e os usuários podem escutar quando quiserem.
Diferentemente do vídeo, em que os usuários devem separar alguns minutinhos do dia para consumir, o podcast pode acompanhar os usuários em suas tarefas – desde o trabalho até quando estão dirigindo ou limpando a casa, por exemplo.
Além disso, ao apostar em um diferente formato de conteúdo além da música, o Spotify vai ganhando mais valor para os seus usuários – e também para quem ainda não é. A plataforma reúne conteúdo para todas as horas: música para quando for o caso e podcasts para se informar, aprender ou entreter.
Não por acaso, a empresa está incentivando o consumo de podcast inclusive em propagandas offline. No final do ano passado, o Spotify lançou a primeira campanha focada em podcasts no Brasil. Os podcasts Nerdcast, Papo Torto e Mamilos foram os escolhidos como destaque pela empresa. Era possível ver fotos dos podcasters nos pontos de ônibus, até na baldeação da Consolação para a Paulista no metrô de São Paulo. A campanha atingiu o público alvo: a cidade de São Paulo concentra o maior número de ouvintes, com 36,6%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Podcasters.
O retorno para o Spotify
Mas além do entretenimento e da proposta de valor para a marca, existe também a recompensa financeira. Como Daniel Ek mencionou, os ouvintes de podcasts estão passando mais tempo no Spotify.
Hoje, essa mídia pode ser lucrativa para quem faz e para quem a hospeda. É comum que marcas façam suas propagandas através dos podcasts ou até mesmo criem seus próprios – serviço realizado pela Gimlet, uma das startups adquiridas pelo Spotify. No caso, ela já ajudou “empresas encontrarem suas vozes”, produzindo conteúdos para o eBay, Tinder, Gatorade e Mastercard. Além disso, o Spotify e os produtores do conteúdo ganham por cada visualização (ou audição, melhor dizendo) do material na plataforma.
Já a Anchor, outra das startups adquiridas, é uma plataforma de início-meio-fim para podcasters. A startup traz ferramentas criativas, possibilita a hospedagem do conteúdo de graça, realiza a distribuição nos canais mais conhecidos e traz opções de monetização aos produtores mais e menos experientes.
E agora, com a aquisição da Parcast, o Spotify vai além da técnica e da propaganda – ela também possui conteúdo. Criada em 2015 por Max Cutler, a Parcast já criou 18 séries originais – e possui podcasts desde sobre o sistema judiciário, crimes não resolvidos e mistérios. Ela também acerta em outro ponto fraco - a maioria dos ouvintes da Parcast são mulheres, enquanto do podcast em geral, o público é masculino.
E assim a tríade de empresas adquiridas fica completa, mas talvez não por muito tempo: a expectativa é que o Spotify invista US$ 500 milhões na mídia em 2019, através de aquisições e produções de conteúdos. Tainá Freitas Leia mais em starse 28/03/2019
O Spotify anunciou, nesta terça-feira (25), que adquiriu a Parcast, empresa especializada em podcasts. O valor da aquisição não foi revelado. Em dois meses, essa é a terceira startup do segmento comprada pelo serviço de streaming. Anteriormente, o Spotify adquiriu a Gimlet e Anchor.
Com as aquisições, o Spotify se tornou a empresa líder em podcasts em menos de dois anos. Isso faz parte dos objetivos da companhia em se tornar uma referência em áudio, não apenas em música. Essa parece uma mudança simples, mas pode revolucionar completamente o modelo de negócios do Spotify.
Isso porque o podcast, formato que a companhia está apostando, está em pleno crescimento. Segundo pesquisa da Edison Research, o número de americanos de 12-24 anos que ouvem podcast mensalmente subiu de 32% para 53% de 2018 para cá. A estimativa é que mais 17 milhões de pessoas conheçam os podcasts esse ano, em comparação ao ano passado, apenas nos EUA.
“Os usuários estão amando ter os podcasts como parte da experiência no Spotify. Nossos usuários que ouvem podcast ficam quase o dobro do tempo na plataforma e passam ainda mais tempo ouvindo música. Nós também estamos vendo que, ao ter uma programação única, pessoas que não se identificavam com o Spotify agora estão dando uma chance”, escreveu Daniel Ek, cofundador do Spotify, em um blog post.
Um futuro promissor
A expectativa da empresa é que, no futuro, mais de 20% do conteúdo ouvido na plataforma não seja musical. Dessa forma, o podcast passa a ser uma opção cada vez mais atraente, devido ao seu caráter democrático. Existem podcasts sobre quase todos os assuntos – desde futebol a teorias da conspiração, ensino de inglês, política, notícias, entre outros -, e os usuários podem escutar quando quiserem.
Diferentemente do vídeo, em que os usuários devem separar alguns minutinhos do dia para consumir, o podcast pode acompanhar os usuários em suas tarefas – desde o trabalho até quando estão dirigindo ou limpando a casa, por exemplo.
Além disso, ao apostar em um diferente formato de conteúdo além da música, o Spotify vai ganhando mais valor para os seus usuários – e também para quem ainda não é. A plataforma reúne conteúdo para todas as horas: música para quando for o caso e podcasts para se informar, aprender ou entreter.
Não por acaso, a empresa está incentivando o consumo de podcast inclusive em propagandas offline. No final do ano passado, o Spotify lançou a primeira campanha focada em podcasts no Brasil. Os podcasts Nerdcast, Papo Torto e Mamilos foram os escolhidos como destaque pela empresa. Era possível ver fotos dos podcasters nos pontos de ônibus, até na baldeação da Consolação para a Paulista no metrô de São Paulo. A campanha atingiu o público alvo: a cidade de São Paulo concentra o maior número de ouvintes, com 36,6%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Podcasters.
O retorno para o Spotify
Mas além do entretenimento e da proposta de valor para a marca, existe também a recompensa financeira. Como Daniel Ek mencionou, os ouvintes de podcasts estão passando mais tempo no Spotify.
Hoje, essa mídia pode ser lucrativa para quem faz e para quem a hospeda. É comum que marcas façam suas propagandas através dos podcasts ou até mesmo criem seus próprios – serviço realizado pela Gimlet, uma das startups adquiridas pelo Spotify. No caso, ela já ajudou “empresas encontrarem suas vozes”, produzindo conteúdos para o eBay, Tinder, Gatorade e Mastercard. Além disso, o Spotify e os produtores do conteúdo ganham por cada visualização (ou audição, melhor dizendo) do material na plataforma.
Já a Anchor, outra das startups adquiridas, é uma plataforma de início-meio-fim para podcasters. A startup traz ferramentas criativas, possibilita a hospedagem do conteúdo de graça, realiza a distribuição nos canais mais conhecidos e traz opções de monetização aos produtores mais e menos experientes.
E agora, com a aquisição da Parcast, o Spotify vai além da técnica e da propaganda – ela também possui conteúdo. Criada em 2015 por Max Cutler, a Parcast já criou 18 séries originais – e possui podcasts desde sobre o sistema judiciário, crimes não resolvidos e mistérios. Ela também acerta em outro ponto fraco - a maioria dos ouvintes da Parcast são mulheres, enquanto do podcast em geral, o público é masculino.
E assim a tríade de empresas adquiridas fica completa, mas talvez não por muito tempo: a expectativa é que o Spotify invista US$ 500 milhões na mídia em 2019, através de aquisições e produções de conteúdos. Tainá Freitas Leia mais em starse 28/03/2019
Lyft é avaliada em US$24,3 bi em sua estreia na bolsa
A Lyft foi avaliada em 24,3 bilhões de dólares nesta quinta-feira, na primeira oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma startup de mobilidade urbana.
O IPO da Lyft prepara terreno para a estreia do rival maior Uber no mercado de ações, cujas fontes dizem que deve acontecer em abril. Segundo executivos de bancos, o Uber pode ser avaliado em até 120 bilhões de dólares.
A avaliação da Lyft faz dela a maior empresa a abrir capital desde o Alibaba, em 2014. Isso abre caminho para empresas do Vale do Silício que querem entrar no mercado de ações este ano, incluindo Pinterest, Slack e Postmates.
A Lyft levantou 2,34 bilhões de dólares no IPO. A empresa informou que vendeu 32,5 milhões de ações, a 72 dólares cada, no topo de sua já elevada faixa de preço entre 70 e 72 dólares, ante intervalo anterior de 62 a 68 dólares.
O sucesso do IPO indica que muitos investidores estão dispostos a ignorar a incerteza sobre a trajetória da Lyft em relação à rentabilidade e sua estratégia de direção autônoma.
O mercado de IPOs teve um início lento em 2019, devido aos mercados voláteis no final do ano passado e à paralisação do governo em janeiro.
Com empresas iniciantes como a Lyft demorando mais tempo para chegar ao mercado, parte do dinheiro reservado para aplicar em empresas de alto crescimento tem ficado represado, com investidores procurando se diversificar de nomes como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google. Por Carl O'Donnell e Joshua Franklin(Reuters) - Leia mais em dci 28/03/2019
O IPO da Lyft prepara terreno para a estreia do rival maior Uber no mercado de ações, cujas fontes dizem que deve acontecer em abril. Segundo executivos de bancos, o Uber pode ser avaliado em até 120 bilhões de dólares.
A avaliação da Lyft faz dela a maior empresa a abrir capital desde o Alibaba, em 2014. Isso abre caminho para empresas do Vale do Silício que querem entrar no mercado de ações este ano, incluindo Pinterest, Slack e Postmates.
A Lyft levantou 2,34 bilhões de dólares no IPO. A empresa informou que vendeu 32,5 milhões de ações, a 72 dólares cada, no topo de sua já elevada faixa de preço entre 70 e 72 dólares, ante intervalo anterior de 62 a 68 dólares.
O sucesso do IPO indica que muitos investidores estão dispostos a ignorar a incerteza sobre a trajetória da Lyft em relação à rentabilidade e sua estratégia de direção autônoma.
O mercado de IPOs teve um início lento em 2019, devido aos mercados voláteis no final do ano passado e à paralisação do governo em janeiro.
Com empresas iniciantes como a Lyft demorando mais tempo para chegar ao mercado, parte do dinheiro reservado para aplicar em empresas de alto crescimento tem ficado represado, com investidores procurando se diversificar de nomes como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google. Por Carl O'Donnell e Joshua Franklin(Reuters) - Leia mais em dci 28/03/2019
A ciência do valuation: como o WeWork pode valer mais que o Paraguai?
Avaliações bilionárias de empresas são cada vez mais comuns. Para alguns, representam o caminho natural das startups. Para outros, uma bolha se forma
WeWork: para o fundador dos espaços de coworking, Adam Neumann, usar “métricas convencionais” é “perder o ponto” do negócio
Quatro centenas de prédios espalhados pelo mundo podem valer mais que a arrecadação de um país? Para investidores que apostam suas fichas na WeWork, sim. A imobiliária de coworkings descolados e tecnológicos está avaliada em 47 bilhões de dólares, avaliação de mercado que supera o Produto Interno Bruto de países como o Paraguai (41,8 bilhões de dólares).
O otimismo pode assustar quem costuma olhar para empresas apenas pelas linhas finais de um balanço empresarial. Mas a ciência do valuation que transforma startups em gigantes está cada vez mais comum — ainda que a atitude seja questionada.
A imobiliária com cara de startup é um dos maiores exemplos das avaliações financeiras astronômicas a que chegaram alguns negócios que, na linha dos lucros, podem decepcionar. Em 2018, a WeWork dobrou suas receitas em relação ao ano anterior, chegando a 1,8 bilhão de dólares. Mas, no mesmo período, registrou perdas de 1,9 bilhão de dólares.
O fundador do negócio, Adam Neumann, diz que usar “métricas convencionais” com a WeWork é “perder o ponto” do negócio. Muitos concordam: a promessa de revolucionar espaços de trabalho, casas, escolas, academias e o que mais aparecer nos planos da WeWork já lhe rendeu 12,8 bilhões de dólares em investimentos. Sua taxa de ocupação está em 90% e o número de membros cresceu 116% em 2018, na comparação anual.
Algo similar ocorre com o aplicativo de mobilidade urbana Uber. Considerado um negócio de 72 bilhões de dólares e que pode chegar a 120 bilhões de dólares se concretizar sua oferta inicial pública de ações, ou IPO, o negócio segue dando prejuízo. Em 2018, as perdas foram de 1,8 bilhão de dólares. A Uber já captou 24,2 bilhões de dólares com investidores. Situação similar ocorre na Lyft, que atrai interesse crescente de investidores para seu IPO mesmo reportando prejuízo de 1 bilhão de dólares em 2018.
Uber e WeWork são, hoje, as duas empresas inovadoras mais bem avaliadas dos Estados Unidos, de acordo com a empresa de análise CB Insights. Elas são os maiores exemplos da tendência de fundos de capital de risco emprestarem cada vez mais dinheiro a negócios voláteis, esperando um retorno ainda maior em longo prazo. As startups levantaram 207 bilhões de dólares em investimentos em 2018, alta de 21% sobre o ano anterior e o maior valor desde 2000. Enquanto isso, o número de transações subiu menos, 10%, para 14.247 acordos de aporte. O último ano bateu o recorde de mega deals, rodadas de 100 milhões de dólares ou mais, com 382 acordos do tipo. Em 2013, eram apenas 49.
Para os fundos especializados em capital de risco, financiar um negócio em troca de participação é o caminho normal para empreendimentos inovadores de crescimento escalável.
A empresa mais conhecida por adotar essa política de “queima de dinheiro eterna” é a gigante Amazon, que demorou anos para dar lucro. Hoje, vive se aproximando e se afastando do valor de mercado de um trilhão de dólares.
“Em uma startup, coletar fundos é um padrão. Se ela não se preocupa em expandir sua avaliação, torna-se uma empresa comum, que paga dividendos aos investidores”, defende João Kepler, investidor-anjo e diretor do Bossa Nova. O micro venture capital, focado em negócios de estágio pré-semente, já realizou 354 aportes em startups, 130 deles no exterior.
Os sucessos desses fundos precisam ser grandes para sustentar esperados fracassos. Rodrigo Baer é sócio do Redpoint eventures, fundo focado em investimentos de série A que já investiu em 61 startups, como Creditas e Rappi, liderando nove rodadas. Instituições de aportes em startups de estágio inicial, diz Baer, trabalham com um terço do seu portfólio quebrando, um terço andando de lado e um terço sendo bem-sucedido, com crescimento de dez vezes do investimento à saída, momento que o fundo vende sua participação na empresa. No mercado americano, 67% das startups ou morrem ou deixam de captar novas rodadas de aportes, contentando-se com uma expansão menor do que as que continuam na corrida por fundos.
Quanto dinheiro é dinheiro demais? Para decidir, financiadores comuns olhariam para a capacidade de uma empresa honrar suas dívidas, por meio de métricas como a TIE (Times Interest Earned, ou tempos de juros ganhos). Já os fundos de venture capital estão mais preocupados com o múltiplo de capital investido — a avaliação de mercado dividida pela receita de uma empresa. Quanto maior o valuation, mais frutos serão colhidos.
No começo de um negócio inovador e escalável, o investimento é calculado pensando na necessidade de caixa da empresa para os próximos 18 a 24 meses. Quando a startup comprova que sua ideia de negócio é válida e expande sua solução, porém, a conta já não é tão simples. A Uber pretende ser avaliada em 120 bilhões de dólares em seu IPO, por exemplo, não apenas com base em suas despesas atuais com motoristas, com melhoras no aplicativo e com novos modais de transporte, mas em quanto do globo pode dominar.
“A Uber quer ser a maior plataforma de mobilidade urbana do mundo e se avalia em 120 bilhões de dólares. O WeWork tem um raciocínio similar, alegando ser a solução mundial para imóveis a uma avaliação de 47 bilhões de dólares. Se tais promessas se concretizarem, certamente valeriam mais do que isso”, afirma Baer.
Para os críticos, porém, toda espera possui limites. Em 2018, companhias esperaram chegar a 10,9 anos de existência para abrir capital na bolsa, segundo a base de dados Pitchbook. “Levará anos para o WeWork chegar a algo parecido com lucratividade. Nenhum bull market [expectativa de que a empresa irá valorizar] dura para sempre”, analisa a CB Insights.
Para especialistas ouvidos pelo britânico Financial Times, a WeWork valeria no máximo 3 bilhões de dólares. Dois grandes aportadores do fundo de investimento mais poderoso do mundo, o Vision Fund, alegam valuations superestimados dentro do fundo. Criado pelo conglomerado japonês de telecomunicações SoftBank, 70 dos 100 bilhões de dólares do Vision Fund já foram gastos em diversos negócios, incluindo Uber e WeWork.
Para Masayoshi Son, seu criador, não existe “capital demais” para uma startup. Quanto mais dinheiro, mais dominação. Para outros, a situação é similar ao cenário pré-bolha da internet, na virada do milênio. “Enquanto o SoftBank existir, haverá uma bolha no setor de tecnologia”, afirmou um capitalista de risco chinês ao Financial Times.
Algumas startups do país já estão sofrendo com avaliações de mercado superestimadas. A Bytedance, startup mais valiosa do mundo e responsável por aplicativos como a rede social TikTok, foi avaliada em 75 bilhões de dólares após investimentos que incluíram o Vision Fund. Em sua oferta pública inicial de ações, porém, investidores projetaram ao Financial Times que o negócio chinês seja avaliado na casa dos 60 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, o SoftBank coleta vitórias: o marketplace indiano Flipkart foi vendido para a varejista Walmart e rendeu um retorno de 60% ao fundo, que liderou rodadas que acumularam 2,5 bilhões de dólares.
A ciência do valuation é um jogo que se torna cada vez mais complexo com o crescimento das ambições de startups que ainda não apresentam lucros condizentes. Baseados em um passado promissor, mas distante das promessas para os próximos anos, capitalistas decidem ou não comprar ideias e estratégias de execução de empreendedores. Para os consumidores, essa decisão pode mudar suas vidas — ou pode se tornar mais uma novidade superestimada, esperando a caída no esquecimento. O Paraguai não pode se dar esse luxo. Leia mais em exame 28/03/2019
WeWork: para o fundador dos espaços de coworking, Adam Neumann, usar “métricas convencionais” é “perder o ponto” do negócio
Quatro centenas de prédios espalhados pelo mundo podem valer mais que a arrecadação de um país? Para investidores que apostam suas fichas na WeWork, sim. A imobiliária de coworkings descolados e tecnológicos está avaliada em 47 bilhões de dólares, avaliação de mercado que supera o Produto Interno Bruto de países como o Paraguai (41,8 bilhões de dólares).
O otimismo pode assustar quem costuma olhar para empresas apenas pelas linhas finais de um balanço empresarial. Mas a ciência do valuation que transforma startups em gigantes está cada vez mais comum — ainda que a atitude seja questionada.
A imobiliária com cara de startup é um dos maiores exemplos das avaliações financeiras astronômicas a que chegaram alguns negócios que, na linha dos lucros, podem decepcionar. Em 2018, a WeWork dobrou suas receitas em relação ao ano anterior, chegando a 1,8 bilhão de dólares. Mas, no mesmo período, registrou perdas de 1,9 bilhão de dólares.
O fundador do negócio, Adam Neumann, diz que usar “métricas convencionais” com a WeWork é “perder o ponto” do negócio. Muitos concordam: a promessa de revolucionar espaços de trabalho, casas, escolas, academias e o que mais aparecer nos planos da WeWork já lhe rendeu 12,8 bilhões de dólares em investimentos. Sua taxa de ocupação está em 90% e o número de membros cresceu 116% em 2018, na comparação anual.
Algo similar ocorre com o aplicativo de mobilidade urbana Uber. Considerado um negócio de 72 bilhões de dólares e que pode chegar a 120 bilhões de dólares se concretizar sua oferta inicial pública de ações, ou IPO, o negócio segue dando prejuízo. Em 2018, as perdas foram de 1,8 bilhão de dólares. A Uber já captou 24,2 bilhões de dólares com investidores. Situação similar ocorre na Lyft, que atrai interesse crescente de investidores para seu IPO mesmo reportando prejuízo de 1 bilhão de dólares em 2018.
Uber e WeWork são, hoje, as duas empresas inovadoras mais bem avaliadas dos Estados Unidos, de acordo com a empresa de análise CB Insights. Elas são os maiores exemplos da tendência de fundos de capital de risco emprestarem cada vez mais dinheiro a negócios voláteis, esperando um retorno ainda maior em longo prazo. As startups levantaram 207 bilhões de dólares em investimentos em 2018, alta de 21% sobre o ano anterior e o maior valor desde 2000. Enquanto isso, o número de transações subiu menos, 10%, para 14.247 acordos de aporte. O último ano bateu o recorde de mega deals, rodadas de 100 milhões de dólares ou mais, com 382 acordos do tipo. Em 2013, eram apenas 49.
Para os fundos especializados em capital de risco, financiar um negócio em troca de participação é o caminho normal para empreendimentos inovadores de crescimento escalável.
A empresa mais conhecida por adotar essa política de “queima de dinheiro eterna” é a gigante Amazon, que demorou anos para dar lucro. Hoje, vive se aproximando e se afastando do valor de mercado de um trilhão de dólares.
“Em uma startup, coletar fundos é um padrão. Se ela não se preocupa em expandir sua avaliação, torna-se uma empresa comum, que paga dividendos aos investidores”, defende João Kepler, investidor-anjo e diretor do Bossa Nova. O micro venture capital, focado em negócios de estágio pré-semente, já realizou 354 aportes em startups, 130 deles no exterior.
Os sucessos desses fundos precisam ser grandes para sustentar esperados fracassos. Rodrigo Baer é sócio do Redpoint eventures, fundo focado em investimentos de série A que já investiu em 61 startups, como Creditas e Rappi, liderando nove rodadas. Instituições de aportes em startups de estágio inicial, diz Baer, trabalham com um terço do seu portfólio quebrando, um terço andando de lado e um terço sendo bem-sucedido, com crescimento de dez vezes do investimento à saída, momento que o fundo vende sua participação na empresa. No mercado americano, 67% das startups ou morrem ou deixam de captar novas rodadas de aportes, contentando-se com uma expansão menor do que as que continuam na corrida por fundos.
Quanto dinheiro é dinheiro demais? Para decidir, financiadores comuns olhariam para a capacidade de uma empresa honrar suas dívidas, por meio de métricas como a TIE (Times Interest Earned, ou tempos de juros ganhos). Já os fundos de venture capital estão mais preocupados com o múltiplo de capital investido — a avaliação de mercado dividida pela receita de uma empresa. Quanto maior o valuation, mais frutos serão colhidos.
No começo de um negócio inovador e escalável, o investimento é calculado pensando na necessidade de caixa da empresa para os próximos 18 a 24 meses. Quando a startup comprova que sua ideia de negócio é válida e expande sua solução, porém, a conta já não é tão simples. A Uber pretende ser avaliada em 120 bilhões de dólares em seu IPO, por exemplo, não apenas com base em suas despesas atuais com motoristas, com melhoras no aplicativo e com novos modais de transporte, mas em quanto do globo pode dominar.
“A Uber quer ser a maior plataforma de mobilidade urbana do mundo e se avalia em 120 bilhões de dólares. O WeWork tem um raciocínio similar, alegando ser a solução mundial para imóveis a uma avaliação de 47 bilhões de dólares. Se tais promessas se concretizarem, certamente valeriam mais do que isso”, afirma Baer.
Para os críticos, porém, toda espera possui limites. Em 2018, companhias esperaram chegar a 10,9 anos de existência para abrir capital na bolsa, segundo a base de dados Pitchbook. “Levará anos para o WeWork chegar a algo parecido com lucratividade. Nenhum bull market [expectativa de que a empresa irá valorizar] dura para sempre”, analisa a CB Insights.
Para especialistas ouvidos pelo britânico Financial Times, a WeWork valeria no máximo 3 bilhões de dólares. Dois grandes aportadores do fundo de investimento mais poderoso do mundo, o Vision Fund, alegam valuations superestimados dentro do fundo. Criado pelo conglomerado japonês de telecomunicações SoftBank, 70 dos 100 bilhões de dólares do Vision Fund já foram gastos em diversos negócios, incluindo Uber e WeWork.
Para Masayoshi Son, seu criador, não existe “capital demais” para uma startup. Quanto mais dinheiro, mais dominação. Para outros, a situação é similar ao cenário pré-bolha da internet, na virada do milênio. “Enquanto o SoftBank existir, haverá uma bolha no setor de tecnologia”, afirmou um capitalista de risco chinês ao Financial Times.
Algumas startups do país já estão sofrendo com avaliações de mercado superestimadas. A Bytedance, startup mais valiosa do mundo e responsável por aplicativos como a rede social TikTok, foi avaliada em 75 bilhões de dólares após investimentos que incluíram o Vision Fund. Em sua oferta pública inicial de ações, porém, investidores projetaram ao Financial Times que o negócio chinês seja avaliado na casa dos 60 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, o SoftBank coleta vitórias: o marketplace indiano Flipkart foi vendido para a varejista Walmart e rendeu um retorno de 60% ao fundo, que liderou rodadas que acumularam 2,5 bilhões de dólares.
A ciência do valuation é um jogo que se torna cada vez mais complexo com o crescimento das ambições de startups que ainda não apresentam lucros condizentes. Baseados em um passado promissor, mas distante das promessas para os próximos anos, capitalistas decidem ou não comprar ideias e estratégias de execução de empreendedores. Para os consumidores, essa decisão pode mudar suas vidas — ou pode se tornar mais uma novidade superestimada, esperando a caída no esquecimento. O Paraguai não pode se dar esse luxo. Leia mais em exame 28/03/2019
Estimativa do Tesouro aponta que carga tributária subiu para 33,5% do PIB em 2018, maior em 9 anos
Valor oficial da carga tributária será divulgado pela Receita Federal somente no segundo semestre deste ano. Divulgação atende determinação da Controladoria-Geral da União... Leia mais em g1 28/03/2019
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Carga tributária sobe a 33,58% do PIB em 2018, maior nível desde 2010
O Tesouro Nacional divulgou que a carga tributária do governo geral (que inclui o governo central, além de Estados e municípios) representou 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A proporção aumentou 0,97 ponto percentual em relação a 2017 e também é o maior valor da série histórica iniciada em 2010.
Os principais tributos da carga tributária são PIS/Cofins (aumento de 0,23 ponto percentual do PIB), o imposto de renda retido na fonte (acréscimo de 0,13 p.p do PIB), imposto de importa.. Leia mais em valoreconomico 28/03/2019
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Carga tributária sobe a 33,58% do PIB em 2018, maior nível desde 2010
O Tesouro Nacional divulgou que a carga tributária do governo geral (que inclui o governo central, além de Estados e municípios) representou 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A proporção aumentou 0,97 ponto percentual em relação a 2017 e também é o maior valor da série histórica iniciada em 2010.
Os principais tributos da carga tributária são PIS/Cofins (aumento de 0,23 ponto percentual do PIB), o imposto de renda retido na fonte (acréscimo de 0,13 p.p do PIB), imposto de importa.. Leia mais em valoreconomico 28/03/2019
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Rumo vence leilão de trecho da ferrovia Norte-Sul com lance de R$ 2,72 bilhões
Este foi o primeiro leilão do setor ferroviário nos últimos 12 anos
A Rumo (RAIL3) venceu nesta quinta-feira (28) o leilão do trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul. O lance foi de R$ 2,719 bilhões - o que representa um ágio de 100,92% em relação ao mínimo de T% 1,35 bilhão. O prazo de contrato é de 30 anos.
O empreendimento já recebeu R$ 16 bilhões em investimentos públicos e o edital prevê o aporte de mais R$ 2,8 bilhões ao longo do período de concessão. Este foi o primeiro leilão do setor ferroviário nos últimos 12 anos.
A estimativa do governo é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário tenha demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas. O trecho leiloado tem 1.537 km e vai de Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela d'Oeste, em São Paulo.
A Norte-Sul é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país.
O trecho envolvido no leilão foi construído pela Valec, estatal de ferrovia, e ainda não está concluído. Segundo especialistas, será preciso investir uma soma considerável para corrigir erros de execução e de projeto ao longo do trecho já construído da ferrovia.
Os papéis RAIL3, que estavam subindo cerca de 2% antes do leilão, zeraram os ganhos logo após a notícia, por volta das 15h10. Contudo, os papéis logo voltaram a registrar ganhos e, às 15h34 (horário de Brasília), avançavam 2,84%, a R$ 18,46.
Em relatório publicado na manhã desta quinta, antes do leilão, o Itaú BBA havia destacado que o efeito do investimento no trecho Norte Sul sobre a alavancagem da Rumo não seria significativo até 2023. (Com Agência Estado) Leia mais em infomoney 28/03/2019
A Rumo (RAIL3) venceu nesta quinta-feira (28) o leilão do trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul. O lance foi de R$ 2,719 bilhões - o que representa um ágio de 100,92% em relação ao mínimo de T% 1,35 bilhão. O prazo de contrato é de 30 anos.
O empreendimento já recebeu R$ 16 bilhões em investimentos públicos e o edital prevê o aporte de mais R$ 2,8 bilhões ao longo do período de concessão. Este foi o primeiro leilão do setor ferroviário nos últimos 12 anos.
A estimativa do governo é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário tenha demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas. O trecho leiloado tem 1.537 km e vai de Porto Nacional, no Tocantins, a Estrela d'Oeste, em São Paulo.
A Norte-Sul é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país.
O trecho envolvido no leilão foi construído pela Valec, estatal de ferrovia, e ainda não está concluído. Segundo especialistas, será preciso investir uma soma considerável para corrigir erros de execução e de projeto ao longo do trecho já construído da ferrovia.
Os papéis RAIL3, que estavam subindo cerca de 2% antes do leilão, zeraram os ganhos logo após a notícia, por volta das 15h10. Contudo, os papéis logo voltaram a registrar ganhos e, às 15h34 (horário de Brasília), avançavam 2,84%, a R$ 18,46.
Em relatório publicado na manhã desta quinta, antes do leilão, o Itaú BBA havia destacado que o efeito do investimento no trecho Norte Sul sobre a alavancagem da Rumo não seria significativo até 2023. (Com Agência Estado) Leia mais em infomoney 28/03/2019
Para Ipea, Brasil pode ter recessão em 2020 sem reforma da Previdência
Sem a aprovação da reforma da Previdência, o país pode viver uma nova recessão a partir do ano que vem. A avaliação é do economista José Ronaldo Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou nesta quinta-feira sua Visão Geral de Conjuntura.
"É possível fazer várias simulações, mas, em algum momento, o nível de incerteza será vai de tal ponto que as taxa de juros do governo sobem, o câmbio se desvaloriza fortemente, desencadeado um processo que poderia gerar nova recessão. Talvez não neste ano, mas no próximo, gerando um período longo de estagnação para o país", disse ele.
Segundo o economista, uma recessão no próximo ano pode ter consequências mais graves para o país, uma vez que teria início com níveis de desemprego já elevados e desequilíbrios fiscais mais intensos nos Estados. "Você chegaria ao fim do período [de recessão] com um nível de renda muito menor", disse Souza Júnior... Leia mais em valoreconomico 28/03/2019
"É possível fazer várias simulações, mas, em algum momento, o nível de incerteza será vai de tal ponto que as taxa de juros do governo sobem, o câmbio se desvaloriza fortemente, desencadeado um processo que poderia gerar nova recessão. Talvez não neste ano, mas no próximo, gerando um período longo de estagnação para o país", disse ele.
Segundo o economista, uma recessão no próximo ano pode ter consequências mais graves para o país, uma vez que teria início com níveis de desemprego já elevados e desequilíbrios fiscais mais intensos nos Estados. "Você chegaria ao fim do período [de recessão] com um nível de renda muito menor", disse Souza Júnior... Leia mais em valoreconomico 28/03/2019
Impactos contábeis e fiscais em operações de M&A: Alocação do custo de aquisição
A alocação do preço pago por uma entidade para obtenção do controle de um ou mais negócios costuma ser um dos temas de maior complexidade na esfera contábil e fiscal dentro de operações de fusões e aquisições ou M&A.
Tal fato decorre das profundas alterações que a nossa legislação tributária sofreu para adequar as normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de metodologias contábeis – IFRS.
Dentre as alterações, a Lei n. 12.973/2014 apresentou nova sistemática à alocação do custo de aquisição do investimento, bem como novas diretrizes ao reconhecimento e mensuração do ágio por rentabilidade futura (goodwill) e do ganho por compra vantajosa (deságio).
Antes de adentrar na análise fiscal da aquisição de investimento, importante destacar os aspectos contábeis da operação, vez que, a tratativa contábil e fiscal a ser empregada depende do fato desta se realizar entre partes dependentes (entidades sob controle comum) ou independentes (sem relação de controle entre as entidades envolvidas).
Operações de aquisição de investimento entre partes independentes devem ser registradas de acordo com as orientações do Pronunciamento Técnico CPC 15 (R1), convergente à norma internacional IFRS 3, que trata da combinação de negócios, assim definida como “uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação”.
Nos termos do CPC 15, o reconhecimento contábil da combinação de negócio, pelo método de aquisição, exige
(i) identificação do adquirente;
(ii) determinação da data de aquisição;
(iii) reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e
(iv) reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa.
Ou seja, o adquirente será obrigado a reconhecer e mensurar, na data da aquisição, separadamente, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, do ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa gerado na operação.
Seguindo as mesmas diretrizes do regramento contábil, a legislação fiscal determina que o contribuinte que avaliar investimento pelo valor de patrimônio líquido deverá, por ocasião da aquisição da participação, desdobrar o custo de aquisição (preço de compra) em:
(i) valor de patrimônio líquido na época da aquisição;
(ii) mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor de patrimônio líquido na época da aquisição; e
(iii) ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou ganho por compra vantajosa, que corresponde a diferença entre o custo de aquisição do investimento e o somatório do patrimônio líquido e da mais ou menos-valia.
No que diz respeito ao tratamento fiscal dado à mais ou menos-valia, bem como ao goodwill e ganho por compra vantajosa, a legislação determina que tais montantes sejam registrados na conta de investimento da adquirente por meio de subcontas distintas, bem como que o valor da mais ou menos-valia seja baseado em Laudo de Alocação do Preço de Compra (PPA – “Purchase Price Allocation”), que determina o valor justo dos ativos e passivos da sociedade adquirida, para fins de mensuração do custo de aquisição, o qual deverá ser protocolado na Secretaria da Receita Federal até o último dia útil do 13º mês subsequente ao da aquisição da participação.
Cumpridos tais requisitos ao desdobramento do custo de aquisição, a legislação fiscal nacional estabelece os seguintes efeitos fiscais para:
Mais ou Menos-valia:
– O ganho ou a perda admitido(a) pela investidora em decorrência da variação do investimento, por ajustes dos ativos e passivos da investida, refletidos na investidora mediante equivalência patrimonial, desde que devidamente registrados em subcontas vinculados a mais ou menos-valia correspondente, poderão ser diferidos e computados na determinação do lucro real do período de apuração em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento (os valores deverão ser controlados fiscalmente na Parte B do Lalur);
– Para fins de mensuração do ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do investimento, será considerado o valor do patrimônio líquido registrado na contabilidade do contribuinte somado aos saldos existentes nas subcontas da mais ou menos-valia;
– Após evento especial (absorção do patrimônio da investida pela investidora), o saldo de mais ou menos-valia de ativos evidenciado em subconta passará a integrar definitivamente o custo de aquisição do investimento para fins fiscais, passando a ser dedutível mediante sua realização, seja para fins de cálculo de ganho de capital, seja pela realização do ativo, mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
O art. 186 e 187 da IN 1.700/17 estabelecem que a diferença entre o valor da mais ou menos-valia registrado contabilmente na data de aquisição da participação societária e o valor lançado em contrapartida à conta que registra o bem ou direito que lhe deu causa, em decorrência do evento de incorporação, fusão ou cisão, será excluída ou adicionada, respectivamente, ao lucro líquido para apuração do lucro real e do resultado ajustado à medida que o bem ou direito for sendo realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
Por força da alínea “c” do inciso III do art. Art. 186 da IN 1.700/2017, o aproveitamento fiscal da mais-valia como integrante do custo de aquisição será comprometido nos casos em que houver alienação ou baixa do ativo que tenha dado causa a mais-valia, ao passo que o saldo existente na contabilidade não poderá ser considerado como integrante do custo.
Goodwill
– A amortização fiscal do goodwill será possível quando do confronto, em um mesmo acervo patrimonial, do ágio por rentabilidade futura (goodwill) escriturado pela investidora com os lucros advindos da empresa investida (que justifique o pagamento desse sobre preço), e desde que decorrentes entre partes não relacionadas, à razão de 1/60 (um sessenta avos), no máximo, para cada mês do período de apuração.
Ganho por compra vantajosa
– O valor do ganho por compra vantajosa deverá ser excluído via Lalur no momento da aquisição do investimento e adicionado nas hipóteses previstas de realização do investimento (alienação ou baixa do investimento e evento especial);
– Após evento especial (absorção do patrimônio da investida pela investidora), o ganho por compra vantajosa deverá ser computado na determinação do lucro real dos períodos de apuração subsequentes à data do evento, à razão de 1/60, no mínimo, para cada mês do período de apuração.
Destaca-se, por fim, que o não cumprimento dos requisitos fiscais, implica
(i) o não aproveitamento da mais-valia como integrante do custo de aquisição do bem e a obrigatoriedade de considerar a menos-valia como integrante do respectivo custo;
(ii) a não amortização fiscal do ágio por rentabilidade futura (goodwill), à razão de 1/60; e
(iii) o não aproveitamento do diferimento em 1/60 da tributação do ganho por compra vantajosa.
Por Mariana Collaço de Meira - Leia mais em ecommercenews. 27/03/2019
Tal fato decorre das profundas alterações que a nossa legislação tributária sofreu para adequar as normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de metodologias contábeis – IFRS.
Dentre as alterações, a Lei n. 12.973/2014 apresentou nova sistemática à alocação do custo de aquisição do investimento, bem como novas diretrizes ao reconhecimento e mensuração do ágio por rentabilidade futura (goodwill) e do ganho por compra vantajosa (deságio).
Antes de adentrar na análise fiscal da aquisição de investimento, importante destacar os aspectos contábeis da operação, vez que, a tratativa contábil e fiscal a ser empregada depende do fato desta se realizar entre partes dependentes (entidades sob controle comum) ou independentes (sem relação de controle entre as entidades envolvidas).
Operações de aquisição de investimento entre partes independentes devem ser registradas de acordo com as orientações do Pronunciamento Técnico CPC 15 (R1), convergente à norma internacional IFRS 3, que trata da combinação de negócios, assim definida como “uma operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação”.
Nos termos do CPC 15, o reconhecimento contábil da combinação de negócio, pelo método de aquisição, exige
(i) identificação do adquirente;
(ii) determinação da data de aquisição;
(iii) reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e
(iv) reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa.
Ou seja, o adquirente será obrigado a reconhecer e mensurar, na data da aquisição, separadamente, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, do ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa gerado na operação.
Seguindo as mesmas diretrizes do regramento contábil, a legislação fiscal determina que o contribuinte que avaliar investimento pelo valor de patrimônio líquido deverá, por ocasião da aquisição da participação, desdobrar o custo de aquisição (preço de compra) em:
(i) valor de patrimônio líquido na época da aquisição;
(ii) mais ou menos-valia, que corresponde à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida, e o valor de patrimônio líquido na época da aquisição; e
(iii) ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou ganho por compra vantajosa, que corresponde a diferença entre o custo de aquisição do investimento e o somatório do patrimônio líquido e da mais ou menos-valia.
No que diz respeito ao tratamento fiscal dado à mais ou menos-valia, bem como ao goodwill e ganho por compra vantajosa, a legislação determina que tais montantes sejam registrados na conta de investimento da adquirente por meio de subcontas distintas, bem como que o valor da mais ou menos-valia seja baseado em Laudo de Alocação do Preço de Compra (PPA – “Purchase Price Allocation”), que determina o valor justo dos ativos e passivos da sociedade adquirida, para fins de mensuração do custo de aquisição, o qual deverá ser protocolado na Secretaria da Receita Federal até o último dia útil do 13º mês subsequente ao da aquisição da participação.
Cumpridos tais requisitos ao desdobramento do custo de aquisição, a legislação fiscal nacional estabelece os seguintes efeitos fiscais para:
Mais ou Menos-valia:
– O ganho ou a perda admitido(a) pela investidora em decorrência da variação do investimento, por ajustes dos ativos e passivos da investida, refletidos na investidora mediante equivalência patrimonial, desde que devidamente registrados em subcontas vinculados a mais ou menos-valia correspondente, poderão ser diferidos e computados na determinação do lucro real do período de apuração em que o contribuinte alienar ou liquidar o investimento (os valores deverão ser controlados fiscalmente na Parte B do Lalur);
– Para fins de mensuração do ganho ou perda de capital na alienação ou liquidação do investimento, será considerado o valor do patrimônio líquido registrado na contabilidade do contribuinte somado aos saldos existentes nas subcontas da mais ou menos-valia;
– Após evento especial (absorção do patrimônio da investida pela investidora), o saldo de mais ou menos-valia de ativos evidenciado em subconta passará a integrar definitivamente o custo de aquisição do investimento para fins fiscais, passando a ser dedutível mediante sua realização, seja para fins de cálculo de ganho de capital, seja pela realização do ativo, mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
O art. 186 e 187 da IN 1.700/17 estabelecem que a diferença entre o valor da mais ou menos-valia registrado contabilmente na data de aquisição da participação societária e o valor lançado em contrapartida à conta que registra o bem ou direito que lhe deu causa, em decorrência do evento de incorporação, fusão ou cisão, será excluída ou adicionada, respectivamente, ao lucro líquido para apuração do lucro real e do resultado ajustado à medida que o bem ou direito for sendo realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.
Por força da alínea “c” do inciso III do art. Art. 186 da IN 1.700/2017, o aproveitamento fiscal da mais-valia como integrante do custo de aquisição será comprometido nos casos em que houver alienação ou baixa do ativo que tenha dado causa a mais-valia, ao passo que o saldo existente na contabilidade não poderá ser considerado como integrante do custo.
Goodwill
– A amortização fiscal do goodwill será possível quando do confronto, em um mesmo acervo patrimonial, do ágio por rentabilidade futura (goodwill) escriturado pela investidora com os lucros advindos da empresa investida (que justifique o pagamento desse sobre preço), e desde que decorrentes entre partes não relacionadas, à razão de 1/60 (um sessenta avos), no máximo, para cada mês do período de apuração.
Ganho por compra vantajosa
– O valor do ganho por compra vantajosa deverá ser excluído via Lalur no momento da aquisição do investimento e adicionado nas hipóteses previstas de realização do investimento (alienação ou baixa do investimento e evento especial);
– Após evento especial (absorção do patrimônio da investida pela investidora), o ganho por compra vantajosa deverá ser computado na determinação do lucro real dos períodos de apuração subsequentes à data do evento, à razão de 1/60, no mínimo, para cada mês do período de apuração.
Destaca-se, por fim, que o não cumprimento dos requisitos fiscais, implica
(i) o não aproveitamento da mais-valia como integrante do custo de aquisição do bem e a obrigatoriedade de considerar a menos-valia como integrante do respectivo custo;
(ii) a não amortização fiscal do ágio por rentabilidade futura (goodwill), à razão de 1/60; e
(iii) o não aproveitamento do diferimento em 1/60 da tributação do ganho por compra vantajosa.
Por Mariana Collaço de Meira - Leia mais em ecommercenews. 27/03/2019